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TRIBUNAL DO JÚRI

CONCEITO

Órgão especial do Poder Judiciário de primeira instância


competente para o processo e julgamento dos crimes
dolosos contra a vida.
FORMAÇÃO

Órgão colegiado e heterogêneo:


Juiz togado
25 jurados – 7 para o Conselho de Sentença
Temporário
DECISÃO

Soberana
Sigilosa
Íntima convicção, sem fundamentação, integrantes leigos
COMPETÊNCIA

Justiça Estadual
Justiça Federal
PRINCÍPIOS
Art. 5º, XXXVIII, da CF
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos
crimes dolosos contra a vida.
PRINCÍPIOS
a plenitude de defesa
Defesa técnica (técnica, argumentação
extrajurídica)
Fiscalização pelo Juiz – art. 497, V, do CPP

Autodefesa
Juiz é obrigado a incluir na quesitação a tese pessoal apresentada
pelo acusado
PRINCÍPIOS
o sigilo das votações

 Art. 485 do CPP


PRINCÍPIOS
a soberania dos veredictos
 incumbe aos jurados decidir pela procedência ou
não da imputação do crime doloso contra a vida
Impossibilidade de revisão do mérito da decisão
do Júri
Art. 593, III, ‘d’, e §3º, CPP
PRINCÍPIOS
a soberania dos veredictos
(2016 – CEBRASPE – TJ-AM – JUIZ): O tribunal do júri condenou à pena de sete anos de
reclusão em regime fechado réu acusado da prática de homicídio simples. Em apelação, o
tribunal de justiça negou provimento ao recurso apresentado pela defesa. A condenação
transitou em julgado. Ainda inconformado, o condenado pediu o ajuizamento de revisão
criminal em seu favor, requerendo sua absolvição, sob o argumento de que a sentença
condenatória contrariou a evidência dos autos.
Com base na lei processual penal e na jurisprudência dominante dos tribunais superiores, é
correto afirmar que o acórdão na referida revisão criminal poderá alterar a decisão dos
jurados e determinar a absolvição do condenado caso a sentença condenatória tenha sido,
de fato, contrária à evidência dos autos?
PRINCÍPIOS
competência para o julgamento dos crimes
dolosos contra a vida
 Art. 121 a 126 do CP
Homicídio
Induzimento
Instigação ou auxílio ao suicídio
Infanticídio
Aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento e o aborto
provocado sem o consentimento da gestante
PRINCÍPIOS
isoladamente não são de competência do Júri
Latrocínio
Ato infracional
Genocídio
Crime doloso contra a vida praticado por militar da ativa das Forças Armadas contra
militar da ativa das Forças Armadas (CPM, art. 9º, II, ‘a’)
Crime doloso contra a vida praticado por militar da ativa dos Estados contra militar
da ativa dos Estados (CPM, art. 9º, II, ‘a’)
Homicídio doloso praticado por civil contra militar das Forças Armadas em serviço
em lugar sujeito à administração militar (CPM, art. 9º, III. ‘b’)
Crime cometido por quem goza de foro por prerrogativa de função previsto na CF
PROCEDIMENTO BIFÁSICO
Estruturado em duas fases distintas:
1. iudicium accusationis ou sumário da
culpa - oferecimento da denúncia
2. iudicium causae - preparação do
processo para julgamento em plenário.
iudicium accusationis
Juiz togado – juiz sumariante
Arts. 406 a 412 do CPP
Art. 409
Art. 410
Art. 411, §§ 4º, 9º
IMPRONÚNCIA
Art. 414 do CPP
Juiz sumariante:
não se convencer da materialidade do fato ou da
existência de indícios suficientes de autoria ou de
participação.
IMPRONÚNCIA
Momento
Regra – após a apresentação das alegações
orais pelas partes
Exceção – juízo de retratação de RESE
interposto (art. 581, IV, CPP) ou julgamento
pela 2ª instância (provimento do RESE interposto contra
anterior decisão de pronúncia).
IMPRONÚNCIA
Natureza jurídica
Decisão interlocutória mista terminativa

Coisa julgada
Coisa julgada formal
Art. 414, parágrafo único, CPP
IMPRONÚNCIA
Infração conexa
O juiz deve se abster de fazer qualquer análise no
tocante à infração conexa, devendo os autos serem
encaminhados ao juízo competente.
Despronúncia
anterior decisão de pronúncia é transformada em
impronúncia em virtude da interposição de um RESE.
IMPRONÚNCIA
Recurso cabível
Art. 416 do CPP – apelação

•Legitimados: MP, querelante, assistente de


acusação
DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO

Não se trata de crime doloso contra a vida


Art. 419 do CPP

Nova capitulação legal


Deve o juiz sumariante se abster de fixar a
nova capitulação legal.
DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO
Nova capitulação legal
Deve o juiz sumariante se abster de fixar a
nova capitulação legal.

Infrações conexas
Art. 419, caput, CPP
DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO
Acusado preso
Art. 419, parágrafo único, CPP

Recurso cabível
RESE – art. 581, II, CPP
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Art. 415 do CPP

Momento
Após a instrução

Inimputável
Art. 26, caput, CP – não é possível se a
inimputabilidade não for á única tese defensiva
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Juízo de certeza
Após a instrução

Infração conexa
O juiz deve abster-se de fazer qualquer análise em
relação à infração conexa (não repercute a
absolvição sumária)
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Natureza jurídica
Decisão de mérito

Coisa julgada
Formal e material

Recurso cabível
Art. 416 do CPP - apelação
PRONÚNCIA
Pressupostos
Art. 413 do CPP

Natureza jurídica
Decisão interlocutória mista não terminativa

Regra probatória
In dubio pro societate
PRONÚNCIA
Fundamentação e eloquência acusatória
Eloquência acusatória é causa de nulidade
absoluta da decisão

Emendatio e mutatio libelli


Art. 418 do CPP – 1ª fase do procedimento
Conteúdo da pronúncia
Art. 413, §1º, do CPP
PRONÚNCIA
Efeitos
submissão do acusado a julgamento perante o Tribunal do
Júri;
limitação da acusação em plenário (correlação entre
pronúncia e quesitação);
preclusão das nulidades relativas não arguidas até a
pronúncia;
interrupção da prescrição;
preclusão da decisão de pronúncia e sua imodificabilidade.
PRONÚNCIA
Prisão preventiva ou medidas cautelares
diversas da prisão
Art. 413, §3º, do CPP
Intimação
Art. 420 do CPP
Recurso cabível
RESE – art. 581, IV, do CPP
DESAFORAMENTO
Deslocamento da competência territorial de uma
comarca para outra, a fim de que nesta seja realizado o
julgamento pelo Tribunal do Júri (2ª fase)

Legitimidade
Art. 427 do CPP

Momento
Após a preclusão da decisão de pronúncia
DESAFORAMENTO
Hipóteses
Art. 427 e 428 do CPP
interesse de ordem pública;
dúvida sobre a imparcialidade do júri;
falta de segurança pessoal do acusado;
quando o julgamento não for realizado no prazo de 6 (seis)
meses, contado da preclusão da decisão de pronúncia, desde
que comprovado excesso de serviço e evidenciado que a
demora não foi provocada pela defesa.
DESAFORAMENTO
Aceleração do julgamento
Art. 428, §2º, do CPP

Efeito suspensivo
Art. 427, §2º, do CPP

Recurso
Não há previsão legal
HC pelo acusado
DESAFORAMENTO
Reaforamento
Art. 427 do CPP
2ª FASE
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA O TRIBUNAL DO JÚRI
Ordenamento do processo
Art. 423 do CPP

Ordem do julgamento
Art. 429 do CPP

Habilitação do assistente do MP
Art. 430 do CPP
2ª FASE
ORGANIZAÇÃO DO JÚRI
Art. 447 do CPP

Requisitos para ser jurado


Art. 436, caput, do CPP
Deve residir na mesma comarca
Ser alfabetizado
Saúde mental e física compatível com a função

Recusa injustificada
Art. 436, §2º, do CPP (não é crime)
2ª FASE
ORGANIZAÇÃO DO JÚRI
Direitos dos jurados
Arts. 439, 440 e 441, do CPP
Serviço público relevante e estabelecerá presunção relativa de
idoneidade moral.

Escusa de consciência
Art. 438, §1º, do CPP
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Ausências
Órgão do MP – art. 455 do CPP
Advogado – art. 456 do CPP
Acusado solto – art. 457, caput e §1º, do CPP
Acusado preso – art. 457, §2º, 1ª parte e §2º, in fine, do CPP
Advogado assistente de acusação – art. 457 do CPP
Advogado do querelante – art. 457 do CPP
Testemunhas – adiamento da sessão é possível
Juiz presidente – nova data sem prejuízo de responsabilidade
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Ausências
Testemunhas
a) a parte não desista do depoimento da testemunha por ela arrolada;
b) a parte tenha arrolado a testemunha na fase de preparação do processo
para julgamento em plenário requerendo sua intimação por mandado (CPP,
art. 422);
c) a parte tenha declarado não prescindir do depoimento da testemunha
(cláusula de imprescindibilidade), além de ter indicado sua localização: se a
testemunha não tiver sido arrolada em caráter de imprescindibilidade, ainda
que a testemunha tenha sido regularmente notificada, não haverá o
adiamento da sessão de julgamento.
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Presenta de, pelo menos, 15 jurados
Art. 463, caput, do CPP
Jurados excluídos por impedimento, suspeição ou incompatibilidade
serão considerados para a constituição do número legal exigível
para a realização da sessão.

Art. 434 e 435 do CPP


Não havendo os 15 jurados.
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Empréstimo de jurados
2. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que a convocação de
jurado de um dos plenários do Tribunal do Júri da Capital de São
Paulo para complementar o número regulamentar mínimo de quinze
jurados do conselho de sentença de outro plenário não caracteriza
nulidade por violação da regra do art. 442 do CPP (redação anterior
à da Lei n. 11.689, de 6/6/2008). Precedentes.
(HC 227.169/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA
TURMA, julgado em 03/02/2015, DJe 11/02/2015)
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Composição do Conselho de Sentença

7 jurados sorteados

pelo juiz presidente

dentre os jurados presentes


2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Recusas motivadas, imotivadas (ou peremptórias)

Recusa motivada
Caso o jurado não revele espontaneamente a causa de suspeição,
impedimento ou incompatibilidade, incumbe à parte interessada argui-la
oralmente, imediatamente após a realização do sorteio.
É facultada a utilização de tantas recusas quantas forem necessárias.

Recusa imotivada (ou peremptória)


Consiste na recusa de até 3 dos jurados presentes e sorteados, sem
necessidade de declinação dos motivos da recusa – art. 468 do CPP
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Instrução em plenário

Art. 473 do CPP


Juiz presidente pergunta primeiro
Partes questionam ofendido e testemunhas diretamente

Jurados questionam por intermédio do juiz – art. 473, §2º, do CPP


2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Instrução em plenário
Leitura das peças

Art. 473, §3º, do CPP

Interrogatório do acusado
Se estiver presente
Art. 191 do CPP

Uso de algemas
Art. 474, §3º, do CPP
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
DEBATES
Debates
Encerrada a instrução – MP e defesa

Réplica e tréplica
Só haverá tréplica se o MP pedir a réplica
Mera faculdade da acusação

Exibição e leitura de documentos em plenário


Art. 231 do CPP – exceção art. 479 do CPP (antecedência de 3 dias úteis)
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
DEBATES
Argumento de autoridade
Vedação
Art. 478 do CPP

Direito ao aparte
Art. 497, XIII, do CPP

Acusado indefeso
Art. 497, V, do CPP
Ausência de defesa técnica – Súmula 523 do STF
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Esclarecimentos aos jurados e possível dissolução
do Conselho de Sentença
Esclarecimento aos jurados
Art. 480, §1°, do CPP
Havendo dúvidas – art. 480, §2°, do CPP

Dissolução do Conselho de Sentença


Art. 481, caput, do CPP
Súmula 206 do STF
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Esclarecimentos aos jurados e possível dissolução
do Conselho de Sentença
Dissolução do Conselho de Sentença
a) quando ocorre violação à incomunicabilidade dos jurados
b) quando o magistrado considerar o acusado indefeso (CPP, art.
497, V)
c) quando o juiz presidente considerar a sociedade indefesa
d) quando um jurado e até mesmo o juiz presidente e as partes
falecer ou sentir-se mal durante o julgamento
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Quesitação
Quesitação
Art. 482 do CPP
O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o
acusado deve ser absolvido.

Leitura dos quesitos


Art. 484 do CPP

Votação
Art. 485 do CPP
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Quesitação
Ordem dos quesitos
Art. 483 do CPP
1) materialidade do fato (resposta negativa de mais de 3 jurados - absolvição)
2) autoria, coautoria ou participação (resposta negativa de mais de 3 jurados - absolvição)
3) tentativa ou desclassificação para crime da competência do Júri
4) se o acusado deve ser absolvido (obrigatória)
5) causa de diminuição de pena alegada pela defesa (Súmula 162 do STF)
6) circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena, reconhecidas na
pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Desclassificação
Desclassificação
Art. 492, §1º, do CPP

Própria
Conselho de Sentença desclassifica o crime para outro que não é da sua
competência e não especifica qual seria o delito – não vincula o juízo (pode
absolver o réu)
Imprópria
Conselho de Sentença reconhece sua incompetência para julgar o crime e
aponta o delito cometido pelo acusado – vincula o juízo (deve condenar pelo
delito indicado)
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Sentença
Sentença
Art. 492 do CPP
Ato complexo

Ata
Art. 494 e seguintes do CPP

Atribuições do juiz presidente


Art. 497 do CPP

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