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CONCEITO
Soberana
Sigilosa
Íntima convicção, sem fundamentação, integrantes leigos
COMPETÊNCIA
Justiça Estadual
Justiça Federal
PRINCÍPIOS
Art. 5º, XXXVIII, da CF
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos
crimes dolosos contra a vida.
PRINCÍPIOS
a plenitude de defesa
Defesa técnica (técnica, argumentação
extrajurídica)
Fiscalização pelo Juiz – art. 497, V, do CPP
Autodefesa
Juiz é obrigado a incluir na quesitação a tese pessoal apresentada
pelo acusado
PRINCÍPIOS
o sigilo das votações
Coisa julgada
Coisa julgada formal
Art. 414, parágrafo único, CPP
IMPRONÚNCIA
Infração conexa
O juiz deve se abster de fazer qualquer análise no
tocante à infração conexa, devendo os autos serem
encaminhados ao juízo competente.
Despronúncia
anterior decisão de pronúncia é transformada em
impronúncia em virtude da interposição de um RESE.
IMPRONÚNCIA
Recurso cabível
Art. 416 do CPP – apelação
Infrações conexas
Art. 419, caput, CPP
DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO
Acusado preso
Art. 419, parágrafo único, CPP
Recurso cabível
RESE – art. 581, II, CPP
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Art. 415 do CPP
Momento
Após a instrução
Inimputável
Art. 26, caput, CP – não é possível se a
inimputabilidade não for á única tese defensiva
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Juízo de certeza
Após a instrução
Infração conexa
O juiz deve abster-se de fazer qualquer análise em
relação à infração conexa (não repercute a
absolvição sumária)
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Natureza jurídica
Decisão de mérito
Coisa julgada
Formal e material
Recurso cabível
Art. 416 do CPP - apelação
PRONÚNCIA
Pressupostos
Art. 413 do CPP
Natureza jurídica
Decisão interlocutória mista não terminativa
Regra probatória
In dubio pro societate
PRONÚNCIA
Fundamentação e eloquência acusatória
Eloquência acusatória é causa de nulidade
absoluta da decisão
Legitimidade
Art. 427 do CPP
Momento
Após a preclusão da decisão de pronúncia
DESAFORAMENTO
Hipóteses
Art. 427 e 428 do CPP
interesse de ordem pública;
dúvida sobre a imparcialidade do júri;
falta de segurança pessoal do acusado;
quando o julgamento não for realizado no prazo de 6 (seis)
meses, contado da preclusão da decisão de pronúncia, desde
que comprovado excesso de serviço e evidenciado que a
demora não foi provocada pela defesa.
DESAFORAMENTO
Aceleração do julgamento
Art. 428, §2º, do CPP
Efeito suspensivo
Art. 427, §2º, do CPP
Recurso
Não há previsão legal
HC pelo acusado
DESAFORAMENTO
Reaforamento
Art. 427 do CPP
2ª FASE
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA O TRIBUNAL DO JÚRI
Ordenamento do processo
Art. 423 do CPP
Ordem do julgamento
Art. 429 do CPP
Habilitação do assistente do MP
Art. 430 do CPP
2ª FASE
ORGANIZAÇÃO DO JÚRI
Art. 447 do CPP
Recusa injustificada
Art. 436, §2º, do CPP (não é crime)
2ª FASE
ORGANIZAÇÃO DO JÚRI
Direitos dos jurados
Arts. 439, 440 e 441, do CPP
Serviço público relevante e estabelecerá presunção relativa de
idoneidade moral.
Escusa de consciência
Art. 438, §1º, do CPP
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Ausências
Órgão do MP – art. 455 do CPP
Advogado – art. 456 do CPP
Acusado solto – art. 457, caput e §1º, do CPP
Acusado preso – art. 457, §2º, 1ª parte e §2º, in fine, do CPP
Advogado assistente de acusação – art. 457 do CPP
Advogado do querelante – art. 457 do CPP
Testemunhas – adiamento da sessão é possível
Juiz presidente – nova data sem prejuízo de responsabilidade
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Ausências
Testemunhas
a) a parte não desista do depoimento da testemunha por ela arrolada;
b) a parte tenha arrolado a testemunha na fase de preparação do processo
para julgamento em plenário requerendo sua intimação por mandado (CPP,
art. 422);
c) a parte tenha declarado não prescindir do depoimento da testemunha
(cláusula de imprescindibilidade), além de ter indicado sua localização: se a
testemunha não tiver sido arrolada em caráter de imprescindibilidade, ainda
que a testemunha tenha sido regularmente notificada, não haverá o
adiamento da sessão de julgamento.
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Presenta de, pelo menos, 15 jurados
Art. 463, caput, do CPP
Jurados excluídos por impedimento, suspeição ou incompatibilidade
serão considerados para a constituição do número legal exigível
para a realização da sessão.
7 jurados sorteados
Recusa motivada
Caso o jurado não revele espontaneamente a causa de suspeição,
impedimento ou incompatibilidade, incumbe à parte interessada argui-la
oralmente, imediatamente após a realização do sorteio.
É facultada a utilização de tantas recusas quantas forem necessárias.
Interrogatório do acusado
Se estiver presente
Art. 191 do CPP
Uso de algemas
Art. 474, §3º, do CPP
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
DEBATES
Debates
Encerrada a instrução – MP e defesa
Réplica e tréplica
Só haverá tréplica se o MP pedir a réplica
Mera faculdade da acusação
Direito ao aparte
Art. 497, XIII, do CPP
Acusado indefeso
Art. 497, V, do CPP
Ausência de defesa técnica – Súmula 523 do STF
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Esclarecimentos aos jurados e possível dissolução
do Conselho de Sentença
Esclarecimento aos jurados
Art. 480, §1°, do CPP
Havendo dúvidas – art. 480, §2°, do CPP
Votação
Art. 485 do CPP
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Quesitação
Ordem dos quesitos
Art. 483 do CPP
1) materialidade do fato (resposta negativa de mais de 3 jurados - absolvição)
2) autoria, coautoria ou participação (resposta negativa de mais de 3 jurados - absolvição)
3) tentativa ou desclassificação para crime da competência do Júri
4) se o acusado deve ser absolvido (obrigatória)
5) causa de diminuição de pena alegada pela defesa (Súmula 162 do STF)
6) circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena, reconhecidas na
pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Desclassificação
Desclassificação
Art. 492, §1º, do CPP
Própria
Conselho de Sentença desclassifica o crime para outro que não é da sua
competência e não especifica qual seria o delito – não vincula o juízo (pode
absolver o réu)
Imprópria
Conselho de Sentença reconhece sua incompetência para julgar o crime e
aponta o delito cometido pelo acusado – vincula o juízo (deve condenar pelo
delito indicado)
2ª FASE
SESSÃO DE JULGAMENTO
Sentença
Sentença
Art. 492 do CPP
Ato complexo
Ata
Art. 494 e seguintes do CPP