Sunteți pe pagina 1din 59

Marco Legal da Educação do

Campo

Paulo Roberto de Sousa Silva Março/2010


 Parecer CNE/CEB nº 36/2001 Básica nas Escolas do Campo; e
Resolução CNE/CEB nº 01/2002. Diretrizes Operacionais para a
Educação

 Parecer CNE/CEB nº 01/2006. Dias Letivos para aplicação da


Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por
Alternância (CEFFA);

 Parecer CNE/CEB nº 23/2007 e Resolução CNE/CEB nº 02, de 28 de


abril de 2008. Institui Diretrizes Complementares para a Educação
do Campo.

 Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010. Dispõe sobre a


política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação
na Reforma Agrária - PRONERA.

 Resolução CNE/CEB nº 04, de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes


Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.
Educação do campo

 Uma educação construída a partir de seus sujeitos, os trabalhadores e


trabalhadoras do campo, e suas especificidades; nas trajetórias de
lutas de suas organizações; vinculada aos interesses sociais, políticos
e culturais dos camponeses.

 Para além de uma educação contextualizada, trata-se de um projeto


de formação do homem e da mulher do campo, nos seus diversos
contextos, e de um projeto de desenvolvimento do território
camponês.
(CALDART, 2004)
A educação do campo, do povo agricultor
Precisa de uma enxada, de um lápis, de um trator
Precisa educador pra trocar conhecimento
O maior ensinamento é a vida e seu valor
Dessa história nós somos os sujeitos
Lutamos pela vida, pelo que é de direito
As nossas marcas se espalham pelo chão
A nossa escola ela vem do coração
Se a humanidade produziu tanto saber
O rádio, a ciência e a cartilha do abc
Mas falta empreender a solidariedade
Soletrar essa verdade está faltando acontecer

(Educação do Campo, Gilvan Santos)


Diretrizes nacionais para a Educação
Básica nas escolas do campo

Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002


Artigos 1º e 2º

 Apresentam as Diretrizes Operacionais para a Educação


Básica nas Escolas do Campo e delimitam como objetivo
a adequação do projeto institucional das escolas do
campo às diretrizes curriculares nacionais para a
educação básica.

 Reconhecimento da especificidade do campo e da


legitimidade de um projeto de educação próprio.

A identidade da escola do campo é definida pela sua


vinculação às questões inerentes à sua realidade.
Art. 3º

 Afirma a importância da educação escolar para o


exercício da cidadania e para o desenvolvimento do país
e responsabiliza o poder público pela universalização do
acesso da população do campo à Educação Básica e à
Educação Profissional de Nível Técnico.

Permanecer no campo para ir à escola para


permanecer no campo...
Art. 4°

 O mundo do trabalho e o desenvolvimento social,


economicamente justo e ecologicamente sustentável,
são apresentados, no artigo 4º, como centro do projeto
institucional das escolas do campo, constituído como
espaço público de investigação e articulação de
experiências e estudos.

Quem dá para a roça, dá para a escola e quem dá para


a escola, dá para a roça...
Art.5º

 As propostas pedagógicas das escolas do campo,


contemplarão a diversidade do campo em todos os seus
aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de
gênero, geração e etnia.

Respeito às diferenças e o direito à igualdade


Art.6º

 Estabelece a responsabilidade do poder público, em


regime de colaboração nas esferas municipal, estadual e
federal com a educação infantil e o ensino fundamental
nas comunidades rurais, inclusive aos que não
concluíram na idade prevista e dos Estados,
prioritariamente, com o Ensino Médio e a Educação
Profissional de Nível Técnico.
Art. 7º

 É de responsabilidade dos respectivos sistemas de


ensino, através de seus órgãos normativos,
regulamentar as estratégias específicas de atendimento
escolar do campo e a flexibilização da organização do
calendário escolar
Art.8°

 Diretrizes que deverão ser observadas no


desenvolvimento da educação escolar básica e
profissional:
I - articulação entre a proposta pedagógica da
instituição e as Diretrizes Curriculares Nacionais
II - direcionamento das atividades curriculares e
pedagógicas para um projeto de desenvolvimento
sustentável;
III - avaliação institucional da proposta e de seus
impactos sobre a qualidade da vida individual e
coletiva;
IV- controle social da qualidade da educação escolar.
Art. 9º

 As demandas provenientes dos movimentos sociais


poderão subsidiar os componentes estruturantes das
políticas educacionais, respeitado o direito à educação
escolar, nos termos da legislação vigente.
Art. 10 e 11

 Reafirmam o princípio da gestão democrática já


presente na LDB, estabelecendo que os projetos
institucionais das escolas do campo constituam os
mecanismos necessários para assegurar a relação com a
comunidade local, os movimentos sociais, os órgãos
normativos do sistema de ensino e demais setores da
sociedade e contribuindo para a consolidação da
autonomia escolar e a autogestão.
Art. 12

 Reafirma a qualificação mínima exigida, para a


docência na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino
Fundamental, o curso de formação de professores em
nível médio, na modalidade normal, e trata da formação
inicial e continuada, responsabilizando os sistemas de
ensino pelo desenvolvimento de políticas de formação
inicial e continuada, habilitando todos os professores
leigos e aperfeiçoando permanentemente os docentes
Art. 13

 Observar na formação de professores para o exercício


da docência nas escolas do campo:
I - estudos a respeito da diversidade e o efetivo
protagonismo dos sujeitos do campo na construção da
qualidade social da vida individual e coletiva;
II - propostas pedagógicas que valorizem, na
organização do ensino, a diversidade cultural e os
processos de interação e transformação do campo, a
gestão democrática, o acesso ao avanço científico e
tecnológico e respectivas contribuições para a melhoria
das condições de vida e a fidelidade aos princípios
éticos que norteiam a convivência solidária e
colaborativa nas sociedades democráticas.
Art. 14 e 15

 O financiamento da educação nas escolas do campo


será assegurado mediante cumprimento da legislação a
respeito do financiamento da educação escolar no
Brasil.
 Diferenciação do custo-aluno com vistas ao
financiamento da educação escolar nas escolas do
campo
Art. 16

 Esta Resolução entra em vigor na data de sua


publicação (fechamento)
Diretrizes complementares, normas e
princípios para o desenvolvimento de
políticas públicas de atendimento da
Educação Básica do Campo

Resolução CNE/CEB nº 02, de 28 de abril de 2008


Art. 1º
Definição da educação do campo e sujeitos

 A Educação do Campo compreende a Educação Básica


em suas etapas de Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional
Técnica de nível médio integrada com o Ensino Médio e
destina-se ao atendimento às populações rurais em suas
mais variadas formas de produção da vida - agricultores
familiares, extrativistas, pescadores artesanais,
ribeirinhos, assentados e acampados da Reforma
Agrária, quilombolas, caiçaras, indígenas e outros.
Art. 2º
Responsabilidades do poder público

 Os sistemas de ensino adotarão medidas que


assegurem o cumprimento do artigo 6º da Resolução
CNE/CEB nº 1/2002, quanto aos deveres dos Poderes
Públicos na oferta de Educação Básica às comunidades
rurais.
Art. 3º
Nucleação na EI e séries iniciais do EF
 A Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino
Fundamental serão sempre oferecidos nas próprias
comunidades rurais, evitando-se os processos de
nucleação de escolas e de deslocamento das crianças.

 Os cincos anos iniciais do Ensino Fundamental,


excepcionalmente, poderão ser oferecidos em escolas
nucleadas, com deslocamento intracampo dos alunos;

 Em nenhuma hipótese serão agrupadas em uma mesma


turma crianças de Educação Infantil com crianças do
Ensino Fundamental.
Art. 4º

Participação da comunidade e observação na menor


distância para nucleação

 Quando os anos iniciais do Ensino Fundamental não


puderem ser oferecidos nas próprias comunidades das
crianças, a nucleação rural levará em conta a
participação das comunidades interessadas na definição
do local, bem como as possibilidades de percurso a pé
pelos alunos na menor distância a ser percorrida.
Art. 5º
Orientação para nucleação nos anos finais do EF e EM

 Para os anos finais do Ensino Fundamental e para o


Ensino Médio, integrado ou não à Educação Profissional
Técnica, a nucleação rural poderá constituir-se em
melhor solução, mas deverá considerar o processo de
diálogo com as comunidades atendidas, respeitados
seus valores e sua cultura.

 Sempre que possível, o deslocamento dos alunos deverá


ser feito do campo para o campo, evitando-se, ao
máximo, o deslocamento do campo para a cidade.
Art. 6º

 A oferta de Educação de Jovens e Adultos também deve


considerar que os deslocamentos sejam feitos nas
menores distâncias possíveis, preservado o princípio
intracampo.
Art. 7º

 A Educação do Campo deverá oferecer sempre o


indispensável apoio pedagógico aos alunos, incluindo
condições infra-estruturais adequadas, bem como
materiais e livros didáticos, equipamentos, laboratórios,
biblioteca e áreas de lazer e desporto, em conformidade
com a realidade local e as diversidades dos povos do
campo.
 Respeito às diferenças entre as populações atendidas
quanto à sua atividade econômica, seu estilo de vida,
sua cultura e suas tradições

 Formação pedagógica apropriada à Educação do Campo


Art. 8º

 O transporte escolar, quando necessário e


indispensável, deverá ser cumprido de acordo com as
normas do Código Nacional de Trânsito quanto aos
veículos utilizados.
Art. 9º

 A oferta de Educação do Campo com padrões mínimos


de qualidade estará sempre subordinada ao
cumprimento da legislação educacional e das Diretrizes
Operacionais enumeradas na Resolução CNE/CEB nº
1/2002.
Art. 10
 O planejamento da Educação do Campo, oferecida em
escolas da comunidade, multisseriadas ou não (...)
considerará sempre as distâncias de deslocamento, as
condições de estradas, vias e veículos (...) e as
melhores possibilidades de trabalho pedagógico com
padrão de qualidade.
 Planejamento em regime de colaboração
 As escolas multisseriadas, para atingirem o padrão de
qualidade definido em nível nacional, necessitam de
professores com formação pedagógica, inicial e
continuada, instalações físicas e equipamentos
adequados, materiais didáticos apropriados e supervisão
pedagógica permanente.
Art. 11

 O reconhecimento de que o desenvolvimento rural deve


ser integrado, constituindo-se a Educação do Campo em
seu eixo integrador, recomenda que os Entes Federados
- União, Estados, Distrito Federal e Municípios -
trabalhem no sentido de articular as ações de diferentes
setores que participam desse desenvolvimento,
especialmente os Municípios, dada a sua condição de
estarem mais próximos dos locais em que residem as
populações rurais.
Art. 12

 (Fechamento) Esta Resolução entra em vigor na data de


sua publicação, ficando ratificadas as Diretrizes
Operacionais instituídas pela Resolução CNE/CEB nº
1/2002 e revogadas as disposições em contrário.
Política de Educação do Campo e o
Programa Nacional de Educação na
Reforma Agrária - PRONERA

Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010


Art. 1º

 Finalidade da política de educação do campo: ampliação


e qualificação da oferta de educação básica e superior
às populações do campo
 Define a responsabilidade da União em regime de
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios
 Conceitua população do campo e escola do campo
 Apresenta as condições para concretização da educação
do campo
Art. 1º

 População do campo: os agricultores familiares, os


extrativistas, os pescadores artesanais, os ribeirinhos,
os assentados e acampados da reforma agrária, os
trabalhadores assalariados rurais, os quilombolas, os
caiçaras, os povos da floresta, os caboclos e outros que
produzam suas condições materiais de existência a
partir do trabalho no meio rural
 Escola do campo: aquela situada em área rural,
conforme definida pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, ou aquela situada em
área urbana, desde que atenda predominantemente a
populações do campo.
Art. 2º
 Princípios da educação do campo:
 I - respeito à diversidade do campo em seus múltiplos
aspectos
 II - incentivo à formulação de projetos político-pedagógicos
específicos
 III - desenvolvimento de políticas de formação específica de
profissionais para as escolas do campo
 IV - valorização da identidade da escola do campo
(metodologias adequadas às necessidades dos alunos,
flexibilidade, adequação do calendário escolar); e
 V - controle social da qualidade da educação escolar
(participação da comunidade e dos movimentos sociais do
campo)
Art. 3º
 Caberá à União criar e implementar mecanismos que
garantam a manutenção e o desenvolvimento da
educação do campo nas políticas públicas, visando
especialmente:
 I - reduzir os indicadores de analfabetismo;
 II - fomentar educação básica na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, integrando qualificação social e profissional
ao ensino fundamental;
 III - garantir o fornecimento de energia elétrica, água potável
e saneamento básico, bem como outras condições necessárias
ao funcionamento das escolas do campo; e
 IV - contribuir para a inclusão digital por meio da ampliação
do acesso a computadores, à conexão à rede mundial de
computadores e a outras tecnologias digitais
Art. 4º
 Apoio técnico e financeiro da União para ampliação e
qualificação da oferta de educação básica e superior:
 I - oferta da educação infantil do campo;
 II - oferta da educação básica na modalidade de EJA, com
qualificação social e profissional;
 III - acesso à educação profissional e tecnológica;
 IV - acesso à educação superior, com prioridade para a formação
de professores do campo;
 V - construção, reforma, adequação e ampliação de escolas do
campo;
 VI e VII - formação inicial e continuada específica de professores
e gestores das escola do campo;
 VIII - produção de recursos didáticos, pedagógicos, tecnológicos,
culturais e literários específicos; e
 IX - oferta de transporte escolar.
Art. 5º

 Orienta que a formação de professores para a educação do


campo de acordo com os princípios e objetivos da Política
Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da
Educação Básica
Art. 6º

 Os recursos didáticos, pedagógicos, tecnológicos, culturais


e literários destinados à educação do campo deverão
atender às especificidades e apresentar conteúdos
relacionados aos conhecimentos das populações do campo,
considerando os saberes próprios das comunidades, em
diálogo com os saberes acadêmicos e a construção de
propostas de educação no campo contextualizadas.
Art. 7º

 Flexibilização de organização das turmas, períodos


(alternância) e calendário escolar:
 I - organização e funcionamento de turmas formadas por alunos
de diferentes idades e graus de conhecimento de uma mesma
etapa de ensino, especialmente nos anos iniciais do ensino
fundamental;
 II - oferta de educação básica, sobretudo no ensino médio e nas
etapas dos anos finais do ensino fundamental, e de educação
superior, de acordo com os princípios da metodologia da
pedagogia da alternância; e
 III - organização do calendário escolar de acordo com as fases do
ciclo produtivo e as condições climáticas de cada região.
Art. 8º

 Alimentação escolar dos alunos de acordo com os hábitos


alimentares do contexto socioeconômico-cultural-
tradicional predominante em que a escola está inserida.
Art. 9º
 Condições mínimas para apresentação de demandas de
apoio técnico e financeiro suplementares para atendimento
educacional das populações do campo:
 I - o ente federado, no âmbito de suas responsabilidades, deverá
prever no respectivo plano de educação, diretrizes e metas para o
desenvolvimento e a manutenção da educação do campo;
 II - os Estados e o Distrito Federal, no âmbito de suas Secretarias
de Educação, deverão contar com equipes técnico-pedagógicas
específicas, com vistas à efetivação de políticas públicas de
educação do campo; e
 III - os Estados e o Distrito Federal deverão constituir instâncias
colegiadas, com participação de representantes municipais, das
organizações sociais do campo, das universidades públicas e
outras instituições afins, com vistas a colaborar com a
formulação, implementação e acompanhamento das políticas de
educação do campo.
Art. 10

 O Ministério da Educação poderá realizar parcerias com


outros órgãos e entidades da administração pública para o
desenvolvimento de ações conjuntas e para apoiar
programas e outras iniciativas no interesse da educação do
campo, observadas as diretrizes fixadas neste Decreto.
Art. 11

 Integra o Programa Nacional de Educação na Reforma


Agrária - PRONERA, executado no âmbito do Ministério do
Desenvolvimento Agrário pelo Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – INCRA à política de
educação do campo.
Art. 12

 Objetivos do PRONERA:
 I - oferecer educação formal aos jovens e adultos beneficiários do
Plano Nacional de Reforma Agrária - PNRA, em todos os níveis de
ensino;
 II - melhorar as condições do acesso à educação do público do
PNRA; e
 III - proporcionar melhorias no desenvolvimento dos
assentamentos rurais por meio da qualificação do público do
PNRA e dos profissionais que desenvolvem atividades
educacionais e técnicas nos assentamentos
Art. 13

 Define os beneficiários do PRONERA:


 I - população jovem e adulta das famílias beneficiárias dos
projetos de assentamento criados ou reconhecidos pelo INCRA e
do Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNFC, de que trata o
§ 1o do art. 1o do Decreto no 6.672, de 2 de dezembro de 2008;
 II - alunos de cursos de especialização promovidos pelo INCRA;
 III - professores e educadores que exerçam atividades
educacionais voltadas às famílias beneficiárias; e
 IV - demais famílias cadastradas pelo INCRA.
Art. 14
 Define as áreas de projetos apoiados pelo PRONERA:
 I - alfabetização e escolarização de jovens e adultos no ensino
fundamental;
 II - formação profissional conjugada com o ensino de nível médio,
por meio de cursos de educação profissional de nível técnico,
superior e pós-graduação em diferentes áreas do conhecimento;
 III - capacitação e escolaridade de educadores;
 IV - formação continuada e escolarização de professores de nível
médio, na modalidade normal, ou em nível superior, por meio de
licenciaturas e de cursos de pós-graduação;
 V - produção, edição e organização de materiais didático-
pedagógicos necessários à execução do PRONERA; e
 VI - realização de estudos e pesquisas e promoção de seminários,
debates e outras atividades com o objetivo de subsidiar e
fortalecer as atividades do PRONERA.
Art. 15

 Os projetos desenvolvidos no âmbito do PRONERA poderão


prever a aplicação de recursos para o custeio das
atividades necessárias à sua execução, conforme norma a
ser expedida pelo INCRA, nos termos da legislação vigente.
Art. 16

 Estabelece as atribuições da gestão nacional do PRONERA


através do INCRA:
 I - coordenar e supervisionar os projetos executados no âmbito
do Programa;
 II - definir procedimentos e produzir manuais técnicos para as
atividades relacionadas ao Programa, aprovando-os em atos
próprios no âmbito de sua competência ou propondo atos
normativos da competência do Ministro de Estado do
Desenvolvimento Agrário; e
 III - coordenar a Comissão Pedagógica Nacional de que trata o
art. 17.
Art. 17

 Institui as finalidades da Comissão Pedagógica Nacional,


formada por representantes da sociedade civil e do
governo federal:
 I - orientar e definir as ações político-pedagógicas;
 II - emitir parecer técnico e pedagógico sobre propostas de
trabalho e projetos; e
 III - acompanhar e avaliar os cursos implementados no âmbito do
Programa.
Art. 18

 Atribui ao Ministérios da Educação e do Desenvolvimento


Agrário a responsabilidade orçamentária e financeira do
PRONERA.
Art. 19

 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação


(fechamento)
Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica

Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010


CAPÍTULO II

MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Seção IV

Educação Básica do Campo


Art. 35

 Adequações necessárias às peculiaridades da vida no


campo e de cada região:

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas;

II - organização escolar própria;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.


Art. 36

 A identidade da escola do campo é definida pela


vinculação com as questões inerentes à sua realidade,
com propostas pedagógicas que contemplam sua
diversidade em todos os aspectos.

 Parágrafo único. Acolhimento de formas de organização


e metodologias pertinentes à realidade do campo, tais
como a pedagogia da terra e pedagogia da alternância
Eu quero uma escola do campo Eu quero uma escola do campo
Que tenha a ver com a vida, com a Onde o saber não seja limitado
gente Que a gente possa ver o todo
Querida e organizada E que possa compreender os lados
E conduzida coletivamente Eu quero uma escola do campo
Eu quero uma escola do campo Onde esteja o ciclo da nossa semeia
Que não enxergue apenas equações Que seja como a nossa casa
Que tenha como “chave mestra” Que não seja como a casa alheia.
O trabalho e os mutirões
Eu quero uma escola do campo
Que não tenha cercas, que não tenha (Construtores do Futuro, Gilvan
muros Santos)
Onde iremos aprender
A sermos construtores do futuro
Eu quero uma escola do campo
Que não tenha cercas, que não tenha
muros
Onde iremos aprender
A sermos construtores do futuro
Referências Bibliográficas

 Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução


CNE/CEB n° 01/2001. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica
nas Escolas do Campo. Brasília: MEC/CNE, 2003a.
 ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer
CNE/CEB n° 36/2001. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica
nas Escolas do Campo. Brasília: MEC/CNE, 2003b.
 ______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira. Referências para uma política nacional de
educação do campo. Caderno de Subsídios. Brasília: Inep/MEC, 2004.
 ______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira. Panorama da Educação do Campo. Brasília:
Inep/MEC, 2007.
 ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade. Educação do Campo: diferenças mudando
paradigmas. Cadernos SECAD 2. Brasília: Secad/MEC, 2007a.
 CALDART, Roseli Salete. Elementos para construção do Projeto Político e
Pedagógico da Educação do Campo. Texto, 2004.
pauloroberto.sol@hotmail.com

S-ar putea să vă placă și