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Módulo 6 - Constituição e funcionamento dos sistemas da

vida orgânica interna

Homeostasia
Todos os sistemas biológicos, desde a célula ao organismo multicelular, constituem sistemas
abertos, pois realizam trocas de energia e de matéria com o exterior, das quais depende a
sua sobrevivência. Meio externo
Alimento CO2 O2
Boca
Animal

SISTEMA
SISTEMA RESPIRATÓRIO
DIGESTIVO

Células Fluído
NutrientesSISTEMA intersticial
CIRCULATÓRIO

SISTEMA
EXCRETOR

Ânus

Material não Produtos de


absorvido excreção
Módulo 6 - Constituição e funcionamento dos sistemas da
vida orgânica interna

Homeostasia

As trocas que um ser vivo realiza com o meio conduzem a mudanças constantes. Contudo, os
seres vivos possuem mecanismos que equilibram as alterações induzidas pelo meio externo,
para que exista constância do meio interno – homeostasia.

Meio externo

Meio interno

Grandes
Sistemas Pequenas
Flutuações
De Flutuações
Externas
Controle Internas

Animal Células

HOMEOSTASE ou HOMEOSTASIA - Mecanismo de manutenção das condições do meio interno dentro


de certos limites e em equilíbrio com as condições externas.
Módulo 6 - Constituição e funcionamento dos sistemas da
vida orgânica interna

Homeostasia
Em situações de treino e de competição desportiva o organismo é forçado a trabalhar
próximo dos limites, e por isso os processos homeostáticos assumem uma importância
fundamental.
A produção de taxas elevadas de produtos de
excreção (resultantes das reações celulares), o
grande consumo de oxigénio, o gasto de
nutrientes (ex.º água e hidratos de carbono), o
aumento de acidez do meio interno e o
considerável aumento da temperatura são
exemplos de alterações profundas que muitas
vezes acompanham o exercício físico intenso.

A continuidade do trabalho muscular nestas condições adversas, sem perda de rendimento,


exige desenvolvimento o contributo de todos os sistemas orgânicos envolvidos nos processos
homeostáticos.

Esse é o papel do treino desportivo.


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No sentido de evitar a perda de homeostasia, a atividade dos órgãos é controlada


e regulada através de mecanismos assegurados pelo sistema nervoso e hormonal.

Sistema endócrino – regulação hormonal


Nos animais, para além do sistema nervoso, existe também outro sistema de coordenação, o sistema
endócrino, que através de hormonas - mensageiros químicos - (substâncias químicas de natureza variada)
contribui para a integração de todos os outros sistemas.
Vesículas Vaso
sanguíneo
As hormonas são produzidas por glândulas
secretoras endócrinas localizadas em
várias regiões do organismo.
Célula-alvo

Célula produtora
de hormonas
(glândula endócrina)

Hormonas
Módulo 6 - Constituição e funcionamento dos sistemas da
vida orgânica interna

Sistema endócrino – regulação hormonal


As hormonas podem atuar no próprio local onde são lançadas ou serem transportadas pelo sangue para
regiões mais afastadas, onde atuam em células específicas – células-alvo – onde regulam processos
celulares.

Vesículas Vaso
sanguíneo

As células alvo possuem recetores específicos


para uma determinada hormona.
Célula-alvo

Célula produtora
de hormonas
(glândula endócrina)

Hormonas

Desta forma, é possível garantir uma resposta específica perante um determinado sinal.
Módulo 6 - Constituição e funcionamento dos sistemas da
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Interação Sistema Nervoso – Sistema Endócrino


O sistema endócrino não é independente do sistema nervoso.

Grande parte da atividade


endócrina é controlada pelo Cérebro
hipotálamo.
Hipotálamo
Esta região do cérebro estabelece
a ligação entre o sistema nervoso e
Lóbulo posterior
da hipófise
o sistema hormonal, quer do ponto
Lóbulo anterior
de vista anatómico quer do ponto da hipófise

de vista funcional.

O hipotálamo recebe diversos estímulos (nervosos e hormonais). Em resposta o hipotálamo


produz neuro-hormonas que atingem a hipófise.

A hipófise é uma glândula situada na base do cérebro, junto ao hipotálamo, do tamanho


aproximado de uma ervilha, e com dois lóbulos – o posterior (de natureza nervosa) e o
anterior (de natureza hormonal).
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Interação Sistema Nervoso – Sistema Endócrino


Algumas hormonas produzidas pelo hipotálamo são encaminhadas para o lóbulo posterior da
hipófise, sendo aí lançadas para a corrente sanguínea, atingindo as células-alvo.

Hipotálamo

Células
neuro-secretoras

Neuro-hormonas

Lóbulo
posterior

Vaso Lóbulo anterior


sanguíneo

Oxitocina ADH

Contração da parede do útero e Aumento da reabsorção de água


estimulação da secreção do leite pelos túbulos uriníferos (rins)
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Outras hormonas hipotalámicas atuam sobre o lóbulo anterior da hipófise, estimulando ou inibindo a
produção e libertação das hormonas hipofisárias que irão controlar diferentes órgãos.

Célula neuro-secretora

Vaso sanguíneo

Hormonas libertadas
do hipotálamo

Células endócrinas do lóbulo anterior

Hormonas hipofisárias

TSH ACTH FSH Hormona Prolactina Endorfinas


e de crescimento (PRL)
LH (GH)

Tiróide Supra-renais Testículos Todo o Glândulas Receptores de


e ovários corpo mamárias dor no cérebro
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Questão de aula (1) – Qual a importância da hipófise?

1- Explica a importância da hipófise para a manutenção da homeostasia.

1.1- Indica de forma resumida quais as funções das diferentes glândulas


estimuladas pela hipófise.

1.2- Descreve as consequências para o organismo do défice das seguintes


hormonas:

-TSH; ACTH; FSH e LH; Hormona de crescimento e Endorfinas


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As hormonas produzidas pelas glândulas endócrinas estão implicadas principalmente nos


processos de regulação da vida orgânica interna que exigem resposta mais lenta e duradoura
e menos localizada
A secreção das hormonas é regulada normalmente por processos de feedback.
Estímulos de outras áreas
Exemplo: do cérebro
Hipotálamo
Os testículos (gónadas masculinas) asseguram a produção
de espermatozóides, e a secreção de hormonas sexuais
masculinas (testosterona). GnRH
Hormona Gonadotropica
A testosterona é responsável pelo desenvolvimento dos

Feedback negativo
Hipofise
órgãos genitais e assegura o desenvolvimento e a anterior

manutenção dos caracteres sexuais secundários. É ainda


uma das hormonas indispensáveis à espermatogénese.

FSH LH
O funcionamento dos testículos resulta da existência de um
mecanismo de regulação em que intervêm o complexo Produção
Testosterona
hipotálamo-hipófise.
Produção de
espermatozóides
Testículos
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Como se encontra regulado o sistema reprodutor


masculino?
O aumento da O GnRH produzido no
concentração de hipotálamo estimula a
testosterona inibe a produção de LH e FSH
síntese de GnRH, na hipófise.
que no final
provocará a
diminuição da As hormonas luteínicas
síntese de estimulam a
testosterona. espermatogénese e a
produção de
testosterona.
A diminuição da
concentração de
testosterona
impede a
retroalimentação Este controlo
negativa, hormonal, impede que
aumentando a ocorram variações
produção de GnRH significativas no teor
e LH. de todas as hormonas.
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Como se encontra regulado o sistema

A secreção das hormonas é regulado, normalmente, por um processo de feedback.

A glândula segrega uma hormona que visa produzir um determinado efeito e


quando esse efeito é atingido, e a concentração dessa substância atinge um
determinado nível, produz um efeito inibitório na glândula que leva à redução ou
cessação da secreção hormonal.

Quando uma determinada hormona começa a cumprir o seu papel fisiológico, a sua
secreção começa a diminuir.

Feedback Negativo
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Sistema nervoso
O sistema nervoso é composto por dois subsistemas interligados que
coordenam a informação no organismo e entre este e o exterior…

O encéfalo e a espinal medula


coordenam as atividades do corpo.

Sistema nervoso central (SNC)

Os nervos e os gânglios levam


a informação dos receptores
ao centro nervoso e deste para
os órgãos efetores.

Sistema nervoso periférico (SNP)


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Coordenação nervosa

A maioria dos seres vivos interage com o meio graças à constante circulação de mensagens
asseguradas pelo sistema nervoso em estreita relação com o sistema hormonal.

Os estímulos externos são captados por


receptores sensoriais e transmitidos ao Impulso sensorial
Receptores Integração
sistema nervoso central, onde ocorre a sensoriais

integração (interpretação dos estímulos e


preparação da resposta adequada ao estímulo
Resposta motora
recebido). A resposta é transmitida aos órgãos
efetores, onde se dá a resposta ao estímulo. Órgão Efetor
Sistema nervoso Sistema nervoso
periférico (SNP) central (SNC)

Os elementos centrais desta verdadeira rede de comunicações são as células nervosas, ou


neurónios. São células altamente estimuláveis, capazes de detetar pequenas alterações do
meio. Em resposta a estas variações, verifica-se uma alteração elétrica, que percorre a sua
membrana. Estas alterações elétricas constituem o impulso nervoso.
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Coordenação nervosa
A unidade básica e funcional do sistema nervoso é o neurónio.
Direção do sinal Dendrites

Cell body
Corpo
celular

Nódulo de Ranvier

Bainha de mielina

Axónio Direção do sinal


Célula de
Schwann
Núcleo
Núcleo Nódulo de
Ranvier Célula de Schwann

Bainha de mielina Terminação do axónio


• dendrites, prolongamentos finos, geralmente ramificados, que recebem e conduzem os estímulos
provenientes do ambiente ou outras células nervosas até ao corpo celular;

• corpo celular, zona com núcleo e citoplasma, a partir do qual partem numerosas ramificações, integra
e trata as informações, emitindo mensagens;

• axónio, prolongamento celular com diâmetro mais ou menos constante que termina numa arborização
terminal e que transmite as mensagens a outro neurónio ou órgão efetor. Nos vertebrados e em alguns
invertebrados mais complexos, o axónio é coberto por uma bainha isolante de mielina.
Constituição do sistema Neuro-hormonal
Sistema neuro-hormonal

é constituído por

Sistema nervoso Sistema hormonal

Sistema nervoso divide-se Sistema nervoso


central em periférico

formado por
Espinal medula controla Actos reflexos inatos
Centros
são
nervosos
Encéfalo

formado Cérebro controla Actos voluntários


por

Movimentos voluntários
Cerebelo controla
dos membros

Bolbo Movimentos
controla
raquidiano involuntários dos órgãos

Planeta Terra — 9.º ano


Constituição do sistema Neuro-hormonal
Sistema neuro-hormonal

é constituído por

Sistema nervoso Sistema hormonal

Sistema nervoso divide-se Sistema nervoso


central em periférico

formado por divide-se


em

Centros Sistema nervoso Sistema nervoso


nervosos somático autónomo

divide-se
controla em
Sistema actua Situações
parassimpático em de repouso
Movimentos
voluntários Sistema actua Situações
simpático em de stress

Planeta Terra — 9.º ano


Como é formado o sistema nervoso periférico?

Nervos cranianos Nervos raquidianos

Partem do encéfalo. Partem da espinal medula


para todo o corpo.
Nervos

Grupos de fibras
nervosas compostas
por prolongamentos
de vários neurónios.

Planeta Terra — 9.º ano


Como funciona o sistema nervoso periférico?

Sistema nervoso Sistema nervoso Sistema nervoso


autónomo periférico somático

 Controla as funções Estabelece a


 Recebe e processa
básicas e involuntárias comunicação entre o informações da pele
do organismo. sistema nervoso central músculos, olhos, …
e o resto do corpo.

 Subdivide-se em dois — Sistema parassimpático  Transmite ordens do


sistemas. SNC aos músculos.
— Sistema simpático

Planeta Terra — 9.º ano


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Questão de aula (2) – Sistema nervoso autónomo, simpático e


parassimpático.

1- Indica as diferenças entre o sistema nervoso autónomo, simpático e


parassimpático.
Como é formado o sistema nervoso autónomo?
Sistema Sistema
parassimpático simpático

 Mantém as funções vitais —  Prepara o organismo


conserva a energia (repouso). para situações de stress.

No sistema nervoso autónomo encontram-se duas divisões que são funcionalmente


Planeta Terra — 9.º ano antagónicas.
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De uma forma geral cada órgão interno recebe terminações nervosas destas duas vias
(simpático e parassimpático) do sistema nervoso autónomo, cujo equilíbrio resulta o nível de
atividade do órgão.
 Sistema simpático
Coloca o sujeito em estado de alerta, prepara o organismo para
situações de emergência, com grandes exigências de rendimento
físico.
Associadas a estados de espirito como:
- Medo, raiva ou agressividade.
A sua estimulação leva a uma otimização das atividades cardíacas e respiratória e à
mobilização de açucares (glicogénio) armazenados no fígado, que leva ao aumento da glicose
no sangue.
Estas alterações irão permitir uma melhor resposta do músculo esquelético.
Ao mesmo tempo provoca uma redução do nível de funcionamento dos órgãos que não são
vitais para a manutenção da atividade física (ex.º órgão envolvidos na digestão).

O Sistema
Planeta Terra — 9.º ano simpático prepara o organismo para a ação!
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 Sistema parassimpático

É comparativamente mais evoluído estrutural e funcionalmente e


está envolvido em situações de repouso e restauração orgânica.

Contribui para repor os equilíbrios internos do organismo,


apresentando uma ação estimuladora sobre atividade digestiva em
geral e inibidora sobre a atividade cardíaca e muscular esquelética.

Imaginemos alguém que se prepara para iniciar uma competição desportiva de


grande importância, num ambiente envolvente de grande emoção.
O sistema nervoso somático permite adequar um comportamento adequado à situação:

- Análise e identificação rápida das situações de jogo, decisão, desencadeamento e controlo


da resposta motora.
Planeta Terra — 9.º ano
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Para que os comportamentos e as respostas motoras sejam potenciadas, é necessário que o


sistema nervoso autónomo garanta as adaptações necessárias no organismo interno, para que
seja alcançado um maior rendimento.

O sistema nervoso simpático promove:


- Aceleração da atividade cardíaca e vasodilatação nos capilares musculares
Assim, verifica-se um aumento de volume sanguíneo transportado aos músculos, o que facilita o
processo da respiração celular (maior quantidade de oxigénio nas células) e maior mobilização de
glicose do fígado para os músculos.
- Aumento do diâmetro da pupila
E por isso maior entrada de luz no interior do olho.

- Redução das funções que no momento não são prementes, como por exemplo a atividade
gastrointestinal.
- Promove a libertação de adrenalina e noradrenalina, hormonas que estimulam
diretamente o sistema simpático.
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Uma vez terminada a competição, o sistema nervoso parassimpático torna-se


progressivamente dominante, instalando-se um estado de relaxamento que visa o retorno das
funções orgânicas ao seu nível de repouso e a recuperação das reservas energéticas
entretanto gastas.
O sistema nervoso parassimpático promove:
- Redução da atividade cardíaca;

- Aumento da secreção da saliva e sucos digestivos;


- Diminuição do teor de glicose no sangue;
- Redistribuição da irrigação sanguínea do músculo para outros órgãos;
- Diminuição de secreção das glândulas sudoríparas e constrição das pupilas.

Da mesma forma quando mais tarde o atleta iniciar uma refeição, não tem que
conscientemente desencadear uma reação associada à digestão. A secreção dos sucos
digestivos, o aumento da mobilidade do tubo digestivo, etc… são adaptações dos órgãos
internos que estão a cargo do sistema nervoso autónomo, mais especificamente do sistema
parassimpático.

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