Diabetes

O que é?

Diabetes é uma doença crônica na qual

o pâncreas possuí alguma deficiênciae não
produz insulina suficiente ou não consegue
empregar adequadamente no organismo a
insulina que produz.
 Causas do Diabetes

O diabetes é uma doença de base genética e hereditária. Em geral, se

há histórico na família entre parentes de primeiro grau, há
possibilidades maiores de desenvolver a doença.
O diabetes é uma síndrome do metabolismo que resulta no acúmulo
de glicose pelo organismo. Pacientes com diabetes apresentam
deficiência na função da insulina, o hormônio responsável por
metabolizar a glicose, ou mesmo apresentam falta de insulina no
organismo. Com a deficiência de insulina, o organismo não absorve a
glicose e as taxas de açúcar no sangue aumentam de forma
permanente, o que se caracteriza como hiperglicemia e dá origem ao
diabetes.
 Classificação do Diabetes

Sabemos hoje que há diversas condições

que podem levar ao diabetes, porém a
grande maioria dos casos está dividida em
dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes
Tipo 2.
 TIPO 1
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser
diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com
insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para
ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.Sintomas como: sede,
diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e
fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas
podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades
respiratórias e coma. Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca
equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é
liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez
de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de
diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
 TIPO 2
Ao contrário do Diabetes Tipo 1, há geralmente associação com aumento
de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50
anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro
em adultos jovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo
aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de
atividade física. ele pode ser controlado com planejamento alimentar e
atividade física. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros
medicamentos para controlar a glicose. Os sintomas como: sede, aumento
da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros, podem demorar
vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo,
também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma. Esse
quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita
de internação para tratamento.
 Medicamentos
Os remédios para diabetes mais utilizados são a insulina e os
comprimidos hipoglicemiantes orais (pela boca), que ajudam a reduzir e
controlar os níveis de açúcar no sangue, evitando o desenvolvimento
de complicações, como retinopatia ( embaçamento da visão e a
condição pode progredir para a perda parcial ou mesmo total da visão)
ou pé diabético, por exemplo. Geralmente, os remédios para diabetes
devem ser orientados por um endocrinologista, pois o remédio mais
indicado varia de acordo com vários fatores, que incluem o tipo de
diabetes, a gravidade da doença e a idade do paciente.
 Remédios para diabetes tipo 1

No caso da diabetes tipo 1 o tratamento é feito com injeções

de insulina, pois, neste tipo de diabetes, o pâncreas para de
produzir esta substância e, por isso, a glicose não entra nas
células ficando acumulada no sangue, causando sintomas
de muita sede e vontade de urinar. Desta forma, a insulina
deve ser tomada por toda a vida.
A insulina deve ser tomada várias vezes ao dia, de acordo
com as indicações do médico, sendo que as mais utilizadas
estão representadas na tabela a seguir.
Tipos de insulina para diabetes
tipo 1
 Remédios para diabetes tipo
2

Os remédios para diabetes tipo 2 mais usado

pelos pacientes são os hipoglicemiantes orais,
que podem ser tomados sozinhos ou combinados
com outros medicamentos de forma a controlar os
níveis de açúcar, principalmente nos idosos.
Tipos de hipoglicemiantes
orais para diabetes tipo 2
 Orientação alimentar para
diabéticos

A dieta para pessoas que tenham diabetes tipo I ou

II, é fácil, não precisa ser sem sabor nem sem
tempero, ela deve ser feita sempre, mesmo quando
se está tomando insulina.
 Pontos importantes

-É importante comer pouca quantidade por vez e várias vezes por dia,
tentar manter um intervalo de 3 a 4 horas entre cada refeição.
- Não coma muito numa refeição, ficando depois várias horas sem
comer. A pessoa com diabete principalmente se estiver usando insulina
,deve ter os horários de refeições o mais fixos possíveis. Se for atrasar
uma refeição principal (almoço ou jantar) coma alguma coisa mais leve,
enquanto espera.
- Os cereais (arroz, feijão e mesmo massas) podem ser comidos em
quantidade moderada, e devem ser sempre acompanhadas de verduras
e legumes.
 Pontos importantes

- Os cereais (arroz, feijão e mesmo massas) podem ser

comidos em quantidade moderada, e devem ser sempre
acompanhadas de verduras e legumes.
- Você pode comer qualquer tipo de fruta, não deve comer
mais de uma fruta de cada vez, fruta contém frutose que é o
açúcar das frutas por isso se consumir grande quantidade
os níveis de açúcar do sangue sempre vão estar elevados,
deve-se também, evitar sucos de frutas concentrados.
 Pontos importantes

- Pães e bolos também podem ser consumidos, em pequenas

quantidades.
- Gorduras devem ser evitadas - principalmente se você estiver
com excesso de peso ou tiver alterações de colesterol e
triglicérideos, evite gorduras de origem animal.
- Cozinhe e tempere alimentos com óleos vegetais ( milho, soja,
girassol ou azeite.) Se não tiver como trocar, usar o mínimo de
óleo de soja.
 Pontos importantes

Não use açúcar, mel, melado, doces de qualquer tipo (ex.:calda,

rapaduras, geléias, gelatinas, balas, marmelada, goiabada, bolos,
chocolates e guloseimas em geral ) Se necessário, utilize adoçantes
naturais ou artificiais, prefira o uso de sucralose ou stévia. Há a
disposição no mercado uma série de doces e guloseimas dietéticas que
devem ser usadas com moderação , uma vez que o excesso de
edulcorantes e sódio presentes nestes alimentos podem fazer mal a
saúde.
Matéria: Ensino clínico 1
Docente: Isabel Fonseca
Aluna (s) : Joyce R. Vasconcellos
Jacira Amado
Kelly Silva Camargo
Clara Frech da Siva
Brenda Soares Amancio
Maria Mariana Lacerda de Oliveira
Joyce Quimas