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DE PLANTAS
(45 HORAS)
Prof. Tadeu T. Inoue
DS. Solos e Nutrição de Plantas
Universidade Estadual de Maringá
EMENTA
Os nutrientes minerais essenciais
e suas funções na planta.
Absorção e translocação de
nutrientes. Sintomas de
deficiências e excessos.
Interação entre nutrientes
minerais na planta. Estudo
comparativo de fonte de
nutrientes.
“Nem a presença ou a concentração de um
elemento mineral em uma planta é um
critério para sua essencialidade. As
plantas tem uma capacidade limitada para
selecionar a absorção dos nutrientes que
são necessários para seu crescimento.
Assim sendo, além destes, ela também
absorve do meio elementos que são
necessários, podendo muitas vezes serem
até tóxicos para si.”
Classificação dos Elementos Minerais
Macronutrient
(kg)
Fonte: EMBRAPA Milho e Sorgo (www.cnpms.embrapa.br);
EMBRAPA Soja (www.cnpso.embrapa.br)
a) Ar = C
b) Água = H e O
c) Solo = Todos os demais elementos
+
Fase Sólida
Fases do Solo
Fonte: http://kshitija.files.wordpress.com/2006/11/phase1.jpg
Fases do Solo
Fase Gasosa
- Possui composição química diferente da
atmosfera devido a processos como a
decomposição da matéria orgânica (MO) e
outros processos biológicos, realizados pelos
organismos vivos existentes. Importante por
fornecer O2 para as raízes.
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/enq_22.php
Fases do Solo
Fase Sólida
- Fração orgânica: Corresponde a soma do
material orgânico + a matéria orgânica
(húmus)
- Fração mineral: Refere-se às partículas com
diâmetro < 0,002 mm. Importante por
apresentar em sua superfície cargas
predominantemente negativas, favorecendo
a adsorção de cátions (Ca2+ , Mg2+ , K+, Zn2+ ,
etc.).
Fases do Solo
Tabela 2 – Capacidade de troca
catiônica dos principais
colóides do solo.
Colóid
Relação entre as Fases do Solo
FATOR INTENSIDADE
Responsável pelo disponibilização
dos nutrientes para as plantas –
SOLUÇÃO DO SOLO
FATOR QUANTIDADE
Responsável pelo poder tampão do
solo, armazenamento dos
nutrientes.
Fonte: http://kshitija.files.wordpress.com/2006/11/phase1.jpg
Absorção: Processo pelo qual o elemento passa do
substrato (solo, solução nutritiva) para uma parte
qualquer da célula (parede, citoplasma, vacúolo).
Transporte: Transferência do elemento em forma
igual ou diferente da absorvida de um órgão ou
região de absorção para outro qualquer (raiz → parte
aérea).
Redistribuição: Transferência de um elemento de
um órgão ou região de acúmulo para outro em forma
igual ou diferente da absorvida.
Órgãos
novos
Redistribuição
Parte
Aérea
Órgãos
velhos
Transporte
Raiz
Raiz
Absorção
Solo
Processo pelo qual as plantas
adquirem os nutrientes necessários
para seu crescimento e
desenvolvimento, ocorrendo
preferencialmente via RAIZ, podendo
no entanto ocorrer através de outros
órgãos (ex.: FOLHA).
RAIZ
Nut. H2O
C) Difusão
Interceptação Radicular: Deve-se
ao encontro das raízes (em
crescimento) com os íons da solução
do solo. A contribuição deste processo
é pequena, sendo proporcional à
relação existente entre a superfície
das raízes e o volume de solo
explorado (VR / VS = 2 x 10-5 )
Fluxo de Massa: Movimento dos íons
em uma fase aquosa móvel (solução do
solo), devido a um gradiente de tensão
da água no solo, entre a região mais
próxima à superfície da raiz (mais seca)
e outra adjacente (mais úmida). A
quantidade de elementos que pode
entrar em contato com a raiz é dada por:
Coeficiente de
Íon
Água
Fonte: Mineral Nutrition of Higher Plants – Marschner, 1995.
FLUXO DE MASSA
- -9
NO3 1,9x10 1
DIFUSÃO
+ -9
K 2,0x10 1
Tabela 4 - Relação entre o processo de contato e a forma de
aplicação do adubo.
Elemento Int
Fonte: Malavolta, 1997.
a) Passivo: Processo executado
rapidamente, ocorre a favor de um
gradiente de concentração (+ → -), o
elemento é colocado no ELA.
ELA
Espaço
Livre
Aparente
SIMPLASTO
Xilema
Parênquima
Medular
Endoderme
Tabela 4 – Comparação entre os processos passivo e ativo
de absorção.
Mecanismos de
absorção
vo
Ati
Passiv
o
MACRONUTRIENTES
- -
NO , NH , K , H2PO , Ca2+ , Mg2+ , SO42-
3 4
+ +
4
MICRONUTRIENTES
-
Fe , Zn , Cu , Mn , H3BO , MoO42- , Cl-
2+ 2+ 2+ 2+
3
Absorção Passiva
Adsorção: Caracteriza-se por ser um fenômeno
de superfície, podendo ser de 2 tipos.
Vmax.
Vmax/2
Km
[C]
[Cmin.]
Fonte:
Marschner,
1995.
FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS RAÍZES
- Competição de H+ Cátions
OH- Ânions
- Atividade das ATPases
(pH 6,0 = 150mV; pH 4,0 = 100 mV)
- Desestruturação do plasmalema
CONSUMO
ATP
Respiração
O2
Tabela 6 – Efeito da pressão parcial de O2 em torno das
raízes na absorção de K e P por plantas de
cevada.
Pressão parcial de Absorção relativa
O2 (%) K P
20,0 100 100
5,0 75 56
0,5 37 30
Fonte: Marschner, 1995.
↑ AERAÇÃO
↓Disponibilidade
↓Fe2+ → Fe3+
↑ Disponibilidade
Mineralização da MO;
Oxidação N → NO3- e S → SO42-
d) TEMPERATURA: Respiração
Figura 7. Efeito da
K
temperatura na
velocidade de
absorção de K e P
e na intensidade
respiratória em
raízes de milho. P
Fe2+ Fe2+
INTERIOR EXTERIOR
Estratégias diferenciadas de absorção de
cátions (mono e dicotiledôneas)
Estratégia 2 - Monocotiledôneas
Fitosideróforo Fitosideróforo
(FS) (FS)
(ácidos orgânicos
e Amino-ácidos)
Fe3+ - FS Fe3+ - FS
INTERIOR EXTERIOR
b) ESTADO IÔNICO INTERNO:
- Tx de absorção diretamente proporcional à
quantidade de nutrientes na raiz, assim dentro de
limites:
− ↑ Concentração do elemento na raiz = ↓ a tx. de
absorção
− ↓ Concentração do elemento na raiz = ↑ a tx. de
absorção
Tabela 5 – Absorção inicial de sulfato por
raízes de trigo, em função de
diferentes concentrações de
sulfato na solução de cultivo.
Pré- tratamento Absorção subseqüente
2- -1
(mM SO4 ) (nMol g raiz fresca)
0,5000 32
0,2500 40
0,0500 92
0,0005 197
Fonte: Marschner, 1995.
c) NÍVEL DE CARBOIDRATOS:
Tabela 6 – Conteúdo de carboidratos na raiz e
a taxa de absorção de K+ por raízes
de cevada.
Carboidrato Absorção de K+
(mg de glicose g-1 raiz fresca) (nMol g-1 raiz fresca)
3,0 49
1,9 36
1,5 18
1,3 09
Fonte: Marschner, 1995.
d) INTENSIDADE TRANSPIRATÓRIA:
EFEITO INDIRETO
P.A. (transpiração)
“tensão” (xilema)
> QUANTIDADE DE
NUTRIENTES ABSORVIDOS
Rota de Movimento de
Solutos na Planta
o Movimento a Curta Distância (Radial):
Compreende o movimento dos solutos da zona de
absorção (superfície do órgão) até os feixes
vasculares (Xilema e/ou Floema).
Transpiração
-1
(mL/planta )
Fonte: Marschner, 1995.
Fluxo da Seiva no Floema.
Relação Fonte – Dreno
Dreno para
fotoassimilados
As
Fonte
raízes
principal
são Fonte
de ou
nutrientes
Drenominerais
???
Frutos
Dreno preferencial
Absorção
Síntese de
Absorção Ativa
Carregamento Ativo Compostos
do Floema Orgânicos
Apoplasto Simplasto
Folhas Floema
Apoplasto Apoplasto
Velocidade de Absorção pela Folha e
Mobilidade dos Nutrientes no Floema
Nutriente
Nitrogênio
Fósforo
Potássio
Fonte: Malavolta, 1997.
Velocidade de Absorção pela Folha e
Mobilidade dos Nutrientes no Floema
Fonte
Sulfato de Zn
Dose – 0,325 g Zn/aplicação; Folhas analisadas 60 dias após a 2ª aplicação.
Cloreto de Zn
Fonte: GARCIA & SALGADO (1981)
Uréia: Absorção por “DIFUSÃO FACILITADA”, tem capacidade de
romper as ligações químicas dos componentes da cutícula,
parede celular, plasmalema e tonoplasto.
Cultura
Pepino, Feijão, Tomate
Aipo, Cebola, Batata, C
E) Luz:
- Fornecimento de energia (absorção ativa – ATP)
- Abertura dos estômatos (≅ 5% da área foliar)
Tratamento
Fonte: Marschner, 1995.
A) Superfície Foliar: - Cutículas finas
- Alta freqüência de estômatos
- Presença de tricomas