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Faculdade Estácio de Sá - FAL

Disciplina: Direito Processual Civil II


Docente: Ana Ketsia B. M. Pinheiro
Aula 5
Fase de Saneamento – cont.
Julgamento conforme o estado do
processo
Atenção!
 As providências que o juiz toma a partir da
resposta do réu são as chamadas providências
preliminares.

São inúmeras providências que o juiz poderá


adotar, tais como:
- se o juiz recebeu a resposta do réu com uma
reconvenção  terá de intimar o autor;
- réu traz uma defesa indireta  juiz deverá
intimar o autor para apresentar a réplica;
- se o réu for revel  será necessário verificar se
houve a produção dos efeitos da revelia;
- se o réu alega um defeito no processo  o juiz
terá que determinar a correção deste – SE O
VÍCIO FOR SANÁVEL;
- se o réu denunciou a lide  o juiz deverá
mandar citar o denunciado.

Enfim, são inúmeras as providências preliminares


que poderão ser adotadas pelo magistrado.
Não Esqueça!

O autor da ação terá direito à Réplica:


I – Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito do autor, este será ouvido no
prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a
produção de prova (NCPC, art. 350);

II – Se o réu alegar qualquer das matérias


enumeradas no art. 337, o juiz determinará a
oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias,
permitindo-lhe a produção de prova (NCPC, art.
351).
Novo CPC, art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir
o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou
falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse
processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei
exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de
justiça.

Fique Atento!
O juiz poderá reconhecer de ofício a
prescrição do direito do autor.
Importante instituto abolido pelo novo
CPC:
Ação Declaratória Incidental: Consoante ressalta
Luiz Guilherme Marinoni (2007, p. 152), a ação
declaratória incidental tem como função “provocar
o juiz a decidir tema que seria normalmente – em
função da estrutura conferida à ação pelo autor na
petição inicial – examinado tão somente de
maneira incidental no pronunciamento judicial”.
Na hipótese de uma questão prejudicial se tornar
litigiosa no curso do processo, portanto, e uma das
partes desejar que ela seja apreciada não somente
como razão de decidir,
mas como questão prejudicial autônoma, a formar
coisa julgada, deve utilizar a ação declaratória
incidental, que ensejará uma ampliação da lide pela
cumulação de pedidos.

Ocorre que o novo CPC, para simplificar o processo,


optou por excluir do sistema processual a ação
declaratória incidental, conferindo ao juiz a
prerrogativa de declarar por sentença, com força
de coisa julgada, relação jurídica de cuja existência
ou inexistência depender o julgamento da lide.
DO JULGAMENTO CONFORME O
ESTADO DO PROCESSO
“Cumpridas as providências preliminares, ou não
havendo necessidade delas, o juiz proferirá
julgamento conforme o estado do processo”, com
observância do disposto nos arts. 354 a 356 do
Novo CPC.
Como regra, o chamado julgamento conforme o
estado do processo ocorre após o término da fase
postulatória, pois, conforme vimos, nem sempre
serão necessárias as providências preliminares,
podendo o Juiz proferir uma sentença extinguindo o
processo após essa fase.
Não há necessidade das providências preliminares:
• Quando não houver necessidade de produção de
outras provas (NCPC, art. 355, I);
• quando não houver resposta do réu, não
incidirem os efeitos da revelia e não houver
requerimento de prova (NCPC, art. 355, II);
• quando o réu não produzir defesa indireta;
• quando inexistir irregularidade processual a
sanar;
• E, ainda, quando não se produzir documento com
a contestação.
Pode o julgamento conforme o estado do
processo consistir numa das seguintes decisões:
I – extinção do processo (NCPC, art. 354);

II – julgamento antecipado do mérito (NCPC, art.


355);

III – julgamento antecipado parcial do mérito


(NCPC, art. 356);

IV – Saneamento do processo (NCPC, art. 357)


Como se vê, o instituto tem múltipla finalidade e
pode ater-se a questões meramente processuais ou
penetrar no âmago do litígio, resolvendo desde logo
a questão de direito material deduzida em juízo.
No que diz respeito ao julgamento conforme o
estado do processo, o NCPC apresentou uma
subdivisão:
 De um lado, colocou o que a doutrina chama de
julgamento conforme o estado do processo (que
engloba julgamento sem exame de mérito e
julgamento de mérito sem exame direto da lide);
 De outro lado, colocou o chamado julgamento
antecipado da lide.
Extinção do Processo sem Julgamento do
Mérito (hipóteses previstas no art. 485 do NCPC)
1. Indeferimento da petição inicial
Não devemos esquecer que o Código, neste ponto,
não traz uma regra completamente definidora, visto
que, se o Juiz indeferir a petição inicial com base na
prescrição ou decadência, estará examinando o
mérito.
2. Abandono da causa pelo autor
O CPC determina que, se o autor abandona a causa
por mais de 30 dias, deverá ser intimado
pessoalmente a dar andamento em 5 dias. Se não o
fizer, o processo será extinto.
Importante!
 Se exige a prévia intimação pessoal do autor.
 Se houver abandono da causa por três vezes,
ocorrerá a perempção (NCPC, art. 486, § 3º).

Antes da citação, o juiz poderá extinguir a ação de


ofício. Após a citação e com a apresentação de
resposta a extinção somente poderá ocorrer a
pedido do réu, consoante a Súmula 240 do STJ:

Súmula 240 do STJ: A extinção do processo, por


abandono da causa pelo autor, depende de
requerimento do réu.
 Só haverá abandono se o autor deixar de praticar
um ato que seja tido como indispensável ao
prosseguimento do processo, torne inviável o
prosseguimento do processo.
Ex1: deixa de indicar o endereço do réu;
Ex2: não pagar custas.

Assim, caso o autor, por exemplo, não pague os


honorários do perito, não poderá a ação ser extinta,
devendo o processo seguir sem a perícia.
3. Abandono do processo por ambas as partes pelo
prazo superior a um ano
É também uma situação excepcional, visto que, se
autor e réu não estão dando andamento ao
processo na fase instrutória, o Juiz pode proferir
uma sentença, não havendo obrigatoriedade de
extinção do processo sem julgamento de mérito.

Somente haverá a extinção por abandono das


partes quando o Juiz, com o que foi apresentado
pelo autor e pelo réu, não puder proferir uma
sentença
(ex.: nos casos de demanda de interdição, deverá
haver perícia. Se não houve por inércia do autor e
do réu, o Juiz poderá julgar extinto o processo por
abandono).

4. Quando ausente a legitimidade ou o interesse


processual. O autor é carecedor da ação quando
está ausente qualquer das condições da ação
(possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e
legitimidade de parte).
5. Quando ausente um dos pressupostos
processuais de constituição e de desenvolvimento
válido e regular do processo
Caso possa ser regularizado, não será causa de
extinção, devendo o Juiz dar a oportunidade para a
regularização; caso não seja regularizado, haverá a
extinção do processo sem julgamento do mérito.

6. Quando ocorrer perempção, litispendência ou


coisa julgada
Quando o Juiz extingue a demanda com base em
qualquer uma destas hipóteses, o autor fica
impossibilitado de repropor a demanda.
PEREMPÇÃO no Novo CPC:

Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o


mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.

§ 1o No caso de extinção em razão de litispendência e nos


casos dos incisos I, IV, VI e VII do art. 485, a propositura
da nova ação depende da correção do vício que levou à
sentença sem resolução do mérito.

§ 2o A petição inicial, todavia, não será despachada sem a


prova do pagamento ou do depósito das custas e dos
honorários de advogado.
§ 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença
fundada em abandono da causa, não poderá propor nova
ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe
ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em
defesa o seu direito.

7. Reconhecimento, pelo juiz, da existência de


convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral
reconhecer sua competência;
Somente pode ser alegada pelo réu.
8. Quando o autor desistir da ação

O CPC prevê que o autor poderá desistir da


demanda até a contestação do réu. No momento
em que o réu apresenta a resposta, o autor somente
poderá desistir da ação com a anuência do réu. Essa
regra se aplica exclusivamente ao processo de
conhecimento, não sendo aplicável ao processo de
execução, visto não haver nada que impeça o
exequente de desistir deste.
Importante!

Desistir da ação é desistir do processo, e não do


direito material (renúncia ao direito).

Portanto, não se pode confundir desistência do


processo com renúncia ao direito.

Na desistência o autor desiste do exame do


pedido, gerando decisão que não é de
mérito. Já a renúncia do direito gera
decisão de mérito.
OBSERVAÇÕES:
 Exige poder especial para o advogado desistir.
Não pode ser uma procuração genérica, tem que
ter a cláusula “ad judicia extra” - procuração
específica com o poder de desistir (tem que
constar expressamente o poder de desistir);

 Só produzirá efeitos após homologação judicial;

 Se o réu já apresentou resposta, a desistência


precisa do seu consentimento para que seja
homologa (art. 267, p. 4°, do CPC).
Novo CPC, art. 105. A procuração geral para o foro,
outorgada por instrumento público ou particular assinado
pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos
do processo, exceto receber citação, confessar,
reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir,
renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação,
receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar
declaração de hipossuficiência econômica, que devem
constar de cláusula específica.
§ 1o A procuração pode ser assinada digitalmente, na
forma da lei.
NCPC, Art. 485,§ 4º. Oferecida a contestação,
o autor não poderá, sem o consentimento
do réu, desistir da ação.
 Caso tenha decorrido o prazo sem a
apresentação da resposta não há motivo para
exigir o consentimento do réu.

 Possível até o proferimento da sentença.

 O autor não “pede a desistência”, mas sim


“desiste” - solicitando ao juiz a homologação de
desistência.
9. Nos casos em que uma das partes vier a falecer
e a ação for considerada intransmissível
São exemplos desses casos: divórcio, anulação de
casamento, morte do locatário sem sucessores em
ação de despejo, etc.

10. Nos demais casos prescritos no Código (NCPC).


OBSERVAÇÃO:

Segundo Humberto Theodoro Jr. em todos esses


casos do art. 485 do Novo CPC, a sentença do juiz é
apenas terminativa, pois os aspectos examinados
são de natureza formal, isto é, são ligados ao exame
da admissibilidade do processo tão-somente, sem
ferir o mérito da causa. Não há portanto, uma
resposta direta ao pedido do autor e a coisa julgada
é, por isso, apenas formal.

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