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II.

Entrevista de Avaliação
e Exame do Estado Mental

UC Métodos de Observação e Avaliação


1º Ciclo em Psicologia
Entrevista de Avaliação Psicológica

• Na entrevista psicológica estabelece-se uma relação


humana entre 2 ou mais pessoas: o terapeuta e o(s)
sujeito(s) que necessita(m) da sua intervenção
técnica.
• Tem como objetivo recolher dados completos sobre o
comportamento de uma pessoa.
• A entrevista não é uma anamnese (compilação de
dados, que permite elaborar uma síntese da situação
presente e da história do sujeito).
Influências Teóricas na Entrevista

• Psicanálise: Conhecimento da dimensão


inconsciente do comportamento, da transferência e
contratransferência, da resistência e repressão, da
projeção e introjeção,…)
• Gestalt: Valoriza a compreensão da entrevista como
um todo, em que o entrevistador é um dos seus
integrantes.
• Comportamentalismo: Destaca observação do
comportamento.
Objetivos da Entrevista

• Iniciação de uma relação de ajuda, estruturação do


processo e análise das expetativas do sujeito.
• Avaliação do funcionamento global do sujeito e dos
sistemas com os quais interage.
• Definição e análise pormenorizada das várias áreas
problemáticas (importante também recolher informação
sobre áreas funcionais).
• Estabelecimento de diagnóstico psicopatológico.
• Formulação de uma concetualização (ex. comportamental
e cognitiva) dos problemas do indivíduo.
• Integração dos dados e sua devolução ao sujeito*.
Entrevista de Avaliação

Cognitivo- Comportamental
Áreas de Avaliação da Entrevista
Cognitivo- Comportamental
1. Informação demográfica
2. Áreas gerais de preocupação dos mediadores (ex.
“Que problema do seu filho é mais preocupante?”)
3. Análise da situação problemática (comportamentos
específicos, discretos, observáveis)
4. História de desenvolvimento (H.
biográfica/autobiográfica)
5. Expetativas e objetivos dos mediadores/doentes
6. Variáveis relacionadas com a família
Áreas de Avaliação da Entrevista
Cognitivo- Comportamental (cont.)

6. Potencial mediacional de pais/professores


(avaliação motivação, grau compreensão do
problema, colaboração,…)
7. Recursos (situações, acontecimentos, objetos)
que possam ser usados
8. Devolução da informação (concetualização;
formulação sobre etiologia, diagnóstico,
prognóstico,…)
9. Entrevista como medida da eficácia da
intervenção (Discutível)
Áreas de Avaliação na Entrevista

1. Definição do Problema
2. História do problema apresentado (Narrativa
do cliente)
3. História do Desenvolvimento
4. Exame Mental
1. Definição do Problema
• Inicio e Duração das dificuldades
• Gravidade do Problema (Frequência, Intensidade,
Duração e Impacto)
• Stressores Associados
• Eventos coocorrentes temporalmente com o
início das dificuldades;
• Eventos resultantes ou relacionados com o
problema presente.
• Sintomas Associados
• Precipitantes: O que acontecia na sua vida
imediatamente antes do problema aparecer?
• Situação: em que situações acontece o problema?
• Pensamentos automáticos: que pensamentos lhe vêm
à cabeça?
• Emoções: O que sente quando acontece o problema?
Como reage o seu corpo?
• Crenças sobre o problema: O que é que o problema o
faz pensar?
• Comportamentos: O que faz quando o problema
aparece?
• Consequências: O que deixou de fazer por causa do
problema? O que faz para conseguir lidar com o
problema?
Questões para definir o problema:

• Quando começou o problema?


• Há quanto tempo dura o problema?
• Tem piorado/melhorado/tido altos e baixos?
• Quantas vezes acontece o problema por
dia/semana?
• O que mais estava a acontecer na sua vida quando
o problema começou?
• Há outros fatores que ajudam a melhorar ou piorar
o problema?
2. História do Problema (Narrativa)
• Compreender a explicação do desenvolvimento do
problema, as suas causas e precipitantes, os fatores de
manutenção e as tentativas de resolução do problema
por parte do cliente.
• Saber acerca de história de tratamentos anteriores
(visitas ao hospital, métodos não-profissionais como
medicação ou falar com amigos)
• Psicoterapia
• Medicação
• Quando foram tentadas estas soluções, que impacto
tiveram no problema, se foram descontinuados e
porquê
3. História do Desenvolvimento

a. Aspetos desenvolvimentais
b. História da Família de origem
c. História Educacional
d. Funcionamento Social e Sexual
e. História Vocacional/Profissional
f. História Legal
g. Uso de substâncias
h. História médica
a) Aspetos Desenvolvimentais
• Gravidez/Parto
• Problemas alimentares
• Peso à nascença
• Marcadores de desenvolvimento (sentar, gatinhar,
andar, falar, controlo dos esfíncteres)

Exemplos de questões:
• Tem conhecimento da sua mãe ter tido problemas
durante a gravidez ou parto?
• Sabe quando se sentou, gatinhou, andou, controlou os
esfíncteres?
• Teve algum problema de saúde ou de desenvolvimento
quando bebé?
b) História da Família de Origem
• História do funcionamento familiar
• História familiar de perturbações do foro
psiquiátrico/psicológico
• Estrutura familiar
• Com quem vivia
• Quem cuidava de si
• Quem educava
• Práticas parentais/Cuidados prestados
• Padrões de comunicação
• Proximidade/afastamento/conflito entre familiares
• Recompensas e punições
• Natureza e processo de resolução de problemas
c) História Educacional

• Quando começou a escola


• De que disciplinas gostava mais/menos
• Presença de dificuldades na escola
• Até que ano andou na escola
• Se teve algum apoio especial na escola
• Quais as suas maiores forças e desafios na escola
d) Funcionamento Social e Sexual
• Informação sobre amigos de infância
• De que tipo de atividades sociais gostava
• Pertença a clubes desportivos ou organizações culturais
• Amizades no momento atual
• O que faz por diversão?
• Como foi a primeira paixão. Quando começou a namorar.
• Quando teve o seu primeiro contacto sexual. Como foi, com
quem.
• Já teve uma relação de compromisso ou casamento?
• Tem filhos? Vive com eles?
• Com quem vive atualmente?
• Como acha que vai ser esta relação daqui a 5 anos?
e) História Vocacional/Profissional

• Que tipos de trabalho já teve.


• Qual foi o mais longo período em que manteve um
trabalho.
• O que fez quando esteve desempregado.
(…)
f) História Legal
• Que tipo de questões legais já teve
• Se já teve alguma detenção ou condenação.
• Se já apresentou queixa de alguém.
• Se já foi vitima de um crime.
• Qual a sua experiência com o sistema legal.
• (…)

História de Trauma/Abuso
• Já alguma vez foi batido, pontapeado ou esmurrado
• Já alguma vez teve atividade sexual sem consentimento, porque
alguém forçou
• Já alguma vez experienciou um desastre, acidente ou um
ferimento grave
• Já alguma coisa destas lhe aconteceu ou viu acontecer a
alguém?
g) História de Abuso de Substâncias
• Qual a quantidade de álcool que bebe, em média.
• Quais as substâncias que consome.
• Já consumiu tabaco, cigarros ou charutos.
• Está a tomar vitaminas, ervas, ou suplementos alimentares.
• Quantos anos tinha quando começou o consumo.
• Quando foi que mais consumiu, e quanto consumia na altura.
• Qual é a droga preferida.
• Quanto café, chá, refrigerante e cafeína bebe.
• Se houve períodos de tempo que não utiliza (substância).
• Se as outras pessoas se queixam sobre o uso.
• Se as substâncias interferem com o trabalho ou relacionamentos.
h) História Médica

• Como descreve a sua saúde.


• Presença de diagnosticado com uma doença grave.
• Internamento em hospital médico ou realização de
cirurgia.
• Qualquer história de lesões significativas, ossos
quebrados,..
• Como é que esta condição foi tratada.
• Qual foi o resultado; eficácia do tratamento.
4. Exame do Estado Mental

 Comportamento
 Aparência
 Aspetos prosódicos do discurso
 Conteúdo do discurso
 Perceção
 Temperamento e afeto
 Funcionamento cognitivo, sensorial e
insight
Entrevista como espaço de observação

Importante observar linguagem e comportamento


não verbal do entrevistado:
• Linguagem: Mudanças súbitas no tom de voz,
rapidez de débito verbal, tempo de latência de
respostas.
• Comportamentos visuais: olhar fixo versus fugidio.
• Bloqueios de pensamento.
• Respostas fisiológicas.
• Comportamento de interação
Entrevista com Crianças
Áreas de Avaliação
• Relação com os membros da família (pais, irmãos);
atividades gratificantes ou não.
• Amizades: número, sexo, e idade amigos;
atividades que desenvolvem em conjunto; tipo de
interações.
• Escola: áreas de maior dificuldade; o que gosta
mais/menos de fazer; atitudes face aos
professores.
• Fantasias: técnica dos “três desejos”.
• Autoconceito: como se vê a si mesma (há
satisfação em relação a si; grau de aceitação; o
que desejaria mudar).
Entrevista com Adolescentes
Áreas de Avaliação

• Áreas familiar, escolar e social


• Interesses escolares e profissionais
• Participação em atividades, espírito de
liderança
• Conflitos com os pais
Entrevista com Adultos
Áreas de Avaliação
• História do funcionamento conjugal, relações
interpessoais com amigos e relações
profissionais
• História educacional
• Problemas de natureza psicológica
• Doenças físicas
• Existência de acidentes, com influência no
desenvolvimento psicológico
• Preocupações com o envelhecimento
• História criminal
Comportamento do entrevistador

• Iniciar entrevista com uma conversa informal


(lidar com a ansiedade)
• Ser empático* (importante sentir-se ouvido)
• Observar o processo de entrevista (interação):
focar-se mais no conteúdo que no processo
pode levar a sentir que há mais interesse em
recolher informação do que em conhecê-lo
como pessoa.
Comportamento do entrevistador (cont.)

• Consonância com as preocupações


apresentadas pela pessoa
• Evitar o jargão clínico (“que tipo de vinculação
estabeleceu com o seu pai?”)
• Não transformar a entrevista num
interrogatório
• Importante explorar também áreas mais
sensíveis (sexuais, comportamentos bizarros,
suicídio,…)
Comportamento do entrevistador (cont.)

• Respostas verbais: tom expressivo e caloroso;


ritmo adequado
• Comportamento não verbal: gestão dos
silêncios
• Comunicação mais intensa emocionalmente.
• Trabalho emocional em curso. Tempo para
compreender informação.
• Pode estar incapaz de expor o seu pensamento
(necessário entrevistador intervir). Defesa,
resistência, denegação de informações
importantes. Medo de falar de assuntos íntimos
(situação ameaçadora/intimidante).
Comportamento do entrevistador (cont.)

A fazer

• Focar mais o estabelecimento de relação que a


recolha de dados.
• Proporcionar estrutura e direção na entrevista
conforme o necessário.
• Conhecimento sólido do DSM V.
• Dar atenção especial aos momentos finais da
entrevista inicial.
Comportamento do entrevistador (cont.)

A evitar

• Ser demasiado comprometido com um diagnóstico


inicial, mantendo múltiplas hipóteses.
• Fazer suposições e inferências rápidas com poucos
dados.
• Deixar que as opiniões pessoais sejam um fator
parasita na entrevista.
• Enviesamento patológico: tendência para interpretar
como patológico qualquer comportamento menos
frequente ou não habitual.
Comportamento do entrevistador (cont.)

A evitar (cont.)

• Comunicar juízos que não traduzem a perspetiva do


sujeito.
• Tom imparcial (pode impedir comunicação de
informação mais pessoal)
• Ironizar sobre dificuldades do sujeito.
• Aceitar, passivamente, a informação que o
entrevistado traz.
• Atribuir situações de incompreensão ou de falta de
comunicação à patologia ou aos problemas do doente.
Entrevistas - Estruturação
• Estruturadas
• Questões definidas anteriormente são colocadas na
mesma ordem (estandardização)
• Maior sistematização, objetividade, comparabilidade de
dados (entre observadores diferentes)
• Semiestruturadas
• Tem um guião mas não é rígido, tendo áreas temáticas a
abordar. Mais flexibilidade na forma e sequência das
questões.
• Maior adaptação às características do entrevistado.
• Não estruturadas
• Focadas em determinados temas
• Questões abertas
Aumentar Confiabilidade da Entrevista

• Recolher informações a partir de vários


informadores (pais, professores, crianças,
adolescentes,…).
• Entrevistar, separadamente, mãe e pai e proceder à
discussão da(s) área(s) em que há desacordo.
• Questionar sobre comportamentos observáveis e
específicos.
• Fazer observação direta do comportamento.
• Treinar pais na monitorização dos comportamentos
e no reforço dos desempenhos.
Técnicas de Entrevista (Leal, 2008)
1. Questionamento 10. Interpretação
2. Reflexão 11. Humor
3. Reformulação 12. Generalização
4. Clarificação 13. Focagem
5. Confrontação 14. Ecoar
6. Autorrevelação 15. Provocação
7. Silêncio 16. Racionalização
8. Exploração 17. Informação à medida ou
9. Reestruturação esclarecimento
Exame do
Estado Mental
Exame do Estado Mental

1. Aspeto, atitude e atividade


2. Humor e emoções
3. Discurso e linguagem
4. Conteúdo, processo do pensamento e perceção
5. Cognição
6. Insight e juízo crítico
1. Aspeto, atitude e atividade
a) Descrição do aspeto (impressões sobre o que doente aparenta)
‒ Características físicas proeminentes (Ex: tatuagens,
obesidade, marcas)
‒ Vestuário, higiene e cuidado no vestir
‒ Nível de consciência (estado de alerta): nível de vigília
‒ Idade aparente (aparência jovial/idosa)
‒ Posição (localização do corpo no espaço) e postura (posição
relativa das partes do corpo)
‒ Contacto com o olhar
‒ Expressões faciais (Ex: alegre, zangado, confuso, ansioso,
com dor)
b) Descrição da atitude (relação estabelecida com o examinador e
sua reação à entrevista)
‒ Grau e tipo de colaboração (Ex: colaborante, hostil,
desconfiado, sedutor, defensivo, evasivo)
‒ Resistência (tentativa de reter informação ou emoções)

“Homem de meia-idade, raça branca, de idade aparente


superior à real, vestindo pijama, desarranjado e por
barbear. Apresenta icterícia, ascite e rubor nasal.
Permaneceu em decúbito dorsal durante a entrevista e
manteve pouco contacto com o olhar com o examinador.
Apresentava pieira, lentificação psicomotora e asterixis”.
(Trzepacz e Baker, 2001, p. 26)
c) Descrição da atividade
- Movimentos voluntários e involuntários e intensidade (Ex.:
acinesia (falta movimento); ausência balanço braços; paresia
(falta de força); tremor)
- Movimentos automáticos (movimentos involuntários que
ocorrem em contexto de consciência alterada: mastigar,
lamber/estalar lábios, andar de quarto em quarto)
- Tiques (movimentos ou vocalizações involuntárias; Ex: Piscar
olhos, fazer caretas, ecolália (repetição palavras de outros),
palilalia (repetição suas palavras), coprolalia (vocalização de
obscenidades)
- Maneirismos (forma consistente, característica e
aparentemente intencional e estilizada com que doentes fazem
as coisas)
- Compulsões (subtipo de maneirismo: qualquer comportamento
complexo bizarro e repetitivo é um maneirismo, podendo ser ou
não uma compulsão). São indesejadas e egodistónicas (Ex: Lavar
mãos, confirmar gás fechado).

Definições em Trzepacz e Baker (2001, pp. 45-53).


2. Humor e emoções
a) Descrição do humor predominante (estado emocional predominante
relativamente mantido, que varia mais provavelmente em horas ou
dias do que em minutos/segundos: eutímico (normal, com oscilações
habituais da vida), apático, irado, disfórico (“em baixo”)/desanimado),
apreensivo, eufórico)
b) Descrição das emoções (alterações momentâneas do estado interno e
a expressão externa desses sentimentos)
- Tipo
- Intensidade (força da expressão afetiva durante entrevista)
- Amplitude (variedade de tipos de emoções expressos durante
entrevista)
- Variação (intensidade e amplitude)
- Mobilidade (taxa de variação da intensidade e amplitude. Ex: lábil
quando emoções variam demasiado depressa ou em qualquer
direção)
- Reatividade (alteração das emoções em resposta a estímulos
externos), congruência (acordo entre expressão emocional e
resposta esperada. Ex: apropriado, labilidade)

Definições em Trzepacz e Baker (2001, pp. 66-69).


3. Discurso e linguagem
a) Avaliação da presença de afasias (perda /deterioração
capacidade aprender ou exprimir ideias pela linguagem) e
outras perturbações primárias da linguagem
b) Avaliação de sintomas secundários da linguagem:
– Tom (alto/baixo) e velocidade (lenta/rápida…)
– Fluência do discurso
– Vocabulário
– Repetição
– Compreensão (ex. aponte orelhas; pegue na caneta,
coloque-a na orelha e bata as palmas)
– Nomeação (ex. como se chama isto?)
– Leitura (ex. alexia: perda/défice capacidade ler) e escrita (ex.
agrafia: perda capacidade adquirida da escrita)
– Prosódia (musicalidade e entoação das palavras/frases e
relação com seu significado)
– Qualidade do discurso (organizado, maneirismos,..) (1º
observação aspeto facial doente)
Definições em Trzepacz e Baker (2001, pp. 95-102).
4. Conteúdo, processo do pensamento e perceção
a) Descrição dos processos do pensamento
‒ Produção de ideias e grau de conetividade e (e.g. respostas
objetivamente dirigidas para um fim versus circunstancialidade,
tangencialidade, fuga de ideias, bloqueio do pensamento,…)
‒ Alterações da linguagem (desorganização do pensamento - e.g.
neologismos, incoerência, salada de palavras)

b) Descrição do conteúdo do pensamento (o que a pessoa pensa)


‒ Temas/assuntos predominantes
‒ Delírios (crenças irreais (não modificadas por evidências em
contrário); avaliar grau congruência do humor com o delírio,
convicção, grau de abrangência, o quanto afeta vida, caráter
plausível vs. bizarro, conteúdo (persecutório, somático, de
grandeza, de culpa, de comando, ideias de influência,…)
‒ Pensamento mágico
‒ Preocupações/ruminações/obsessões (pensamentos intrusivos)
‒ Ideação suicida/homicida
‒ Ideias hipocondríacas
‒ Fobias
Definições em Trzepacz e Baker (2001, pp. 136-146).
4. Conteúdo, processo do pensamento e perceção (cont.)

c) Descrição de alterações da perceção


‒ Ilusões
‒ Alucinações (perceção sem qualquer estímulo sensorial:
auditivas, visuais, gustativas,olfativas, somáticas,
hipnagógicas/hipnopômpicas…). Pseudoalucinações
(mantém crítica/assume vivência com o não real)
(para alucinações e visões avaliar conteúdo e sistema
sensorial envolvido, circunstâncias do aparecimento)
‒ Despersonalização ou desrealização (sensação de
estranheza de si mesmo ou do ambiente)
‒ Sonhos e fantasias recorrentes

Definições em Trzepacz e Baker (2001, pp. 136-146).


5. Cognição
a) Consciência (alterações no estado de consciência: obnubilação,
sonolência, letargia, estupor, estado de fuga, coma.,…)
b) Orientação (pessoa, situação, lugar, temporal)
c) Atenção e concentração (subtrair 6 de 100; soletrar palavra de trás
para frente; repetir 1-7-3-8)
d) Memória a curto e longo termo
- curto prazo: dar 3, 4 palavras não relacionadas e pedir para
recordar após 5 minutos; ler parágrafo em voz alta, memorizar e
recontar
- longo prazo: descrição acontecimentos pessoais (m. episódica),
quando terminou II Guerra, onde é estádio dragão (m. Semântica)
e) Capacidade visuoespacial (desenhar mapa pt e colocar cidades;
FCRey) e construtiva (desenhar cubo/relógio)
f) Abstração (de que modo maçã e laranjas são parecidas?
(semelhanças); O que o trouxe ao hospital? Interpretar provérbio:
“a galinha da vizinha…” (diferenças))
g) Concetualização (capacidade mudar rapidamente de contextos
mentais (ex. entre letras e números): Teste cor-palavra de stroop,
Trilhas)

Definições em Trzepacz e Baker (2001, pp. 186-193;).


6. Insight e Juízo Crítico
a) Insight (pesquisa da capacidade de reconhecer que está
doente): O que fez para evitar bater no seu colega? Deixou de
beber quando lhe diagnosticaram a doença no fígado?)
- insight da doença: negação, admite doença mas culpa fatores
externos,…
b) Juízo crítico (capacidade de perceber a relação entre diferentes
comportamentos e suas consequências)
- Situações carta com selo, incêndio em cinema cheio.
- Perguntar como lidou com situações passadas ou perguntar
sobre dificuldades presentes (Como vai explicar à sua mulher a
decisão de vender drogas para pagar o carro? É capaz de
imaginar e descrever quem iria ao seu funeral se se suicidasse e
como reagiriam?
- Também se analisam os mecanismos de defesa (negação,
projeção, humor, altruísmo,…)

Definições em Trzepacz e Baker (2001, pp. 208-214).


Bibliografia Geral
• Araújo, C. F., Shinohara, H.(2002). Avaliação e diagnóstico em terapia cognitivo-
comportamental. Interacção em Psicologia, 6 (1). 37-43.
• Dobson, K. S.(2010). Handbook of cognitive behaviour therapies. New York: The
Guilford Press.
• Leal, I. (2008). A entrevista psicológica: Técnica, terapia e clínica. Lisboa: Fim de
Século.
• Mace, C. (Ed.)(1995). The art and science of assessment in psychotherapy. New
York: Routledge.
• Pais Ribeiro, J.L. (2007). Avaliação em psicologia da saúde: Instrumentos
publicados em português. Coimbra: Quarteto.
• Simões, M. (1986). Métodos de Avaliação Comportamental em Crianças. Provas de
Aptidão Pedagógica e Científica. Faculdade de Psicologia da Universidade de
Coimbra.
• Trzepacz, P.T. & Baker, R.W. (2001). Exame psiquiátrico do estado mental. Lisboa:
Climepsi Editores.
• http://www.cegoc.pt/wp-
content/uploads/2012/01/guia_testes_psicol%C3%B3gicos.pdf

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