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CONTROLE DE QUALIDADE

DAS CAMADAS
GRANULARES

TEMA: CONTROLE DE QUALIDADE EM


OBRAS VIÁRIAS
Prof. Márcio Muniz de Farias, PhD
INTRODUÇÃO

 O controle de qualidade em Obras Viárias pode ser dividido nas


seguintes etapas:

 Antes da Compactação

-Controle das características dos materiais (ensaios


laboratoriais)
- Controle das características de Compactação

 Após a Compactação

- Ensaios in situ para a verificação da capacidade de


suporte
Serviços de Terraplenagem

A-) SERVIÇOS PRELIMINARES;

 DESMATAMENTO;
 DESTOCAGEM E LIMPEZA;

B-) CAMINHOS DE SERVIÇO;

C-) CORTES;

D-) EMPRÉSTIMOS;

E-) ATERROS;
Serviços de Terraplenagem

A-) SERVIÇOS PRELIMINARES

 VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE: será feita por INSPEÇÃO VISUAL;

 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO: os serviços rejeitados deverão ser corrigidos ou


refeitos;

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:

- Os serviços de desmatamento e de destocagem de árvores de diâmetro


inferior 0,15 m, e de limpeza, serão medidos em função da área efetivamente
trabalhada;
- As árvores de diâmetro igual ou superior a 0,15m serão medidas isoladamente,
em função das unidades estocadas ;
- O diâmetro das árvores será tomado a 1,0m acima do nível do terreno;
- A remoção e o transporte de material proveniente do desmatamento,
destocamento e limpeza não serão considerados para fins de medição.
Serviços de Terraplenagem

B-) CAMINHOS DE SERVIÇO

 Acesso aos diferentes locais onde se desenvolvem os trabalhos.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:
- Nos segmentos do corpo estradal situados no interior da linha de OFFSETS,
a implantação dos caminhos de serviço será considerada integrante da
própria operação de terraplenagem, não sendo em conseqüência objeto de
medição;
- A manutenção dos caminhos de serviço será efetuada pelo executante, não
sendo objeto de medição;

- A escavação dos caminhos de serviço, o revestimento primário, bem como a


drenagem necessária à implantação dos mesmos serão medidos segundo os
critérios adotados para os serviços correspondentes.
Serviços de Terraplenagem

C-) EXECUÇÃO DOS CORTES

 MATERIAIS DE 1.ª CATEGORIA: compreende os solo em geral, residual ou


sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15m,
qualquer que seja o teor de umidade apresentado;

 MATERIAIS DE 2.ª CATEGORIA: compreende os materiais de resistência ao


desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por
combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de
escarificação exigido contratualmente. A extração poderá eventualmente
envolver a utilização de explosivos, ou processo manual.

 MATERIAIS DE 3.ª CATEGORIA: compreende os de resistência ao desmonte


mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de rocha, com diâmetro
médio superior a 1,0 m, ou de volume igual ou superior a 2 m3, cuja extração e
redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem com o emprego
contínuo de explosivos.
Serviços de Terraplenagem

C-) EXECUÇÃO DOS CORTES

CONTROLE DE EXECUÇÃO:

 GEOMÉTRICO:
 Verificação da altura e largura das Plataformas;
 Inclinação dos Taludes.

 VARIAÇÃO DA ALTURA MÁXIMA:


 Cortes em solos : 0,05 m ;
 Cortes em Rochas : 0,10 m

 VARIAÇÃO MÁXIMA DA LARGURA:


 Para cada semi-plataforma : 0,20 m .
Serviços de Terraplenagem

C-) EXECUÇÃO DOS CORTES

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:
- A distância de transporte será realizada pelo equipamento transportador,
entre os centros de gravidade de massas. O referido percurso será
subordinado a critérios técnicos e econômicos;
- Uma vez perfeitamente caracterizado o material de 3a categoria, deve-se
proceder à medição específica, não se admitindo, classificação percentual do
referido material .

D-) EMPRÉSTIMOS

 São as áreas indicadas no projeto, ou selecionadas, onde serão


escavados materiais a utilizar na execução da plataforma da rodovia,
nos segmentos em aterro.
Serviços de Terraplenagem

D-) EMPRÉSTIMOS
CONDIÇÕES GERAIS:
 A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento,
destocamento e limpeza da área de empréstimo;
 As áreas de empréstimo, não decorrentes de alargamento dos cortes,
deverão ser recuperadas ao final dos serviços.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:
- Leva em consideração o volume extraído, medido no empréstimo;
- A distância de transporte será medida ao longo do serviço realizado pelo
equipamento transportador, entre os centros de gravidade de massas ;

- As operações de recuperação das áreas de empréstimos, não serão objeto de


medições ;
Serviços de Terraplenagem

E-) ATERROS

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:
 Os solos para os aterros provirão de empréstimos ou de cortes a serem
escavados, devidamente selecionados ;
 Os solos para aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas
e diatomáceas. Turfas e Argilas Orgânicas não devem ser empregadas ;

 Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos de


baixa capacidade de suporte (CBR < 2%) e expansão > 4%;
 Na camada final não será permitido solos com expansão > 2%;

CONTROLE DO MATERIAL:
 1 ensaio de compactação para cada 1000 m3 de material de aterro (DNER-
ME 129/94);

 1 ensaio de compactação para cada 200 m3 de material da camada final ;


Serviços de Terraplenagem

E-) ATERROS

CONTROLE DO MATERIAL:
 1 ensaio de Granulometria (DNER-ME 080/94), Limite de Liquidez (DNER-ME
122/94) e Limite de Plasticidade (DNER-ME 082/94) para o corpo do aterro,
para o grupo de 10 amostras, submetidas ao ensaio de compactação ;

 1 ensaio de Granulometria (DNER-ME 080/94), Limite de Liquidez (DNER-ME


122/94) e Limite de Plasticidade (DNER-ME 082/94) para as camadas finais,
para o grupo de 4 amostras, submetidas ao ensaio de compactação ;

 1 ensaio de CBR, com energia do método de ensaio DNER-ME 049/94 para a


camada final, para cada grupo de 4 amostras submetidas ao ensaio de
compactação.
Serviços de Terraplenagem

E-) ATERROS

CONTROLE NA EXECUÇÃO:
 Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, distribuídos regularmente ao longo do segmento ;
 Para pistas de extensões limitadas, com volume de no máximo 1200 m3 no
corpo do aterro, ou 800 m3 para as camadas finais, deverão ser feitas pelo
menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação (GC) ;
 O Grau de Compactação para o corpo do aterro deverá ser maior ou igual a
95% ;
 O Grau de Compactação para as camadas finais deverá ser maior ou igual a
100% ;
 O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente de
forma a alcançar a conformação da seção transversal de projeto ;

 A variação da altura máxima ± 0,04m para o eixo e bordos dos aterros;


Serviços de Terraplenagem

E-) ATERROS

CONTROLE NA EXECUÇÃO:

 A variação máxima da largura permitida é de 0,3m para a plataforma, não


sendo permitida variação negativa ;
 O controle do CBR e do Grau de Compactação deverá ser feito por meio de
métodos estatísticos;

CONTROLE DE MEDIÇÃO:

- O volume de material transportado para os aterros deverá ser objeto de


medição ;
-O equipamento, a mão de obra, o material e o transporte, bem como as
despesas indiretas, não serão objeto de medição, sendo apenas considerados
por ocasião da composição dos preços dos serviços.
Serviços de Regularização do Subleito

DEFINIÇÃO segundo a especificação DNER-ES 299/97:

“OPERAÇÃO DESTINADA A, QUANDO NECESSÁRIO, CONFORMAR O LEITO


ESTRADAL TRANSVERSAL E LONGITUDINALMENTE, COMPREENDENDO
CORTES OU ATERROS ATÉ 20 cm DE ESPESSURA E DE ACORDO COM OS
PERFIS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS INDICADOS NO PROJETO.”

CONDIÇÕES GERAIS:

 A regularização será executada prévia e isoladamente da construção de


outra camada do pavimento;

 Os cortes e aterros, além de 20 cm, serão executados de acordo com as


especificações de terraplenagem;

 Não será permitida a execução da regularização do subleito em dias


chuvosos.
Serviços de Regularização do Subleito

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

 Motoniveladora com escarificador ;

 Carro tanque, distribuidor de água ;

 Rolos compactadores tipo Pé-de-Carneiro, Liso Vibratório e Pneumático;

 Grade de disco ;

 Pulvi Misturador.

CONTROLE DO MATERIAL:

 Realizar ensaios de caracterização e compactação do material espalhado na


pista. Deverão ser coletadas amostras a cada 300m de pista, ou por jornada de
trabalho. A freqüência destes ensaios poderá ser reduzida para 1 amostra para
cada segmento de 1000m de extensão, no caso de materiais homogêneos;
Serviços de Regularização do Subleito

CONTROLE DO MATERIAL:

 O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a


4000 m2) é 5 ;

CONTROLE DA EXECUÇÃO:

 Ensaio para a determinação da umidade do material, imediatamente antes da


compactação, para cada 100m de pista compactada ;

 As tolerâncias admitidas para a umidade serão de ± 2% em torno da umidade


ótima ;

 Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”. Para pistas de extensão
limitada, com volumes inferiores a 1250 m3 , deverão ser feitas ao menos 5
determinações para o cálculo do Grau de Compactação ;

 GC maior ou igual a 100% para a camada de regularização do subleito ;

 A expansão determinada no ensaio de CBR deverá sempre ser inferior a 2%.


Serviços de Regularização do Subleito

CONTROLE GEOMÉTRICO DA EXECUÇÃO:

 Após a execução da regularização do subleito, proceder-se-á a relocação e


nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias :

 ± 10 cm quanto à largura da plataforma ;

 até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se


tolerando falta ;

 ± 3 cm em relação às cotas do greide .

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:

 A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por m2 de


plataforma concluída
Serviços do Reforço do Subleito

DEFINIÇÃO segundo a especificação DNER-ES 300/97:

“CAMADA GRANULAR DE PAVIMENTAÇÃO EXECUTADA SOBRE O


SUBLEITO PREVIAMENTE COMPACTADO E REGULARIZADO.”

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

 Motoniveladora com escarificador ;


 Carro tanque, distribuidor de água ;
 Rolos compactadores tipo Pé-de-Carneiro, Liso Vibratório e Pneumático;
 Grade de disco ;
 PulviMisturador.

CONTROLE DO MATERIAL:

 Idênticos as recomendações citadas para a camada de regularização do subleito.


Serviços do Reforço do Subleito

CONTROLE DA EXECUÇÃO:

 Idênticos as recomendações citadas para a camada de regularização do subleito,


devendo entretanto apresentar uma expansão, no ensaio de ISC, inferior a 1%

CONTROLE GEOMÉTRICO DA EXECUÇÃO:

 Após a execução da camada de reforço do subleito, proceder-se-á a relocação e


nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se às seguintes tolerâncias :

 ± 10 cm quanto à largura da plataforma ;


 até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se
tolerando falta ;
 ± 10%, quanto à espessura do projeto da camada.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:

 O reforço do subleito será medido em m3 de material compactado na pista ;


 No cálculo dos valores dos volumes serão consideradas as larguras e
espessuras médias obtidas no controle geométrico.
Serviços de Execução da Camada de Sub-Base de materiais
Granulares

DEFINIÇÃO segundo a especificação DNER-ES 300/97:

“CAMADA GRANULAR DE PAVIMENTAÇÃO EXECUTADA SOBRE O


SUBLEITO OU REFORÇO DO SUBLEITO DEVIDAMENTE COMPACTADO E
REGULARIZADO.”

MATERIAIS CONSTITUINTES:

 Solos ;
 Misturas de Solos e Materiais Britados;
 Escória ou Produtos Totais de Britagem.

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS :

 Os materiais da Sub-base devem apresentar as seguintes características :


* IG = 0
Serviços de Execução da Camada de Sub-Base de materiais
Granulares
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS :

* A fração retida na #n010 deve ser constituída de partículas isentas de


fragmentos moles, material orgânico, etc.
* CBR  20% e expansão  1,0%

 No caso de Solos Lateríticos :


* Se R  2, os materiais poderão apresentar IG ≠ zero, com expansão < 0,5%.

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

 Motoniveladora com escarificador ;


 Carro tanque, distribuidor de água ;
 Rolos compactadores tipo Pé-de-Carneiro, Liso Vibratório e Pneumático;
 Grade de disco ;
 PulviMisturador.
Serviços de Execução da Camada de Sub-Base de materiais
Granulares

RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS:

 A quantidade de material espalhada na pista deve ser tal que após a


compactação e regularização atinja a espessura de projeto ;

 Quando houver a necessidade de se executar a camada de sub-base com


espessura final superior a 20cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A
espessura mínima de qualquer camada de sub-base será de 10cm, após a
compactação.

CONTROLE DO MATERIAL:

 Realizar ensaios de caracterização e compactação com o material espalhado na


pista. Deverão ser coletadas amostras a cada 300m de pista, ou por jornada de
trabalho. A frequência destes ensaios poderá ser reduzida para 1 amostra por
segmento de 1000m de extensão, no caso de materiais homogêneos.

 O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a


4000 m2) é 5 .
Serviços de Execução da Camada de Sub-Base de materiais
Granulares
CONTROLE DA EXECUÇÃO:

 Idênticos as recomendações citadas para o controle da execução da camada de


reforço do subleito, sendo que o IG dos materiais deverá ser igual a zero e, a
expansão medida no ensaio de ISC, inferior a 1%; e no caso dos solos lateríticos,
menor que 0,5%.

CONTROLE GEOMÉTRICO:

 Idênticos as recomendações citadas para a camada de reforço do subleito.

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:

 A Sub-base será medida em m3 de material compactado na pista ;


 No cálculo dos valores dos volumes serão consideradas as larguras e
espessuras médias obtidas no controle geométrico.
Serviços de Execução da Camada de Base de Materiais Granulares

DEFINIÇÃO segundo a especificação DNER-ES 300/97:

“CAMADA GRANULAR DE PAVIMENTAÇÃO EXECUTADA SOBRE A SUB-


BASE, SUBLEITO OU REFORÇO DO SUBLEITO DEVIDAMENTE
REGULARIZADO E COMPACTADO”.

MATERIAIS CONSTITUINTES:

 Solos ;
 Misturas de solos e Materiais Britados;
 Escória ou Produtos Totais de Britagem .

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS :

 Os materiais da Base devem possuir composição granulométrica satisfazendo a


uma das faixas do quadro, a seguir.
Serviços de Execução da Camada de Base de Materiais Granulares

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS : Faixas granulométricas

N > 5.106 N < 5.106

PENEIRAS A B C D E F TOLERÂNCIA

% EM PESO PASSANDO100

2” 100 100 - - - - 7%

1” - 75-90 100 100 100 100 7%

3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 - - 7%

N.º 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 100 5%

N.º 10 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100 5%

N.º 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70 2%

N.º 200 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25 2%


Serviços de Execução da Camada de Base de Materiais Granulares
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS :

 A fração que passa na peneira n0 40 deverá apresentar LL  25% e, IP  6% ;


quando estes limites forem ultrapassados, o equivalente de areia (EA) deverá ser >
30% ;
 A percentagem do material que passa na peneira n0 200 não deve ultrapassar 2/3
da percentagem que passa na peneira n0 40.
 CBR  60% e expansão < 0,5%
 Quando N > 5 * 106, CBR  80%
 Perda de massa no ensaio Los Angeles < 55%

CONTROLE DO MATERIAL:

 Devem ser seguidas as mesmas recomendações para o controle de materiais


que a camada de Sub-Base, no que se refere aos tipos e quantidades de ensaios a
serem realizados.

CONTROLE DE EXECUÇÃO:

 Devem ser seguidas as mesmas recomendações para o controle de execução


que a camada de Sub-Base, no que se refere a umidade e grau de compactação.
Serviços de Execução da Camada de Base de Materiais Granulares

CONTROLE DE EXECUÇÃO:

 Devem ser seguidas as mesmas recomendações para o controle de execução


que a camada de Sub-Base, no que se refere a umidade e grau de compactação.

CONTROLE GEOMÉTRICO:

 Devem ser seguidas as mesmas recomendações para o controle geométrico que


a camada de Sub-Base, no que se refere as tolerâncias da espessura da camada,
largura da plataforma e declividade do abaulamento .

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO:

 A Base será medida em m3 de material espalhado e compactado na pista ;


Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

CBR IN SITU

 É um ensaio baseado no ensaio CBR


efetuado em laboratório;

 No campo, o pistão padrão é fixado num


caminhão carregado com 8,2 t, sendo
determinada também a umidade de campo.
Como resultado têm-se o ISC ( Índice de
Suporte Califórnia ) ou CBR ( “ California
Bearing Ratio”).

 Pode-se determinar o módulo de reação


através da relação entre uma certa pressão e a
penetração correspondente.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

PENETRÔMETRO DINÂMICO DE CONE (DCP)

 Equipamento simples e sensível, que permite realizar


uma investigação ” in situ” das camadas do solo de
maneira expedita.

 O príncipio de funcionamento consiste na penetração


de uma haste com o extremo em forma de cone de forma
contínua sob a ação de uma massa fixa que cai de uma
altura também fixa.

 Equipamento mais utilizado no Brasil: Haste de 195cm


de comprimento, 16 mm de diâmetro e, extremidade
pontiaguda em forma de cone a 600 com 20 mm de
diâmetro. A penetração ocorre através de golpes
sucessivos de uma massa de 8Kg deslizando ao longo
de uma haste de a partir de uma altura constante de
57,5cm. Durante o ensaio é medido o comprimento que a
barra penetra no solo para um determinado número de
golpes e, obtêm-se um gráfico que relaciona a
profundidade com o número de golpes acumulados.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte
Viga Benkelman

 O uso de equipamentos deflectométricos no Brasil iniciou-se na decáda de 60 com o


uso da viga Benkelman. Por ser um ensaio de fácil execução e classificado como não
destrutivo, este equipamento foi considerado extremamente importante para a avaliação
estrutural dos pavimentos.

 Este ensaio visa medir os deslocamentos causados pelas cargas de roda.

 Ensaio normalizado pelo DNER-ME 24-75.

 Usa-se uma viga com relação de distâncias (distância entre a articulação e a ponta de
prova / distância entre o extênsometro e a articulação) igual a 2:1, 3:1 ou 4:1; um
caminhão com 8,2 t de carga no eixo traseiro e pneus calibrados com 560 kPa (80
lbs/pol2). São feitas leituras no ponto inicial e em distâncias intermediárias. Com estes
valores determina-se os deslocamentos, geralmente chamados de deflexões, expressos
em centésimos de milímetro para cada distância, traça-se a bacia de deflexão e calcula-
se ainda o valor do raio de curvatura da bacia.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

Viga Benkelman

 Raio de curvatura da Bacia é expresso :

R= 6250
(D0 – D25)

R = raio de curvatura (em m);


D0 = deflexão real do pavimento no
ponto de prova, ou seja, deflexão
máxima (em 0,01 mm);
D25 = deflexão real do pavimento a  Fatores intervenientes nas leituras :
25 cm do ponto de prova (em 0,01
mm). - Formas de operação do ensaio ;
-Condições de aplicação do
carregamento ;
- Condições Ambientais.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte
FWD (Falling Weight Deflectometer)

 Ensaio não destrutivo, utilizado para a medida das deflexões recuperáveis do


pavimento.

 O equipamento difere da viga Benkelman principalmente pela forma de


aplicação do carregamento. Suas principais vantagens são : medidas rápidas e
bastante precisas.

 Ensaio normalizado pelo PRO 273/96 (DNER 1996a).

 O FWD é um equipamento que simula o efeito da passagem da carga de roda


no pavimento. Isto é obtido através da queda de um conjunto de massas a partir
de uma altura pré-fixada sobre um sistema de amortecedores de borracha. Esse
sistema é projetado para que o pulso de carga recebido pelo pavimento se
aproxime ao máximo de uma senoide. Igualando-se a energia potencial da massa
antes da queda com o trabalho desenvolvido pelos amortecedores depois da
queda, pode-se determinar a força pico exercida pelo pavimento (equação 7.2).
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

FWD
F  2.M .g.h.k

F = força de pico ;
M = massa do peso que cai ;
g = aceleração da gravidade ;
h = altura de queda ;
k = constante da mola de
sistema de amortecedores.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

FWD

 A carga é transmitida ao pavimento através de uma placa de 30cm de diâmetro


e, medida por uma célula de carga. A aplicação da carga varia de 25 a 30 mili-
segundos, correspondendo a passagem de uma roda com velocidade entre 60 a
80 Km/h. As deflexões são medidas em até 7 pontos através de transdutores de
velocidade (geofones ou LVDTs). Estes equipamentos são colocados em posições
variadas e adaptados a uma barra de até 4,5m de comprimento. Todo o sistema é
acoplado a um computador, facilitando a aquisição de dados. Além do
carregamento e das deflexões, são determinadas também a distância percorrida,
as temperaturas do pavimento e do meio ambiente.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte
PROVA DE CARGA SOBRE PLACA

 Também denominada ensaio de placa.


 Este ensaio objetiva simular as condições de carregamento e solicitações que
ocorrem no pavimento. As cargas aplicadas produzem recalques pequenos que
são parte devido ao recalque elástico e parte devido a um aumento na massa
específica do solo, pois as provas de carga para fins rodoviários raramente
atinguem recalques que possam ser atribuídos a plastuficação do solo.
 O ensaio consiste na determinação da curva tensão x deslocamento, através da
aplicação de um determinado carregamento. Geralmente esta carga é aplicada em
campo pela reação de um caminhão carregado ou pela colocação de uma
cargueira. Sobre a superfície do pavimento coloca-se uma placa ou um conjunto
de placas com diâmetros conhecidos, que irão distribuir o carregamento. Entre as
placas e o sistema de carregamento coloca-se um macaco hidraúlico, que tem a
função de controlar a aplicação das tensões. Este controle é, geralmente realizado,
através de um manômetro calibrado. Outra alternativa mais precisa para a leitura
da carga é o uso de uma célula de carga colocada entre o macaco e o sistema de
reação, ou entre o macaco e a placa.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

PROVA DE CARGA SOBRE PLACA

 Outra alternativa mais precisa para a leitura da carga


é o uso de uma célula de carga colocada entre o
macaco e o sistema de reação, ou entre o macaco e a
placa. As deformações são medidas através da
colocação de, no mínimo, 3 deflectômetros sobre a
placa.
 Pode-se determinar o módulo de reação em função
da relação tensão x deslocamento.

 2 1  2  r 
E
a0  a1  a2 2

E = módulo de elasticidade (em MPa) ;  = tensão aplicada (em MPa);  = coeficiente de Poisson; r = raio da placa
(em m); a0 = coeficiente de deflexão (em m); a1 = coeficiente de deslocamento da curva tensão x deslocamento (em
m/MPa); a2 = coeficiente de curvatura da curva tensão x deslocamento (em m/MPa2).
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte
PRESSIÔMETRO

 O pressiômetro de Ménard é usado para obtenção imediata de parâmetros de


pressão limite e módulo pressiométrico que são aplicáveis para o cálculo da
capacidade de carga e recalque das fundações para diversos tipos de solos. Com
esses resultados determina- se também, através de correlações, a resistência ao
cisalhamento não drenada do solo.

 Na estrutura do pavimento normalmente preocupa-se mais com a deformação


do que com a capacidade de carga última. Existem diferenças na tolerância das
deformações e nos limites do fator de segurança usados em fundação e em
pavimentação. Em fundações, consideram-se fatores de segurança variando entre
1,5 e 3,0. Em pavimentos, a pressão geralmente está entre 200 kPa para carros e
550 kPa para caminhões, sendo que a deformação vertical é da ordem de 0,001
metros (Briaud, 1992). Logo, neste caso é importante a avaliação do módulo das
camadas para pequenas deformações. Como resultado do ensaio pressiométrico
tem-se a determinação do módulo de elasticidade em função da deformação e da
pressão limite.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

PRESSIÔMETRO

 Briaud & Shields (1979) desenvolveram um novo pressiômetro menor e mais


prático que o de Ménard para a avaliação de pavimentos : O pressiômetro Pencel.
Este equipamento consiste numa sonda monocelular que expande com água, num
tubo e numa pequena caixa que contém a unidade de controle. Pode-se encontrar
diâmetros de sondas bem pequenos (26 mm), sendo que a relação entre o
comprimento e o diâmetro da sonda deve ser aproximadamente 7,2 (Clarke,1995).
O ensaio é realizado com a medida da expansão radial dentro de uma cavidade
cilíndrica no solo, visando também verificar as características de tensão-
deformação. A norma geral que explica este ensaio para seus diversos usos é a D
4719 (ASTM, 1987).

 Os ensaios pressiométricos podem ser realizados antes, durante e depois da


construção do pavimento, sendo utilizados tanto para avaliação de pavimentos
existentes e projeto de reforços, como também no projeto e no controle de
pavimentos em execução (Nuñez & Schnaid, 1994).
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte
PRESSIÔMETRO

 O equipamento possui custo baixo quando comparado com outros utilizados para
análise de pavimentos e o ensaio é rápido e ideal para análise de regiões
específicas.
 O pressiômetro mais utilizado no Brasil é do marca Roctest com capacidade de
2500 kPa. O equipamento é composto de uma unidade de controle, sonda
cilíndrica, tubo para a saturação do sistema e tubo de ligação entre a unidade e a
sonda. A sonda tem 35 mm de diâmetro e comprimento inflável de 230 mm.

 No campo, a sonda é colocada dentro


de um furo com diâmetro inferior a 1,03 *
o seu diâmetro e na profundidade
desejada, os cálculos tendo como
referência o centro de sua parte
expansiva. A cada variação de volume de
5 cm3 é feita a leitura da pressão. Com as
curvas de pressão x volume injetado
definidas determina-se a pressão limite
(PL) e o módulo de deformação (E), tanto
na fase de carregamento (Ep) como de
recarregamento (Er).
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte

GPR

 O “Ground Penetration Radar” (GPR) é um método eletromagnético que emprega


ondas de rádio de altas freqüências que geralmente variam entre 10 e 1000MHz,
para localizar estruturas e feições geológicas rasas da subsuperfície. Esta técnica é
semelhante à técnica de reflexão sísmica e à técnica de sonar no que diz respeito
ao princípio físico e à metodologia de utilização no campo, sendo que a diferença
está no fato de que o GPR é baseado na reflexão de ondas eletromagnéticas.

 Este método consiste em obter uma imagem de alta resolução da subsuperfície


por meio da transmissão de um curto pulso de altas freqüências que gera ondas
eletromagnética. Estas são radiadas repetidamente para dentro da terra por uma
antena transmissora colocada na superfície. A propagação do sinal depende da
freqüência do sinal transmitido e das propriedades elétricas dos materiais
(condutividade elétrica e permissividade dielétrica) que também dependem da
quantidade de água presente no solo. As mudanças nas propriedades elétricas em
subsuperfície fazem com que parte do sinal seja refletida. As ondas de radar
refletidas e difratadas são recebidas através de outra antena, também colocada na
superfície do terreno. A energia refletida é registrada em função do tempo de
percurso, amplificada, digitalizada e gravada em um computador.
Técnicas de Avaliação de Capacidade de Suporte
GPR

 Quanto suas aplicações, o GPR tem sido usado em várias áreas as quais sejam:
exploração mineral; geologia básica; hidrogeologia; geotecnia; planejamento urbano;
geologia ambiental; pesquisa arqueológica; ciências do solo e aplicações militares.
Em estudos voltados para a engenharia geotécnica, esses levantamentos podem ter
os seguintes objetivos (Franco & Mello, 2001):

• Determinação da profundidade, espessura e


caracterização de solos e da rocha sã;
• Locação e mapeamento de materiais enterrados;
• Delimitação de plumas de contaminantes e
derramamento de produtos tóxicos;

• Mapeamento de canais enterrados;


• Detecção de vazios e fraquezas em auto-
estradas, aterros, represas e fundações;
• Detecção de cabos, tubos, canos e adutores
enterrados.

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