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Renascimento

Origens da Literatura Brasileira


Literatura Portuguesa
• Idade Média→ Humanismo →Renascimento

Transição

• Teocentrismo Antropocentrismo
(X até XIV) (XV até XVI)
Fé Razão
Fatores Históricos
Período de grandes transformações
políticas, econômicas, sociais na Europa, séc.
XV;
 Reforma protestante;
 Desenvolvimento do comércio;
 Expansão marítima;
 Contato com novas culturas;
 Desafios do mar;
 Desenvolvimento das ciências;
Características
Valorização da vida terrena e do ser humano
→Antropocentrismo
• Retomada dos valores da Antiguidade Clássica;
• Racionalismo;
• Universalismo;
• Busca da perfeição formal;
• Antropocentrismo;
• Valorização do corpo;
• A escola literária do Renascimento chama-se
Classicismo;
(Literatura Clássica)
Pinturas Expulsão do Paraíso,
Michelangelo

Monalisa,
Leonardo DaVinci

Escola de Atenas, Rafael


Primavera, Botticelli
Produção Literária

Poesia lírica

Camões

Poesia Épica
Poesia Lírica Camoniana
• Valorização da forma: sonetos
• Temas universais: amor, morte,
sofrimento, força do destino, “desconcerto
do mundo”;
• Questionamento da fé;
• Tentativa de racionalização do amor e
dos sentimentos;
• Expressão de um certo pessimismo em
relação ao mundo.
Poesia Épica Camoniana
• Poesia épica- retomada dos gregos-
apresenta como assunto um fato
grandioso, heróico, relacionado à história
de um povo.
• As conquistas ultramarinas dos
portugueses foram fator decisivo para o
ressurgimento da poesia épica em
Portugal e constituem o assunto central
da epopéia Os Lusíadas;
Estrutura formal de OS LUSÍADAS
• 1ªparte: Proposição- O poeta propõe-se a contar a
história gloriosa do povo português (verdadeiro herói
de Os Lusíadas);

• 2ª parte: Invocação- O poeta pede ajuda as ninfas do


Tejo, Tágides, para contar a história;

• 3ª parte: Oferecimento- O poeta oferece sua obra ao Rei


de Portugal D. Sebastião.

• 4ª parte: Narração- maior parte do poema. O poeta


conta a viagem de Vasco da Gama às Índias e a volta
gloriosa à pátria. Entre as peripécias da viagem,
narram-se fatos importantes da história de Portugal;
• 5ª parte: Epílogo- o poeta em tom profético, refere-se à
ruína para a qual caminha sua pátria.
Profa.Karla Faria

Curiosidades
• Michelângelo dominou a escultura e o desenho do corpo humano
maravilhosamente bem, pois tendo dissecado cadáveres por muito
tempo, assim como Leonardo da Vinci, sabia exatamente a posição
de cada músculo, cada tendão, cada veia.
- Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as
suas invenções estão: “Parafuso Aéreo”, primitiva versão do
helicóptero, a ponte elevadiça, o escafandro, um modelo de asa-
delta, etc.
• - Quando deparamos com o quadro da famosa MONALISA não
conseguimos desgrudar os olhos do seu olhar, parece que ele nos
persegue. Por que acontece isso? Será que seus olhos podem se
mexer? Este quadro foi pintado, pelo famoso artista e inventor
italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) e qual será o truque que ele
usou para dar esse efeito? Quando se pinta uma pessoa olhando
para a frente (olhando diretamente para o espectador) tem-se a
impressão que o personagem do quadro fixa seu olhar em todos.
Isso acontece porque os quadros são lisos. Se olharmos para a
Monalisa de um ou de outro lado estaremos vendo-a sempre com os
olhos e a ponta do nariz para a frente e não poderemos ver o lado do
seu rosto. Aí está o truque em qualquer ângulo que se olhe a
Monalisa a veremos sempre de frente.
Estrutura de
OS LUSÍADAS - Luís
de Camões

1527 e 1580
ESTRUTURA
• Utiliza a estrofação em Oitava Rima,
inventada pelo italiano Ariosto, que
consiste em estrofes de oito versos,
rimadas sempre da mesma forma:
ABABABCC.
• A epopeia se compõe de 1102 dessas
estrofes, ou 8816 versos, todos
decassílabos, divididos em 10 cantos.
O poema se organiza
tradicionalmente em cinco partes:

1. Proposição (Canto I, Estrofes 1 a 3)


Apresentação da matéria a ser cantada:
os feitos dos navegadores portugueses,
em especial os da esquadra de Vasco da
Gama e a história do povo português.
2. Invocação (Canto I, Estrofes 4 e 5)
O poeta invoca o auxílio das musas do rio
Tejo, as Tágides, que irão inspirá-lo na
composição da obra.
• 3. Dedicatória (Canto I, Estrofes 6 a 18)
O poema é dedicado ao rei Dom Sebastião,
visto como a esperança de propagação da fé
católica e continuação das grandes conquistas
portuguesas por todo o mundo.

4. Narração (Canto I, Estrofe 19 a Canto X,


Estrofe 144)
A matéria do poema em si. A viagem de Vasco
da Gama e as glórias da história heróica
portuguesa.
• 5. Epílogo (Canto X, Estrofes 145 a 156)
Grande lamento do poeta, que reclama o
fato de sua “voz rouca” não ser ouvida
com mais atenção.
NARRAÇÃO

• "In Media Res“: Expressão latina retirada da Arte Poética de


Horácio (Semper ad eventum festinat et in media res non secus ac notas
auditorem rapit), que significa literalmente “no meio dos acontecimentos”.
Sendo uma característica própria da epopeia, Horácio reconhece
na Odisseia e na Ilíada a interrupção dos acontecimentos. Ou seja,
a narração não é relatada no início temporal da acção, mas a partir de um
ponto médio do seu desenvolvimento.
• Todos os acontecimentos que são omitidos no início da acção (ab ovo) são
retomados mais tarde através de analepses. É esta ideia de flash-back que
foi recuperada e explorada por vários cineastas, como por exemplo o
filme Lola Rennt realizado em 1998. Apesar da ordem dos acontecimentos
não ser linear, a História não perde verosimilhança nem credibilidade, uma
vez que a epopeia descreve com maior ou menor veracidade algum
acontecimento histórico. Com este processo, a acção torna-se mais
dinâmica e eventualmente mais atraente para o público. Luís de Camões
segue o exemplo dos clássicos em Os Lusíadas: a narração da viagem de
Vasco da Gama começa “Já no largo Oceano…”(I, 19), acabando por
recuperar o que ficou por narrar no Canto IV.
• Vasco da Gama e sua frota se dirigem
para o Cabo da Boa Esperança, com o
intuito de alcançarem a Índia pelo mar.
• Auxiliados pelos deuses Vênus e Marte e
perseguidos por Baco e Netuno, os heróis
lusitanos passam por diversas aventuras,
sempre comprovando seu valor e fazendo
prevalecer sua fé cristã. Ao pararem em
Melinde, ao atingirem Calicute, ou mesmo
durante a viagem, os portugueses vão
contando a história dos feitos heróicos de
seu povo.
• Completada a viagem, são
recompensados por Vênus com um
momento de descanso e prazer na Ilha
dos Amores, verdadeiro paraíso natural
que em muito lembra a imagem que então
se fazia do recém descoberto Brasil.
ILHA DOS AMORES
• Nesta frescura tal desembarcaram
Já das naus os segundos argonautas,
Onde pela floresta se deixavam
Andar as belas deusas, como incautas
Algüas doces cítaras tocavam,
Algüas harpas e sonoras flautas;
Outras, cos arcos de ouro, se fingiam
Seguir os animais que não seguiam.
• (...)

Duma os cabelos de ouro o vento leva


Correndo, e de outra as flaldas delicadas.
Acende-se o desejo, que se cava
Nas alvas carnes, súbito mostradas.
Máquina do mundo
"Faz-te mercê, barão, a Sapiência
Suprema de, cos olhos corporais,
veres o que não pode a vã ciência
dos errados e míseros mortais.
Segue-me firme e forte, com prudência,
por este monte espesso, tu cos mais."
Assim lhe diz e o guia por um mato
árduo, difícil, duro a humano trato.
"Vês aqui a grande Máquina do Mundo,
etérea e elemental, que fabricada
assim foi do Saber, alto e profundo,
que é sem princípio e meta limitada.
Quem cerca em derredor este rotundo
globo e sua superfície tão limada,
é Deus: mas o que é Deus ninguém o entende,
que a tanto o engenho humano não se estende"
Gigante Adamastor, (Canto V,
estrofes 37 a 60)
Tão grande era de membros, que bem posso
Certificar-te que este era o segundo
De Rodes estranhíssimo Colosso,
Que um dos sete milagres foi do mundo.
Cum tom de voz nos fala, horrendo e grosso,
Que pareceu sair do mar profundo.
Arrepiam-se as carnes e o cabelo,
A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo!
Episódio de Inês de Castro
(Canto III, estrofes 118 a 135)
As filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo chorando memoraram,
E, por memória eterna, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram.
O nome lhe puseram, que inda dura,
Dos amores de Inês, que ali passaram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lágrimas são a água e o nome Amores.
Um homem do Renascimento
• Em carta a Dom Francisco de Almeida, o
poeta sintetiza este momento: "...acabarei
a vida e verão todos que fui tão afeiçoado
à minha Pátria que não me contentei em
morrer nela, mas com ela".
Monte Castelo- Legião Urbana
• Ainda que eu falasse a língua do
homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor • É um estar-se preso por vontade.
eu nada seria. É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a
É só o amor, é só o amor. lealdade.
Que conhece o que é verdade. Tão contrário a si é o mesmo amor.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece. Estou acordado e todos dormem todos
dormem todos dormem.
O amor é o fogo que arde sem se ver. Agora vejo em parte. Mas então
É ferida que dói e não se sente. veremos face a face.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer. É só o amor, é só o amor.
Ainda que eu falasse a língua dos Que conhece o que é verdade.
homens.
E falasse a língua dos anjos, sem Ainda que eu falasse a língua dos
amor eu nada seria. homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor
É um não querer mais que bem eu nada seria.
querer. •
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
Soneto
• Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
ligeiro, ingrato, vão, desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.

• Amor é brando, é doce e é piedoso;


Quem o contrário diz não seja crido:
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens e inda aos deuses odioso.

• Se males faz Amor, em mi se vêem;


Em mim mostrando todo o seu rigor,
Ao mundo quis mostrar quanto podia.

• Mas todas suas iras são de amor;


Todos estes seus males são um bem,
Que eu por todo outro bem não trocaria.
Soneto
• Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.(1)

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