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(1856-1939)
e a Psicanálise
Teorizou sobre a luta constante entre a força da vida e do amor contra a morte
e a destruição, simbolizados pelos deuses gregos Eros (amor) e Tanatos (morte).
A sua teoria da mente ganhou forma com a publicação entre 1923 e 1925 na qual
aponta pela primeira vez os elementos lD e EGO.
Para ele, Freud afirmava que esse complexo era universal, mas com que
base de dados chegou a essa conclusão? Na época da formulação da
psicanálise, a sua "amostra" era bastante limitada; parte dela vinha de sua
experiência subjetiva ("auto-analíse“) e da sua prática clínica, feita na maioria
das vezes com pacientes burgueses da Áustria vitoriana.
• Após sua cisão com a visão de Freud em 1917, Jung volta seus estudos para
compreender de modo mais amplo as questões do inconsciente humano.
Baseando-se ainda nos estudos da Psicanálise, ele estrutura a Psicologia
Analítica.
A Psicologia Analítica
• A psicologia analítica possibilita compreender o indivíduo de forma
ampla e profunda, envolvendo não apenas as questões relacionadas
com o consciente, mas também despertando conteúdos do
inconsciente.
• Esta abordagem trabalha com o indivíduo em sua totalidade e em sua
vida em comunidade, sempre dentro de um contexto coletivo e nunca
isolado.
- Mas o que há de diferente entre Freud e Jung?
• Para Freud, o inconsciente armazena memórias e vontades
reprimidas ou negadas, resultantes das experiências individuais,
principalmente da infância, que lutam por vir à consciência. Esses
conteúdos acabam se manifestando de forma disfarçada através dos
sonhos, seja para realizar um desejo reprimido ou para trazer à tona
algum conflito que incomoda a consciência do indivíduo.
• Na visão de Jung, o inconsciente é formado não apenas por esse aspecto
pessoal do indivíduo, mas também por uma parte coletiva (Inconsciente
Pessoal e Inconsciente Coletivo). Para ele, o inconsciente armazena materiais
herdados da humanidade, imagens de situações que se repetem na história e
que são comuns a todos. Esses símbolos e imagens são representados através de
sonhos, não de forma disfarçada ou reprimida, mas sim porque é a única maneira
que o inconsciente tem de se manifestar.
• Vale frisar que para Jung o Inconsciente Coletivo tem maior relevância sobre o
indivíduo que o Inconsciente Pessoal.
O Consciente e o Inconsciente
• O Consciente, relativo a, ou, aspecto da psiquê que constitui o
lado da vida mental a que se tem acesso instantâneo e que está
em maior contato com a realidade exterior.
• De acordo com a teoria de Jung, o consciente é centrado sobre o
Ego, uma estrutura psíquica gerenciadora de todos os aspectos
consciente. Estes aspectos são as informações e os processos
mentais para os quais podemos direcionar a nossa atenção de
forma deliberada. Tudo o que você está pensando, sentindo,
lembrando, vendo ou ouvindo de forma objetivo, são aspectos
conscientes.
• O Inconsciente, diz-se de ou sistema do aparelho psíquico
constituído por conteúdos recalcados, nos quais se desenrolam
processos dinâmicos que contribuem para determinar a vida
consciente.
• Dentro desse aspecto da psique humana, o Inconsciente, nos deparamos com
os arquétipos.
• O termo “arquétipo” tem suas origens na Grécia antiga, as palavras raiz são
“archein” que significa “original ou velho” e “typos” que significa “padrão”, modelo
ou tipo”, o significado combinado é “padrão original” do qual todas as outras
pessoas similares, objetos ou conceitos são derivados, copiados, modelados, ou,
emulados.
• Jung usou o conceito de arquétipo em sua teoria da psique humana, ele
acreditava que arquétipos de míticos personagens universais residiam no
interior do inconsciente coletivo das pessoas em todo o mundo, arquétipos
representam motivos humanos fundamentais de nossa experiência como nós
evoluímos consequentemente eles evocam emoções profundas.
Alguns exemplos de Arquétipos:
O Self é um arquétipo que representa a unificação da inconsciência e
consciência de um indivíduo. A criação do self ocorre através de um processo
conhecido como individuação, em que os vários aspectos da personalidade são
integrados.
A Sombra existe como parte da mente inconsciente e é composta de ideias
reprimidas, fraquezas, desejos, instintos e deficiências. Este arquétipo é
frequentemente descrito como o lado mais sombrio da psique, o que representa
selvageria, caos e desconhecido. Estas disposições latentes estão presentes em
todos nós, Jung acreditava, e embora as pessoas às vezes neguem esse
elemento de sua própria psique, podem projetá-lo nos outros.
• A Anima é uma imagem feminina na psique masculina, e o Animus é uma imagem
masculina na psique feminina. O anima / animus representa o “verdadeiro self” e não
a imagem que apresenta aos outros, e serve como a principal fonte de comunicação
com o inconsciente coletivo. A Anima, no homem, representa o seu lado emocional, e
o Animus, na mulher, representa o seu lado racional. Estes arquétipos são
influenciados e formados pela experiência (pessoal e coletiva) que a pessoa
adquire/recebe desde a infância a partir de seus pais, avós ou irmãos, sempre do
sexo oposto.
POSIÇÃO PARANÓIDE-ESQUIZÓIDE
POSIÇÃO DEPRESSIVA