Sunteți pe pagina 1din 33

Sigmund Freud

(1856-1939)
e a Psicanálise

 Iniciou seus estudos e publicações com a


teoria de que as emoções reprimidas
levam aos sintomas da histeria, que
poderiam desaparecer se o paciente
conseguisse se expressar.

 De início faz uso apenas da Hipnose.

 Acreditava que as memórias ocultas ou


"reprimidas" nas quais baseavam-se os
sintomas de histeria eram sempre de
natureza sexual;
 Insatisfeito com a hipnose, desenvolveu o que é hoje a base da técnica
psicanalítica: a livre associação. O paciente é convidado a falar o que lhe
vem à mente para revelar memórias reprimidas, desejos, temores, conflitos
e outros fatores causadores de neuroses.

 o pai de Freud falece em outubro de 1896, Freud, naquele período, dedica-


se a anotar e analisar seus próprios sonhos, remetendo-os à sua própria
infância e, no processo, determinando as raízes de suas próprias
neuroses.
 Dirá que os sonhos são ‘‘a estrada mestra para o inconsciente’’
 a camada mais profunda da mente humana
 um mundo íntimo que se oculta no interior de cada indivíduo,
comandando seu comportamento, a despeito de suas convicções conscientes.

 Deu ao desejo papel prioritário em seus estudos.

 Chega à conclusão de que seus próprios problemas eram devidos a uma


atração por sua mãe e a uma hostilidade ao seu pai.
 É o famoso “Complexo de Édipo”, que se torna o coração da teoria de Freud
sobre a origem da neurose em todos os seus pacientes.
 Várias foram as influências filosóficas no pensamento freudiano e não é exagero
dizer que Freud era também um grande filósofo de seu tempo.

 Teorizou sobre a luta constante entre a força da vida e do amor contra a morte
e a destruição, simbolizados pelos deuses gregos Eros (amor) e Tanatos (morte).

 A sua teoria da mente ganhou forma com a publicação entre 1923 e 1925 na qual
aponta pela primeira vez os elementos lD e EGO.

 Simultaneamente, desenvolveu uma teoria da mente e da conduta humana, e


uma técnica terapêutica para ajudar pessoas afetadas psiquicamente.
 Seus conceitos de inconsciente, desejos inconscientes e repressão foram
revolucionários e que propõem uma mente dividida em camadas ou níveis,
dominada em certa medida por vontades primitivas que estão escondidas sob
a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos.

 Sugere também a existência de um pré-consciente, sendo a “camada


intermediária” entre o consciente e o inconsciente.

 Pensamentos e sentimentos dolorosos experimentados pelas pessoas (que não


podem suportá-los) não podem ser expulsos da mente, mas são expulsos do
consciente para formar parte do inconsciente ( repressão).
 Observou ainda que o processo da repressão é em si mesmo um
ato não-consciente (isto é, não ocorreria através da intenção dos
pensamentos ou sentimentos conscientes) ou seja, o inconsciente
era tanto causa como efeito da repressão.

 Freud distinguiu três níveis de consciência, em sua inicial divisão


topográfica da mente: consciente, pré-consciente e inconsciente.
INCONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE, CONSCIENTE

 consciente - capacidade de ter percepção dos sentimentos, pensamentos,


lembranças e fantasias do momento;

 pré-consciente- relaciona-se aos conteúdos que podem facilmente chegar à


consciência;

 inconsciente- refere-se ao material não disponível à consciência ou ao


escrutínio do indivíduo.
 O ponto nuclear dessa teoria é o postulado da existência do
inconsciente como:

 a) um receptáculo de lembranças traumáticas reprimidas;

 b) um reservatório de impulsos que constituem fonte de


ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis
para o indivíduo.
ID EGO SUPEREGO
 O ID representa os processos primitivos do pensamento e constitui,
segundo Freud, o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia
envolvida na atividade humana seria advinda do id.

 Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem


sexual, ou que atuariam no sentido de auto-preservação.

 Introduziu o conceito das pulsões de morte, que atuariam no sentido


contrário ao das pulsões de agregação e preservação da vida.

 O id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.


 O EGO, permanece entre ambos, alternando
nossas necessidades primitivas e nossas
crenças éticas e morais. É a instância na que
se inclui a consciência. Um eu saudável
proporciona a habilidade para adaptar-se à
realidade e interagir com o mundo exterior
de uma maneira que seja cômoda para o id e o
superego. Busca a harmonia entre os dois.

 O SUPEREGO, a parte que contra-age ao id, representa


os pensamentos morais e éticos internalizados.
 Argumentava que os humanos nascem
"polimorficamente perversos", no sentido de que uma
grande variedade de objetos possam ser uma fonte de
prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade
última, ou seja, o ato sexual. È a LIBIDO.
Desenvolvimento Psicossexual
 Acreditava que a personalidade era desenvolvida através de uma série de
estágios de infância em que as energias da busca do prazer do ID tornam-se
focadas em determinadas áreas erógenas. Esta energia psicossexual, ou libido ,
foi descrita como a força motriz por trás do comportamento.
 a etapa oral - 1 ano: (ex: prazer dos bebês ao chupar a chupeta, alimentar-se);
 a etapa anal – 1/3 anos (ex: prazer das crianças ao controlar sua defecação);
 a etapa fálica – 3/6 anos (ex: manipulação dos órgãos genitais)
 o etapa de latência interesse sexual dá preferência ao intelectual e social
(ex: fase escolar)
 a etapa genital: forte interesse pelo sexo oposto.
Desde o período após a puberdade até a morte.
 Período de Latência
 O período de latência (6-12 anos de idade) tem sua origem na
dissolução do Complexo de Édipo, ocorrido na fase fálica.
 Ainda que este período constitua uma pausa na evolução da
sexualidade, este fato não significa necessariamente que a
criança não tenha nenhum interesse sexual até chegar à
puberdade, mas principalmente que não se desenvolverá nesse
período uma nova organização da sexualidade.

 O surgimento de sentimentos de pudor e


repugnância, a identificação com os pais, a
intensificação das repressões e o
desenvolvimento de sublimações são
características do período de latência.
PUBERDADE /ADOLESCÊNCIA
 A Psicanálise concebe a adolescência a partir do conceito de
puberdade.

 Puberdade: está relacionada ao desenvolvimento de aspectos


físicos e biológicos do indivíduo, iniciando por volta dos 9-10 anos.

 Ex: mudança de voz e pelos nos meninos;


 Primeiro fluxo menstrua e pelos nas meninas.
 Até então percebe-se que a libido é voltada para o próprio ego, ou seja, a
criança sente prazer consigo mesma.

 O primeiro investimento objetal da libido, segundo Freud, ocorreria no


progenitor do sexo oposto, esta fase caracterizada pelo investimento
libidinal em um dos progenitores é o (já mencionado) complexo de Édipo.

 o complexo de Édipo é então finalizado


com o surgimento do superego, com a
desistência da criança com relação à
mãe e com a identificação do menino
com o pai.
 O complexo de Édipo foi então descrito
como uma fase do desenvolvimento
psicossexual e de amadurecimento.

 Utilizou a mitologia grega e a etnografia


(estudo sociológico, antropológico e cultural
das diferentes etnias) contemporânea como
modelos comparativos.

 Recorreu ao “Édipo Rei" (teatro) para indicar


que o ser humano deseja o incesto de forma
natural e como é reprimido este desejo.
 Fixou-se ainda nos estudos antropológicos de Totemismo, argumentando que
reflete um costume ritualizado do complexo de Édipo (Totem e Tabu).

 Incorporou também em sua teoria conceitos da religião católica e da


judaica; assim como princípios da Sociedade Vitoriana sobre repressão,
sexualidade e moral; e outros da biologia e da hidraúlica.

 a revolução promovida por Freud abriu caminhos para estudos que


antigamente se encontravam em um plano imaginário. A criação de um
método clínico a serviço do diagnóstico e tratamento de doenças da
psique é um fato sem igual em toda a história da ciência.
Críticas ao Desenvolvimento Psicosexual

 Afirmação de Freud sobre a existência de uma sexualidade infantil e,


implicitamente, a expansão que se fez na noção de sexualidade.

 que Freud "neurotizou" a sexualidade ao relacioná-la com conceitos como


incesto, pervesão e transtornos mentais.

 o padrão de desenvolvimento proposto por Freud não é universal nem


necessário no desenvolvimento da saúde mental, qualificando-o de
etnocêntrico por omitir determinantes sócio-culturais.
 Uma das mais severas críticas sofridas pelo método psicanalítico foi feita pelo
filósofo da ciência Karl Popper. Segundo ele, a psicanálise é pseudociência,
está apenas no campo hipotético, pois uma teoria seria científica apenas se
pudesse ser falseável (confirmada ou desmentida) pelos fatos, citando o
exemplo do "Complexo de Édipo".

 Para ele, Freud afirmava que esse complexo era universal, mas com que
base de dados chegou a essa conclusão? Na época da formulação da
psicanálise, a sua "amostra" era bastante limitada; parte dela vinha de sua
experiência subjetiva ("auto-analíse“) e da sua prática clínica, feita na maioria
das vezes com pacientes burgueses da Áustria vitoriana.

 Ou seja: uma amostra retirada de contextos bem específicos e que não


podem fundamentar a universalidade pretendida pelo autor.
FREUD X JUNG
 Enquanto Freud dividiu a psique em inconsciente, pré-consciente e o consciente,
Jung dividiu em ego, inconsciente pessoal e inconsciente coletivo.
 A principal diferença entre Freud e Jung, quando se trata da psique, é a inclusão
do inconsciente coletivo de Jung.
 A análise dos sonhos era considerada importante para ambos, mas Jung acreditava
que não são todos os sonhos que derivam seu significado de associações
sexuais, e podem ter implicações criativas que vão além do passado, para o futuro.
 Jung rejeitou os conceitos de Complexo de Édipo e Complexo de Electra
nos estágios psicossexuais do desenvolvimento.

 A associação que Freud fez da energia libidinal com o


instinto sexual foi rejeitada e recebeu um significado mais
amplo por parte de Jung.
 Freud considerava a religião como uma “neurose”, ao
contrário de Jung que a considerava válida para o
desenvolvimento da Psiché.
Carl Gustav Jung
(1875 – 1961)
• Nasceu na cidade de Kesswill (Suíça), de família protestante
(Luterana).

• Formado em Medicina pela Universidade da Basileia, em 1900. E


desempenhou primeiramente sua profissão no hospital psiquiátrico
Burgholzli, em Zurique.

• Encontra-se com Sigmund Freud em 1907, em Viena (França),


estabelecendo primeiramente uma relação profissional em que Jung
defende e sustenta as teorias de Freud. Cresceu-se a confiança de
um para com o outro, ao ponto de Freud acreditar ter encontrando
um sucessor para o seu legado na Psicanálise.
• No entanto, no ano de 1912, Jung em seus estudos é levado a discordar do
pensamento de Freud, no que diz respeito aos assuntos da libido que para Freud
era a energia que está na base das transformações da pulsão sexual; energia
vital. Já Jung, acreditava que a libido era uma energia psíquica, não somente
ligada a sexualidade, mas que a mesma possui diversas outras formas de
manifestação na busca pela satisfação de seus desejos.

• Após sua cisão com a visão de Freud em 1917, Jung volta seus estudos para
compreender de modo mais amplo as questões do inconsciente humano.
Baseando-se ainda nos estudos da Psicanálise, ele estrutura a Psicologia
Analítica.
A Psicologia Analítica
• A psicologia analítica possibilita compreender o indivíduo de forma
ampla e profunda, envolvendo não apenas as questões relacionadas
com o consciente, mas também despertando conteúdos do
inconsciente.
• Esta abordagem trabalha com o indivíduo em sua totalidade e em sua
vida em comunidade, sempre dentro de um contexto coletivo e nunca
isolado.
- Mas o que há de diferente entre Freud e Jung?
• Para Freud, o inconsciente armazena memórias e vontades
reprimidas ou negadas, resultantes das experiências individuais,
principalmente da infância, que lutam por vir à consciência. Esses
conteúdos acabam se manifestando de forma disfarçada através dos
sonhos, seja para realizar um desejo reprimido ou para trazer à tona
algum conflito que incomoda a consciência do indivíduo.
• Na visão de Jung, o inconsciente é formado não apenas por esse aspecto
pessoal do indivíduo, mas também por uma parte coletiva (Inconsciente
Pessoal e Inconsciente Coletivo). Para ele, o inconsciente armazena materiais
herdados da humanidade, imagens de situações que se repetem na história e
que são comuns a todos. Esses símbolos e imagens são representados através de
sonhos, não de forma disfarçada ou reprimida, mas sim porque é a única maneira
que o inconsciente tem de se manifestar.

• Vale frisar que para Jung o Inconsciente Coletivo tem maior relevância sobre o
indivíduo que o Inconsciente Pessoal.
O Consciente e o Inconsciente
• O Consciente, relativo a, ou, aspecto da psiquê que constitui o
lado da vida mental a que se tem acesso instantâneo e que está
em maior contato com a realidade exterior.
• De acordo com a teoria de Jung, o consciente é centrado sobre o
Ego, uma estrutura psíquica gerenciadora de todos os aspectos
consciente. Estes aspectos são as informações e os processos
mentais para os quais podemos direcionar a nossa atenção de
forma deliberada. Tudo o que você está pensando, sentindo,
lembrando, vendo ou ouvindo de forma objetivo, são aspectos
conscientes.
• O Inconsciente, diz-se de ou sistema do aparelho psíquico
constituído por conteúdos recalcados, nos quais se desenrolam
processos dinâmicos que contribuem para determinar a vida
consciente.
• Dentro desse aspecto da psique humana, o Inconsciente, nos deparamos com
os arquétipos.
• O termo “arquétipo” tem suas origens na Grécia antiga, as palavras raiz são
“archein” que significa “original ou velho” e “typos” que significa “padrão”, modelo
ou tipo”, o significado combinado é “padrão original” do qual todas as outras
pessoas similares, objetos ou conceitos são derivados, copiados, modelados, ou,
emulados.
• Jung usou o conceito de arquétipo em sua teoria da psique humana, ele
acreditava que arquétipos de míticos personagens universais residiam no
interior do inconsciente coletivo das pessoas em todo o mundo, arquétipos
representam motivos humanos fundamentais de nossa experiência como nós
evoluímos consequentemente eles evocam emoções profundas.
Alguns exemplos de Arquétipos:
O Self é um arquétipo que representa a unificação da inconsciência e
consciência de um indivíduo. A criação do self ocorre através de um processo
conhecido como individuação, em que os vários aspectos da personalidade são
integrados.
A Sombra existe como parte da mente inconsciente e é composta de ideias
reprimidas, fraquezas, desejos, instintos e deficiências. Este arquétipo é
frequentemente descrito como o lado mais sombrio da psique, o que representa
selvageria, caos e desconhecido. Estas disposições latentes estão presentes em
todos nós, Jung acreditava, e embora as pessoas às vezes neguem esse
elemento de sua própria psique, podem projetá-lo nos outros.
• A Anima é uma imagem feminina na psique masculina, e o Animus é uma imagem
masculina na psique feminina. O anima / animus representa o “verdadeiro self” e não
a imagem que apresenta aos outros, e serve como a principal fonte de comunicação
com o inconsciente coletivo. A Anima, no homem, representa o seu lado emocional, e
o Animus, na mulher, representa o seu lado racional. Estes arquétipos são
influenciados e formados pela experiência (pessoal e coletiva) que a pessoa
adquire/recebe desde a infância a partir de seus pais, avós ou irmãos, sempre do
sexo oposto.

• A Persona é a forma como nos apresentamos ao mundo. A palavra “persona” é


derivada de uma palavra latina que significa literalmente “máscara”. Não é uma
máscara literal, no entanto. A persona representa todas as diferentes máscaras
sociais que vestimos entre os vários grupos e situações. Ela atua para proteger o self
de imagens negativas. De acordo com Jung, o arquétipo persona pode aparecer em
sonhos e ter um número grande de diferentes formas.
• Todos os arquétipos estão presentes na psique, no entanto,
haverá sempre um que se destaca e influencia os demais, e
consequentemente influenciando/revelando a personalidade
de cada pessoa.

• Neste contexto, a psicologia analítica busca entender o que


está ocorrendo no inconsciente do indivíduo e promover a sua
conscientização. Tal análise acontece por meio do
autoconhecimento e pela avaliação das habilidades, visando
sempre o desenvolvimento do potencial do indivíduo.
MELANIE KLEIN (1882-1960)
TEORIA DAS RELAÇÕES OBJETAIS

-deriva da Teoria pulsional de Freud


-mas difere desta em pelo menos 3 pontos:

1) Ênfase menor aos impulsos biológicos e dá maior importância aos


padrões de relacionamento que desenvolve com as pessoas no seu
entorno.

2) Destaca a intimidade e o cuidado da mãe, dando uma abordagem mais


maternal, ao contrário de Freud que enfatiza o poder e o controle da
figura materna.

3) Busca por contato e relacionamento: é a motivação fundamental do


comportamento humano e não o prazer sexual.
SIGNIFICADO DAS RELAÇÕES OBJETAIS:
São as relações que as crianças estabelecem com os
objetos que estão ligados à satisfação de seus desejos e
necessidades.
Estes objetos podem ser:
-objetos ligados à satisfação
-pessoas (mãe)
-partes de pessoas como o seio da mãe
-coisas inanimadas
TEORIA DAS POSIÇÕES:
Pulsão de vida x Pulsão de morte
PV= desejo inato de buscar a vida, a relação e o prazer
PM=desejo de buscar a morte, o isolamento e a destruição.

POSIÇÃO PARANÓIDE-ESQUIZÓIDE
POSIÇÃO DEPRESSIVA

S-ar putea să vă placă și