FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE (FDA)

ROTEIRO
• DEFINIÇÃO
• CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• PANORAMA NACIONAL
• CONDIÇÕES PARA USO DA TECNOLOGIA
• FUNCIONAMENTO DO SISTEMA COM FDA
• FUNCIONAMENTO DA FDA
• VANTAGENS E DESVANTAGENS
• LAVAGEM DA CAMADA FILTRANTE
• PARÂMETROS DE PROJETO
• DIMENSIONAMENTO
• REFERÊNCIAS
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DEFINIÇÃO

FILTRAÇÃO CONSISTE NA REMOÇÃO DE PARTÍCULAS SUSPENSAS E

COLOIDAIS E DE MICRORGANISMOS PRESENTES NA ÁGUA EM FLUXO
DE ESCOAMENTO ASCENDENTE ATRAVÉS DE UM MEIO POROSO
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DEFINIÇÃO

REMOÇÃO DE PARTÍCULAS SUSPENSAS E COLOIDAIS E DE

MICRORGANISMOS PRESENTES NA ÁGUA EM FLUXO DE
ESCOAMENTO ASCENDENTE ATRAVÉS DE UM MEIO POROSO.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
EVOLUÇÃO HISTÓRICA (HAMMAN ET AL., 1968):

PRIMEIRA INSTALAÇÃO EM - GREENOCK, ESCÓCIA, 1827;

PRIMEIRA INSTALAÇÃO NOS EUA – RICHMOND, 1832;

NA EUROPA, SÉCULO XX, FOI DESENVOLVIDO PELOS

SOVIÉTICOS E HOLANDESES OS CHAMADOS CLARIFICADORES
DE CONTATO (FILTROS RUSSOS) – COAGULAÇÃO E
CLARIFICAÇÃO COMBINADOS NA MESMA ETAPA.
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PANORAMA NACIONAL

NO BRASIL OS ESTUDOS SE INTENSIFICARAM A PARTIR DA

DÉCADA DE 70.

EM 2003 ESTIMOU-SE QUE NO PAIS HAVIAM MAIS DE 350

ESTAÇÕES DE FDA (PROSAB, 2003).

APLICAÇÃO EM ESCALA REAL NAS CIDADES DE COLATINA-ES E

PONTA GROSSA-PR (GRINPLASTCH, 1971).
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PANORAMA NACIONAL

PUBLICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PARÂMETROS DE PROJETO COM

BASE NA EXPERIÊNCIA SOVIÉTICA E INGESA (AZEVEDO NETTO,
1973):

• ALTURA DA ÁGUA SOBRE O LEITO FILTRANTE DE 1,8 A 2,3 m;

• ALTURA DO LEITO FILTRANTE DE 2,0 A 2,5 m;
• ALTURA DA CAMADA SUPORTE DE 0,4 A 0,6 m;
• ALTURA TOTAL DA CAIXA DO FILTRO DE 4,2 A 5,0 m;
• TAMANHO EFETIVO DA AREIA DE 0,7 A 0,8 mm;
• COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE 2,0;
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PANORAMA NACIONAL

• TAMANHO DOS GRÃOS DE AREIA ENTRE 0,7 E 2,0 mm;

• CAMADA SUPORTE COM PEDREGULHO DE TAMANHO ENTRE 4
E 30 mm;
• FUNDO DOS FILTROS COM TUBULAÇÕES PERFURADAS
CONTENDO ORIFÍCIOS VOLTADOS PARA BAIXO;
• TAXAS DE FILTRAÇÃO ENTRE 120 E 150 m³/m²d;
• LAVAGEM COM ÁGUA DURANTE 6 A 8 min COM TAXAS DE
1000 A 1300 m³/m²d;
• CONSUMO MÉDIO DE ÁGUA PARA LAVAGEM DE 5% DO
VOLUME PRODUZIDO.
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CONDIÇÕES PARA USO DA TECNOLOGIA

QUANDO UTILIZAR A TECNOLOGIA:

INDICADA PARA ÁGUAS BRUTAS COM COR E TURBIDEZ

RELATIVAMENTE BAIXAS E QUE NÃO APRESENTEM VARIAÇÕES
BRUSCAS DE QUALIDADE.

NÃO DEVE SER UTILIZADO QUANDO HOUVER RISCOS

MICROBIOLÓGICOS SIGNIFICANTES.
 CONDIÇÕES PARA USO DA TECNOLOGIA
Tabela 1. Características gerais da água bruta a ser tratada pela tecnologia de FDA considerando alguns parâmetros 10
de Projeto (DI BERNARDO et al. 2009).
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA BRUTA PROSAB (2003) Di Bernardo e Dantas (2005) Sabogal Paz (2007)
100% ≤ 10
Ferro Total (mg/L) (-) (-) 95% ≤ 5
90% ≤ 2
100% ≤ 2
Manganês Total (mg/L) (-) (-) 95% ≤ 1
90% ≤ 0,5
100% ≤ 100 100% ≤ 100 100% ≤ 50
Turbidez (uT) 95% ≤ 25 95% ≤ 50 95% ≤ 30
90% ≤ 10 90% ≤ 25 90% ≤ 20
90% ≤ 20 90% ≤ 100 100% ≤ 50
Cor Verdadeira (uC) 95% ≤ 25 95% ≤ 50 95% ≤ 25
100% ≤ 50 100% ≤ 20 90% ≤ 20
100% ≤ 2500
Coliformes Totais (NMP/100mL) 100% ≤ 1000(1) 100% ≤ 5000 95% ≤ 1500
90% ≤ 1000
100% ≤ 1000
E. coli (NMP/100mL) 100% ≤ 500(1) 100% ≤ 1000 95% ≤ 750
90% ≤ 500
DBO (-) 100% ≤ 5 (-)
Carbono Orgânico Total (-) 100% ≤ 3 (-)
Densidade de Algas (UPA/mL) 500 (-) (-)
Taxas de Filtração (m3/m²/d) 160 a 240 120 a 240 120 a 240
Número de DFIs durante a carreira de filtração dos filtros ascendentes ≥2 1-4 (-)
Taxa de aplicação de água na interface durante as DFIs (m3/m²/d) ≥600 600 a 1000 (-)
Mecanismo de coagulação Adsorção/neutralização de cargas
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FUNCIONAMENTO DO SISTEMA COM FDA

Figura 1: Fluxograma esquemático do sistema de filtração direta ascendente (DI BERNARDO, 2003).
(*) Processo que ocorre a geração de resíduos
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FUNCIONAMENTO DA FDA

Figura 2: Fluxograma esquemático da filtração direta ascendente (DI BERNARDO, 2003).

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DA FDA

VANTAGENS:
• REDUÇÃO DAS DIMENSÕES DA ETA – ELIMINAÇÃO DA
FLOCULAÇÃO E DECANTAÇÃO;
• MENOR CUSTO DE IMPLANTAÇÃO;
• BAIXO CONSUMO DE COAGULANTE;
• BAIXA GERAÇÃO DE LODO;
• REDUÇÃO DA PERDA DE CARGA.
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DA FDA

DESVANTAGENS:
• NÃO É TÃO VANTAJOSA DO PONTO DE VISTO DA
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO;
• NÃO TRATA ÁGUAS COM COR E/OU TURBIDEZ ELEVADAS;
• CURTO TEMPO DE DETENÇÃO DA ÁGUA NO SISTEMA
(DIFICULTA ADOÇÃO DE MEDIDAS CORRETIVAS);
• MAIOR CONSUMO DE ÁGUA DE LAVAGEM – FLUIDIFICAÇÃO
DA CAMADA FILTRANTE.
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LAVAGEM DA CAMADA FILTRANTE

INICIALMENTE, A LAVAGEM DOS FILTROS ERA RELIZADA POR

MEIO DA INVERSÃO DO ESCIAMENTO, PORÉM, VERIFICOU-SE
QUE TAL PROCESSO NÃO PROPORCIONAVA UMA LIMPEZA
EFETIVA (DI BERNARDO, 1993).
ATUALMENTE, A LAVAGEM É REALIZADA NO MESMO SENTIDO
DO FLUXO, ASCENDENTE, PROPORCIONANDO A
FLUIDIFICAÇÃO DA CAMADA FILTRANTE.
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PARÂMETROS DE PROJETO

FUNDO DO FILTRO:
• FUNDO FALSO COM PLACA PROVIDA DE ORIFÍCIOS;
• FUNDO FALSO COM VIGAS EM FORMA DE “V” INVERTIDO;
• FUNDO COM TRONCO DE PIRÂMIDE OU DE CONE
INVERTIDOS E DIFUSORES.
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PARÂMETROS DE PROJETO

CARACTERÍSTICAS DA CAMADA SUPORTE

TABELA 2 CARACTERÍSTICAS DA CAMADA SUPORTE (DI BERNARDO, 2009).
SUBCAMADA ESPESSURA (cm) TAMANHO DO PEDREGULHO (mm)

Fundo 10 a 15 25,4 a 38,0

Primeira 7,5 a 10 25,4 a 15,9

Segunda 7,5 a 10 15,9 a 9,6

Terceira 7,5 a 10 9,6 a 4,8

Quarta 15 4,8 a 2,4

Quinta 7,5 a 12,5 4,8 a 9,6

Superior 10 a 12,5 9,6 a 19,0

Total 65 a 85 -
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PARÂMETROS DE PROJETO

CRACTERÍSTICAS DA CAMADA DE AREIA:

• ESPESSURA ENTRE 1,6 E 2,0 m;

• TAMANHO DOS GRÃO ENTRE 0,59 E 2,00 mm;
• TAMANHO EFETIVO ENTRE 0,75 E 0,90 mm;
• COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE ENTRE 1,5 E 2,0.

TAXA DE FILTRAÇÃO:

• SEGUNDO A NBR 12216 (ABNT,1992), NÃO HAVENDO A

REALIZAÇÃO DE ENSAIOS EM FILTRO-PILOTO, CONSIDERAR
TAXA MÁXIMA DE 120 m³/m²d.
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PARÂMETROS DE PROJETO

DESCARGAS DE FUNDO - DFI:

• LIMPEZA PARCIAL ‘DO FILTRO, REMOVENDO O MATERIAL

RETIDO BASICAMENTE NA CAMADA SUPORTE E NOS PRIMEIROS
CENTÍMETROS DA CAMADA DE AREIA.

• INTERRUPÇÃO DA CARREIRA DE FILTRAÇÃO POR CERCA DE 1

MIN.

• NÚMERO DE DFIs – DE 1 A 4 POR CARREIRA DE FILTRAÇÃO, EM

FILTROS ASCENDENTES (DI BERNARDO E DANTAS, 2005).
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PARÂMETROS DE PROJETO

Figura 2: Esquema de um filtro ascendente (DI BERNARDO, 2003).

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DIMENSIONAMENTO
Vazão nominal da ETA : Q=80 m³/h
Número de filtros: N = 2 unidades (acima de 4m² de área é
necessário mais de uma unidade, NBR 12216)
Taxa de filtração: T𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 120 m³/m².d, adotado em função da
norma.

Dimensionamento:
Área dos filtros
𝑄𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 80 𝑥 24
𝐴= = = 8 𝑚2
𝑁 𝑥T𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 2 𝑥 120

Dimensões adotadas para cada filtro: 4,00 m x 2,00 m

𝑄ൗ
40 𝑥 24
Taxa de filtração nominal:T𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 2
= = 120 m³/m².d
𝐴 8
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DIMENSIONAMENTO
PERDA DE CARGA NO MATERIAL FILTRANTE LIMPO
CAMADA SUPORTE (PEDREGULHOS)

DADOS (PEDREGULHO E ÁGUA – A 20º C):

𝜌𝑎 = 998,2 𝑘𝑔/𝑚3 (massa específica da água)
𝜇 = 1,005 𝑥 10−3 𝑁𝑠/𝑚² (viscosidade específica da água)
𝜀 = 0,45 (porosidade do meio filtrante limpo)
𝐶𝑒 = 0,85 (coeficiente de esfericidade)
𝑔 = 9,81 𝑚²/𝑠 (aceleração da gravidade)
120
𝑉∞ = 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = = 1,39𝑥 10−3 𝑚/𝑠 (velocidade de
86400
aproximação ou taxa de filtração)
Primeira camada = 0,80 m de 63 mm a 38 mm (𝐷𝑒𝑞 = 0,051 m);
Segunda camada = 0,50 m de 38 mm a 19 mm (𝐷𝑒𝑞 = 0,029 m);
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DIMENSIONAMENTO
Terceira camada = 0,50 m de 19 mm a 12,7 mm (𝐷𝑒𝑞 =
0,016 m)
Quarta camada = 0,30 m de 12,7 mm a 6,4 mm (𝐷𝑒𝑞 =
0,010 m)

∆𝐻 𝜇 (1 − 𝜀)2 𝑉∞ 𝑋𝑖 1 − 𝜀 𝑉∞2 𝑋𝑖
= 150 3 2 ෍ 2 + 1,75 3 ෍
∆𝐿 𝜌𝑎 𝑔 𝜀 𝐶𝑒 𝐷𝑒𝑞𝑖 𝑔𝐶𝑒 𝜀 𝐷𝑒𝑞𝑖
𝑖=1 𝑖=1
DESCONSIDERA-SE O SEGUNDO TERMO DA EQUAÇÃO EM
FUNÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO SER INFERIOR A 400 m/d

∆𝐻 = 1,44 𝑥 10−4 𝑚
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DIMENSIONAMENTO
PERDA DE CARGA NO MATERIAL FILTRANTE LIMPO
CAMADA SUPORTE (PEDREGULHOS)

Terceira camada = 0,50 m de 19 mm a 12,7 mm (𝐷𝑒𝑞 = 0,016 m)

Quarta camada = 0,30 m de 12,7 mm a 6,4 mm (𝐷𝑒𝑞 = 0,010 m)

∆𝐻 𝜇 (1 − 𝜀)2 𝑉∞ 𝑋𝑖 1 − 𝜀 𝑉∞2 𝑋𝑖
= 150 ෍ + 1,75 ෍
∆𝐿 𝜌𝑎 𝑔 𝜀3 𝐶𝑒2 2
𝐷𝑒𝑞𝑖 𝑔𝐶𝑒 𝜀 3 𝐷𝑒𝑞𝑖
𝑖=1 𝑖=1
DESCONSIDERA-SE O SEGUNDO TERMO DA EQUAÇÃO EM
FUNÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO SER INFERIOR A 400 m/d
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DIMENSIONAMENTO

SEGUNDO DI BERNARDO ET AL. (2003) A PERDA DE CARGA

PODE CONSIDERADA DESPRESÍVEL.

LEITO FILTRANTE

Espessura = 2,0 m
Tamanho efetivo (areia) = 0,7 a 0,8 mm NBR 12216
Coeficiente de uniformidade = 2
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12216: projeto de

estação de tratamento de água. Rio de Janeiro, Brasil, 1992.

DI BERNARDO, L. Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. Rio de

Janeiro: ABES, vol. II, 503 p. (1993).

DI BERNARDO, L. (Coordenador). Tratamento de água para

abastecimento por filtração direta. Rio de Janeiro: ABES, RiMa, 2003. 498
p. Projeto PROSAB. (2003).

DI BERNARDO, L., PAZ, L.P.S. Seleção de Tecnologias de Tratamento de

Água. São Carlos: Editora LDiBe, 1600 p., vol. 1 e 2, (2009).
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MUITO OBRIGADO!!