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FAETERJ BOM JESUS DO ITABAPOANA - RJ

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A Desconstrução do Preconceito
Linguístico

Capítulo lll
Flavia, Thais, Jose, Vagner, Odaiza, Alessandra,
Luciara , Sileimar
503
Atualmente existe uma crise no ensino da Língua
Portuguesa . Muitos professores, alertados em debates
e conferencias ou pela leitura de bons textos, não
recorrem à gramática normativa como única fonte.
.
Ainda existe um tabu que o português é difícil e
isso foi deixado pelas práticas tradicionais de ensino
que em vez de incentivar o uso de habilidades
linguísticas do individuo, deixando o aluno expressar
sua opinião livremente para depois corrigir sua fala ou
escrita, age ao contrário, ela interrompe esse fluxo
natural da expressão e comunicação com atitude
corretiva e muitas vezes com punição.
O problema está no modo como se ensina
português e naquilo que é ensinado sob o rótulo
da Língua Portuguesa. A norma-padrão não
corresponde à língua usada pelas pessoas
cultas no Brasil nos dias de hoje, mas sim a
ideal linguístico inspirado no português literário
ou português.
Mudança de Atitude
Temos que combater o preconceito lingüístico
com as armas que dispomos.E a primeira campanha
a ser feita por todos nós na sociedade é a mudança
de atitude,como professor ou não precisamos elevar
o grau da própria auto-estima lingüística,nos
impondo como falantes de nossa língua materna.
O que é ensinar português? Que objetivo
pretendemos alcançar com nossa prática em sala de
aula?
A resposta já está dada há muito tempo: “ensinar
português tem que ser, antes demais nada, ensinar
a ler e a escrever. A tarefa da educação linguística é
a tarefa do letramento constante e ininterrupto dos
alunos.
O que é erro?
Um modo interessante de romper com o círculo
vicioso do preconceito linguístico é reavaliar a noção de
erro. A noção tradicional de erro.
Como vimos na primeira parte do livro, a prática
milenar de confundir língua em geral com escrita e,
mais reduzidamente ainda, com ortografia oficial. A tal
ponto que uma elevada porcentagem do que se rotula de
“erro de português” na verdade, mero desvio da
ortografia oficial.
Se mais acima escrevi “lei” é porque trata
exatamente disso. A ortografia é fruto de um gesto
político, é determinada por decreto, é resultado de
negociações e pressões de toda ordem [ geopolíticas,
econômicas, ideológicas].
Do ponto de vista científico, simplesmente não
existe erro de português. Todo falante nativo de uma
língua é um falante plenamente competente desse
língua.
São como pessoas que não conhecem a anatomia
e a fisiologia das pernas, mas que andam dançam
nadam, e pedalam sem problemas.
Então Vale Tudo
Algumas pessoas dizem que a eliminação da
noção de erro dará a entender que, em termos de
língua, vale tudo.
Usar a língua, tanto na modalidade oral como
na escrita, é encontrar um equilíbrio entre os dois
eixos: o da adequabilidade e o da aceitabilidade.
Paranóia Ortográfica

É uma obsessão neurótica para que todas as


palavras tragam o acento gráfico, uso correto do ç, uso
do g ou j.
A ortografia oficial é fruto de um decreto de um
ato institucional por parte do governo.
Essa Gramática se filia à tradição que atribiu ao
domínio da escrita um elemento de distinção social, que é
na verdade um elemento de dominação por parte dos
letrados sobre os iletrados.
Existe um mito ingênuo de que a linguagem
humana tem a fialidade de “comunicar”, de “transmitir
ideias”. A linguagem é muitas vezes um poderoso
instrumento de ocultação da verdade, de manipulação do
outro, de controle, de intimidação, de opressão, de
emudecimento.
A escrita funcionou, e ainda funciona, com a
finalidade de: ocultar o saber, reservá-lo a uns poucos para
garantir o poder àqueles que a ela têm acesso.
Outra ideia ingênua dos autores é achar
“inadimissível” o número de erros de ortografia cometidos
“pelo brasil afora” já que nosso alfabeto tem apenas 23
letras! Ora, o alfabeto tem 23 letras sim, mas elas podem
se juntar em centenas {se não milhares} de combinações
diferentes, criando a riqueza inumerável das palavras da
língua portuguesa. E essas combinações possíveis nada
têm de coerentes.
A complexidade da relação letra-som, é muito maior
do que as pessoas em geral pensam, sobretudo quando se
leva em conta todas variedades nacionais, regionais,
sociais, estilísticas da língua.
Vamos abandonar a ideia de que quem escreve “tudo errado” é
um “ignorante” da língua. O aprendizado da ortografia se faz pelo
contato íntimo e frequente com textos bem escritos, e não com regras
mal elaboradas ou com exercícios pouco esclarecedores.

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