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Comunicação

Comunicação
Assertiva???
Interpessoal???
Exercício:
Definição de Comunicação Interpessoal e Comunicação Assertiva
A palavra “comunicar” provém do latim Comunicare e significa “pôr em
comum”.
Comunicar é um acto fundamental da vida humana, não podemos não
comunicar, estamos sempre em interacção com alguma coisa ou com alguém.
Significa assim, transmitir uma mensagem (ideias, sentimentos e experiências)
entre pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e faz.
Por outro lado, a comunicação é o mecanismo através do qual as relações
humanas existem e se desenvolvem.
Quando penso em silêncio... posso não estar a comunicar mas se...

... Eu escerver ... Eu falar

... Eu fazer gestos


... Eu desenhar ou sinais

Eu estou a comunicar!
A interacção está na base de toda a vida social do indivíduo, sendo que este se
pode considerar um ser social desde que nasce até que morre.

O Homem só se realiza como Pessoa na relação


com os outros, relação essa que tem vários níveis
e assume múltiplas formas.

Ao interagirem, as pessoas não se vêem apenas, como objectos físicos, mas


como indivíduos dotados de atitudes, de comportamentos, sentimentos e
capacidade de julgamento.
Exercício:
“O Homem é um ser social porque ainda não aprendeu a viver sozinho”
Comente a frase
A Comunicação Interpessoal é um método de comunicação que promove a
troca de informações entre duas ou mais pessoas.

É o processo de criação de relações sociais entre pelo menos duas pessoas


que participam num processo de interacção. A comunicação interpessoal,
pode ser definida como o processo pelo qual a informação é trocada e
entendida por duas ou mais pessoas, normalmente com o intuito de motivar
ou influenciar o comportamento.
Na Comunicação Assertiva

Assertivo
-Defende-se os próprios direitos.

- Diz-se o que se pensa e o que se sente mesmo


quando as outras pessoas não gostam.

- Não se tem medo de dizer “não” quando não Afirmativo


concordamos.

- Não se magoam os outros.

- Respeita-se a opinião dos outros.


Vantagens da Comunicação Assertiva

Assumir uma postura assertiva na comunicação, isto é, ser directo/a,


honesto/a e respeitoso/a permite às pessoas serem mais construtivas na
relação que desenvolvem com os outros.

Aumenta a auto-confiança e o respeito próprio diminuindo, ao mesmo


tempo, a insegurança, vulnerabilidade e dependência de aprovação para
aquilo que as pessoas fazem.
Aumenta as reacções positivas dos
outros que passam a sentir mais respeito e
admiração.

Diminui a ansiedade em situações sociais


e as queixas somáticas de que sofrem
algumas pessoas (ex.: dores de cabeça,
dores de estômago, insónias).

Favorece a comunicação interpessoal,


pois possibilita uma maior proximidade entre
as pessoas e uma maior satisfação com a
expressão das suas emoções.
Exercício:
Casos práticos e alternativas comportamentais.
Como reagir?
Sente-se muito mal no seu trabalho.

Acaba de sair de uma reunião importante, na qual fica a saber que não terá férias
este Verão.
Nesta reunião, um colega fez várias críticas, de forma ríspida e agressiva ao
trabalho que tem vindo a desenvolver.
O clima ficou pesado e você ficou bastante constrangido.
Você acabou por não argumentar para não piorar a situação.

O que pensa fazer agora? De forma assertiva e não assertiva.


Sempre que nós comunicamos com alguém utilizamos dois
tipos de linguagem: verbal e não verbal. A linguagem
verbal compõe-se de palavras e frases. A linguagem não
verbal é constituída pelos outros elementos envolvidos na
comunicação.

Os nossos comportamentos e a nossa postura também


são formas de comunicar.
Comportamento Interpretação
Jovial, alegre, postura vertical Confiança
Sentado de pernas cruzadas, dando pequenos Aborrecimento
pontapés
Sentado com as pernas afastadas Abertura, descontracção

NÃO PODEMOS NÃO COMUNICAR


LINGUAGEM VERBAL

Verbal escrita Verbal oral

Livros Diálogo entre duas pessoas


Cartazes Rádio
Jornais TV
Cartas Telefone ou Telemóvel, etc.…
E-mail

Telegramas, etc…
LINGUAGEM NÃO VERBAL

Gestos

Posturas

Expressões Faciais

Silêncios

Tom de Voz

Pronúncia

Roupas e Adereços

Etc…
Filme:
Linguagem Não Verbal
Exercício:
Criação de texto.
Elabore um pequeno texto a partir de um dos
temas abaixo indicado e desenhe itens de
linguagem não verbal, de preferência cuja
temática coincida com o tema do texto.

Desigualdade Social Adopção Solidão Comunicação Racismo


Exercício:
Pontos fortes e fracos de cada imagem.
Debate - Diferentes pontos de vista: Formas de Comunicação
1.1 Função e Importância dos Elementos que Intervêm no
Processo de Comunicação

Emissor / Receptor
Canal
Mensagem / Código
Contexto
Feedback
O Processo de Comunicação ocorre
quando o emissor (ou codificador) emite
uma mensagem (ou sinal) ao receptor
(ou descodificador), através de um código
(ou meio). O receptor interpretará a
mensagem que pode ter chegado até ele
com algum tipo de barreira (ruído,
bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o
feedback ou resposta, completando o
processo de comunicação.
O Emissor – sujeito que envia a mensagem

O Receptor – sujeito que recebe a mensagem

A Mensagem – conjunto de informações transmitidas

O Código – conjunto de sinais e de regras que permite transformar o


pensamento em informação, capaz de ser entendida, na sua globalidade
pelo receptor.
O Contexto – conjunto de variáveis que
rodeiam e influenciam a situação de
comunicação.

Feedback – consiste no retorno da


mensagem, verificando-se uma alternância
de papéis, entre o emissor e o receptor.
Elementos Definição

Emissor Emite ou transmite a mensagem.

Receptor Aquele que recebe a mensagem.

Mensagem Conjunto de informações transmitidas.

Código Conjunto de elementos com significados aceites pelo emissor e receptor.

Contexto Conjunto de váriáveis que rodeia e influencia a situação de comunicação.

Feedback Informação de retorno, que permite ajustar a mensagem.


Código

Emissor Mensagem Receptor

Contexto

Feedback
Exercício:
Passa a mensagem.
Exercício:
História rotativa
Exercício:
Destinatário Secreto: Feedback
Exercício:
Correio
Exercício:
Comunicar é difícil...
Exercício: Comunicar é difícil....
Exercício:
O meu corpo também fala...
Exercício:
Como comunico....
Exercício: Como comunico....
Comunico de maneiras diferentes com pessoas diferentes.

Com a minha família...

Com alguém que não conheço...

Com um amigo...

Com o meu patrão...


Exercício:
Ficha de trabalho
1.2 Diferentes Perfis Comunicacionais

Passivo
Agressivo
Manipulador
Assertivo
Exercício:
Questionário.
Passivo
É aquele que falha na expressão das suas necessidades ou
preferências, emoções e opiniões.

A pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar os seus


próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão para, também ele,
o fazer.

Exemplos:
- Realizar actividades que não lhe interessam só porque lhe foi solicitado.
- Não pedir um favor do qual necessita.
- Não manifestar o desacordo perante algo que não concorda.
Passivo
Evita o confronto, mesmo às custas de si próprio.
Espera que as pessoas compreendam o que ele deseja.
Muito preocupado com a opinião dos outros a seu respeito.
Culpa-se de tudo.
Evita a abordagem directa.
Justifica-se excessivamente.
Solicita aprovação.
Cede facilmente.
Gera simpatias.
Faz com que as pessoas se sintam culpadas em pedir-lhe algo.
Passivo

Expressão corporal:
▪ Voz hesitante
▪ Mínimo contacto visual
▪ Quieto
▪ Discurso confuso
▪ Atitude defensiva
▪ Postura encolhida
▪ Mexendo as mãos (inquieto)
Agressivo
Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências, emoções
e opiniões, mas de uma forma hóstil, exigente e ameaçadora ou
punitiva para com o interlocutor.

A pessoa que tem este comportamento defende os seus direitos, mas


fá-lo às custa da violação dos do outro.

Exemplo:
- Comentários humilhantes, insultos e/ou ameaças.
- Violência física.
Agressivo

Ansioso por vencer, mesmo à custa dos outros.

Muito preocupado com os seus desejos e vontades.

Deita imediatamente as culpas nos outros .

Crítica as pessoas.

Nunca crítica o seu comportamento .

Interrompe com frequência.

Autoritário.

Gera conflitos facilmente.

Usa o sarcasmo, escárnio e crítica destrutiva para ganhar.


Agressivo

Expressão corporal:

Máximo contacto visual

Voz alta – “Grita”

Postura evasiva

Aperta os dedos e aponta – “dedo como uma espada”


Manipulador
Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências,
emoções e opiniões de uma forma ímplicita ou indirecta.

A pessoa que tem este comportamento procura a satisfação das suas


necessidades violando os direitos dos outros, mas fá-lo de forma
indirecta.

Exemplos:
-“Se fosses um bom colega, tu...” – Chantagem emocional.
- “Faço isto por ti!” – Paternalização.
- “Eu penso que devias...” – Decidir pelo outro.
- “Se me fizeres isto, fico eternamente grato!” – Oferecer
recompensas.
Manipulador
Comportamento misto – passividade e agressividade.

Ansioso por acertar contas sem correr riscos de confronto.

Pessoas que querem afirmar-se sem terem poder para tanto.

Frases do tipo:
- " Longe de mim tal ideia"
- "Não diria isto a mais ninguém!"
Manipulador
Expressão corporal:

Mínimo contacto visual, “olha de lado”.

Suspira de impaciência.

Postura fechada.

Usa expressões com: “ não posso acreditar no que estou a ver/ ouvir”.

Dá respostas indirectas.

Faz alusões sarcásticas.

Tem um humor variável e irritante.

Faz acerto de contas indirectamente.


Assertivo
É aquele que defende os seus direitos pessoais e exprime
pensamentos, sentimentos e convicções de forma apropriada, directa e
honesta, de modo a não violar os direitos dos outros.

Exemplos:
- Capacidade de dar e receber elogios.
- Capacidade de expressar afectos positivos e negativos.
- Capacidade de fazer e recusar pedidos.
- Capacidade de defender os seus direitos.
Assertivo
Vontade de defender os seus direitos, mas ao mesmo tempo capaz de
aceitar que os outros também tenham os seus.

Ouve bastante – procura entender.

Trata as pessoas com respeito.

Aceita acordos e soluções.

Vai direito ao assunto sem ser áspero.

Insiste na procura do seu objectivo.


Assertivo
Expressão corporal:
Contacto visual suficiente para dar
a entender que se está a ser
sincero.

Tom de voz moderado, neutro, mas


firme.

Postura comedida e segura.

Expressão corporal de acordo com


as palavras.
Comportamento Assertivo

Comportamento Passivo

Comportamento Agressivo
Comportamento Não Assertivo

Comportamento Manipulador
Grande respeito Pouco respeito
pelo outro pelo outro
Grande Assertividade Agressividade
transparência da
linguagem
Pouca Passividade Manipulação
transparência da
linguagem
Os 4 tipos de comportamento: Quadro Resumo

Atitudes Passivo Agressivo Manipulador Assertivo


Irritado Pequenino Irritado Esclarecido
Como me Confuso Desprotegido Magoado Valorizado
sinto como Aborrecido Assustado Confuso Respeitado
receptor Inseguro Abusado Sem perceber Escutado
Frustrado o que se passa
Pouco importante Desiludido
Com piedade dele, Culpabilizado
mas...
Desapoiado Descontrolado Frustrado Confiante
Como se Sem poder Temporariame Amargo Calmo
sente Inadequado nte superior Desapontado Ideias claras
sobre si Ignorado Ameaçador Esperto Elevada auto
próprio Frustrado Inseguro Impotente estima
Pouco importante Baixa auto Baixa auto Com sentido de
Baixa auto estima estima estima poder interior
Os 4 tipos de comportamento: Quadro Resumo

Atitudes Passivo Agressivo Manipulador Assertivo


Evita Poder Auto-protecção Ter resultados
Recompensas responsabilidades Domínio Evita confronto Ser claro
Evita riscos Não ter directo Agarrar
Evita rejeição necessidade Evita ser oportunidades
Evita ser de explicar, rejeitado Desenvolvimento
culpabilizado negociar ou directamente de relações
Evita tomar escutar os Influencia os honestas
decisões outros outros porque Aumento do
eles não se auto-respeito
apercebem o
que se está a
passar até que
é tarde demais
Os 4 tipos de comportamento: Quadro Resumo

Atitudes Passivo Agressivo Manipulador Assertivo


Outros não Isolamento Stress Mover-se clara e
Consequências sabem qual a Rejeição Amizades seguramente
a longo prazo sua posição Perda de destruídas para as metas
Mal-entendidos influência Perda de estabelecidas
Aumento do Perda de confiança nos Construção de
isolamento respeito outros relações sólidas
Aumenta Perda de auto Zanga face a si Construção de
sentimento de respeito próprio e face respeito mútuo
rejeição aos outros
Baixa de
Auto-estima
Exercício:
Perfis Comunicacionais
Exercício:
Vamos dramatizar...
Exercício:
Ficha de Trabalho
1.3 Comunicação Assertiva

Particularidades e vantagens do perfil assertivo


Empatia
Escuta activa/escuta dinâmica
Conceito de contexto comum
Semântica/Sintaxe
Paralinguagem
É o estilo de comunicação que nos permite ser mais construtivos na
relação com os outros.

Não é uma característica inata ou um traço de personalidade que


alguns de nós possuem e outros não.

É uma aptidão que pode ser aprendida, isto é, que cada um pode
desenvolver mediante um treino sistemático e estruturado.

A maior parte das pessoas não é assertiva em todas as situações.


Por exemplo, podemos comunicar assertivamente com um colega de
trabalho e ter bastante dificuldade em fazê-lo com familiares.

Não será correcto dizer que uma pessoa é simplesmente assertiva ou


não assertiva, mas sim que há ou não tendência para comunicar
assertivamente em determinadas situações.
Razões para utilizar a comunicação assertiva
Ser assertivo aumenta o respeito por nós próprios.

Reduz a noção de insegurança e vulnerabilidade.

Aumenta a autoconfiança no relacionamento com os outros, diminuindo a


necessidade de aprovação para aquilo que fazemos.

Faz com que os outros aumentem o seu respeito e admiração por nós.

Permitire que, ao defendermos os nossos direitos, consigamos que as


nossas preferências sejam respeitadas e as nossas necessidades
satisfeitas.
É um estilo de relacionamento interpessoal que poderá ser extremamente
recompensante, uma vez que proporciona maior proximidade entre as
pessoas e maior satisfação na comunicação das nossas emoções. Ou,
dito simplesmente, é possível que se goste mais de uma pessoa quando
ela age assertivamente.

Um aspecto que é importante em conta é que NINGUÉM é 100%


assertivo com todas as pessoas e em todas as situações.

Para cada pessoa, a facilidade que tem em comportar-se de forma


assertiva depende muito da pessoa a quem esse comportamento se
dirige (pais, professores, amigos, familiares, etc.) e da situação em que
se encontra (auto-afirmação, expressão de sentimentos positivos, etc.).
Atitudes Assertivo
Como me sinto Esclarecido
como receptor Valorizado
Respeitado
Escutado
Como se sente Confiante
sobre si próprio Calmo
Ideias claras
Elevada auto estima
Com sentido de poder interior
Recompensas Ter resultados
Ser claro
Agarrar oportunidades
Desenvolvimento de relações honestas
Aumento do auto-respeito
Consequências Mover-se clara e seguramente para as metas
a longo estabelecidas.
prazo Construção de relações sólidas.
Construção de respeito mútuo.
O ASSERTIVO NÃO DIZ O ASSERTIVO DIZ

1. Estás sempre a 1. Eu gostaria de realizar o meu trabalho sem


interromper o meu interrupção. Pode ser?
trabalho.
2. Eu senti-me traído na confiança que tinha
em ti.
2. Tu és um traidor.

3. Há tarefas em relação à tua função que


tens que aprender a fazer para seres mais
3. És um incompetente
competente.

4. Como chegaste a essa solução? Quais as


consequências dessa solução?
4. Só um idiota como tu
é que apresenta essa
solução.
Comportamento Assertivo
COMPONENTE VERBAL

• Defender os seus direitos respeitando e promovendo as opiniões,


vontades e sentimentos do interlocutor.

• Transparência na linguagem: simplicidade e ser directo.

• Rigor na afirmação.

• Resolução de conflitos através da negociação.


Comportamento Assertivo
COMPONENTE NÃO VERBAL

• Congruência entre o que se diz e a gesticulação.

• Rosto descontraído.

• Moderação do tom de voz consoante o que está a ser dito.


Comportamento Assertivo
Princípios da Assertividade
•Exprimir opiniões, sentimentos e vontades, sem violar os direitos dos
outros.

•Escutar activamente as opiniões dos outros.

•Não utilizar nem entender subentendidos.

•Não se sentir na obrigação de justificar os seus comportamentos.


Comportamento Assertivo
Princípios da Assertividade

•Solicitar informação sempre que não compreender algo.

•Establelecer as próprias prioridades.


Comportamento Assertivo
Determinação

• Saber o que se quer.

•Criar diversos objectivos.

• Escolher os objectivos mais mobilizadores, mas que sejam razoáveis.

• Aprender a medir o risco e a correr riscos de forma controlada.


Comportamento Assertivo
Ser ASSERTIVO - a expressar afecto e prazer

•Ser breve e directo.

•Elogiar actividades e resultados concretos.

•Utilizar com frequência o EU.

•Evitar comparações com os outros ou com o passado.

•Elogiar de forma imediata.

•Variar a forma de elogiar consoante o grau de agrado.


Comportamento Assertivo
Ser ASSERTIVO - a receber elogios

•Aceitar o elogio, quando se considera o elogio merecido.

•No caso de se considerar o elogio não merecido, agradecer e exprimir


a nossa opinião.

•Não pensar que é presunção concordar com os elogios.


Comportamento Assertivo
Ser ASSERTIVO - a fazer pedidos

•Não se desculpar nem se auto-justificar enquanto se faz um


pedido.

•Ser discreto e breve.

•Não explorar a boa vontade do outro.

•Dar razões para o pedido (poucas mas autênticas).


Comportamento Assertivo
Ser ASSERTIVO - a recusar pedidos

•Esclarecer o pedido.

•Reconhecer o pedido.

•Dar razões que justifiquem a recusa .

•Não “almofadar a recusa” com pedidos de desculpa e com razões


suplementares.
VANTAGENS DO COMPORTAMENTO ASSERTIVO

•Permite defender os próprios direitos e, tratar as restantes pessoas com

o devido respeito, enquanto seres humanos;

•Melhores resultados em negociações;

•Facilita a solução de problemas interpessoais;

•Aumenta a auto-eficácia e a auto-estima;


VANTAGENS DO COMPORTAMENTO ASSERTIVO

•Melhora a qualidade dos relacionamentos;

•A pessoa sente-se mais tranquila;

•Reduz o stress físico e mental, porque as pessoas deixam de ser vítimas para

passar a ser actores com protagonismo no processo de comunicação;

•A comunicação assertiva é mais clara e objectiva o que permite acabar com

os mal-entendidos e contribuir para a clarificação das ideias e expectativas;


Empatia

A Empatia tem sido normalmente definida como a capacidade


psicológica que permite, de uma forma aprofundada e íntima, a
compreensão de ideias, sentimentos e motivações de outras pessoas.

Muitas vezes, é caracterizada como a capacidade de “se colocar no lugar


do outro”.
Para se ter empatia, o primeiro passo é OUVIR.

A arte da empatia, mais do que a simpatia é o grande segredo de uma


boa comunicação.

No processo de comunicação:
- Veja o problema do ponto de vista do outro;
- Identifique as questões-chave e as preocupações envolvidas;
- Determine que resultados constituiriam uma solução plenamente
aceitável;
- Identifique novas opções possíveis para alcançar tais resultados;
1. Competência inata ou adquirida?

Como a maior parte das características pessoais, a empatia tem tanto


de natural como de aprendizagem. Na realidade, nem todos
possuímos inatamente esta característica e, mesmo entre quem a
tem, poucos a sabem utilizar a seu favor. No entanto, qualquer um a
pode desenvolver.
E para uma empatia de qualidade, que conduz
a resultados concretos e ao sucesso, requer-
se sempre treino.
Assim, com alguma prática e persistência,
poderemos desenvolver esta capacidade de
modo a que depois possa funcionar de forma
automática.
2. Empatia e comunicação

A empatia é uma ferramenta poderosa que permite com que duas ou


mais pessoas interajam de forma proveitosa. No fundo, é através da
empatia que se criam as pontes de comunicação entre duas pessoas.
Nem sempre a forma que escolhemos para transmitir uma ideia é
suficiente para que ela seja perfeitamente entendida pelo nosso
destinatário. Assim, a empatia tem tudo a ver com as palavras que
escolhemos e a forma como as organizamos para comunicar as
nossas ideias. Se temos algo a dizer, é essencial sabermos escolher a
forma de, não só transmitir a ideia, mas faze-la ser bem compreendida
por quem nos ouve.
3. Saber escutar

Tão importante como a forma como se


comunica é a forma como se escuta. A base de
toda a empatia está em demonstrar que só
quer dar o que o outro precisa. A isto se chama
empatia. O que temos não é mais nem menos
que a resposta, na medida certa, às
necessidades dos outros.

Para tudo isto, torna-se essencial compreender


as necessidades do seu interlocutor, ouvi-lo e
entendê-lo.
4. Os limites da palavra

O segredo da boa empatia passa igualmente por manter limites na forma


como se expressa. Não seja excessivo, nem ostentoso. O excesso de
ênfase nas suas palavras podem criar o efeito inverso e suscitar a dúvida
sobre as suas reais capacidades e a veracidade das suas afirmações.
Por outras palavras, a intenção funciona melhor quando não é claramente
intencional. Ou seja, mais do que ostentar o objectivo, é preciso saber
fazer acreditar que temos a resposta. Caso contrário, o que irá
transparecer não é a sua qualidade profissional, mas o esforço que está a
fazer para parecer convincente.
Escuta Activa/
Dinâmica
Escuta activa é um procedimento
mediante o qual realizamos um
esforço para nos centrarmos no
que a outra pessoa nos quer dizer;
é uma técnica que utilizamos para
descobrir o que preocupa as
pessoas e encontrar oportunidades
para satisfazê-las.
A chave para essa escuta activa ou eficaz é a vontade e a
capacidade de escutar a mensagem inteira (verbal e não-verbal), e
responder apropriadamente ao conteúdo e à intenção da mensagem.
Princípios de escuta activa:

•Saber deixar falar ;


•Colocar-se em empatia com o outro;
•Centrar-se no que é dito;
•Manter os canais abertos;
•Não interromper o outro;
•Controlar as emoções pessoais;
•Resistir ao efeito de halo - consiste em deixar que uma característica
da pessoa encubra todas as demais, influenciando a sua avaliação é o
chamado julgamento à primeira vista;
•Demonstrar interesse e concentração no que diz o outro.
•Mostrar interesse genuíno na pessoa e nas suas ideias.
•Afastar o desconforto usualmente gerado pelos silêncios.
•Colocar questões assertivas.
•Prestar atenção à ideia que está a ser transmitida.
•Focalizar a atenção do outro.
Quando te peço para me escutares e tu começas a dar-me conselhos, não fazes o que
te peço.
Quando te peço para me escutares e tu começas a dizer-me que não teria que me sentir
assim, não respeitas os meus sentimentos.
Quando te peço para me escutares e tu sentes o dever de fazer algo para resolver o
meu problema, não respondes às minhas necessidades.
Escuta-me!
Tudo o que te peço é que me escutes, não fales, nem faças.
Escuta-me apenas.
Aconselhar é fácil. Mas eu não sou um incapaz. Estou desanimado e com dificuldade,
mas eu não sou um inútil.
Quando tu fazes por mim aquilo que eu poderia fazer e que não necessito, não fazes
mais que contribuir para a minha insegurança.
Mas quando aceitas simplesmente, o que sinto pertence-me, mesmo que seja irracional,
então não tenho que tentar fazer-te entender, mas antes começar a descobrir o que
existe dentro de mim.
O´Donnell, 1989
Semântica e Sintaxe

Semântica Sintaxe

Significado de cada Estrutura gramatical das


palavra e das palavras frases.
quando estão ordenadas
numa frase.

A semântica e a sintaxe são dois elementos fundamentais para a


elaboração e compreenssão do discurso no processo de
comunicação.

Ex. O padre casa muitas pessoas na casa de Deus.


Paralinguagem

A paralinguagem é um conceito que se aplica às modalidades da voz


(modificações de altura, intensidade, ritmo...) que fornecem
informações sobre o estado afectivo do locutor, e ainda outras
emissões vocais tais como o bocejo, o riso, o grito, a tosse....

A qualidade da voz e as vocalizações que emitimos durante a fala


dividem-se em quatro índices paralinguisticos:

•Qualidade de voz, que inclui a altura do tom de voz, a qualidade da


articulação e o ritmo.
•Caracterizadores vocais, que são sons bem reconhecíveis tais como
o riso, o suspiro, o choro, o bocejo, o grito...

•Qualificadores vocais, que incluem a maneira como as palavras são


proferidas, tais como a intensidade, o timbre e a extensão.

•Secreções vocais, incluem os sons que contribuem para o fluxo da


fala e que não sendo considerados palavras comunicam alguma coisa:
“hum”, ou “ahn”, ou “hem”, pausa e outras interrupções de ritmo.
1.4 Barreiras à Comunicação
Barreiras da Comunicação

Quando queremos comunicar, ou seja, emitir mensagens


para que estas sejam compreendidas, nem sempre o
conseguimos de uma forma eficaz.

Entende-se por barreiras à comunicação os obstáculos que


dificultam a emissão e/ ou recepção de mensagens.
Barreiras Internas

1. Não partilha linguagem ou códigos;


2. Utilização de palavras ambíguas;
3. Diferentes valores e crenças, entre emissor e receptor;
4. Características pessoais (inibições, medos, etc..);
5. Referir ideias ou sentimentos não adaptados à situação comunicacional;
6. Diferenças contrastantes nos estatutos e papéis sociais
desempenhados;
7. Não distinguir opiniões e factos;
8. Estados particulares de doença ou cansaço.
Barreiras Externas

Externo ao indivíduo

1. A distância entre emissor e receptor, provocada pela existência


de aspectos físicos separadores como balcões, vidros;

2. Aspectos de natureza mais física do espaço que prejudicam o


bem estar dos interlocutores, como temperatura, a iluminação.
Ao nível do Emissor e Receptor:
- Codificação
- Expressão
- Audição
- Descodificação
Tipos de - Interpretação
Barreiras da
Comunicação Ao nível do Contexto

Ao nível do Meio

Ao nível do Código

Ao nível da Mensagem
Ao Nível do Emissor e do Receptor
Construção da ideia a nível conceptual.
Colocam-se questões de âmbito psicológico e mental.
Faz-se apelo à capacidade de abstracção e raciocínio.

Codificação
Colocam-se questões do domínio do código (caso da língua) e de
capacidade verbal.

Expressão
No caso da comunicação verbal oral, colocam-se questões de foro
fisiológico como dificuldades de pronúncia, ou do foro psíquico, como
gaguez e outras.
Audição
Relativamente ao receptor – questões que podem ser de foro
fisiológico, como a surdez, ou também de outra ordem como seja um
excessivo cansaço, que possa dificultar a concentração.

Descodificação
Aqui coloca-se como ao emissor, mas em sentido contrário, a questão
do conhecimento do código utilizado.

Interpretação
O receptor vai confrontar a mensagem com o seu quadro referencial, ou
seja, os seus conhecimentos, opiniões, valores, etc...
Ao Nível do Contexto
Existem contextos mais adequados ou menos adequados a cada tipo
de comunicação.

Ao Nível do Meio
Também aqui, o meio utilizado para suportar ou veicular a mensagem
nem sempre é o mais adequado. Deste modo, é necessário que exista
uma certa coerência, entre o tipo de mensagem e os objectivos a
alcançar.
Ao Nível do Código
Este elemento tem de ser partilhado pelos interlocutores para que o
emissor possa codificar e o receptor descodificar a mensagem.

Ao Nível da Mensagem
A mensagem deverá ser oportuna, pertinente, motivadora, para suscitar
a atenção do receptor. Podem existir situações de recusa à mensagem,
que dificulta ou impossibilita a comunicação.
Deste modo se pretendemos uma
comunicação eficaz, temos de estar
atentos, a todos os elementos do
processo de comunicação, a
começar por nós próprios.

Comunicar torna-se, assim, uma arte de bem gerir mensagens,


enviadas e recebidas, nos processos interaccionais. Mas não só. O
tempo, o espaço, o meio físico envolvente, o clima relacional, o
corpo, os factores históricos da vida pessoal e social de cada
indivíduo em presença, as expectativas e os sistemas de
conhecimento que moldam a estrutura cognitiva de cada actor
social condicionam e determinam o jogo relacional dos seres
humanos.
Como minimizar as barreiras

Usar linguagem apropriada e directa.


Fornecer informações claras e completas.
Usar canais múltiplos para estimular os vários sentidos do receptor
(visão, audição etc.).
 Dar relevância ao feedback.
Comunicação face a face.
Escuta activa. Participemos activamente da comunicação.
Empatia. Colocar-se na posição ou situação da outra pessoa, num
esforço de entendê-la.
Barreiras da
Comunicação
Mensagem tal Mensagem tal
como é como é
enviada recebida

Barreiras da
Comunicação
Provocam distorções entre o que é dito e o que é ouvido.
Físicas Ex: ruídos, falta de concentração, surdez, deficiente
dicção, etc.

Dificultam a compreensão da mensagem.


Intelectuais Ex: capacidades intelectuais, conhecimentos técnicos
sobre o assunto, educação, etc.

Provocadas pelas atitudes para com o outro, pelos


Psicológicas sentimentos de rejeição ou não empatia, pelos
preconceitos, pelo medo ou insegurança na situação, e
que conduzem a que, apesar de compreender o outro, não
aceite os seus pontos de vista.
Ex: ansiedade em não abdicar do seu ponto de vista.
O emissor pressupõe que foi compreendido, porque é
Do auto- explícito e conhecedor do que pretende emitir, no
convencimento entanto o receptor pode nem ouvir, nem compreender
o que o outro realmente pretende dizer.
Ex: ambos a dizerem a mesma coisa por palavras
diferentes.

Afirmação que se apresenta como verdadeira sem que


Boato ou rumor no entanto existam dados concretos que permitam
verificar a sua veracidade.
Exercício:
Comentários – Que tipo de barreiras há?
Pai, mãe, este é o meu
novo namorado! Mais
conhecido
por “Homem Metal”.
Já tens o
relatório
pronto?
Ai! O meu
pescoço!!

Dá-
m
dez e ma
Ai! minut is
A os.
min s
cos has
tas
!!
Nem morto.
Viva antes
Viva EU! EU!
1.5 Construção, adaptação, envio, recepção e
interpretação da mensagem.

Processamento interno da mensagem:


•Processamento fonético
•Processamento literal(significado)
•Processamento reflexivo(empático)
Mensagem

Construção Criar uma mensagem a transmitir.

Adaptação Adaptar a mensagem para que o outro, dentro das


suas próprias características, a entenda.
Envio Enviar essa mensagem.

Recepção O outro recebe a mensagem.

Interpretação O outro interpreta a mensagem.

Construção Adaptação Envio Recepção Interpretação


Refere-se à fonética que é o ramo
Processamento fonético da linguística, estuda a natureza
física da produção e da percepção
dos sons da fala humana.

Refere-se ao significado literal da


Processamento literal mensagem.
ex: “Cuidado com o degrau” (ter
cuidado com um degrau).

Refere-se à capacidade empática


Processamento reflexivo no processo de comunicação –
colocar-se no lugar do outro.
Abertas
Fechadas
Retorno
Reformulação
Uma boa pergunta é aquela que:
Não influencia a resposta;

Não incita a uma resposta inexacta, ou seja, desenquadrada da informação que se


pretende obter;

Deve ser formulada de forma a requerer uma afirmação ou negação ou, então a
eleição de uma categoria (sobretudo as perguntas fechadas);

Deve ser redigida de forma compreensível em função das características das


pessoas a que se dirigem;
Devem ser formuladas sem invocar pré-juízos;

Não deve ser indiscreta ou embaraçosa, salvo em algumas excepções. Quando


assim for devem ser formuladas de maneira a não ferir a susceptibilidade do
inquirido;

Deve centrar-se na informação desejada.


Alguns cuidados a ter em conta na formulação das perguntas:

Não fazer perguntas que obriguem a cálculos ou a um grande esforço de


memória;

Redigi-las de forma pessoal e directa;

Formular as questões de forma neutra (sem indiciar respostas);

Não utilizar palavras abstractas (classe; espécie, tipo…) ou valorativas


(muito, pouco, bom) porque causam um duplo sentido;

Colocar as questões da forma mais concreta e simples possível (pensar


em quem vai responder ao questionário);

Pensar no tipo de informação que queremos;

Pensar se queremos uma resposta geral ou específica.


As perguntas servem para esclarecer, para direccionar, para
conduzir, para ouvir de forma mais profunda…
Perguntas Abertas
As perguntas abertas são aquelas cuja resposta exige mais do que um
monossílabo ou uma oração curta. Ex: “Que coisas aconteceram na
festa?”. Este tipo de perguntas convida ao interlocutor para que fale
durante mais tempo.

Perguntas Fechadas
As perguntas fechadas são aquelas que contestam com um
monossílabo ou pelo menos com duas ou três palavras; são
perguntas do tipo “Aonde deixaste o carro?”, ou “Estás bom?”. Pode-
se apreciar que facilitam menos a conversação.
Retorno
Consiste no retorno da mensagem, verificando-se uma
alternância de papéis, entre o emissor e o receptor: feedback.

Reformulação
Consiste em transmitir a
mensagem de uma outra forma.
Exercício:
Ficha de Trabalho Final
FIM

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