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CASA GRANDE E SENZALA

GILBERTO FREYRE
GILBERTO FREYRE

• Estuda a casa grande porque reconhece que a vida social,


econômica, política e religiosa gravitava em torno do engenho.
• Então o brasil só poderia ser desvendado com o conhecimento da
dinâmica da vida doméstica.
• Tamanha importância é porque a colonização foi um
empreendimento que se fez com esforços particulares.
INTERPRETAÇÃO RACIALISTA DO BRASIL

• As teorias raciais afirmavam que a superioridade técnica e econômica


da europa diz respeito a superioridade racial do homem branco.
• ARTUR GOBINEAU associava o desaparecimento das civilizações a
degeneração da qualidade do sangue afetado pela mestiçagem.
• assim, a identidade nacional e o futuro da nação estava sob ameaça
devido a presença massiva de negros e mestiços.
INTERPRETAÇÃO CULTURALISTA

• Com Franz Boaz, aprendeu a estabelecer a diferença entre raça e


cultura e a ponderar quais características são geneticamente
transmitidas e quais são produtos da experiência histórico-cultural
(p. XLVII).
• Neste ponto, Freyre reconhece a influência do sistema de produção
sobre a estrutura social. Isto é, certas práticas e comportamentos
sociais são decorrentes da técnica da produção econômica (p.
XLVIII).
INTERPRETAÇÃO CULTURALISTA

• FREYRE Sustenta que as diferenças entre os grupos humanos apontados pelos


teóricos da superioridade branca são provenientes da história cultural e não
da biologia.
• Conclui que o sistema de produção escravista nortea os comportamentos, que
equivocadamente, eram entendidos como biologicamente determinados, não
fosse o sistema de exploração escravista, diz ele, tais deficiências e
comportamentos não seriam apresentados pelos mestiços.
NEGRO X ESCRAVO
Quando retrata à influência negra sobre a formação da
sociedade brasileira, Freyre faz questão de destacar que esta
contribuição sob a vida íntima não é do negro e sim do escravo.

Isto é, a escravidão deformou culturalmente a presença africana


no Brasil.

Visto que o escravo é uma condição social e a escravidão um


sistema econômico, ele desloca a explicação do campo biológico
para o econômico-cultural (p.315).

A dificuldade de realizar a separação entre negro e o escravo é


o que nubla a compreensão sobre a importante contribuição
negra em nossa formação.
RAÇA X CULTURA
• Sua obra provoca o deslocamento do discurso eugenista (pessimista)
que dá lugar ao discurso da singularidade brasileira da mestiçagem
(otimista).
• A miscigenação não provocou deformidade, muito pelo contrário foi
causa e efeito do sucesso da colonização portuguesa.
• Ela reduziu a distância entre a casa grande e a senzala através do
entrecruzamento sexual produzindo uma zona de confraternização
racial.
ANTECEDENTES E PREDISPOSIÇÕES
• F R E Y R E Encontra no português uma predisposição p a r a s e
"confraternizar"com outras raças, destituído de orgulho racial;
• “Confraternização” que fez o sangue português se misturar com a
de inúmeros estrangeiros resultando numa plasticidade que não
está apenas no corpo, mas também nas instituições que serão
moldadas no Brasil;
• Na busca de explicação para está predisposição, que o português
possui como nenhum outro europeu, Freyre retoma a história
portuguesa;
PORTUGAL COMO SOCIEDADE HÍBRIDA

• Devido a posição geográfica portugual tem um traço cosmopolita,


• Portugual é, portanto, local de confluência de inúmeros tipos físicos e
culturas: romanos, alanos, suevos, vândalos, judeus e árabes.
• Influências que deseuropeizaram o português e que foram transmitidas
as colônias .
"a heterogeneidade étnica e de cultura vamos surpreendê-la nas origens
remotas do português. Do homem paleolítico em portugal não se sabe o
bastante para precisar-lhe a origem: europeia para uns, africana para
outros"(p.201).
UMA LINHA DE CONTINUIDADE ENTRE PASSADO E PRESENTE

"Através desse elemento moçárabe é que tantos traços de cultura moura e


mourisca se transmitiram ao brasil. Traços de cultura moral e material. Debbané
destaca um: a doçura no tratamento dos escravos que, na verdade, foram entre os
brasileiros, tanto quanto entre os mouros, mais gente de casa do que besta de
trabalho"(p.220).
No entanto as instituições portuguesas não são meramente transplantadas para
sua colônia, mas adaptadas nos trópicos.
Assim, a função criadora e organizadora das instituições políticas e da vida
econômica que é exercida pelas ordens religiosas, são assumidas pelos engenhos,
pela casa grande.
REFUTANDO O RACIALISMO

Não foi a mistura com os colonizados (africanos, indianos e


indígenas) que rebaixou a qualidade física e moral do
homem português, mas a falta de uma dieta adequada em
decorrência da atividade agrícola dos mosteiros e o
fortalecimento da atividade mercantil incrementada pela
presença do judeu (P.239-240).
A SENSUALIDADE AFLORADA NOS
TRÓPICOS
• FREYRE Relaciona a falta de pudores aos trópicos, como se o clima
transformasse o caráter do homem e da cultura.
• A religião que em portugal remetia a santos ligados a atividade
guerreira, nos trópicos ganha relevo os santos ligados a fecundidade, ao
casamento, a atividade carnal (p. 246).
• A culinária, os palavrões e as pilherias (250-251).
• Porém, é nas relações entre senhor e escrava que as questões da
fecundidade, do amor e da sexualidade terá uma realização plena.
LIMITES DA ANÁLISE
A falta de gente é o que fez o português consumar relações com negras e
índias, com a finalidade de povoar e levar a diante o empreendimento colonial
e não a falta de preconceito.
Ignora as relações de poder assimétricas entre senhor e escrava, na África não
houve miscigenação, porque não houve escravidão.
Desta forma Freyre naturaliza a sexualidade precoce nos trópicos e justifica
toda a violência contra as negras e as índias. Ao mesmo tempo, alivia a política
deliberada de branqueamento da população negra que tinha o intuito de
extirpar a "mancha negra" que a escravidão deixou como legado.

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