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A Prática da

Psicoterapia
Transferência e
Contratransferência
Jorge Miklos
A Prática da Psicoterapia

Agenda Curador Ferido

Transferência e
Contratransferência e os Aspectos
Clínicos na Terapia Junguiana
Princípios
básicos da
Psicoterapia
A Prática da Psicoterapia – OC – Volume
XVI/I
•Livro de indiscutível relevância,
sobretudo para praticantes da
Psicologia Clínica, mas também para
todos que desejam aprofundar
conhecimentos sobre psicoterapia e
entender o pensamento de Jung.
Jung começou a
maioria de suas
pesquisas sobre
fenômenos
psíquicos não
como cientista,
mas como
clínico prático
Jung tinha uma
personalidade
prática e, por
isso, a
psicoterapia é a
pedra angular
da Psicologia
Analítica
A Psicologia
significaria
pouco para
Jung se não
servisse para
atenuar o
sofrimento de
seus pacientes.
O ponto de vista da
psicoterapia foi
influenciado pela
ideia de Freud de que
a verdadeira
restauração
acontece não por
sugestão ou
influência do
terapeuta, mas
trazendo à
consciência
sentimentos,
pensamentos,
impulsos, conflitos
inconscientes.
“Aquilo que não está claro
para nós, porque não o
queremos reconhecer em
nós mesmos, nos leva a
impedir que se torne
consciente no paciente,
naturalmente, em
detrimento dele.” (OC – Volume XVI/I
Pág.06)
“A causa da neurose é a
discrepância entre a atitude
consciente e a tendência
inconsciente.” (OC – Volume XVI/I
Pág.06)
Para Jung a
psicoterapia
é indistinta
do processo
de
individuação.
Jung faz uma distinção entre os
métodos analíticos e sintéticos
ANALISTA E PACIENTE

Jung enfatizava que o


relacionamento analítico
não deveria ser visto em
termos de um
procedimento médico ou
técnico.
ANALISTA E PACIENTE

Referia-se à ANÁLISE como um


“processo dialético”, implicando
que ambos os participantes estão
igualmente envolvidos e que existe
uma interação nos dois sentidos
entre eles.
ANALISTA E PACIENTE
Assim, o analista não pode simplesmente
usar de qualquer autoridade que possua,
pois ele está “em” tratamento, na mesma
medida em que o paciente, e será o seu
desenvolvimento como pessoa o que será
decisivo, mais que o seu conhecimento.
“O que é que compele certas
pessoas a quererem ajudar os
doentes, os que sofrem, os infelizes,
os marginalizados?” (p.77).

Foi essa inquietação que levou Adolf


Guggenbühl-Craig a escrever “O Abuso do
Poder na Psicoterapia”.
Essa e outras inquietações cercam as
“profissões de ajuda” (psicoterapia,
medicina, serviço social, sacerdócio e
magistério).
Na apresentação da edição brasileira (2004), Roberto Gambini, considera
que: “o assunto central (do livro) é o mal que o analista
involuntariamente pode causar a seus pacientes quando se
propõe a ajudá-los” (p. 07).

Nesse sentido, Guggenbühl-Craig é bem direto com sua


proposta:

Nos capítulos que se seguem, gostaria de examinar


como e por que os membros dessas profissões de ajuda
podem também causar enormes danos, devido a seu
próprio desejo de ajudar (p. 09). (...) Meu objetivo central
não é estimular o leitor a ler ainda mais, mas antes fazer
com que se volte para dentro e examine a si próprio” (p.
10) (…) nós, das profissões de ajuda, não ficaremos
nunca livres do mal. Mas podemos aprender a lidar com
ele (p. 11).
ANALISTA E PACIENTE
Por essa razão, Jung foi o primeiro a iniciar
uma análise de treinamento compulsória
para àqueles que desejavam clinicar. A
ênfase de Jung na igualdade é algo
idealista e é preferível pensar em termos de
reciprocidade analítica, para se reconhecer
o envolvimento emocional do analista
quando sabe que os papéis das duas
pessoas não são idênticos.
Para Jung, a cura
da alma ocorre
pelo verdadeiro
relacionamento
entre analista e
paciente, a
relação de
cuidados mútuos
que ocorre entre o
que cura e o que
é curado.
“A análise é um relacionamento dialético de
longo prazo entre duas pessoas, ANALISTA E
PACIENTE, e é dirigida para uma investigação do
INCONSCIENTE do paciente, seus conteúdos e
processos, a fim de aliviar uma condição psíquica
sentida como não mais tolerável por causa das
interferências que tem na vida consciente. (OC –
Volume XVI/I Pág.36)
“(...) Originalmente a dialética era a arte da
conversação entre os antigos filósofos, mas logo
adquiriu o significado de método para produzir novas
sínteses. A pessoa é um sistema psíquico, que, atuando
sobre outra pessoa, entra em interação com outro
sistema psíquico. Esta é talvez a maneira mais
moderna de formular a relação psicoterapêutica
médico-paciente(...)” (Pág. 1)
O diagrama a seguir mostra a complexidade
do que acontece entre duas pessoas na
relação analítica. É uma variação do
desenho de Jung em “A Psicologia da
Transferência”, inspirado pelo que ele
chama de quatérnio do matrimônio, que ele
usou para ilustrar as várias relações entre
paciente e analista
O processo analítico envolve
efetivamente tanto A como P
em seus aspectos conscientes e
inconscientes individuais e
compartilhados.
Jung enfatiza a
interpretação dos
sonhos e inclui
métodos não verbais
de abordar conteúdos
inconscientes como
arte, fantasia e
imaginação
“A fantasia é a atividade espontânea da
alma, que sempre irrompe quando a
inibição provocada pela consciência diminui
ou cessa por completo, como no sono.
Durante o sono, a fantasia manifesta-se em
forma de sonho, mas mesmo acordados
continuamos sonhando subliminarmente, e
isso principalmente devido aos complexos
recalcados ou de algum modo
inconscientes.” (Pág. 54)
Jung faz uma
distinção entre o
propósito da
psicoterapia para
aqueles que
estão na primeira
metade da vida e
aqueles que
estão na segunda
metade da vida.
Na primeira
metade da vida
as pessoas
procuram
construir sua
vida exterior e
adquirir uma
personalidade
coerente e
individual
Aqueles que procuram a
psicoterapia na segunda
metade da vida a realização
exterior não deveria ter
mais importância pois,
nessa fase a ênfase deve
estar na jornada interior,
para a realização individual
Embora tenha como ponto de partida o
distúrbio (neurose ou psicose), a prática da
análise junguiana pode envolver
experiências de individuação, quer com
crianças e jovens, quer com pessoas na
segunda metade da vida, mas essas
experiências podem ou não ser conectadas.
"Em psicoterapia o reconhecimento da
doença depende muito menos do quadro
clínico da enfermidade do que dos
complexos nela contidos."(...) "um
diagnóstico seguro é bom para o clínico
,e vale a pena consegui-lo ,mas para um
psicoterapeuta é muito melhor
que conheça o menos possível de um
diagnóstico específico." (p. 102).
As diferenças de Jung com as postulações da
psicanálise

Ele via muito do que acontece como um JOGO


DE OPOSTOS e a partir dessa perspectiva
derivava sua reflexão sobre a ENERGIA PSÍQUICA.
Isso levava à sua insistência em um método
analítico que ele chamava de “sintético”, uma
vez que, eventualmente, resultava em uma
síntese de princípios psicológicos em oposição.
As diferenças de Jung com as postulações da
psicanálise

Embora não tivesse a pretensão de duvidar de


que os instintos motivavam a vida psíquica, via-os
continuamente “colidindo” com uma outra
coisa que, à falta de um termo melhor, chamou
de “espírito”. Identificava o ESPÍRITO como
uma força arquetípica encontrada na pessoa sob
a forma de imagens. Em consequência, a análise
junguiana envolve trabalho com imagens
arquetípicas;
As diferenças de Jung com as postulações da
psicanálise
por opção própria, Jung preferia
“observar um homem à luz daquilo
que nele é saudável e bom, mais que à
luz de seus defeitos”. Isso implica em
sua adoção de um PONTO DE VISTA
PROSPECTIVO ou TELEOLÓGICO na
análise;
As divergências de Jung com as postulações
da psicanálise
com relação à RELIGIÃO, sua atitude era
positiva. Enquanto isso necessariamente não
leva a uma ênfase sobre a própria religião,
dá-se atenção às exigências do SELF, como
também às exigências do EGO e fica
implícito admitir que a experiência da análise
está intimamente ligada À DESCOBERTA DO
SIGNIFICADO.
Jung identificou quatro aspectos
da análise considerados por ele
“estágios” do tratamento
analítico. Esses não são
necessariamente sequenciais,
porém caracterizam vários
aspectos do trabalho analítico.
CATARSE OU PURIFICAÇÃO
Jung falava disso como a aplicação científica
de uma antiga prática, ou seja, A
CONFISSÃO, e a ligava a ritos e práticas de
INICIAÇÃO.
Aliviar o Self de alguém abrindo-se para um
outro ser humano provoca ruptura de
defesas pessoais e do isolamento neurótico;
daí a preparação do caminho para um novo
estágio de crescimento e um diferente
status.
ELUCIDAÇÃO
Aqui são revelados elos com
processos inconscientes e uma
CONSCIENTIZAÇÃO disso efetua
uma acentuada mudança de atitude,
envolvendo o indivíduo no
SACRIFÍCIO da supremacia de seu
intelecto consciente.
EDUCAÇÃO
do paciente em resposta a novas
possibilidades, semelhante à ideia
psicanalítica da elaboração – o
processo muitas vezes prolongado
da INTEGRAÇÃO.
TRANSFORMAÇÃO
Não se deveria porém cogitar da
transformação como ligada somente
ao paciente. O analista também
deve mudar ou transformar suas
atitudes, a fim de ser capaz de uma
interação com seu paciente em
mutação.
Curador
Ferido
Cronos se viu atraído
fortemente pela bela Filira e,
para tê-la, precisou se
transformar em um cavalo para
fugir da desconfiança de sua
mulher, a deusa Réia. Da união
desse amor proibido nasceu um
menino, Quíron, metade
homem, metade cavalo.
Inconformada em ter gerado
um Centauro, a mãe rejeitou o
filho, pedindo aos deuses que a
transformassem em uma
árvore. Os deuses,
sensibilizados com o pedido,
escolheram transformá-la em
uma Tília .
Quando Cronos soube,
preocupado com os
lenhadores, resolveu
protege-la fazendo com
que ela exalasse para todo
sempre um agradável e
inebriante perfume
durante a primavera.
Os Centauros costumavam ser
violentos, por isso Cronos, que
amava o filho, decidiu mudar
esse destino dando-lhe suas
virtudes de deus do tempo.
Quíron herdou do pai a
sabedoria, os conhecimentos de
magia, astronomia e o dom de
prever o futuro.
Além disso, era conhecedor das
artes e da música. Quíron foi
entregue ao Deus Apolo e à
deusa Artêmis para ser
educado e, por sua sabedoria,
virtudes e grande
espiritualidade, foi eleito como
rei dos centauros, recebendo a
missão de educar os jovens
para o respeito às leis divinas.
Certa vez, quando Hércules matou o
monstro Hidra de Lerna com cabeças
envenenadas, acidentalmente feriu
Quíron na coxa com uma das flechas
saturadas de sangue do monstro.
Quíron, embora imortal, não
conseguia curar a si mesmo, ficando
condenado a viver em sofrimento.
Ferido e com um ponto sensível que
doía ao ser tocado, reconheceu que
possuía uma vulnerabilidade.
Os ferimentos de Quíron o
transformaram no curador
ferido, aquele que, por meio
de sua própria dor, é capaz
de compreender a dor dos
outros. Quíron representa a
parte ferida de cada um,
simbolizada por alguma
deficiência, limitação ou
problema, que o torna
benevolente em relação aos
que o cercam, pois entende-
lhes o sofrimento com
compaixão.
Na realidade, somente aquele que vive
a própria vida poderá ajudar seus
pacientes a encontrar seu próprio
caminho.
terapeuta ferido pode
possibilitar a integração, mas
ao se reprimir uma das
polaridades, corremos o
risco de projetá-la e, assim,
nos entregamos ao desejo
de poder.
ajudam nesse processo são
supervisão, terapia, supervisão
de grupo, mas mesmo com
esses cuidados, temos que estar
vigilantes aos riscos que
corremos por sermos o nosso
próprio instrumento de
trabalho.
Talvez, nosso melhor
instrumento se encontre na
idéia óbvia, mas muitas
vezes esquecida, de viver a
própria vida. E aqui o autor
retoma o difícil conceito de
Jung: a individuação.
A individuação não é igual a achar que
a psicoterapia é a solução. Estimular o
processo de individuação só é possível
se nos entregar ao nosso próprio
processo, e para o analista consiste em
confrontar constantemente a sombra
analítica. E somente algo não analítico
pode eventualmente atravessar nossa
resistência.
Precisamos ser desfiados
por algo que resista ao
nosso “psicologuês” e
esse algo é própria vida, da
forma como ela é servida
para nós.
Conheça todas
as teorias,
domine todas as
técnicas, mas ao
tocar uma alma
humana, seja
apenas outra
alma humana
Referências
• FORDHAM, M. Junguian Psychotherapy. Nova York:
Wiley, 1978
• GUGGENBÜHL-CRAIG, Adolf. Abuso do Poder na
Psicoterapia: e na medicina, serviço social,
sacerdócio e magistério.São Paulo: Paulus,2004.
• JACOBY, M. O encontro analítico. São Paulo: Cultrix,
1991.
• JUNG, C. G. A Prática da Psicoterapia. Petrópolis:
Vozes, 1987.
• KAST, V. A Dinâmica dos Símbolos: fundamentos da
psicoterapia junguiana. São Paulo: Loyola, 1997.
Obrigado!!!!!

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Jorge Miklos

jorgemiklos@gmail.com

Desenvolvimento Humano
e Capacitação Profissional

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