Sunteți pe pagina 1din 44

Quedas em Idosos

Um Gigante Geriátrico
Davi Câmara Opaleye
ABORDAGEM PRÁTICA DO
IDOSO EM RISCO

Davi Câmara Opaleye


Objetivos
• Epidemiologia
• Consequências
• Manifestação de doença aguda
• Etiologia
• Como avaliar o idoso em risco
• Como abordar o idoso em risco
• Quem deve ser rastreado
• O Futuro
Gigantes da Geriatria

• Instabilidade Postural
• Incontinência
• Impedimento Cognitivo
• Iatrogenia
• Imobilidade
Quão frequente ?
Incidência de Quedas de idosos na comunidade
• 65 anos ou mais:
35 -45%: 1 queda no último ano
 50% destes terão uma nova queda
• 80 anos ou mais :
50% : 1 queda no último ano

• Caidores jovens X Caidores idosos


Quão frequente ?

Incidência de quedas em idosos – instituições


– Hospitalizados:
• 20% caem durante a internação

– Institucionalizados:
• Em média 1,5 quedas ao ano por leito
Quão frequente ?
Consequências
• Ferimentos QUEDAS E FERIMENTOS
• Trauma craniano • 10% sofrem ferimentos
• 25% dos institucionalizados
• Hospitalização
• 50% serão internados
• Incapacidade
• Fratura
• Síndrome Pós-queda
• Institucionalização
• Morte
Consequências
Fratura Femural
• 90% fraturas resultam de quedas
• 50% não terão mesma funcionalidade
• Mortalidade 5-10% mês
• Homens : ⅓ morrem no 1º ano
• Morte por infecção

Falls. King MB. Hazzard 6ª.Ed 2009


BMJ 2006;333:27-30
Consequências
Fratura Femural: sua prevenção
• Tendência preventiva: identificar Osteoporose

• Densitometria DEXA baixa acurácia


 Estima ± 20 – 50% densidade mineral óssea
 80% Fraturas ocorreram sem diagnóstico de Osteoporose
 NNT : 577 mulheres ao custo £120.000
 1 SD aumenta risco de fratura em duas vezes
 Impacto direto no grande trocanter aumenta 30 x risco

BMJ 2008; 336: 124-26


Consequências
• Síndrome Pós Queda
 Gatilho para perda autonomia
 12-65% idosos comunidade
 Geralmente após uma queda
 Fuga de atividades que envolvem mobilidade
 Perda de Força Muscular e Controle Postural
 Perda ADL aumenta risco de quedas em 38%

Age and Aging 2004; 33: 368-373


Consequências
Síndrome Pós Queda

80% idosas preferiam morrer do


que enfrentar a perda de
independência e qualidade de
vida.

Don’t mention the F-word. Help the Aged, 2005.

Age and Aging 2004;33: 368-373


Consequências
Mortes por causas externas entre idosos do Brasil

Gawryszewksi VP, Mello-Jorge , MHP, Kiozumi MS. Rev Assoc Med Bras, 2004
Quedas entre idosos pode ser uma
manifestação de doença aguda

“As manifestações de doenças típicas podem ser atípicas”


Quedas entre idosos pode ser uma
manifestação de doença aguda
Idosos tendem a:
 Dor visceral reduzida
 Regulação autonômica reduzida
 Reserva cardiopulmonar reduzida
 Relutância em informar sintomas

Até ¼ dos idosos com TEP agudo apresentam ≥ 1


episódios de queda.
Age and Ageing 2003;32: 601-605
Definição
Uma queda ocorre quando o centro de
gravidade se move para fora da base de apoio
e um esforço ineficiente ou insuficiente é feito
para restaurá-lo.
 Síncope pode ser um evento fugaz

Hazzard, 2009
Mecanismo de Queda
Classificação baseada em mecanismo:
Extrínseco
• Ambiental
• Tropeço, Quedas, etc
Intrínseco
• Cognitivo
• Equilíbrio
• Mobilidade
• Sensório
Fatores de Risco
Interações entre fatores intrínsecos, ambientais e
precipitantes que afetam o risco de queda em idosos

Características Desafios ao
individuais controle postural

Medicações

Fator Mediador

QUEDAS
Fatores de Risco mais comuns em 16
estudos (análise univariada)
Fator de Risco Significante/ total OR-RR
Fraqueza Muscular 10/11 4.4
História de quedas 12/13 3.0
Distúrbio de marcha 10/12 2.9
Distúrbio de Equilíbrio 8/11 2.9
Uso de dispositivos auxiliares de marcha 8/8 2.6
Déficit Visual 6/12 2.5
Artrite 3/7 2.4
Impedimentos ADL 8/9 2.3
Depressão 3/6 2.2
Distúrbio cognitivo 4/11 1.8
Idade > 80 anos 5/8 1.7
Como avaliar o Idoso em risco ?
Como encontrar o Idoso em risco ?
Avaliação Multifatorial :
• Baseado em fatores estatiscamente associados
• Não são necessariamente fatores causais
• Permite elaboração imediata de intervenção
• Seis fatores de riscos
• Não é uma estratégia de rastreio

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia


American Geriatrics Society
British Geriatrics Society
American Academy of Orthopedic Surgeons Panel on Fall Prevention
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas
• Hipotensão Postural
• Acuidade Visual
• Marcha e Equilíbrio
• Reavaliação Medicamentosa
• Avaliação Funcionalidade
• Avaliação Cognitiva
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas
• Hipotensão Ortostática
↓ 20 mmHg PAS OU ↓ 10 mmHg PAD dentre 3 min de
ortostase

• Mecanismo patológico comum


• Tende a ser mais intenso com:
– Refeições ricas em calorias
– Calor
5’
– Período matinal
Hipotensão Postural acomete entre 10-30%
idosos da comunidade

TONTO
Hipotensão Ortostática
Abordagem
• Verificar status Hidratação
• Drogas: α-bloqueadores, α-agonista central,
diuréticos, nitratos.
• Meia elástica
• Evitar descondicionamento físico
• Aumento ingesta Sódio (10g/dia)
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas
Acuidade Visual
• Sensibildade ao Contraste
• Ofuscamento

• Teste Snellen
• Teste dos Ganchos

3’
Visão
Abordagem
• Lentes Bifocais
• Luminosidade sem
ofuscamento
• Avalição oftalmológica
periódica
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas
Marcha e Equilíbrio
• Observação direta na consulta:
Levantar da cadeira
Anormalidade assimétricas
 Necessidade de apoio de familiar
Uso de bengalas
Fraqueza muscular
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas

Testes de avaliação funcional da marcha


• Escala de Berg (Berg et al, 1992)
• POMA (Tinetti, 1988)
• Functional Reach (Shumway –CooK et al, 1997)
• Timed Up & Go Test (Podsiadlo & Richardson, 1991)
Timed Get up and Go

Assento
•Altura 44-47 cm
•Apoio braço

Trajeto
• 3 metros

Normal
• 10” saudáveis
•11- 20’’ frágil 2’
•>20’’ anormal
Marcha e Equilíbrio
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas
Revisão Medicamentosa
 ≥ 4 medicações (prescrito e não prescrito)
 Múltiplas doenças e médicos
 Propaganda
 Associação com Anticonvulsivantes, sedativos (BDZ curta e
longa), antidepressivos, neurolépticos
 Mecanismo comum; sedação, sonolência, tontura
Revisão Medicamentosa

• Revisão do “saquinho plástico”


• Reduzir duplicidade, drogas de ação SNC,
efeito anticolinérgico
• Estratégia mais complexa: barganhar doença Vs droga
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas
Avaliando Funcionalidade e Autonomia
• Pode ser uma avaliação pré-consulta

Atividade Básica da Vida Diária Atividade Instrumental da Vida Diária


Tomar banho Usar o telefone
Vestir-se Deslocar-se com transporte
Higiene pessoal Fazer compras
Transfêrencia Preparar refeições
Continência Fazer os trabalhos de casa
Alimentar-se Lavar pequenas roupas
Administrar suas próprias medicações
Total: _/6 Gerenciar dinheiro

Total: _/8
3’
Avaliação Multifatorial de um Idoso
com Alto Risco de Quedas

• Avaliando Cognição:
 falhas de julgamento, percepção, interpretação
Teste Folstein (MEEM)
• Aplicação rápida
• Estado pré-mórbido
• Efeito teto
 Bateria breve de memória 10’
Avaliação Cognitiva
• Teste Bateria Breve do
Rastreio Cognitivo

Nitrini et al. Arq Neuropsiquiatr 1994;


Quem devo rastrear ?

“A demanda é infinita e os recursos


são escassos”
Todo Idoso uma vez ao ano:
O Sr/Sra sofreu alguma queda ?

Quedas 0 -1
recorrentes queda

Avaliação de
Marcha e Equilíbrio
Alteração ?

Avalição Multifatorial SIM NÃO Sem


de um idoso de alto risco Intervenção
O FUTURO
Deficiência
Vitamina D
• Deficiência global: 1 bilhão pessoas
• Tratadas para osteoporose: 50%
• Turquia, Austrália, Índia, Arábia Saudita: 30-50%
• Receptor Vitamina D em músculo estriado
• Metanálise: Vit D 800 ui reduziu risco de queda 20% entre 1273
idosos. Bischoff-Ferrari et al, 2006.
• Idosos ILP uso de Vit D 800 ui e Cálcio Vs. Placebo reduziu risco de
queda em 70%. Broe et al, 2007

N Eng J Med 2007


Escala de Risco Anticolinérgico

Permitirá quantificar o risco de efeitos


adverso em medicações de uso comum

Arch Intern Med 2008; 168(5): 508-513

S-ar putea să vă placă și