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COLISÃO DE NORMAS

CONSTITUCIONAIS
 A colisão de normas constitucionais
pode ocorrer de três formas:
 A) Colisão entre princípios
constitucionais:
 Ex. : desenvolvimento nacional X
preservação do meio ambiente.
 Ex.: livre iniciativa X repressão ao
abuso do poder econômico.
 B) Colisão entre direitos
fundamentais:
 Ex.: liberdade expressão X direito a
honra e imagem.
 C) Colisão entre direitos
fundamentais e outros valores
constitucionais. Ex.: liberdade de
expressão X incitação ao racismo.
COLISÃO DE DIREITOS/PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS:
 Os direitos fundamentais são
relativos e limitados;
 Os direitos fundamentais estão, por
vezes, em conflito com outros bens
ou direitos constitucionalmente
protegidos;
 A insuficiência dos critérios clássicos
( hierárquico, cronológico e de
especialidade).

 Importância da técnica da
Harmonização ou concordância
prática; do sopesamento/ponderação
de interesses e do princípio da
proporcionalidade.
 O intérprete deve: analisar o peso de
cada direito/princípio em colisão
,orientar-se sempre pela busca da
justiça no caso concreto, bem como
pela proteção e promoção do
princípio da dignidade da pessoa
humana, que condensa e sintetiza os
valores fundamentais que esteiam a
ordem constitucional vigente.
 Limitação a direitos fundamentais –
princípio da proporcionalidade-
 Objetivo – fazer com que nenhuma
restrição a direitos fundamentais
tome dimensões desproporcionais.
Três dimensões : adequação ,
necessidade ou vedação de excesso
e de insuficiência e a
proporcionalidade em sentido estrito.
 Em complemento ao princípio da
proporcionalidade, a doutrina e a
jurisprudência desenvolveram o chamado
princípio da proteção ao núcleo
essencial – em nenhum caso uma lei
pode restringir a tal ponto um direito
fundamental que afete o seu conteúdo
mínimo ou essencial.
A EFICÁCIA HORIZONTAL
DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS
 Estudos recentes sobre o tema –
reflexo do pós-positivismo;
 Os direitos fundamentais surgiram
ligados à liberdade( direitos que
exigem uma abstenção do Estado);
 Os únicos destinatários dos direitos
fundamentais eram os Poderes
Públicos. Relação entre os
particulares e os Poderes Públicos
 É de subordinação e não de
coordenação, por isso ficou
conhecida como eficácia vertical.
 Mudança na eficácia dos direitos
fundamentais- surgimento da
aplicação dos direitos fundamentais
às relações entre particulares –
eficácia horizontal – isso porque
 as relações entre particulares é, ao
menos teoricamente, de coordenação
, de igualdade jurídica.
 “ O Estado e o Direito assumem novas
funções promocionais e se consolida o
entendimento de que os direitos
fundamentais não devem limitar o seu raio
de ação às relações políticas, entre
governantes e governados, incidindo
também em outros campos, como o
mercado, as relações de trabalho e a
família”
Daniel Sarmento
TEORIAS:
 Teoria da INEFICÁCIA HORIZONTAL
dos direitos fundamentais:

 EUA – Doutrina e jurisprudência


consideram que os direitos
fundamentais tem apenas a eficácia
clássica , vertical.
 Teoria da EFICÁCIA HORIZONTAL
INDIRETA dos direitos fundamentais:
Alemanha.
 Os direitos fundamentais são
analisados sob duas dimensões: a)
dimensão negativa ou proibitiva, que
veda ao legislador editar lei que viole
direitos fundamentais; b) dimensão
positiva, impondo um dever para o
 O legislador implementar direitos
fundamentais, ponderando, porém,
quais deles devam se aplicar às
relações privadas.

 Para que os direitos fundamentais


possam ser aplicados a essas
relações é necessário uma
intermediação através da lei.
 Teoria da EFICÁCIA HORIZONTAL
DIRETA dos direitos fundamentais:
 Brasil – desigualdade social ;
 STF-
 Duas considerações quanto a
aplicação dessa teoria ( Ingo Sarlet):
 1) quando há relativa igualdade das
partes , caso em que deve prevalecer
 O princípio da liberdade para ambas,
somente se admitindo eficácia direta
dos direitos fundamentais na hipótese
de lesão ou ameaça ao princípio da
dignidade da pessoa humana ou aos
direitos da personalidade.
 2) quando a relação privada ocorre
entre um indivíduo ou grupo e os
detentores de poder econômico ou
social, há consenso para se admitir a
aplicação da eficácia horizontal.
 “ O discurso acerca do Estado
atravessou, ao longo do século
XX, três fases distintas: a pré-
modernidade ( ou Estado Liberal)
, a modernidade ( ou Estado
Social ) e a Pós-Modernidade (
ou Estado Neoliberal) . A
constatação inevitável ,
 desconcertante, é que o Brasil
chega à Pós-Modernidade sem
ter conseguido ser liberal nem
moderno. Herdeiros de uma
tradição autoritária e populista,
elitizada e excludente, seletiva
entre amigos e inimigos- e não
 entre certo e errado, justo ou
injusto - , mansa com os ricos e
dura com os pobres, chegamos
ao terceiro milênio atrasados e
com pressa”.
Luís R. Barroso

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