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CAMPUS MOSSORÓ
2019.1
Coord. Vânia Furtado de Araújo
17/04/2019 1
Ementa
DIREITO PENAL - SOCIOLOGIA E TEORIA DO CRIME
17/04/2019 2
Reinaldo Dias –
Sociologia do
Direito
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Aula • 1. Compreender as concepções de
Marx, Durkheim e Weber e seus
1. PANORAMA condicionamentos sociológicos;
HISTÓRICO DA
SOCIOLOGIA DO
DIREITO • 2. Relacionar as instituições e
operadores do direito
influenciam/geram mudanças sociais
Pesquisa: a partir de casos contemporâneos,
SABADELL, Ana Lúcia. Manual de
Sociologia Jurídica. 6ª ed. São Paulo: relacionando-os com o bases
Revista dos Tribunais, 2013.
sociológicas em questão;
• Sociedades Antigas
• Na Idade Média
• Na Sociedade Contemporânea
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Estupro Virtual: entenda
Contextualizando
o crime.
• Fonte: https://marivaldomoreira.jusbrasil.com.br/artigos/654317500/estupro-
virtual-entenda-o-crime?ref=topic_feed
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• O fato começa com uma solicitação de amizade, que
logo vira paquera. A vítima envia a primeira foto íntima, o
primeiro “nudes”, morde a isca. O criminoso passa a
chantageá-la, ameaçando compartilhar a foto, configurando
assim o crime de “estupro virtual”.
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• Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato
libidinoso:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de
2009)
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Com isso, o “estupro virtual” é assim
denominado pelo fato de que toda a ação acontece
sem o contato físico com a vítima.
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No dia 10 de agosto de 2017, ocorreu a
condenação do primeiro caso do que ficou
conhecido como “estupro virtual”. O episódio
aconteceu na capital piauiense, Teresina,
resultando na prisão de um técnico de
informática de 34 anos. O agressor ameaçou
publicar fotos íntimas da vítma.
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Jovens que cometeram crimes - Estados Unidos
• https://www.youtube.com/watch?v=UGhJr4z
A3eE&feature=youtu.be
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Aula Em que medida o conflito pode
2. CONTROLE E gerar mudança social?
CONFLITO SOCIAL
Pesquisa
O Direito Penal é instrumento de
complementar:
Tavares dos Santos, José Vicente. controle social?
Violências e dilemas do controle social
nas sociedades da "modernidade
tardia". São Paulo Perspec., vol.18, n.1,
pp.3-12, 2004.
(http://www.scielo.br/scielo.php?scrip
De que forma isso se
t=sci_arttext&pid=S0102-
88392004000100002&lng=en&nrm=is
relaciona com o exercício do
o)
poder pelo Estado?
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Luís da Câmara Cascudo e a Pena de Morte na
Cidade do Natal
Fonte: http://www.omossoroense.com.br/luis-da-camara-cascudo-e-a-pena-de-
morte-na-cidade-do-natal/
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Estava em vigor o Código de Processo
Criminal do Império (Lei de 29 de novembro de
1832) com as modificações da Lei de 3 de
dezembro de 1841, sob o número 261, e o
Regulamento 120, de 31 de janeiro de 1842.
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• Quatro homens morreram na Cidade do Natal por ordem da
Lei.
1. Pretinho foi enforcado a 23 de maio de 1843;
2. Inácio José Baracho a 30 de julho de 1845;
3. Alexandre José Barbosa a 31 de outubro de 1846;
4. Valentim José Barbosa, por não haver sentenciado que o
quisesse executar, teve morte por fuzilamento, a 7 de agosto
de 1847.
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Em Natal o aceno que fazia o carrasco sacudir o
condenado para a morte era o juiz municipal tirar o chapéu.
Com os últimos estrebuchões o réu ficava imóvel.
Verificado o óbito, cobriam o cadáver com um pano
grosseiro. Permanecia o morto, pendurado na forca, algumas
horas. A família podia reclamar o corpo e sepultá-lo “sem
pompa, sob pena de prisão por um mês a um ano”, dizia o art.
42 do Código Criminal. Pedido ou não, sempre o
Governo mandava enterrar o defunto no sagrado (capela de
Nossa Senhora do Rosário).
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Natal/RN
A forca em Natal era armada na praça ou largo do
Quartel da Tropa de Linha (praça Tomás de Araújo
Pereira, atualmente, 1946, murada e sem serventia pública).
Aí sucumbiu José Pretinho em 1843. Também ergueram
a forca ao lado, onde era o mercado do peixe, englobado na
construção do atual edifício do mercado público da Cidade Alta
(Banco do Brasil – Centro – Av. Rio Branco).
Não ficava armada, assombrando os transeuntes, numa
ameaça constante. A lei mandava desarmá-la logo após o
suplício. E sua construção era rápida, durante apenas
algumas horas de trabalho, tarefa que se fazia ao escurecer da
véspera da execução ou nas horas da madrugada do dia
maldito. As despesas seriam-pagas pelo governo da Província.
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Cadeia Pública de Mossoró/RN
Fonte: http://www.omossoroense.com.br/137-anos-do-predio-da-cadeia-
publica-de-mossoro-geraldo-maia/
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O ano de 1877 ficou marcado na história do Nordeste
brasileiro como “o ano da seca dos dois setes”. Foi uma das
piores já registradas e seus efeitos foram devastadores. Milhares
de sertanejos foram obrigados a abandonar suas terras, fugindo
da fome e da seca em busca de salvação.
Por esse período Mossoró figurava como a mais
próspera cidade do interior do Rio Grande do Norte, com vasto
comércio, que atendia não apenas o Oeste Potiguar, mas
também parte da Paraíba e do Ceará. Por tudo isso era a cidade
mais procurada pelos retirantes.
E de repente a cidade se encheu de uma estranha gente,
maltrapilha e esfomeada, implorando migalhas de comida. Já
não existia dignidade para aquela gente, que de tudo era capaz
para conseguir alimento; até roubar.
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• Para manter a integridade e a segurança dos cidadãos
mossoroenses, e ao mesmo tempo amenizar a fome daquela pobre
gente, foi criada a Comissão de Socorros Públicos, que tinha como
presidente o Juiz Municipal Manuel Hemetério Raposo de Melo. Essa
Comissão tinha por objetivo organizar frentes de trabalho que
participariam da construção de algumas obras públicas, tendo como
único pagamento uma mísera ração de rapadura, farinha e bolacha seca.
Mas foi a salvação de muitos.
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O prédio foi construído em dois andares: no andar térreo
tinha porões, celas e alojamentos para o Corpo de Guarda; no
andar superior, foi instalada a Câmara Municipal, que
inaugurou as novas instalações a 14 de abril do mesmo ano, data
essa em que foi realizada a sua primeira sessão.
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O professor Lauro da Escóssia, em seu livro “Cronologias
Mossoroenses”, narra um fato curioso acontecido com o Dr. Manuel
Hemetério.
O Dr. Hemetério, “tinha por hábito fiscalizar diariamente o
andamento da construção, demorando-se por horas no interior do prédio.
Certa tarde, entrara o magistrado numa dependência interna, sem
que ninguém percebesse a sua presença. E ao encerrar o horário de trabalho,
pedreiros e serventes fecharam o prédio e se recolheram às suas residências.
Já noite, um carreiro (tangedor de carros de boi), vindo do porto de
Santo Antônio, ao passar defronte a construção, ouviu gritos que dali partia
e ao se aproximar percebeu tratar-se de alguma pessoa. Grande foi a sua
surpresa ao reconhecer o Dr. Manuel Hemetério, o Juiz construtor do
prédio, que por esquecimento dos operários ficou ali fazendo às vezes de
primeiro detento da Cadeia Pública de Mossoró. Foram procurar o
administrador da obra que outra alternativa não teve senão deslocar até o
prédio em construção para soltar o Dr. Manuel Hemetério”.
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• Qual a importância do Direito para a
Sociedade?
17/04/2019 23
As penas aplicadas são frutos do poder punitivo
do Estado.
O Estado e a mão invisível.
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O Direito e a Sociologia
CONTROLE SOCIAL TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
PLANEJAMENTO:
• Certeza e segurança • Direitos Sociais: art. 6° CF, 1988.
jurídica • Educação (preso. Pessoa com
deficiência...);
• Saúde;
• Aplicação das Normas • Moradia (pessoa com
deficiência);
• Lazer;
• Segurança;
• Previdência Social;
• Proteção a maternidade e a
infância, etc.
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O Direito e a Sociologia
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O ADULTÉRIO COMO CRIME
(mudança no costume altera dispositivo da Lei Penal)
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• Adultério não é crime, mas pode custar caro.
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• Art. 240 - Cometer adultério:
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Casos
• Natal/RN
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LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA
(Código Penal do Paquistão)
17/04/2019 31
Família de cristão morto é paga pelo
assassinato - I
17/04/2019 32
Família de cristão morto é paga pelo
assassinato - II
17/04/2019 33
Família de cristão morto é paga pelo
assassinato - III
Khurram Shahzad Maan, diretor executivo da
Organização de Assistência Jurídica, uma afiliada do Centro
Europeu de Direito e Justiça, disse à Portas Abertas que o
governo do Paquistão revisa o montante fixado para o diyat a
cada ano. Este ano está fixado em 1.935.594 rúpias (cerca de 60
mil reais).
No entanto, a família dele recebeu três milhões de
rúpias paquistanesas, disse ele. Em 14 de março, o Juiz do
Tribunal de Sessões, Aarif Mahmood Khan, aceitou essa troca
como legal sob a lei paquistanesa e absolveu todos os seis
homens da acusação de homicídio.
http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/44032/familia-de-cristao-morto-e-paga-pelo-
assassinato.html
17/04/2019 34
CRIME DE SANGUE
(ALBÂNIA)
17/04/2019 35
Crime de Sangue na Albânia - I
17/04/2019 36
Crime de Sangue na Albânia - II
• Nikolin, de 11 anos, sonha com o dia em que poderá sair do portão de
casa para ir à escola.
• "Eu imagino que deva ser um lugar bonito, com cadeiras, bancos e um
quadro negro", disse o menino ao repórter Mike Lanchin, da BBC. "Eu me
imagino lá, com um monte de crianças."
• Sentado na varanda da pequena casa de seus pais, em uma zona rural no
norte da Albânia, ele olha com melancolia para o portão da casa, que
marca a fronteira entre a segurança e o perigo.
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Crime de Sangue na Albânia – III
(Feudo de sangue)
Nikolin e seus três irmãos e irmãs tiveram o azar de ter nascido em
uma família envolvida em um feudo de sangue, ou vendeta, há mais de 30
anos.
• O pai das crianças, Kole Ndrepepa, era apenas um adolescente
quando matou um vizinho após uma discussão perto do vilarejo onde
mora.
• De acordo com o antigo código albanês, o Kanun, "sangue se paga
com sangue", e a família da vítima se vê no direito de se vingar matando
qualquer parente masculino do assassino.
• A regra vale mesmo que o assassino já tenha cumprido pena pelo
crime. No caso de Kole, foram 15 anos de prisão.
• "Depois que saí da prisão, tentei me reconciliar com os parentes da
vítima, mas não consegui", diz o homem, de 50 anos. "Agora, estamos
todos com medo de sair porque devemos sangue."
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LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA
(BRASIL)
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Legítima Defesa da Honra
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O Caso Doca Street
(mudança no Direito Penal Subjetivo e Interpretação)
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Doca Street e Ângela Diniz
Fonte: https://canalcienciascriminais.com.br/crime-passional-doca-street/
17/04/2019 42
• O motivo do crime foi a não aceitação da escolha de Ângela
em terminar o relacionamento, razão pela qual foi considerado um
homicídio passional e a tese defensiva articulada fora a “legítima
defesa da honra com excesso culposo”. Teria Doca realmente
matado por amor?
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A briga fatídica aconteceu na véspera do ano novo de
1976/1977, onde o casal decidiu passar o dia na praia. Entre
muitos coquetéis de vodca, Ângela ficava cada vez mais
desinibida, o que estava irritando seu controlador, Doca Street.
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O Caso Doca Street - I
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O Caso Doca Street - II
• Trechos da sustentação oral do advogado
Evandro Lins e Silva na defesa do caso Doca
Street.
https://www.youtube.com/watch?v=chd_bciOn
mc
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O Caso Doca Street - III
Violência contra a mulher
(O assassinato de Ângela Diniz)
• https://www.youtube.com/watch?v=fyNPgxm
bfdY
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Aula • Questões para reflexão: O
3 - CRIME E PODER crime é um ente que existe por
- Legitimidade si só? Qual é o papel do
social e consenso fenômeno crime?
17/04/2019 48
Qual a importância do Direito para as
Sociedades?
• Sociedades antigas - é um longo período da história que se
inicia mais ou menos no ano 600 a.C., com a consolidação do
mundo grego, e perdura até 476 d.C., com a queda do Império
Romano do Ocidente. Tribunal Popular do Clã. Pena:
Isolamento; pena cruel (cortar a mão); morte por degola.
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Na Sociedade Contemporânea - Direito precisa
de um constante exercício de se repensar, de revisar
suas regras, de aprimorar suas instituições e de buscar
novos olhares sobre as relações sociais.
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O Direito
17/04/2019 51
NÍVEIS DE
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
17/04/2019 52
NÍVEIS DE
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
17/04/2019 53
NÍVEL SUPERORGÂNICO
17/04/2019 54
CLASSIFICAÇÃO
DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
17/04/2019 55
CLASSIFICAÇÃO
DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
17/04/2019 56
SOCIOLOGIA
Houaiss
17/04/2019 57
SOCIOLOGIA DO DIREITO
Houaiss
17/04/2019 58
A Sociologia e o Direito
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• As concepções de sociedade e sua organização
a partir de alguns recortes:
• Durkheim – O que é Fato Social.
• Karl Marx – A ideologia Alemã. (Estado e
Direito).
• Max Weber – Ação Social e Relação Social.
17/04/2019 60
Aula Qual o papel do fenômeno
3 - CRIME E PODER crime?
- Legitimidade
social e consenso
(Contextualização com
O crime parece emergir do
Durkheim) poder.
Complementar:
Sieber, Ulrich. Limites do direito
penal: princípios e desafios do novo
programa de pesquisa em direito
penal no Instituto Max-Planck de
direito penal estrangeiro e
internacional. Rev. direito GV, Jun
2008, vol.4, no.1, p.269-330.
(http://www.scielo.br/sc
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Sociologia – Durkheim
(Estuda o comportamento social – O QUE É
FATO SOCIAL?)
17/04/2019 62
Quem foi Durkheim?
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Todavia, desse ponto de vista, não haveria por
assim dizer nenhum acontecimento humano que não
pudesse ser chamado de social.
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Durkheim – Fato Social
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Durkheim – Fato Social
Assim também o devoto, ao nascer, encontra prontas as
crenças e as práticas da vida religiosa; existindo antes dele,
porque existem fora dele.
O sistema de sinais de que me sirvo para exprimir
pensamentos, o sistema de moedas que emprego para pagar as
dívidas, os instrumentos de crédito que utilizo nas relações
comerciais, as práticas seguidas na profissão, etc.
(Teoria do Valor)
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Durkheim – Fato Social
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Durkheim – Fato Social
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Durkheim – Fato Social
Desde os primeiros anos de vida, são as crianças
forçadas a comer, beber, dormir em horas regulares,
(...) a serem obedientes, aprendem a pensar nos
demais, a respeitar usos e conveniências.
17/04/2019 69
Durkheim – Fato Social
17/04/2019 70
Durkheim – Fato Social
17/04/2019 71
Durkheim – Fato Social
17/04/2019 72
Durkheim – Fato Social
Se a sociedade é um conjunto de fatos
autônomos, por que ela se mantém coesa e não se
desarticula?
Essa coesão é dada pela solidariedade, composta
por relações e vínculos entre pessoas e fatos.
A solidariedade costuma ser comparada a uma
espécie de cimento que liga os fatos, não devendo ser
confundida com a ideia cristã de auxiliar o próximo. Ela
se efetiva por meio de mecanismos de controle social.
17/04/2019 73
Durkheim – Fato Social
17/04/2019 74
Durkheim – Fato Social
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Durkheim – Fato Social
17/04/2019 76
SOLIDARIEDADE MECÂNICA
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Solidariedade Mecânica
17/04/2019 78
Solidariedade Mecânica
O lado da solidariedade social a que
corresponde o direito repressivo é aquele cuja a
ruptura constitui o crime (nas sociedades menos
desenvolvidas).
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Solidariedade Mecânica
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SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
17/04/2019 82
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
17/04/2019 83
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
17/04/2019 84
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
17/04/2019 85
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
17/04/2019 86
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
17/04/2019 88
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
17/04/2019 89
Aula
Qual o papel do
3 - CRIME E PODER fenômeno crime?
- Legitimidade
social e consenso
(Contextualização com O crime parece emergir
Karl Marx) do poder.
Complementar:
Sieber, Ulrich. Limites do direito
penal: princípios e desafios do novo
programa de pesquisa em direito
penal no Instituto Max-Planck de
direito penal estrangeiro e
internacional. Rev. direito GV, Jun
2008, vol.4, no.1, p.269-330.
(http://www.scielo.br/sc
17/04/2019 90
Karl Marx
Marx é com a essência do homem. O homem não se
realizaria em sua essência senão pela liberdade e só
conseguiria ser realmente livre utilizando-se da razão, que seria
portadora de leis naturais e contempladas nas leis do Estado,
organismo em que se realizaria a liberdade jurídica, moral e
política. Sob esta perspectiva, o Estado Moderno refletia a
expressão da liberdade racional e plena, pois se embasava em
um direito universal.
Diante disso, Marx criticava o feudalismo, pois este
trazia consigo a expressão da liberdade não racional e era
fundado no privilégio da nobreza, divergindo, portanto, do
Estado Moderno que seria a expressão da liberdade racional.
17/04/2019 91
Karl Marx
A preocupação de Marx nesse período era analisar a
essência das coisas.
Essa abordagem pode ser percebida no texto Debates
sobre a lei contra o roubo de lenha.
Esse autor ao se referir aos atos dos camponeses de
recolher lenha caída no chão (aos quais a legislação vigente
tipificava como atos criminosos) não os classificou como
criminosos, porque, sob o seu ponto de vista, não era
necessário levar em conta a qualificação jurídica para classificar
um ato criminoso, mas sim a sua essência.
A lei, positiva e formal, era analisada tendo por base a
lei natural que era a expressão da liberdade humana e portanto,
deveria prevalecer sobre qualquer preceito legal positivado.
17/04/2019 92
Karl Marx
17/04/2019 93
Karl Marx
Assim, o homem acaba alienando-se de sua essência a partir da
religião, do Estado e do trabalho. O processo de alienação do trabalhador dá-
se sob dois aspectos:
1) o primeiro é o estranhamento do trabalho face o produto de seu
trabalho, visto que este produto não lhe pertence, é externo ao trabalhador,
não faz parte de sua essência;
2) o segundo é a alienação durante a própria atividade produtiva,
que passa a ser apenas um meio de manutenção da vida, é uma atividade
que aliena o homem de sua essência, de si próprio e dos outros homens.
Para que o homem possa libertar-se dessa alienação e realizar sua
essência humana Marx insere a figura do proletariado como executor da
revolução, visto que ele é a negação da propriedade privada, já que é a
esfera mais alienada pela propriedade privada (a que sofreu a mais ampla
injustiça).
17/04/2019 94
Karl Marx
No Manifesto do Partido Comunista Marx tem uma
“percepção” do processo de desapropriação do trabalho
operário, da submissão formal do trabalho ao capital, embora
só vá analisar esse processo, mais detalhadamente, no Capital.
No Manifesto Comunista, esse autor postula a tomada de
poder pelos trabalhadores como a instauração imediata da
democracia, apesar de enunciar que os trabalhadores
executariam uma violação despótica do direito (ao violar a
propriedade privada).
17/04/2019 95
Aula Qual o papel do fenômeno
3 - CRIME E PODER crime?
- Legitimidade
social e consenso
(Contextualização com
O crime parece emergir do
Karl Marx) poder.
Complementar:
Sieber, Ulrich. Limites do direito
penal: princípios e desafios do novo
programa de pesquisa em direito
penal no Instituto Max-Planck de
direito penal estrangeiro e
internacional. Rev. direito GV, Jun
2008, vol.4, no.1, p.269-330.
(http://www.scielo.br/sc
17/04/2019 96
Max Weber
Ação Social para Max Weber
17/04/2019 97
Max Weber
Ação Social para Max Weber
17/04/2019 98
Max Weber
Ação Social para Max Weber
17/04/2019 99
Max Weber
Racionalização do mundo social
17/04/2019 100
Max Weber
17/04/2019 101
Atividade: 1,0 (ponto
na 3ª avaliação).
Entrega: Uma semana
antes da última
avaliação
23/03/2019 – Unidade 1
27/04/2019 – Unidade 2
01/06/2019 – Unidade 3
17/04/2019 102
O Caso Doca Street
40 Anos Depois
Documentário
https://youtu.be/Ebp14J_LlTY
17/04/2019 103
Obrigado!
17/04/2019 104