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No caso das usinas eólicas e termelétricas inflexíveis com CVU nulo, é realizado a
apuração da geração média de energia pela Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE e, a critério da ANEEL, poderão ser desconsideradas intervenções
relativas à modernização ou reforma que tragam ganhos operativos ao sistema elétrico.
A SRG calcula a geração média de energia elétrica de usinas hidrelétricas não
despachadas centralizadamente, para fins de avaliação do atendimento aos critérios de
participação no Mecanismo de Realocação de Energia – MRE e apuração de ocorrência
de fato relevante para fins de revisão do valor da garantia física.
A Lei nº 12.111/2009, que dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas
Isolados, foi regulamentada por meio do Decreto nº 7.246/2010, e pela Resolução
Normativa nº 427/2011.
A partir da publicação desse arcabouço legal e normativo, a SRG tem acompanhado o
Grupo Técnico Operacional da Região Norte - GTON no processo de transição da
sistemática anterior, que reembolsava os custos de combustíveis das concessionárias,
para a sistemática atual, que reembolsa o custo total de geração de energia elétrica.
A SRG analisa as solicitações de enquadramento na sub-rogação da Conta de Consumo
de Combustíveis - CCC, para os empreendimentos que promoverem redução dos
dispêndios com a CCC pela substituição da energia de origem termoelétrica que utilize
combustíveis fósseis em Sistemas Isolados.
A SRG homologa os investimentos prudentes considerados na elaboração dos projetos
básicos e calcula os montantes a serem sub-rogados.
A tensão elétrica que sai das usinas geradoras normalmente variam entre 13,8kv e
18kv. Fogem dessa faixa de tensão usinas pequenas que devem ter uma tensão de
saída do gerador mais baixa. Em função das elevadas potências das usinas, a
corrente elétrica nesse nível de tensão é muito elevada. Como a perda da energia
elétrica está diretamente relacionada á corrente elétrica, transmitir essa elevada
potência nessa faixa de tensão (13,8kv a 18kv), fatalmente incorreria em perdas
elevadas na transmissão.
EXEMPLO DE CÁLCULO NA TRANSMISSÃO
COMO É TRANSPORTADA A ENERGIA
DE ITAIPU ?
Mercado de Referência:
Montante de energia elétrica faturado pela concessionária ou permissionária de
distribuição nos 12 meses anteriores ao mês de reajuste tarifário em
processamento, para atendimento a consumidores cativos, autoprodutores e
outras concessionárias ou permissionárias de distribuição.
CÁLCULO TARIFÁRIO E METODOLOGIA
Custos Operacionais:
Os custos operacionais são aqueles associados às atividades de operação,
manutenção, tarefas comerciais e administrativas, como os custos com leitura e
entrega de faturas, vistoria de unidades consumidoras, podas de árvores,
operação de subestações, combate às perdas, administração e contabilidade.
CÁLCULO TARIFÁRIO E
METODOLOGIA
Perdas de Energia:
O sistema elétrico é composto por geração, transmissão e distribuição. As
perdas referem-se à energia elétrica gerada que passa pelas linhas de
transmissão (Rede Básica) e redes da distribuição, mas que não chega a ser
comercializada, seja por motivos técnicos ou comerciais.
O transporte da energia, seja na Rede Básica ou na distribuição, resulta
inevitavelmente em perdas técnicas relacionadas à transformação de energia
elétrica em energia térmica nos condutores (efeito joule), perdas nos núcleos
dos transformadores, perdas dielétricas etc. As perdas não técnicas ou
comerciais decorrem principalmente de furto (ligação clandestina, desvio direto
da rede) ou fraude de energia (adulterações no medidor), popularmente
conhecidos como “gatos”, erros de medição e de faturamento.
GESTÃO DE RECURSOS
TARIFÁRIOS