Sunteți pe pagina 1din 46

Desenvolve atividades relacionadas ao processo de regulamentação, normatização

e padronização referentes aos serviços e instalações de geração de energia


elétrica.
A Lei nº 9.427/1996 define que é atribuição da ANEEL implementar as políticas e
diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento
dos potenciais hidráulicos, e regular os serviços concedidos, permitidos e autorizados,
expedindo os atos regulamentares necessários.

Identificado novo dispositivo legal que necessite regulamentação ou resolução


normativa publicada que pode ser aprimorada, a Superintendência de Regulação dos
Serviços de Geração - SRG realiza os estudos necessários e submete proposta de norma
para a Diretoria e realização de Audiência Pública.
O planejamento e a programação da operação do Sistema Interligado Nacional - SIN
são atividades realizadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, reguladas
e fiscalizadas pela ANEEL.

Os resultados do planejamento e da programação da operação têm consequências na


operação do sistema elétrico e também na formação do Preço de Liquidação das
Diferenças - PLD. A SRG acompanha essa atividade com vistas a melhorar seus
regulamentos e os procedimentos realizados pelo ONS.
O custo variável de operação de termelétrica é denominado de Custo Variável Unitário
- CVU. Ele é composto do custo de combustível, custo de operação e manutenção
variável, encargos e impostos.

As termelétricas que venderam em leilão de energia nova têm os reajustes do CVU


regrado por portarias do Ministério de Minas e Energia - MME. Para aquelas que não
se enquadram nessas regras, a SRG deverá definir e atualizar o CVU.
A apuração de indisponibilidades de usinas hidrelétricas e termelétricas despachadas
centralizadamente é realizada pelo ONS, cabendo à ANEEL o acompanhamento dessa
apuração e a avaliação de casos concretos a pedido dos agentes ou do ONS, de acordo
com a Resolução Normativa nº 614/2014.

No caso das usinas eólicas e termelétricas inflexíveis com CVU nulo, é realizado a
apuração da geração média de energia pela Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE e, a critério da ANEEL, poderão ser desconsideradas intervenções
relativas à modernização ou reforma que tragam ganhos operativos ao sistema elétrico.
A SRG calcula a geração média de energia elétrica de usinas hidrelétricas não
despachadas centralizadamente, para fins de avaliação do atendimento aos critérios de
participação no Mecanismo de Realocação de Energia – MRE e apuração de ocorrência
de fato relevante para fins de revisão do valor da garantia física.

O ONS, para realizar o planejamento e a programação da política eletroenergética, e a


CCEE, para o cálculo do PLD, utilizam uma série de modelos computacionais. São
exemplos desses modelos os utilizados para a previsão de vazões, geração de séries
sintéticas de afluências, otimização e simulação de médio e curto prazo.
A SRG autoriza o ONS e a CCEE a utilizar esses modelos após estudos e submissão ao
processo de Consulta Pública.
A Lei nº 5.899/1973 dispõe sobre a aquisição dos serviços de eletricidade da usina de
Itaipu e estabelece que a totalidade destes serviços, que pelo tratado celebrado com a
República do Paraguai, o Brasil se obrigou a adquirir, será utilizada pelas empresas
por meios de cotas.
As cotas-partes são atribuídas todos os anos às empresas concessionárias do serviço de
distribuição de energia elétrica seguindo metodologia estabelecida na Resolução
Normativa nº 331/2008.

A Lei nº 12.111/2009 definiu que a partir de 1º de janeiro de 2013 o pagamento à


Eletronuclear da receita decorrente da geração das usinas de Angra 1 e 2 será rateado
entre todas as concessionárias, permissionárias ou autorizadas de serviço público de
distribuição no SIN.
As cotas-partes são atribuídas todos os anos às empresas concessionárias do serviço de
distribuição de energia elétrica seguindo metodologia estabelecida na Resolução
Normativa nº 530/2012.
O Decreto nº 5.163/2004 prevê a cobertura pela prestação de serviços ancilares por meio
de encargo. O termo ancilar é associado à prestação de determinado serviço, não
associado ao fornecimento de energia elétrica, mas sua prestação é indispensável para a
garantia da segurança, qualidade, estabilidade e confiabilidade do sistema.
A Resolução Normativa nº 697/2015 regula a prestação desses serviços no SIN,
estabelecendo que quando uma usina tiver que fazer adequação nos seus sistemas e
equipamentos para a prestação deste serviço, ela pode ter seus custos ressarcidos por
encargo. A SRG também avalia quais agentes estão aptos a receber a receita para
cobertura dos custos de operação de manutenção de alguns dos serviços ancilares
descritos na citada Resolução.
E ainda, a Resolução Normativa nº 697/2015 estabelece critérios e procedimentos para o
ressarcimento dos custos referentes à adequação de instalações pertencentes a usinas
motivada por alteração na configuração do sistema elétrico. Quando alguma usina se
enquadra no critério da resolução a SRG avalia o ressarcimento do investimento.
Os reajustes das tarifas de distribuição de energia elétrica devem levar em conta uma
estimativa do pagamento a ser realizado nos dozes meses seguintes de Encargos de
Serviços de Sistema - ESS. A SRG encaminha à Superintendência de Gestão Tarifária -
SGT antes do ano civil seguinte a estimativa de ESS por restrição elétrica e por
prestação de serviços ancilares.

A Lei nº 12.111/2009, que dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas
Isolados, foi regulamentada por meio do Decreto nº 7.246/2010, e pela Resolução
Normativa nº 427/2011.
A partir da publicação desse arcabouço legal e normativo, a SRG tem acompanhado o
Grupo Técnico Operacional da Região Norte - GTON no processo de transição da
sistemática anterior, que reembolsava os custos de combustíveis das concessionárias,
para a sistemática atual, que reembolsa o custo total de geração de energia elétrica.
A SRG analisa as solicitações de enquadramento na sub-rogação da Conta de Consumo
de Combustíveis - CCC, para os empreendimentos que promoverem redução dos
dispêndios com a CCC pela substituição da energia de origem termoelétrica que utilize
combustíveis fósseis em Sistemas Isolados.
A SRG homologa os investimentos prudentes considerados na elaboração dos projetos
básicos e calcula os montantes a serem sub-rogados.

A SRG verifica a evolução dos dispêndios da conta CCC, em interação com


a Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira - SFF e a Superintendência
de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG, averigua a eventual necessidade de
aprimoramento dos atos normativos, acompanha o processamento dos reembolsos da
CCC, que é efetuado pela Divisão de Gestão Financeira de Combustíveis-DFTG da
Eletrobras e encaminha orientações e diretrizes para esses reembolsos.
A Eletrobrás encaminha à ANEEL o Plano Anual de Operação do ano seguinte, que
contém a previsão das cargas e da geração nos Sistemas Isolados, bem como o Plano
Anual de Custos da CCC.
Os dados são analisados em conjunto pela SRG e SGT, que propõem a abertura de
Audiência Pública, com vistas a dar publicidade e colher subsídios dos agentes em
relação ao orçamento da CCC do ano seguinte.
A SRG avalia bimestralmente o desempenho das centrais geradoras participantes
do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, com
o objetivo de subsidiar decisão quanto à alteração da respectiva Energia de Referência
- ER com base no montante de energia gerada.

Anualmente, em conformidade com o disposto no Decreto nº 5.025/2004, a Eletrobrás


encaminha para ANEEL documento referente ao Plano Anual do PROINFA - PAP.
A SRG avalia o referido plano e encaminha para a SGT para as providências
necessárias.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A tensão elétrica que sai das usinas geradoras normalmente variam entre 13,8kv e
18kv. Fogem dessa faixa de tensão usinas pequenas que devem ter uma tensão de
saída do gerador mais baixa. Em função das elevadas potências das usinas, a
corrente elétrica nesse nível de tensão é muito elevada. Como a perda da energia
elétrica está diretamente relacionada á corrente elétrica, transmitir essa elevada
potência nessa faixa de tensão (13,8kv a 18kv), fatalmente incorreria em perdas
elevadas na transmissão.
EXEMPLO DE CÁLCULO NA TRANSMISSÃO
COMO É TRANSPORTADA A ENERGIA
DE ITAIPU ?

Existem 8 linhas de transmissão, 4 indo para o brasil e 4 para o Paraguai, cada


linha tem 3 fases com 4 cabos em cada.
A usina trabalha com 500kv (kilo volts) e cada uma das linhas com 1.5GW (giga
watts), com uma corrente de 3KA (kilo amperes).
SUBESTAÇÕES ELEVADORAS
DE TENSÃO

Com a necessidade de evitar perdas de energia elétrica e gastos com materiais,


são utilizadas as subestações elevadoras de tensão, que elevam a tensão para
valores padronizados que possam ser transmitidos.

Como por exemplo:


69kV, 88kV, 138kV, 230kV, 345kV, 440kV,
500kV,600kV (em corrente contínua), 750kV.
ETTS (ESTAÇÕES TRANSFORMADORAS
DE TENSÃO)
Quando a energia elétrica chega pelas linhas de transmissão próximo aos centros
consumidores, ela precisa iniciar o processo de distribuição e redução do nível de
tensão.
É onde entra as ETT’s, que rebaixam as elevadas tensões acima de 230kv para
69kv, 88kv dependendo da padronização da distribuidora de energia local.

Além de reduzir o nível de tensão, as ETT’s também iniciam o processo de


distribuição da energia elétrica. Uma linha de transmissão de tensão igual ou
superior a 230kv, que chega em uma ETT, se transforma em diversas linhas de
69, 88, 138kv na saída dessa subestação.
ETD’S ESTAÇÃO TRANSPORTADORA DE DISTRIBUIÇÃO

As linhas de transmissão de menor tensão percorrem as cidades até chegarem as


estações transformadoras de distribuição, que rebaixam o valor da tensão para
níveis capazes de serem distribuídos pelos postes existentes nas ruas. O valor de
tensão de saída das ETD’s é definido pela distribuidora local, dependendo das
características de seu sistema elétrico.
Alguns dos valores padronizados:

3,8kv – 11,9kv – 13,2kv – 13,8kv – 20kv – 23,5kv – 34,5kv


LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO DEFINIDOS PELA
ANEEL
Todos os valores apresentados sofrem variações devido as oscilações de carga do
dia-a-dia, a distância das ETD’s até as unidades consumidoras entre outros
fatores.
A tabela abaixo define os limites admissíveis de variação de tensão para as
unidades consumidoras entre 1kv e 69kv
REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO

• A DISTRIBUIÇÃO SE CARACTERIZA COMO O SEGMENTO DO SETOR


ELÉTRICO DEDICADO AO REBAIXAMENTO
DA TENSÃO PROVENIENTE DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO, À
CONEXÃO DE CENTRAIS GERADORAS E AO
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA AO CONSUMIDOR.
• O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO É COMPOSTO PELA REDE ELÉTRICA E
PELO CONJUNTO DE INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS QUE OPERAM EM NÍVEIS DE ALTA
TENSÃO (SUPERIOR A 69 KV E INFERIOR A
230 KV), MÉDIA TENSÃO (SUPERIOR A 1 KV E INFERIOR A 69 KV) E
BAIXA TENSÃO (IGUAL OU INFERIOR
A 1 KV).
 ATUALMENTE, O BRASIL POSSUI 105
DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA, SENDO 54
CONCESSIONÁRIAS E 38 PERMISSIONÁRIAS, ALÉM DE 13
COOPERATIVAS DE ELETRIZAÇÃO RURAL, QUE
ATUAM SOB AUTORIZAÇÃO PRECÁRIA E ESTÃO EM
PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO PARA SEREM
CONCESSIONÁRIAS OU PERMISSIONÁRIAS.
A REGULAÇÃO TÉCNICA DA DISTRIBUIÇÃO É CONDUZIDA
PELA SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO – SRD.
ATRIBUIÇÕES DA REGULAÇÃO TÉCNICA DA DISTRIBUIÇÃO

As principais atividades da regulação da distribuição são:


• Estabelecimento de regras e procedimentos referentes ao planejamento
da expansão, ao acesso, operação e medição dos sistemas de distribuição
incluindo o desenvolvimento de redes inteligentes e o gerenciamento do
lado da demanda;
• Estabelecimento dos indicadores de qualidade do serviço e do produto
energia elétrica;
• Regulação das condições gerais de fornecimento de energia elétrica;
• Implementação e acompanhamento da universalização do acesso à
energia elétrica;
• Implementação e aplicação aplicação da tarifa social de energia elétrica.
PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA NO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL –
PRODIST

• Os Procedimentos de Distribuição - PRODIST são documentos elaborados


pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas
ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia
elétrica.
QUALIDADE NA DISTRIBUIÇÃO

A qualidade percebida pelo consumidor de uma concessionária ou


permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica deve ser
avaliada a partir de três grandes aspectos: a qualidade do “produto” energia
elétrica (relacionada à conformidade da tensão em regime permanente e à
ausência de perturbações na forma de onda), a qualidade do “serviço”
(relacionada à continuidade na prestação do serviço) e a qualidade do
atendimento ao consumidor.
REGRAS, DIREITOS E DEVERES;
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA - RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414/2010

As Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, com redação


dada pela Resolução Normativa (REN) nº 414, de 9 de setembro de 2010,
são o resultado da evolução regulatória de uma série de atos desde 1957,
com o objetivo de regular as disposições a serem observadas pelos
consumidores e pelas empresas responsáveis pela prestação do serviço
público de distribuição de energia elétrica, estabelecendo os seus direitos e
deveres.
INDICADORES DA DISTRIBUIÇÃO

• Indicadores individuais de continuidade


• Indicadores coletivos de continuidade
• Compensação pela transgressão dos limites de continuidade
• Indicadores de conformidade do nível de tensão
• Tempos médios de atendimento às ocorrências emergenciais
• Segurança do trabalho e das instalações
O QUE É REGULAÇÃO ADMINISTRATIVA DE
TARIFAS?
A tarifa é uma espécie de preço público, o qual consiste em um preço ou
contraprestação que usuários de um determinado serviço devem pagar pela
estrutura pública disponibilizada pelo concessionário. Portanto, essa integra a
relação jurídica contratual entre o usuário e o prestador do serviço, sendo que
“se o usuário faz uso do serviço ou de certa infraestrutura, se lhe impõe o dever
de pagar preço correspondente, sendo essa a tarifa devida como
contrapartida”.
POSTOS TARIFÁRIOS
• Os postos tarifários são definidos para permitir a contratação e o
faturamento da energia e da demanda de potência diferenciada ao longo do
dia, conforme as diversas modalidades tarifárias. A regulamentação consta
na Resolução Normativa ANEEL - REN nº 414/2010:
• Horário (posto) de ponta refere-se ao período composto por 3 (três) horas
diárias consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de
carga de seu sistema elétrico, aprovado pela ANEEL para toda a área de
concessão, com exceção feita aos sábados, domingos, e feriados nacionais;
• Horário (posto) fora de ponta refere-se ao período composto pelo conjunto
das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas no
horário de ponta e intermediário (no caso da Tarifa Branca);
• Horário (posto) intermediário refere-se ao período de horas conjugadas ao
horário de ponta, aplicado exclusivamente as unidades consumidoras
optantes pela Tarifa Branca.
POSTOS TARIFÁRIOS (CONTINUAÇÃO)

Existe também o horário especial (também conhecido como período


reservado), aplicado às unidades consumidoras da subclasse rural
irrigante ou aquicultura. O horário especial é o período de 8 horas e 30
minutos do dia, que abrange toda a madrugada, em que a carga destinada à
irrigação ou aquicultura recebe um desconto na tarifa de acordo com a
região em que se localiza e o grupo tarifário a que pertence. Esta
regulamentação está na REN nº 414/2010, arts. 53-J, 53-L.
CÁLCULO TARIFÁRIO E
METODOLOGIA
Receita Anual de Geração:
• A Receita Anual de Geração (RAG) é o valor em Reais (R$) a que o Gerador
tem direito pela disponibilização da Garantia Física, em regime de cotas de
garantia física, de energia e de potência da usina hidrelétrica. Este valor é
pago em parcelas duodécimas e sujeita a ajustes de indisponibilidade ou
desempenho da geração.
• A RAG é composta dos custos regulatórios de operação, manutenção,
administração, remuneração e amortização da Usina Hidrelétrica, sendo
reajustada anualmente em julho, além de sofrer revisão a cada 5 anos.
• Esta receita pode ser estabelecida ou por meio da renovação do contrato de
concessão ou por meio de leilão da concessão vencida.
CÁLCULO TARIFÁRIO E
METODOLOGIA

Cota de Garantia Física:


São contratos que geradores hidrelétricas e distribuidoras assinam para
participarem do regime de cotas de garantia física. Esse regime foi criado pela
nº Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, com o intuito de negociar a energia dos
geradores que tiveram a concessão vencida.
CÁLCULO TARIFÁRIO E METODOLOGIA

Cálculo Tarifário de Transmissão:


A Receita Anual Permitida (RAP) é a remuneração que as transmissoras
recebem pela prestação o serviço público de transmissão aos usuários.
Tarifa de Uso da Transmissão:
O pagamento do uso do sistema de transmissão é feito por meio da aplicação
das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão – TUST, conforme Resolução
Normativa ANEEL - REN nº 559/2013, as tarifas são reajustadas
anualmente no mesmo período em que ocorrem os reajustes da RAP
(Receita Anual Permitida) das concessionárias de transmissão. Esse período
tarifário inicia em 1º de julho do ano de publicação das tarifas até 30 de
junho do ano subsequente.
CÁLCULO TARIFÁRIO E METODOLOGIA

CÁLCULO TARIFÁRIO DA DISTRIBUIÇÃO:


Custo com Transporte: Os custos de transporte de energia são aqueles
relacionados ao transporte de energia desde as unidades geradoras até os
sistemas de distribuição.
Exemplos: uso das instalações de transmissão classificadas como Rede Básica,
Rede Básica Fronteira, uso das instalações de distribuição; uso do sistema de
transmissão pelas centrais geradoras conectadas em nível de tensão de 88 kV
ou 138 kV.
CÁLCULO TARIFÁRIO E METODOLOGIA

Encargos Setoriais: São entendidos como Encargos Setoriais os custos não


gerenciáveis suportados pelas concessionárias de distribuição, instituídos por
Lei, cujo repasse aos consumidores é decorrente da garantia do equilíbrio
econômico-financeiro contratual.
Exemplo: Programa de Incentivo à Fontes Alternativas de Energia Elétrica –
PROINFA; Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos –
CFURH; Contribuição ao Operador Nacional do Sistema – NOS; taxa de
Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFSEE.
CÁLCULO TARIFÁRIO E
METODOLOGIA

Mercado de Referência:
Montante de energia elétrica faturado pela concessionária ou permissionária de
distribuição nos 12 meses anteriores ao mês de reajuste tarifário em
processamento, para atendimento a consumidores cativos, autoprodutores e
outras concessionárias ou permissionárias de distribuição.
CÁLCULO TARIFÁRIO E METODOLOGIA

Custos Operacionais:
Os custos operacionais são aqueles associados às atividades de operação,
manutenção, tarefas comerciais e administrativas, como os custos com leitura e
entrega de faturas, vistoria de unidades consumidoras, podas de árvores,
operação de subestações, combate às perdas, administração e contabilidade.
CÁLCULO TARIFÁRIO E
METODOLOGIA
Perdas de Energia:
O sistema elétrico é composto por geração, transmissão e distribuição. As
perdas referem-se à energia elétrica gerada que passa pelas linhas de
transmissão (Rede Básica) e redes da distribuição, mas que não chega a ser
comercializada, seja por motivos técnicos ou comerciais.
O transporte da energia, seja na Rede Básica ou na distribuição, resulta
inevitavelmente em perdas técnicas relacionadas à transformação de energia
elétrica em energia térmica nos condutores (efeito joule), perdas nos núcleos
dos transformadores, perdas dielétricas etc. As perdas não técnicas ou
comerciais decorrem principalmente de furto (ligação clandestina, desvio direto
da rede) ou fraude de energia (adulterações no medidor), popularmente
conhecidos como “gatos”, erros de medição e de faturamento.
GESTÃO DE RECURSOS
TARIFÁRIOS

Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): A Conta de Desenvolvimento


Energético (CDE) é um fundo setorial que tem como objetivo custear diversas
políticas públicas do setor elétrico brasileiro, tais como: universalização do
serviço de energia elétrica em todo o território nacional; concessão de
descontos tarifários a diversos usuários do serviço (baixa renda, rural;
Irrigante; serviço público de água, esgoto e saneamento; geração e consumo de
energia de fonte incentivadas, etc.); modicidade da tarifa em sistemas elétricos
isolados (Conta de Consumo de Combustíveis – CCC); competitividade da
geração de energia elétrica a partir da fonte carvão mineral nacional; entre
outros.
GESTÃO DE RECURSOS
TARIFÁRIOS

Conta Bandeiras: A partir de 2015, os custos variáveis da energia do mercado


regulado passaram a ser cobertos pelos adicionais das Bandeiras Tarifárias,
que têm como objetivo sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de
energia elétrica.
Nesse sentido, o Decreto nº 8.401, de 5 fevereiro de 2015, criou a Conta
Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, sob a gestão da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, com o objetivo de administrar
os recursos decorrentes da aplicação das bandeiras tarifárias.
GESTÃO DE RECURSOS TARIFÁRIOS
REFERÊNCIAS:
REGULAÇÃO EM REDES DE GERAÇÃO: http://www.aneel.gov.br/geracao3;

REGULAÇÃO EM TARIFAS: http://www.aneel.gov.br/tarifas

REGULAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO: http://www.aneel.gov.br/regulacao-


da-distribuicao

REGULAÇÃO EM REDES DE TRANSMISSÃO:


http://www.aneel.gov.br/transmissao3;
https://www.youtube.com/user/MundoDaEletrica; e
Livro Cabine Primária - Substações de Alta Tensão de Consumidor
Autores: Benjamim Ferreira De Barros e Ricardo Luis Gedra
Editora Érica

S-ar putea să vă placă și