Sunteți pe pagina 1din 21

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


MESTRADO PROFISSIONAL EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Disciplina: Instituições Políticas e Regulação

A Regulação no Setor de Energia Elétrica:


o caso da ANEEL

DOUGLAS HENRIQUE DA SILVA NASCIMENTO


RENATA BARROS DE LIMA
EFICIÊNCIA

Eficiência Produtiva
• Mínimo Custo com máximo rendimento
Eficiência Alocativa
• Baseia-se no conceito do Ótimo de Pareto para analisar
se determinado resultado econômico é mais eficiente
que o outro.
Eficiência Distributiva
• Busca eliminar rendas monopolísticas ou outros ganhos
temporários por parte dos agentes individuais (firmas)

Renata
Eficácia
• É a capacidade de ‘fazer as coisas certas’ ou de
conseguir resultados. Isto inclui a escolha dos
objetivos mais adequados e os melhores meios de
alcançá-los. (Megginson et al, 1998, p. 11).
Efetividade
• A efetividade, na área pública, afere em que medida
os resultados de uma ação trazem benefício à
população. Ou seja, ela é mais abrangente que a
eficácia, na medida em que esta indica se o objetivo
foi atingido, enquanto a efetividade mostra se
aquele objetivo trouxe melhorias para a população
visada

Renata
FALHAS DE MERCADO

Monopólio: Um monopólio existe quando apenas uma empresa


produz uma mercadoria sem substitutos próximos, para que o
monopolista continue monopolista, é necessário que novas
empresas que se sentiriam atraídas por esse lucro puro não
possam entrar no mercado.
Externalidades: Quando o bem-estar de um consumidor ou o
produto de uma empresa são afetado por decisões de
consumo ou produção de outros que não manifestam no
sistema de preços, dizemos que há externalidades.
Assimetria de Informação: Alguns problemas relacionados é a
questão de Seleção Adversa, Risco Moral

Renata
ESTADO
• Espera que a regulação estabeleça um aparato institucional de
incentive e eficiência nas firmas, de modo a estender para o sistema
econômico seus benefícios. Por conseguinte, a regulação assume um
papel fundamental no funcionamento de energia elétrica, devido a
forte presença de ativos específicos e de contratos de longo prazo.

MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA


• As industrias de rede, com destaque ao segmento de distribuição de
energia elétrica, são dotadas de características peculiares,
economias de escala, ativos específicos, concentração de elevados
investimentos, o que torna possível classificá-los como monopólios
naturais.

Renata
• A participação de monopólios naturais é intensa em setores
essenciais à sociedade. Como no caso do setor de energia
elétrica.
• Como os monopólios naturais predominam nas industrias de
rede, caso do setor elétrico, a regulação busca reduzir seus
impactos negativos, tais como a geração de externalidades e o
poder de influencia na formação de preços.
• Assim, torna-se necessário um maior grau de regulação o que
acarreta em uma menor liberdade dos agentes (firmas).

Renata
Modelo para desenho de uma política
regulatória.

Condicionado

E – Expectativas do regulador e da firma regulada


I – as informações disponíveis para o regulador e para a firma
P – os instrumentos da política regulatória
X – os resultados observáveis, e
A – as ações da firma regulada não observável pelo regulador

Renata
UM POUCO DA HISTÓRIA DO SETOR
ELÉTRICO.
Até a Década de 30
• Grande diversidade de pequenas distribuidoras;
• Contratos de concessão de distribuição de eletricidade eram
remunerados com base na “cláusula ouro”.
A Década de 30
• Lei 24.643/1934 – Código de Águas
• Transferência do poder concedente de energia elétrica à União;
• Mudança do regime tarifário pelo “custo de serviço.
A Década de 60
• Criação da Eletrobrás em 1962.
• Lei 4.904/64 – Departamento Nacional de Água e Energia
Com relação à Eletrobrás: “[...] visto que ela além de coordenar o setor
de energia elétrica, também atuava como agente financeiro, por isso:
como holding, a Eletrobrás prestava assistência financeira; e desta
maneira passou a adquirir participação acionária nas empresas de
energia elétrica estaduais. (ARAÚJO & OLIVEIRA, 1995, p. 43)”.
Douglas
UM POUCO DA HISTÓRIA DO SETOR
ELÉTRICO.
A Década de 70
• “A partir da década de 70, o setor foi, para todos os efeitos práticos,
encampado pelo Estado, foram feitos investimentos gigantescos na
expansão da capacidade de geração, inclusive com a construção do
maior projeto hidrelétrico do mundo — a Usina de Itaipu [...] e [...]
de Tucuruí, no norte do país [...].” (BAER & MacDONALD, 1997,
p.20).
A Década de 80
• A década perdida
• Dívida externa praticamente impagável;
• Grandes déficits fiscais;
• Volatilidade inflacionária gigantesca.
“[a] crise financeira da União e dos estados, [inviabilizou] a expansão
da oferta de eletricidade e a manutenção da confiabilidade das linhas
de transmissão” (PIRES, 1999, p. 141).
Douglas
UM POUCO DA HISTÓRIA DO SETOR
ELÉTRICO.
Questão 01
• Por que mesmo com a criação de um órgão regulador
(DNAEE) na década de 60, não acabou gerando aumento
do bem-estar da sociedade no período subsequente?

Douglas
UM POUCO DA HISTÓRIA DO SETOR
ELÉTRICO.
Resposta:
• A capacidade instalada passou de 6.355 mW em 1963, para
52.741 mW em 1993, o DNAEE, órgão regulador titular, não
modificou o regime tarifário adotado, permanecendo os
contratos de concessão com a remuneração pelo custo do
serviço. Em síntese, a tomada do setor elétrico pelo Estado
pouco alterou a situação das distribuidoras em termos de
eficiência, o foco do regulador até o início dos anos 1990 era
garantir o fornecimento de energia elétrica, seja por meio do
aumento da capacidade de geração, seja por meio da
expansão das linhas de transmissão e redes de distribuição; o
que deixou as distribuidoras mais livres para gerenciar os
custos da concessão (setoriais e operacionais), uma vez que
estas não eram cobradas quanto à melhor utilização destes
recursos. BAER & MacDONALD (1997)
Douglas
UM POUCO DA HISTÓRIA DO SETOR
ELÉTRICO.
A Década de 90 e a Criação da ANEEL
• O Plano Nacional de Desestatização - PND: A preparação das bases da
privatização.
• Lei 8.631/93 – Lei da Reforma Tarifária.
• Obrigatoriedade da celebração de contratos entre distribuidoras e
geradoras.
• Lei 8.987/95 – Lei das Concessões;
• “[...] [os] direitos e obrigações dos concessionários e usuários, a
instituição do serviço pelo preço (em substituição pelo custo) para
concessões e permissões [...], com reajustes e revisões tarifárias, a fim de
preservar o equilíbrio econômico-financeiro das concessões.”
(TOLMASQUIM, 2011, p.7).
• Lei 9.427/96 – Criação da ANEEL;
• a ANEEL foi concebida sobre a ideia de motivação técnica, de forma a
gerar mais confiabilidade e isonomia nos seus pareceres. Para tanto, tal
postura “[conferiu] à atuação da Agência neutralidade na solução dos
conflitos e na adoção de medidas [relacionadas ao setor]” (PIRES, 1999,
p. 144).

Douglas
UM POUCO DA HISTÓRIA DO SETOR
ELÉTRICO.
Questão 02
• Com a criação da Lei das Concessões e a instituição do
serviço pelo preço, bem como a criação da ANEEL na
década de 90, o setor de energia elétrica finalmente
acabou gerando o aumento do bem-estar para a
sociedade?

Douglas
UM POUCO DA HISTÓRIA DO SETOR
ELÉTRICO.
Resposta:
• Apesar do surgimento de inovações institucionais e dos
estímulos à eficiência, o cenário que se desenvolveu, com
destaque à figura do regulador ainda incipiente (ANEEL), não
favoreceu a geração de expectativas positivas aos investidores,
o que resultou na paralisação do ritmo de investimentos. Ou
seja, ocorreram avanços observados em relação ao modelo
anterior, entretanto, os mesmos possuíam várias contradições
internas, o que levou a sua quase reforma completa anos mais
tarde. Em resumo, adicionada neste cenário a falta de
centralização no planejamento setorial68, gerou-se uma crise
de eletricidade em 2001, que levou à desaceleração no ritmo
de crescimento e se impôs a necessidade de um novo modelo
para o setor elétrico brasileiro. BAER & MacDONALD (1997)

Douglas
A ANEEL E A BUSCA PELA EFICIÊNCIA
ECONÔMICA.
O novo modelo do setor elétrico
• Em 2004 foi lançado um novo modelo do setor elétrico
com os seguintes princípios básicos (Exposição de
Motivos nº 095/MME, item 3):
• Modicidade tarifária para os consumidores;
• Continuidade e qualidade na prestação dos serviços;
• Justa remuneração aos investidores;
• Universalização do acesso aos serviços de energia
elétrica.

Douglas
A ANEEL E A BUSCA PELA EFICIÊNCIA
ECONÔMICA.
A ANEEL EM AÇÃO

Douglas
A ANEEL E A BUSCA PELA EFICIÊNCIA
ECONÔMICA.
A regulação econômica pelo preço.
• A regulação econômica do segmento de distribuição é caracterizada
por um regime de regulação pelo preço (price cap).
• Revisão Tarifária Periódica (RTP) é o momento no qual a ANEEL
analisa os dados da distribuidora (custos, produtividade, etc.), com o
objetivo de reposicionar a tarifa de distribuição, de forma a manter
seu equilíbrio econômico e financeiro. Na RTP, define-se também o
Fator X, que corresponde a mecanismo de compartilhamento dos
ganhos de produtividade das distribuidoras para a modicidade
tarifária no período entre revisões.
• O Reajuste Tarifário Anual (RTA) é calculado através do valor dos
custos não gerenciáveis86 (considerados nas condições vigentes),
acrescido pelo montante dos custos gerenciáveis87, sendo que o
segundo é corrigido pela variação do IGPM - FGV88 nos últimos 12
(doze) meses.

Douglas
A ANEEL E A BUSCA PELA EFICIÊNCIA
ECONÔMICA.
A atuação da ANEEL com relação a minimizar os
custos das distribuidoras.
• Custos gerenciáveis: associados à atividade de
distribuição de energia elétrica (Despesas de operação e
manutenção);
• Custos não gerenciáveis: Não relacionados à atividade de
distribuição de energia elétrica. Como por ex: compra de
energia para revenda, encargos de transmissão e
encargos setoriais.

Douglas
A ANEEL E A BUSCA PELA EFICIÊNCIA
ECONÔMICA.
Os custos operacionais eficientes.
• A Empresa de Referência:
“A Empresa de Referência é um tipo de regulação por incentivos
que utiliza a comparação com uma referência, ou benchmarking,
e não as informações da empresa, a fim de determinar os custos
eficientes a serem cobertos pela tarifa. No caso da ER adotada
no setor elétrico brasileiro, a comparação é com uma empresa
modelo teórica, com enfoque em engenharia, construído a
partir de indicadores que busquem refletir melhores práticas e
tecnologias apropriadas à prestação eficiente dos serviços nas
condições locais.’ (PEANO, 2005, p.49).

Douglas
CONCLUSÃO
• Um dos problemas mais difíceis dentro do sistema de prestação de serviços de
energia elétrica sob regime de concessão refere-se à garantia da qualidade do
serviço. Os contornos da questão são claros: cabe ao Estado, através do agente
regulador, estabelecer o preço permissível e definir os padrões mínimos de
prestação dos serviços, controlando o desempenho da empresa concessionária
dentro desses padrões. Apesar da aparência simples, a prática desta
incumbência apresenta grande complexidade, visto que exige a contínua
reavaliação de um equilíbrio entre interesses que são, em certa medida,
conflitantes. Espera-se que o órgão regulador estabeleça, por um lado, um preço
que propicie retorno atraente e induza investimentos, num ambiente de
negócios em permanente transformação e sujeito a consideráveis oscilações
conjunturais. Uma vez estabelecido o preço pelo serviço e os padrões mínimos
de qualidade, a empresa concessionária fará todos os esforços para reduzir os
custos e obter a maior remuneração possível sobre o investimento. Diante disso,
espera-se também que o agente regulador mantenha sob controle esses
esforços redutores de custos, impondo com rigor o cumprimento das cláusulas
de qualidade que resguardam o interesse do consumidor [...] Nesta aparente
contradição dos interesses envolvidos é que reside a dificuldade em garantir o
nível adequado de qualidade na prestação de serviços. Ghirardi(2000)

Douglas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
MESTRADO PROFISSIONAL EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Disciplina: Instituições Políticas e Regulação

A Regulação no Setor de Energia Elétrica:


o caso da ANEEL

DOUGLAS HENRIQUE DA SILVA NASCIMENTO


RENATA BARROS DE LIMA

S-ar putea să vă placă și