Dissecação da parede torácica e abdominal

1. Posicione o animal em decúbito lateral.

2. Faça rebatimento da pele que cobre a parede do tórax e do abdome.

3. Remova a fáscia superficial do tronco e fáscia peitoral superficial para “limpeza do músculo”
(figura 1).

4. Rebata parcialmente o músculo cutâneo do tronco (figura 2).

5. Localize a fáscia toracolombar (fáscia profunda do tronco), na altura das vértebras lombo-
sacrais (figuras 1 e 2).

6. Localize o músculo peitoral profundo: localizado caudoventralmente ao membro torácico

(figuras 3 e 4).

7. Localize o músculo grande dorsal: situa-se caudalmente à escápula, onde cobre a maior
parte da parede torácica dorsal e um pouco da parede lateral. Limpe seu limite ventrocaudal
e seccione-o transversalmente em ângulo reto com relação à suas fibras, caudalmente ao
membro torácico (figura 3).

8. Localize os seguintes músculos da parede torácica (figura 4)

a. Músculo serrátil dorsal cranial: localiza-se na superfície dorsal do tórax cranialmente,
caudal à borda dorsal da escápula;
b. Músculo serrátil dorsal caudal: localiza-se na superfície dorsal do tórax, caudalmente,
cranial à fáscia toracolombar;
c. Músculo serrátil ventral torácico: em forma de leque, localiza-se caudalmente à escápula
e ventralmente ao músculo serrátil dorsal cranial
d. Músculo escaleno médio: ventral ao músculo serrátil ventral torácico;
e. Músculos intercostais externos: suas fibras correm caudoventralmente da borda caudal
de uma costela para a borda cranial da costela subsequente;

9. Localize as seguintes estruturas na parede abdominal (figura 4):

a. Músculo oblíquo abdominal externo: recobre toda a metade ventral da parede torácica
lateral e a parte lateral da parede abdominal, se divide em:
i. Parte costal: emerge das últimas costelas;
ii. Parte lombar: emerge da última costela e da fáscia toracolombar;
b. Aponeurose músculo oblíquo abdominal externo: formada na parede abdominal ventral
que se insere na linha alba;
c. Músculo reto do abdome: localizado mais profundamente ao músculo peitoral profundo
e à aponeurose do músculo oblíquo abdominal externo
Figura 1. Fáscia superficial do tórax . O músculo cutâneo do tronco está visivelmente
aderido na camada fascial (DONE et al., 2010)
Fig. 5.7 (pg. 201)
Figura 2. Músculo cutâneo do tronco. Dissecação parcial da fáscia superficial expôs o
músculo cutâneo. (DONE et al., 2010)
Fig. 5.8 (pg. 201)
 m. grande do dorso

Figura 3. Estruturas superficiais do tórax . Dissecação parcial da fáscia superficial expôs o

músculo cutâneo. (DONE et al., 2010)
Fig. 5.9 (pg. 203)
 Aponeurose do m. oblíquo
abdominal externo

Figura 4. Parede torácica após remoção do músculo grande dorsal. (DONE et al., 2010)

Fig. 5.10 (pg. 204)