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O PAPEL DO NASF NAS REDES DE

ATENÇÃO À SAUDE - QUALISUS

Florianópolis
Maio/2014
Redes de Atenção à Saúde

Arranjos organizativos de ações e serviços de


saúde, de diferentes densidades tecnológicas,
que integradas por meio de sistemas de
apoio técnico, logístico e de gestão,
buscam garantir a integralidade do cuidado.

Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010.


Usuários Pontos de Atenção
- Dinâmica / - Filas de espera
comportamento social
- Fragmentação dos serviços
- Condições crônicas
- Qualidade do atendimento
- Envelhecimento da
população - Subfinanciamento

Redes Integradas de Atenção à Saúde


Dimensões Constituintes das RAS
 Base territorial;
 Diferentes Modalidades de Serviços de Saúde (missões
assistenciais, configurações tecnológicas e responsabilidades
sanitárias diferentes e complementares);
 Fluxos e Comunicações intra e inter-serviços;
Sistemas e Mecanismos de Governança (Instâncias, espaços,
dispositivos, atores)
Ferramentas de micro gestão dos serviços (linhas de cuidado,
gestão de condições de saúde, casos, listas de espera)
 Relação horizontal, continua e integrada entre serviços, para a
produção do cuidado integral em rede
 Cotidiano e micropolítica nas Redes (redes feitas de/por pessoas);
“Superar os desafios e avançar na qualificação da
atenção e da gestão em saúde requer forte decisão dos
gestores do SUS, enquanto protagonistas do processo
instituidor e organizador do sistema de saúde. Essa
decisão envolve aspectos técnicos, éticos, culturais,
mas, principalmente, implica no cumprimento do pacto
político cooperativo entre as instâncias de gestão do
Sistema [...]”
“ [...] Ao não se reconhecer que toda gestão é
produto de uma interação entre pessoas, se
verifica, com frequência, uma tendência à
reprodução de formas burocratizadas de
trabalho, com empobrecimento subjetivo e
social dos trabalhadores e usuários”

CAMPOS, G. W. S; CUNHA, G. T.; FIQUEIREDO, M. D. Práxis


e formação Paideia – apoio e cogestão em saúde. São Paulo:
Hucitec, 2013, p.53.
Atenção Básica – fundamentos e diretrizes

Principal
Contato
porta de
preferencial
entrada no
dos usuários
SUS

Centro de
comunicação
da Rede de
Atenção à
Saúde
Como a Atenção Básica pode contribuir
para o funcionamento das RAS?
• Descentralização • Clínica ampliada
• Capilaridade capaz de produzir
intervenções clínica
e sanitariamente
efetivas.
Ser Ser
base resolutiva

Coordenar Ordenar
o cuidado as Redes

• Instrumentos para • Contribui para uma


gestão compartilhada programação baseada
do cuidado em necessidades
Singularidade da Atenção Básica nas Redes

 Alto grau de exposição à dinâmica social e às condições e modos


de vida das pessoas nos territórios

 Contato permanente com os usuários, famílias e grupos sociais

 Atenção complexa: demandas e necessidades diversas x


articulação de variadas tecnologias de cuidado individual e
coletivo (resolutividade clínica e sanitária)

 Base do cuidado integral em rede (único componente sempre


necessário)
Estratégias, Programas Prioritários

PMAQ
Saúde Requalifica
Bucal UBS
Telessaúde
PSE Brasil
Redes

Qualificação
Academia
da Saúde da Atenção Financiamento

Básica
Consultório Provimento
na Rua e Fixação

NASF Informati e-SUS AB


zação
Estratégia e-SUS AB

Individualizar o registro

Reduzir o retrabalho na coleta


de dados
Sistemas de Estratégia
Informação na AB Integrar a informação
e-SUS AB
Informatização unidades

Gestão do cuidado

Diversas plataformas Plataforma única Coordenação do cuidado


e terminologias de dados na AB
Saúde Mais Perto de Você: Acesso e Qualidade
Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade - PMAQ

Adesão e Recursos Financeiros do Programa

1º Ciclo (2011/2012) 2º Ciclo (2013/2014)

4 mil municípios 5 mil municípios

30,5 mil Equipes de Atenção Básica


17,5 mil Equipes de Atenção Básica
19,9 mil Equipes de Saúde Bucal
17.165 equipes certificadas 1,8 mil NASF
860 CEO´s

Total: 53.060 equipes contratualizadas

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Nasf
 Criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo
das ações da atenção básica, bem como sua resolutividade.

 Constituídos por equipes compostas por profissionais de


diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de
maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes
Saúde da Família, compartilhando as práticas e saberes em
saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes,
atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s)
unidade(s) à(s) qual(is) o Nasf está vinculado e no território
destas equipes.

Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011


Nasf
 Os Nasf fazem parte da atenção básica, mas não se
constituem como serviços com unidades físicas
independentes ou especiais, e não são de livre acesso para
atendimento individual ou coletivo (estes, quando
necessários, devem ser regulados pelas equipes de atenção
básica). Devem, a partir das demandas identificadas no
trabalho conjunto com as equipes e/ou Academia da saúde,
atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e seus
serviços (ex.: CAPS, CEREST, Ambulatórios Especializados etc.)
além de outras redes como SUAS, redes sociais e comunitária.

Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011


Nasf
 Os Nasf devem buscar contribuir para a integralidade do
cuidado principalmente por intermédio da ampliação da
clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de
intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto
em termos clínicos quanto sanitários. Exemplos de ações de
apoio:
 discussão de casos,
 atendimento conjunto ou não,
 construção conjunta de projetos terapêuticos,
 educação permanente,
 ações intersetoriais,
 discussão do processo de trabalho das equipes e etc.

Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011


Pontos de destaque...
 O Nasf não é uma equipe que recebe a demanda
por encaminhamento, mas por negociação e
discussão compartilhada com as equipes;
 O Nasf não é uma equipe que realiza apenas ações
em conjunto com as equipes (no sentido de estarem
juntas no mesmo espaço-tempo sempre), mas
também ações específicas que são compartilhadas
com as equipes no seu planejamento e/ou no seu
prosseguimento.
 O Nasf não é um centro regulador que apenas
gerencia as filas para as especialidades
Organização do processo de trabalho do Nasf
Com apoio da gestão e de forma pactuada com a equipe de
referência, definir:
 Critérios para acionamento do apoio da equipe Nasf e
outras formas de integração entre equipes de AB e o Nasf.
 Definição de atribuições e atividades mínimas
desenvolvidas por categoria profissional.
 Parâmetros para distribuição da carga horária entre as
ações que podem ser desenvolvidas pelo Nasf, englobando
ações assistenciais e técnico-pedagógicas.
 Definição de formas de organização das agendas dos
profissionais com possibilidade de sua flexibilização,
considerando a especificidade do Nasf como equipe de
apoio.
Recomendações para a construção da agenda
 1° ponto: mapeamento das ações desenvolvidas em cada UBS vinculada
ao Nasf
 2° ponto: mapeamento das condições existentes para o desenvolvimento
do trabalho na UBS
 3º ponto: organização da proposta de agenda
 Definição das reuniões de matriciamento, englobando todas as equipes
 Definição das ações conjuntas com as equipes vinculadas.
 Definição das ações assistenciais diretas do Nasf (individuais e coletivas), a
partir da construção de projetos terapêuticos e ações estratégicas no
território.
 Integração das agendas dos profissionais do Nasf.
 É importante ressaltar que a organização da agenda possa ser realizada
por meio de pactuação com as equipes de AB, coordenadores/gerentes
de UBS e gestores municipais.
Elementos constituintes da agenda do Nasf
 Reuniões de matriciamento com as equipes de AB (mínimo
mensal, desde que haja possibilidade de contato a distância).
 Atendimentos individuais (específicos e compartilhados).
 Atendimentos domiciliares (específicos e compartilhados).
 Grupos e atividades coletivas (específicas e compartilhadas).
 Espaço destinado à elaboração de materiais de apoio, rotinas,
protocolos e outras ações de educação permanente,
reservado na agenda sob demanda quando acordadas com as
equipes vinculadas.
 Reunião entre os profissionais do Nasf e, se possível, com
profissionais de outros Núcleos e de outros pontos de
atenção do município.
Histórico das Portarias
Portaria nº 2.488/2011:
Portaria nº 3.124/2012:
Aprova a PNAB, redefine
Portaria nº 154/2008: Cria o NASF 3 e redefine
as categorias profissionais,
Cria os NASF os parâmetros de
carga horária e
vinculação
parâmetros de vinculação

NASF 1 NASF 1
NASF 1
Mínimo 5 profissionais Mínimo 200h
CBO diferentes, 40h Apoia: 5-9 eSF
cada
Cada CBO: 20h-80h PAB Var: 20.000,00
Apoia: 8-20 eSF Apoia: 8-15 eSF
PAB Var: 20.000,00 PAB Var: 20.000,00
NASF 2

Apoia: 3-4 eSF


PAB Var: 12.000,00
NASF 2 NASF 2
Mínimo 3 profissionais Mínimo 120h
CBO diferentes Cada CBO: 20h-40h NASF 3
Mínimo 80h
Apoia: 3-7 eSF Apoia: 3-7 eSF Cada CBO: 20h-40h
PAB Var: 6.000,00 PAB Var: 8.000,00 Apoia: 1-2 eSF
PAB Var: 8.000,00
Outras portarias vigentes

 Portaria 256 de 11 de março de 2013, que define as normas para


cadastramento do NASF no SCNES e institui o CBO provisório de
sanitarista e profissional de educação física na saúde;

 Portaria 548 de 04 de abril de 2013, que define o valor de


financiamento do NASF 1, 2, e 3;

 Portaria 562 de 04 de abril de 2013, que define os valores do


incentivo referente ao PMAQ.

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Núcleo de Apoio à Saúde da Família
Evolução do credenciamento e implantação
Portaria 3.124, 28-dez-2012
4183

Credenciados
Implantados
2767
2365

1929

415
395

2008 2009 2010 2011 2012 2013


NASF – EVOLUÇÃO DA IMPLANTAÇÃO
Nasf 1 Nasf 2 Nasf 3 Total

3,342

2,416

1,929 2097
1,564 1864
1,286 1536
1408
952 1159

866 650
395 552
393
369 595
127 156 351
26 86

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014


OCUPAÇÕES MAIS FREQUENTES
Profissional NASF segundo CBO - Brasil, competência 01/2014
Tipo NASF
CO_CBO DESCRICAO Total
eNasf 1 eNasf 2 eNasf 3

223605 F I S I O T E R A P E U TA 3.045 711 452 4.208


251510 PSICOLOGO CLINICO 2.067 558 368 2.993
223710 NUTRICIONISTA 1.846 444 322 2.612
251605 ASSISTENTE SOCIAL 1.587 328 176 2.091
223810 FONOAUDIOLOGO 1.071 203 119 1.159
223405 FARMACEUTICO 946 132 108 1.186
223905 TERAPEUTA OCUPACIONAL 558 47 15 620
225124 MEDICO PEDIATRA 440 24 22 486
MEDICO GINECOLOGISTA E
225250 OBSTETRA 395 24 17 436

225133 MEDICO PSIQUIATRA 182 20 5 207

Total Geral 12689 2594 1658 16941

Fonte: CNES Jan/2014


Contratualização

Avaliação Processos
Externa Autoavaliativos

Monitoramento Apoio
de Indicadores Institucional

Educação
Permanente
Processos Autoavaliativos

 Importante que sejam realizados de forma


contínua;

 Intuito de identificar fragilidades e


potencialidades, conduzindo a planejamentos de
intervenção para a melhoria do acesso e da
qualidade dos serviços;

Dinâmica pedagógica, realização coletiva e que


considere os diferentes atores envolvidos
(diferentes profissionais das equipes e gestão).
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA – NASF
Estratégias de Ação para 2014
 Indução de processos de qualificação das equipes:
 Curso de aperfeiçoamento em apoio Matricial com ênfase no NASF
 PMAQ – NASF 2013/2014
 Utilização do e-SUS AB
 Promover a troca de experiências (Comunidade de Práticas e IV Mostra)
 Produção de materiais
 CAB Vol. I: Ferramentas para a gestão e para o trabalho cotidiano
 CAB Vol. II: A construção do cuidado compartilhado

 Apoio institucional para qualificação da gestão, em acordo/parceria com as


coordenações estaduais e municipais
 Oficinas nos territórios, seminários, etc.

 Fortalecimento do NASF na sua função de aumento da resolutividade clínica da


AB
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA – NASF
“janela de oportunidade para qualificação do processo de trabalho ”

e-SUS AB

PMAQ-
NASF
Educação
Permanente
Estruturada
Curso, CP, CAB
As formações em saúde

A formação em saúde
no Brasil não prepara Foco em uma formação de
os profissionais para o caráter individualizado
trabalho no SUS, de (clínico) e desconectado
forma colaborativa da lógica territorial e em
(interdisciplinar) e rede.
territorializada.
Desafios
Integrar o
cuidado?
Romper com a
fragmentação das Do que estamos
ações e dos falando?
serviços?

 Apoio matricial, entre os serviços - não é uma


função apenas do NASF

 Construir a gestão compartilhada do cuidado


Os sentidos da Integralidade (PINHEIRO; MATTOS, 2001)
 Prática profissional: busca do olhar integral sobre o
usuário, considerando diferentes dimensões da sua vida
 Organização dos serviços: para suprir as diferentes
necessidades dos usuários, é preciso a integração de
diversos pontos de atenção, com padrões tecnológicos
próprios, sem os quais não seria possível às necessidades
dos usuários em um único serviço.
 A integralidade pode ser construída no âmbito das
políticas públicas, tanto as de saúde (em especial,
quando são mais generosas, inclusivas e abrangentes)
quanto por meio da intersetorialidade.
Compromisso com o sujeito visto de modo singular  cuidar
das pessoas e não das doenças;

As necessidades de saúde não são disciplinares 


trabalho em saúde transdisciplinar ;

Clínica Pactuação da proposta terapêutica com o usuário,


produzindo co-responsabilidade, trabalhar com ofertas e
Ampliada não apenas com restrições

Busca de ajuda em outros setores  Intersetorialidade

Construção compartilhada de diagnósticos e terapêuticas

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_compartilhada.pdf
O Apoio: função gerencial que pressupõe relação horizontal,
desburocratizada, suporte, dimensão pedagógica na gestão do
trabalho;

Se dá sobretudo em ato, nos “encontros”;

Apoio
Pede porosidade, capacidade de afetar e ser afetado;
Matricial
Prática técnica e relacional;

Pode ampliar a potência de pensar, de inventar, de (inter)agir,


de cuidar.
Conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas,
resultado de discussão interdisciplinar;

Variação da discussão de “caso clínico”, voltado para casos


mais complexos;
Projeto
Reunião de toda a equipe em que todas as opiniões são
Terapêutico importantes;

Singular Pode ser elaborado para grupos ou famílias, e não só para


indivíduos;

Apresenta quatro momentos: diagnóstico, definição de metas,


divisão de responsabilidades, reavaliação
Como atuar em rede?

 Pressupõe o fortalecimento das estratégias de encontros,


comunicação e relacionamentos entre profissionais
 Os processos de produção de saúde dizem respeito,
necessariamente, a um trabalho coletivo e cooperativo, entre
sujeitos, e se fazem numa rede de relações que exigem
interação e diálogo permanentes.
 Cuidar dessa rede de relações, responsabilizando-se pela
produção de relações.
 Afirmando, assim, a indissociabilidade entre a produção de
saúde e a produção de subjetividades.
Como atuar em rede?
 O Nasf pode assumir um papel de articulação entre as equipes de
Atenção Básica e os outros serviços, favorecendo a organização de
fluxos de atenção que facilitem a coordenação e continuidade do
cuidado, a partir do que foi pactuado com a equipe de referência, e
sem que esta deixe de desempenhar este papel
 A mobilidade e a visão de situações relativas a conjuntos de
equipes (em especial, para os Nasf tipo 1 e tipo 2) favorecem esta
possibilidade de mais interlocução com outros pontos de atenção
(dentro e fora da Atenção Básica)
 Outras ferramentas de comunicação à distância, como
videoconferências (vinculadas ou não ao Telessaúde) e sítios
virtuais como a Comunidade de Práticas, além de telefone, e-mail
etc, podem ser dispositivos interessantes.
Conhecimento e tomada de decisão
(a utilização do conhecimento)
 USO CONCEITUAL: aumenta a clareza

 USO SIMBÓLICO:
 justifica decisões tomadas por outros meios
 Tenta convencer sobre adequação de uma decisão

 USO INSTRUMENTAL: coloca resultados de pesquisas em


situações reais.
Caderno de Atenção Básica Nº 39
Nasf Vol 1: Ferramentas para a gestão e para
o trabalho cotidiano

 Cap 1: A Atenção Básica e os Nasf

Cap 2: Colocando o Nasf em operação

Cap 3: Colocando em prática o apoio matricial:


algumas ferramentas que o Nasf pode utilizar

Cap 4: O Nasf nas redes: integração entre


serviços da rede de atenção à saúde e
articulação das redes sociais de apoio

Cap 5: O uso da informação para qualificação


das ações do Nasf

http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab39
www.atencaobasica.org.br
Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica
Coordenação Geral de Gestão da Atenção Básica

Contato: olivia.medeiros@saude.gov.br

www.saude.gov.br/dab
dab@saude.gov.br
(61) 3315-5905

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