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a questão da
normalidade
Psicologia
Profª Dulcinéia Alves dos Santos
“Estou de acordo que um esquizofrênico é um
esquizofrênico, mas uma coisa é
importante: ele é um homem e tem necessidade de
afeto, de dinheiro e de trabalho; é um
homem total e nós devemos responder não à sua
esquizofrenia mas ao seu ser social e
político.”
Franca Basaglia
O SOFRIMENTO PSÍQUICO
• Situações difíceis e de sofrimento tão intenso
que pensamos que não suportaremos e que
perderemos o controle.
Perda de um ente querido
Situações estressantes
dúvida
sozinho
O SOFRIMENTO PSÍQUICO
• Busca da superação desse sofrimento,
• Restabelecimento de sua organização pessoal e;
• Do seu equilíbrio.
OU SEJA
OU SEJA
• Século 16 (Renascimento):
o louco vivia “solto, errante, expulso das cidades, entregue
aos peregrinos e navegantes”
ele era visto como um saber cósmico que revela verdades
secretas
loucura significava ignorância, ilusão, desregramento de
conduta, desvio moral, pois o louco toma o erro como
verdade, a mentira como realidade
loucura se opõe á razão: verdade e moralidade
eram raros os casos de internação de loucos em hospitais
e quando isso ocorria, o tratamento era normal
Um breve olhar sobre a história
da loucura
• Século 17 e 18 (época clássica):
os critérios para definir a loucura ainda não eram médicos
esta designação era atribuída á percepção que a igreja, a
justiça e a família tinham do individuo e os critérios
referiam-se á transgressão da lei e da moralidade
• Final do século 17 (1656):
foi criado em Paris, o hospital geral
neste hospital iniciou-se “a grande internação”
-devassos (doentes venéreos) -feiticeiros (profanadores)
-libertinos -loucos
esse hospital não era médica, mas assistencial, não havia
tratamento
A PSIQUIATRIA CLÁSSICA
• Freud define:
A contribuição da psicanálise
– Neurose traumática:
•Pensar obsessivamente no trauma sofrido,
perturbações de sono (ligado a experiência
de risco de vida).
A contribuição da psicanálise
– Mania e melancolia:
•Caracteriza-se pela oscilação entre o estado de extrema
euforia (mania) e estados depressivos (melancolia).
A abordagem psicológica