TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO

E AÇÃO SINDICAL NA AMERICA LATINA

- TENDÊNCIAS ESTRUTURAIS DA NOVA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

NO SÉCULO XXI

GIOVANNI ALVES - UNESP 1

Capitalismo global

GIOVANNI ALVES - UNESP 2

 Crise Estrutural de Valorização do Capital

• Precarização estrutural do trabalho devido a

crise estrutural de valorização do capital

Lei tendencial de queda da taxa média de

lucro devido o aumento da composição
orgânica do capital

Complexo de movimentos contratendenciais à

causalidades da
queda da taxa média de lucro
precarização do trabalho
tendência de equalização descendente
à taxa diferencial de exploração

Neoliberalismo, Globalização e Dominância do Capital Financeiro

Reestruturação Produtiva e a nova precariedade salarial: a vigência do trabalho

flexível
 Nova Forma de Produção do Capital: Maquinofatura

- c. Século XVIII - c. Século XIX-XX - c. Século XXI...

Campo histórico de desenvolvimento

O Capital revolucionou...

“O
revolucionamento
do modo de
produção toma, na
manufatura, como Manufatura Grande Indústria Maquinofatura
ponto de partida a [Homem] [Técnica] [Homem + Técnica]
força de trabalho;
na grande indústria,
o meio de trabalho”
(Marx).

Divisão Manufatureira do Trabalho Sistema de Máquinas Gestão

 Era da Maquinofatura

Maquinofatura
[Homem + Técnica] Gestão

Nova base técnica do sistema do capital

Revoluções Tecnológicas
(Informática e Informacional)
 Era da Maquinofatura e Capitalismo Manipulatório

Reestruturação Produtiva e o espírito do toyotismo:

“captura” da subjetividade do trabalho vivo pelo capital

vida reduzida
Produção do Capital como totalidade social
- Disseminação de formas derivadas de valor (a invasão do trabalho abstrato)
- Redução do trabalho vivo a força-de-trabalho-como-mercadoria
- Redução do tempo de vida [Tv] a tempo de trabalho [Tt]

Tv/Tt
Estranhamento Redução da composição orgânica do ser genérico do homem
Formas da Precarização do Trabalho
morfologia social e sociometabolismo do trabalho

Era da
Maquinofatura

Precarização
do homem-
que-trabalha

Precarização
Existencial

Precarização salarial
Crise do Trabalho Vivo

Crise da vida pessoal

Crise de
Crise de
autoreferência
sociabilidade
pessoal
 capital Pessoa humana Individualidade pessoal de classe

Lutas sociais
Personalidade única
Reconhecimento

subjetividade alteridade individualidade condições

de
socialização
Sujeito humano Outro-como-próximo Individuo social
Apropriação
da cultura
corpo e mente socialidade Processo de individuação

Pré-consciencia
Consciência Objetivações
Inconsciente civilizatórias
“Por força de trabalho ou capacidade de trabalho
entendemos o conjunto das faculdades físicas e sujeito psíquico
espirituais que existem na corporalidade viva, na
personalidade viva de um homem e que ele põe Democratização radical
em movimento toda vez que produz valores de
uso de qualquer espécie” trabalho desejo
(Karl Marx)

Singularidade humana
Classe social Trabalho vivo
força de trabalho
 O Problema do Estranhamento

“O desenvolvimento das forças produtivas é

necessariamente também o desenvolvimento da
capacidade humana, mas – e aqui emerge praticamente o
problema do estranhamento – o desenvolvimento da
capacidade humana não produz obrigatoriamente o
[desenvolvimento] da personalidade humana. Ao
contrário: justamente potencializando capacidades
singulares, pode desfigurar, aviltar, etc., a personalidade do
homem”
(Georg Lukács)
GIOVANNI ALVES - UNESP 16
Juventude: Carência de Futuridade
“Os meus sonhos, foram todos vendidos
Frustração de Tão barato que eu nem acredito, ah,
Expectativas eu nem acredito”
Cazuza (1989)

GIOVANNI ALVES - UNESP 17

 A política radical do século XXI
• controle social
• democratização
Teses Ad Feuerbach (1945)
Karl Marx
3a. Tese
8ª. Tese
“A vida social é essencialmente prática.
Todos os mistérios que seduzem a teoria
para o misticismo encontram a sua solução
racional na práxis humana e no
compreender desta práxis”.
Formação do Sujeito
Luta coletiva e Formação crítica
“A doutrina materialista de que os seres humanos
são produtos das circunstâncias e da educação, [de
que] seres humanos transformados são, portanto,
produtos de outras circunstâncias e de uma
educação mudada, esquece que as circunstâncias
são transformadas precisamente pelos seres
humanos e que o educador tem ele próprio de ser
educado. Ela acaba, por isso, necessariamente, por
separar a sociedade em duas partes, uma das quais
fica elevada acima da sociedade .”
Lançamento 2013

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