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Wuchereria bancrofti

Profa. Vera
Ciências Biológicas
Taxonomia
• Reino: Animalia

• Filo: Nematoda

• Classe: Secernentea

• Ordem: Filariidea
• Família: Onchocercidae

• Ordem Spirurida

Genero: Wuchereria

• Espécie: Wuchereria bancrofti


• De grande importância em saúde pública;
• Ordem Spirurida: parasitam mamíferos, inclusive humanos,
além de aves, anfíbios e répteis;
• Nove espécies;
• Três são encontradas no Brasil parasitando humanos:
Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877), Onchocerca volvulus
(Leuckart, 1893) e Mansonella ozzardi (Manson, 1897)
(autóctone- Am. do Sul).
• A Dirofilaria immitis (Leidy, 1856) é encontrada naturalmente
parasitando cães, mas em alguns países, inclusive no Brasil,
já foram assinalados casos humanos (hospedeiros
acidentais).
• As cinco espécies restantes (Brugia malayi, Brugia timori,
Mansonella perstans, Loa Zoa, Dracunculus medinensis) não
são encontradas em nosso país.
Wuchereria bancrofti
Filariose Linfática - filaríase
• Causada por helmintos Nematoda das espécies
Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e B. timori;

• Enfermidade é endêmica em várias regiões de,


muita pobreza e com clima tropical ou subtropical
na Ásia, África e Américas.

• Estima-se 120 milhões o número de parasitados;

• Continente americano - W. bancrofti – elefantíase


(em manifestações na fase crônica).
Principais filárias que infectam o homem no Brasil

• Wuchereria bancrofti

• Mansonella ozzardi

• Onchocerca volvulus

• Dirofilaria immitis (parasito de cães e gatos; parasitam o homem


acidentalmente no Brasil)
Morfologia
• Diferentes formas evolutivas – vertebrado: homem e
invertebrados: mosquitos vetores

• Verme adulto macho: corpo delgado e branco-leitoso.


• Mede de 3,5 a 4cm de comprimento e 0,1mm de diâmetro.
• Extremidade anterior afilada e posterior enrolada
ventralmente.

• Verme adulto fêmea: corpo delgado e branco-leitoso.


• Mede de 7 a 10cm de comprimento e 0,3mm de diâmetro;
• Possui órgãos genitais duplos, com exceção da vagina, que
é única e se exterioriza em urna vulva localizada próximo à
extremidade anterior
• Microfilária: Esta forma também é
conhecida como embrião.
• A fêmea grávida faz a postura de
microfilárias, que possuem uma membrana
extremamente delicada e que funciona
como uma bainha flexível;
• A microfilária mede de 250 a 300µm de
comprimento e se movimenta ativamente
na corrente sanguínea do hospedeiro.
• A presença da bainha é importante, pois
alguns filarídeos encontrados no sangue
não possuem tal estrutura, sendo este um
dos critérios morfológicos para o
diagnóstico diferencial.
• Larvas: São encontradas no inseto vetor;

• A larva L1 ou salsichoide mede em torno de 300 µm e é


originária da transformação da microfilária;

• Essa larva se diferencia em larva de segundo estádio (L2), até


três vezes maior;

• sofre nova muda originando L3 a larva infectante - 1,5 e 2,0


mm.
Ciclo Biológico
• Heteroxênicos Hospedeiro: homem - HD,
Culex quinquefasciatus e outros culicíneos - HI
(Anopheles)

• O mosquito (HI) infecta-se com microfilárias,


• Perdem a bainha e evoluem na cavidade geral de mosquito (músculos
torácicos probócide);
• Ao deixarem o HI as L3 infectantes procuram o local da picada do
inseto, pois não realizam penetração ativa pela pele;
• Infecção do HD durante a hematofagia;
• As L3 sanguíneas transformam-se em L4 e penetram nos vasos
linfáticos do HD, onde completam seu desenvolvimento até a fase
adulta;
• Nos vasos linfáticos ocorre acasalamento e liberação de microfilárias.
Ciclo Biológico
Biologia - Habitat
• Adultos machos e fêmeas - nos vasos e gânglios
linfáticos humanos (4 a 8 anos).

• Regiões de localização de formas adultas:

• Pélvica (atingindo pernas e escroto), mamas e


braços (mais raramente).
• vasos linfáticos do cordão espermático, causando
aumento e dano escrotal.
• As microfilárias eliminadas pela fêmea grávida
saem dos ductos linfáticos e se dirigem para a
circulação sanguínea do hospedeiro.
• Periodicidade: Característica peculiar deste parasito;
• periodicidade noturna das microfilárias no sangue periférico do
hospedeiro humano;
• durante o dia, essas formas se localizam nos capilares profundos,
principalmente nos pulmões, e, durante a noite, aparecem no
sangue periférico, apresentando o pico da microfilaremia.
Sintomatologia
1) Assintomático - Danos nos vasos linfáticos sem sintomatologia
aparente
Linfangite – inflamação dos vasos linfáticos.
2) Agudo Linfadenite + febre e mal estar –inflamação e
hipertrofia de gânglios.
Funiculite – inflamação dos cordões espermáticos.
Orquiepedidinite – inflamação no epidídimo e testículo.

Linfedema – edema dos vasos linfáticos.


3) Crônico Hidrocele – acúmulo de líquido seroso e claro nos
testículos – aumento da bolsa escrotal.
Quilúria – derramamento de linfa nas vias urinárias.
Elefantíase – aumento exagerado dos órgãos.
Patogenia
• Mesmo assintomático ou com manifestações discretas,
a microfilaremia pode ser alta;
• Elefantíase com microfilaremia periférica reduzida;
• Elefantíase exacerbada com infecções bacterianas
fúngicas (externas);

• Mecânica – obstrução dos vasos linfáticos.


• Irritativa – fenômenos inflamatórios.
• Sequência para elefantíase (após cerca de 10 anos) –
linfangite, linfadenite, linforragia, linfedema, esclerose
da derme, hipertrofia da epiderme e aumento do
volume do órgão  pernas, escroto, mamas.
Transmissão
• Unicamente pela picada do inseto vetor (fêmea de C.
quinquefasciatus) e deposição das larvas infectantes na
pele lesada;
• Calor do corpo estimula a saída do parasito da
probócide do mosquito;
• Pele úmida (suor ou umidade do ar) facilita penetração
das larvas;
• Ciclo de vida do vetor: 1 mês;
• Ciclo do parasito (microfilária a L3) no vetor 20 dias (10
a 15 em cond. lab.).
• Diagnóstico
- Clínico – suspeita de EPT (Eosinofilia Pulmonar Tropical) 
abscessos eosinofílicos com microfilárias e fibrose intersticial crônica
nos pulmões.
- Laboratorial – punção digital (20 a 100 l) entre 22 e 23 h  gota
espessa – demonstração das microfilárias.
• Epidemiologia
• No Brasil as áreas metropolitanas de Recife e Aracaju apresentam o maior
número de casos;
• A presença do Culex quinquefasciatus (pernilongo, muriçoca – fêmeas são
hematófagas) e aglomerados humanas próximos de áreas muito úmidas
favorecem a favorecem a manutenção da doença;
• Homem como única fonte de infecção;
• Temp. elevada; umidade relativa do ar alta; pluviosidade.
• Tratamento dos casos clínicos e microfilarêmicos
• Combate aos vetores.
Profilaxia
• Dietilcarbamazina (controle (6 em 6 meses),
• Controle do inseto – difícil
• Criadouros em águas poluídas;
• Larvicidas químicos (organofosforados) e biológicos
(Bacillus sphaericus ou B. thuringiensis) – Culex e
Anopheles

• Tratamento dos doentes;


• Combate ao mosquito;
• Uso de repelentes;
• Mosquiteiros (com inseticida);
• Telas nas janelas e portas;
• Educação e saneamento ambiental.
Tratamento
• Tratamento da filariose bancroftiana: reduzir ou
prevenir a morbidade, corrigir as alterações do
parasitismo (edema, elefantíase, etc.) e impedir a
transmissão a novos hospedeiros.

• Dietilcarbamazina (dose única de 6 em 6 meses),

• Pode ocorrer retirada cirúrgica dos vermes.


Referências
• CIMERMAN, B.; FRANCO, M. A. Parasitologia
Humana: e seus fundamentos gerais São
Paulo: Atheneu, 2005.

• NEVES, David P.. Parasitologia humana. 11 ed.


SÃO PAULO: Atheneu, 2010.

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