EMANCIPATÓRIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA 2 CONTEXTUALIZANDO A HISTÓRIA.
Após o período da grandes guerras, começa a aparecer uma nova concepção, a
qual ficou conhecida como “desmilitarização”, começando a emergir o pensamento desportivo.
Dentro dessa nova perspectiva, os personagens da escola incorporavam outros
papéis.
PROFESSOR ALUNO
Esse período pode ser definido como período de
grandes características exclusivas no campo escolar. Pois jovens que não fossem “prodígios esportivos” eram desconsiderados .
ASSUMIA O PAPEL DE ASSUMIA O PAPEL DE
TREINADOR. ATLETA. Para começarmos a entender o que é a abordagem crítico emancipatória na educação física escolar, separamos duas citações do principal autor dessa abordagem, Elenon kunz.
“O esporte é atualmente um produto “A prática esportiva deve ter
cultural altamente valorizado em todo significado de valores e normas que o mundo, pelo menos no sentido assegurem o direito á prática do econômico” (Kunz, 2001, p.23) esporte” (Kunz, 2001,p.72). O QUE É A ABORDAGEM CRÍTICO EMANCIPATÓRIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA? O que é a abordagem Crítico Emancipatória na Educação Física?
A abordagem Crítico Emancipatória na Educação Física escolar é um proposta
didático pedagógica da Educação Física com viés crítico, que questiona o caráter alienante existente nas aulas de Educação Física, baseadas na padronização das práticas esportivas. A abordagem propõe a libertação do aluno de uma visão unicamente individualista, competitiva e autoritária do esporte e dos jogos, transformando essa visão em uma visão pautada em valores e normas que assegurem a todos o direito a participação.
Segundo Kunz (2010), a atuação do professor de educação física deve-se
preocupar para uma ação solidária e cooperativa, onde os alunos tenham compreensão dos diferentes papéis sociais que o esporte assume, fazendo com que os alunos sejam preparados para assumir estes papéis e entender os outros em papéis diferentes. Objetivos da Abordagem Crítico Emancipatória na Educação Física
Essa abordagem tem como objetivo principal levar o
aluno a se tornar um cidadão critico da realidade que o cerca transformar-se e transforma-la por meio do questionamento e ação.
Com isso a pedagogia CE (Crítico Emancipatória) favorece o processo de
aprendizagem dos alunos, principalmente no aspecto do diálogo entre professor/aluno e aluno/aluno, pois esta concepção valoriza nas interlocuções, ou seja, nas aulas, as competências: objetiva, social e comunicativa, favorecendo uma maior autonomia dos alunos. A abordagem CE trabalha fundamentada no desenvolvimento de três competências
Competência Objetiva Competência Social Competência Comunicativa
Os alunos precisam receber Os alunos devem superar os problemas e os alunos devem se comunicar e conhecimentos específicos do saber conflitos do contexto em que estão entender os outros, por meio da humano, em especial da cultura do inseridos, contribuindo para um agir reflexão crítica, através das movimento, para agir com solidário e cooperativo nas relações entre linguagens corporais. (KUNZ, 2005). autonomia frente aos problemas colegas e professores. (KUNZ, 2005). emergenciais. (KUNZ, 2005). A linguagem é essencial para se A interação social acontece em toda ação constituir uma relação dialógica com os Para tanto, cabe ao professor criar coletiva de ensinar e aprender, onde cabe alunos, onde os mesmos se sintam situações-problemas, onde os alunos ao educador trabalhar de forma crítica, sujeitos participativos. “É no próprio sejam desafiados, a fim de, conhecer valorizando a coletividade, cooperação e exercício da palavra que se aprende a suas possibilidades e desenvolver suas participação dos alunos. compreender”. (KUNZ, 2006, p. 41). potencialidades, sem necessariamente fazer uso de uma técnica especifica. No caso específico do esporte, deve atuar Assim, a linguagem no esporte não é no sentido de combater diferenças e apenas a linguagem que se expressa discriminações, por exemplo, futsal é para pelo se movimentar dos participantes, Os alunos recebem informações e homens e voleibol é para mulheres, reflexo mas o próprio falar sobre as conhecimentos para vivenciar a prática de nossa histórica e presente sociedade experiências e os entendimentos do o esportiva de forma mais ampla. machista, enfim, deverá contribuir para um mundo dos esportes. agir solidário e cooperativo. As transcendências de limites na abordagem Crítico Emancipatória Forma direta de transcender limites – é a participação dos alunos de forma bem sucedida deve ocorrer pela própria experiência manipulativa, ou seja, da vivência, das descobertas do aluno naquela prática esporte.
Forma aprendida de transcendência de limites – o aprendizado do aluno
deve ser exposto por ele de forma clara, seja manifestado através da linguagem verbal ou pela linguagem dos movimentos (corporal). EQUIPE CLEDYSON DA SILVA ALVES DAVYSON SOARES DE AZEVEDO LARISSA DOS SANTOS VIANA REURISSON DA SILVA ALVES SUZYMAR DE OLIVEIRA ALCÂNTARA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<https://prezi.com/vujn5qswny_8/abordagem-critico-emancipatoria/> Acessado no dia 23 de Fev de 2019. SOUSA, G. M. PEDAGOGIA CRÍTICO EMANCIPATÓRIA Disponível em: http://educacaofisicanagrandefloripa.blogspot.com/2014/07/pedagogia-critico- emancipatoria.html Acessado no dia 23 de Fev de 2019. DICAS EDUCAÇÃO FÍSICA. ABORDAGEM CRÍTICO EMANCIPATÓRIA NA EDUCAÇÃO FÍSICA Disponível em: https://www.dicaseducacaofisica.info/abordagem-critico-emancipatoria-na- educacao-fisica-2/ Acessado no dia 23 de Fev de 2019.