Sunteți pe pagina 1din 60

Módulo 6 – A

cultura do Palco

Ana Margarida Nº1


11AE
Índice:
 Introdução
 O espetáculo Don Quijote, La fura dels Baus (início c. 1980)
 1618-1715 – Do início da Guerra dos trinta Anos ao final do reinado de Luís XIV;
 A europa da corte, o modelo de Versalhes;
 Os palcos: a corte, a igreja, a academia;
 A revolução científica. A razão e a ciência. O método. A experimentação.
 Biografia – Luís XIV 
 Acontecimento – O tratado de Utreque (1713)
As artes barrocas. Arte e retórica:
 A arquitetura;
 A pintura;
 A escultura;
 O caso francês;
 Da europa para o mundo;
 Caso prático 1 – La cérémonie Turque em Le Bourgeois Gentilhomme (1670), de Molière
(1622-1673) e de Lully (1632-1687)
 Caso prático 2 – O Real Edifício de Mafra (1717-1730/1737)
 Caso prática 3 – Trono de São Pedro, Gia Lorenzo Bemini, Roma, Basílica de São Pedro
(1657-66)
 Conclusão.
Introdução

 Neste trabalho o tema que vou abordar é a Cultura do Palco.


 Pretendendo adquirir novos conteúdos sobre o mesmo.
 O método que irei utilizar para a realização deste trabalho será através
dos apontamentos feitos na sala de aula e a pesquisa na internet.
O espetáculo Don Quijote, La
fura dels Baus (início c. 1980)

O espetáculo Don Quijote

 Espetáculo Barroco acentuado pelo


espaço e pelo argumento da obra;
 Utilização de várias linguagens (música,
artes plásticas, figurinos, cenografia,
luzes, dança, video, artes circenses e
espetáculos digitais).

 Personagem principal Don Quijote.


 I Ato - Decorre em Genebra, numa sala de
leilões ligada a uma cápsula do tempo
(máquina de encontrar raridades);
 II Ato – Decorre num parque de seres
monstruosos no topo de um arranha céus
em Hong Kong, no século XXXI;
 III Ato - Decorre num congresso, em
Barcelona em 2005, que celebrou o
centenário da sua figura.
O espetáculo Don Quijote, La
fura dels Baus (início c. 1980)
La Fura Dels Baus

 Grupo teatral fundado em 1979 em Barcelona. 


 Utilizam técnicas incomuns que obscurecem as fronteiras que separam
espectador e ator.
 Utilizam diversas linguagens, o teatro, a ópera, a música, o cinema e a
internet que interagem nos seus espetáculos.
 A principal contribuição de La Fura foi aproximar seus espetáculos do
público, encorajando-o a tomar parte ativa em áreas tradicionalmente
não acessíveis, e adaptando os seus espetáculos aos elementos
arquitetónicos encontrados nos espaços em que decorrem.
 Tem efetuado espetáculos de drama, teatro digital, teatro de rua,
projetos de performance de teatro contemporâneo, ópera e também
produzindo grandes eventos corporativos. 

Outro espetáculo -
Guimarães Capital
Europeia da Cultura 2012
1618-1715 – Do início da Guerra
dos trinta Anos ao final do reinado
deO tempo

Luís XIV
que vai de 1618 a 1715 é designado pelo Antigo Regime.
O modo de vida das populações
Europeias durante os séculos
XVI, XVII e XVII, desde as
descobertas marítimas às
revoluções liberais. Coexistiam
as monarquias absolutas, o
 Cronologia dos principais eventos: capitalismo comercial e uma
sociedade das ordens
 1618 a 1620 : foi derrotada uma revolta na Boémia contra a regência
da Monarquia de Habsburgo. Ainda assim, alguns príncipes protestantes
continuaram a sua luta contra a Áustria;
 1625 a 1627 : a Dinamarca entra na guerra ao lado dos protestantes;
 1630 : o rei Gustavo Adolfo da Suécia intervém ao lado dos
protestantes, invadindo o norte da Alemanha;
 1631 : o comandante das forças católicas, Tilly, ataca Magdeburgo;
 1632 : Tilly foi derrotado em Breitenfeld e no rio Lech, tendo sido morto.
O general alemão Wallestein foi derrotado na batalha de Lutzen, onde
Gustavo Adolfo morreu;
 1634 : quando os suecos foram derrotados em Nordlingen, Richelieu fez
com que a França entrasse na guerra com o objetivo de infligir várias
derrotas à Espanha, aliada da Áustria, Wallestein é assassinado;
 1648: a paz de Vestefália deu a Alsácia-Lorena e algumas províncias
bálticas à Suécia, tendo a autoridade imperial na Alemanha ficado a ser
apenas nominal. Os exércitos mercenários de Wallestein, Tilly e
1618-1715 – Do início da Guerra
dos trinta Anos ao final do reinado
de Luís XIV
 As principais consequências desse longo período de conflitos foram
a consolidação da França como o poder terrestre dominante e o
início de sua hegemonia na Europa, a independência de nações
com a Suíça e a Holanda, além da diminuição do poder da Igreja
sobre as monarquias europeias em geral.

Europa Central no fim da


Guerra dos Trinta Anos,
mostrando a
fragmentação.
A europa da corte, o modelo de
Versalhes
 No século XVII, entendia-se por corte a casa/palácio de grandes e
poderosos: reis, príncipes, bispos e aristocratas. Normalmente
situavam-se nas cidades, ou então nos arredores e era habituada pela
família, pela sua criadagem, homens de armas e ainda pelos círculos
sociais mais chegados como reis, príncipes, nobres, entre outros.
 Aliada às tendências absolutistas do Antigo Regime, surgiu a grande
corte régia (a corte - estado). Tinha como finalidade regulamentar as
dependências sociais da aristocracia através de um código de
comportamentos e de etiquetas, e orientá-la para a obediência e até
para culto à pessoa ao rei, através de cerimónias e rituais específicos.
 Em troca desses serviços e dessa mansidão, o rei concedia a esta
sociedade de corte pensões, cargos, doações, favores vários. Esta corte,
exibia luxo e pompa e cultivava o parasitismo. Num ambiente
requintado de aparência sedutora, a nobreza era ocupada por uma
vertigem de diversões: festas e bailes galantes, faustosas cerimónias,
prolongadas paradas, entre outros.
A europa da corte, o modelo de
Versalhes

 Luís XIV construiu o imponente e luxuoso


Palácio de Versalhes, perto de París.
 O Palácio de Versalhes em 1744, acolhia
10 mil habitantes.
 Representou a monarquia absoluta de
1682 a 1789. 
 Embora dentro do estilo barroco, nas
fachadas, nos jardins e espelhos de
água, é também um exemplo do
classicismo pela simetria, harmonia e
regularidade.
 Versalhes é um espetáculo posto num
palco onde tudo converge para a glória
do Rei: arquitetura, pintura, escultura,
ornamentação, mobiliário e jardins.
Os palcos: a corte, a igreja, a
academia

A corte, a igreja e a Palcos de representação


academia do poder do rei.

"Louis XIV et le théâtre"


Os palcos: a corte, a igreja, a
academia
Corte

 Círculo de pessoas que rodeavam um grande senhor: príncipe,


bispo, aristocrata (também designa a casa/palácio)
 Era habitada pela família do dignitário e sua criadagem.
 No caso dos reis e príncipes a corte era frequentada por outros
nobres, diplomatas, embaixadores, artistas e literatos.
 Os habitantes ou frequentadores da corte eram os cortesãos.
Os palcos: a corte, a igreja, a
academia
A igreja

 Palco da luta contra o Protestantismo e a favor da Contrarreforma;


 Igreja empenhada em seduzir os crentes, tinha as artes ao seu
serviço;
 Utilização da imagem plástica, visual e auditiva como meio de
propaganda e de doutrinação.
Os palcos: a corte, a igreja, a
academia
A Academia

 Sociedades de escritores, artistas e cientistas formadas com o


objetivo de aprofundar as suas áreas do saber.

Academia Francesa, criada


em 1634
Biografia – Luís XIV 

 Luís XVI (Luís Augusto de Bourbon) nasceu


em Versalhes, França, no dia 23 de agosto
de 1754.
 Filho de Luís, herdeiro do trono da França e
de Maria Josefa da Saxônia, e neto de Luís
XV. 
 Em 1765, com a morte de seu pai, tornou-se
o herdeiro do trono. 
 Em 1770, com apenas 15 anos, casou-se
com a arquiduquesa austríaca Maria
Antonieta de Habsburgo, filha da imperatriz
Maria Teresa da Áustria, que lhe deu quatro
filhos. 
 Em 1774, após a morte de seu avô, Luís XVI
assumiu o trono.
Acontecimento – O tratado de
Utreque (1713)

 São chamados tratados ou paz de


Utreque os acordos que, firmados na
cidade Utreque, nos Países Baixos,
(1713-1715), puseram fim à guerra
da sucessão espanhola (1701–1714),
na qual entraram em conflito
interesses de várias potências
europeias.

"uma alegoria ,
Provavelmente do paz de
utrecht dos 1713"
Acontecimento – O tratado de
Utreque (1713)
 O primeiro Tratado de Utreque foi assinado em 11 de abril de 1713
entre a França de Luís XIV e Portugal de Dom João V, tendo estabelecido
os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa.
 Por meio desse acordo foi definida a posse sobre o Amapá, na região do
Oiapoque. O segundo Tratado de Utrecht foi assinado em 6 de fevereiro
de 1715, desta vez entre Portugal e Espanha, e restabeleceu a posse da
Colônia de Sacramento a Portugal.
 Ambos os tratados puseram fim à Guerra da Sucessão Espanhola, que
durou de 1702 a 1714 e foi deflagrada por conta da morte do rei Carlos
II de Espanha, que faleceu de maneira prematura e não deixou
herdeiros.
A arquitetura
Diferenç
as
Arte
Arte Barroca
renascentista

 Arquitetura de escala humana;  Mistério;


 Compreensão racional;  Impacto emocional;
 Serenidade;  Dramatismo e
 Simplicidade; exuberância;
 Clareza;  Complexidade;
 Unidade, ordem, e  Ambiguidade;
regularidade.  Diversidade e
pluralidade.
A arquitetura

 A arquitetura Barroca é o estilo


arquitetónico praticado durante o período
que iniciou-se a partir do século XVII e
decorre até o século XVIII.
 A arquitetura Barroca encontra-se em
edifícios religiosos e edifícios civis.
 Na arquitetura Barroca, os conceitos de
volume e simetria vigentes no
renascimento são substituídos pela
complexidade e pelos efeitos impactantes e
teatrais.
Fachada da 
Igreja de San Borromeo,
em Noto, Sicilia.
A arquitetura

Principais características

 Fachadas e interiores de linhas curvas e contracurvas para mostrar


movimento.
 Irregularidade das formas.
 Decoração exuberante com pinturas nos testos e paredes, baixo-relevo,
azulejos, mármore e talha dourada.
A arquitetura

Principais inovadores da arquitetura


barroca:

 Fim da simetria;
 Libertação espacial;
 Busca da fantasia e do movimento;
 Antítese entre espaços interiores e
exteriores.

Fachada da
Basílica della Collegiata, Stefano Itt
ar e Antonio Amato, Século XV
A arquitetura
Arquitetura religiosa

 Adapta-se à nova liturgia (inclui a pregação, as músicas no órgão, a


pompa);
 A Igreja torna-se procura ser a imagem do Céu na Terra;
 Importância do exterior, atração de fiéis.

Orgão da Igreja Beneditina de


Ochsenhausen, Joseph Gabler,
1729-33 
A arquitetura
 Planta:  Retangular (nave central alonga-se + naves laterais reduzidas a
capelas abertas para o espaço central) 

 Fachadas: 
 Dois andares sobrepostos, com formas onduladas (côncavas /convexas).

 Porta principal:
 Decoração vertical;
 Acumulação de ornamentação (esculturas, frontões, colunas, …);
 Torre sineira como elemento independente, que reforça a verticalidade.

 Decoração interior:
 Exuberância decorativa (paredes, abóbadas, cúpulas): mármores
policromados - esculturas - retábulos - telas - órgãos - pinturas a fresco.
A arquitetura

Carlo Maderno, fachada de S.


Pedro, VaticanoIgreja de Il Gésu
Igreja de Gesú, Igrejas Modelo
Roma
A arquitetura
Arquitetura Civil
 Palácios
 Integração na paisagem.

 Planta: em U ou em A.

 Fachada: 
 3 andares, ligados por pilastras colossais;
 Decoração abundante sobretudo no corpo central e na porta.

 Escadaria monumental (exterior e interior):


 2 lanços simétricos ou escadaria em elipse;
 Decoração cenográfica.

 Estrutura interior:
 Salão de festas no centro do primeiro andar;
 Acesso por escadarias monumentais
A arquitetura

Palácio Barberini, Roma, 1628, Maderno, Borromini


e Bernini
A arquitetura

Alguns arquitetos barrocos

 Carlo Maderno (1576-1636) –
Primeiro arquiteto barroco

 Giacomo della Porta (1533-1602) e


Vignola (1507-73)

 Gian-Lorenzo Bernini (1598-1680) 

 Francesco Borromini (1599-1667)


Carlo Maderno - basílica de São João
dos florentinos
 Baltazar Longhena (1598-1682)
A pintura

 Apareceu entre 1600-1730/40 - Situa-se


entre o maneirismo e o rococó.
 Nasceu em Itália, fruto da contra-reforma,
cujo o objetivo era captar pelas emoções e a
fé do público.

 Objetivos da Pintura: O deslumbrante, a


surpresa, a encenação e a luz.

Caravaggio - Morte de Maria


A pintura

Exuberância;

Irracionalidade
Característica
s
Amor pelo infinito;

Utilização de
contrastes.
A pintura

Pintura móvel sobre Rubens - Roman Charity


tela

Classicismo: Carraci + Poussin + Lorrain


Tendências Naturalismo: Caravaggio + Ribera
Realismo: Vermeer + Rembrandt 

Grande variedade
cultural, social e
estética da Europa
+
 Atributos estéticos de
cada pintor

A adivinha, c. 1596,óleo sobre tela, 99


x 131 cm, Musée du Louvre
A pintura

 Temas utilizados na pintura móvel


sobre tela:
 Profanos;
 Religiosos;
 Retrato;
 Paisagem;
 Quotidiano;
 Natureza morta;
 Mitológicos.

 O Rapto das filhas de Leucipo, 1618,


óleo sobre tela 
A pintura

 Características da pintura
móvel:
 Representação do momento;
 Ênfase ao acontecimento e à
ação;
 Linha do horizonte delineada
abaixo do normal para dar
Caravaggio - Incredulidade de São
primazia aos elementos Tomé
representados e destacar as
figuras representadas.
A pintura

 Composição da pintura móvel:


 Composição aberta, de dentro
para fora;
 Sobreposição de formas para
conseguir a profundidade, sem
descontinuidades, preservando a
unidade do espaço;
 formas dinâmicas e sinuosas, Rubens - Consequências da guerra
enquadradas ou combinadas com
estruturas poligonais (triângulo,
quadrado e sosango) e com
formas circulares ou ovaladas.
A pintura
Caravaggio

 Caravaggio, aliás, Michelangelo Merisi, nasceu em Caravaggio, Itália, no


dia 28 de Setembro de 1573.
 Foi o primeiro grande representante do estilo barroco. Iniciou sua
carreira como assistente de pintor aos 15 anos.

 Algumas obras:

Caravaggio - Salomé e a cabeça de Caravaggio - Amor Vicent Omnia 1602


São João Batista
A pintura

Caravaggio - A ceia de Emais

Caravaggio - Crucifixion of Peter


A pintura
Rubens

 Peter Paulo Rubens nasceu em 1577 e morreu a 1640.


 As suas obras são bastantes requintadas e sensuais.
 Normalmente aborda os seguintes temas:
 Retratos históricos;
 Mitológicos;
 Religiosos.

 Algumas obras:

Rubens - Apollon et
Rubens - Venus at a mirror Daphné
A pintura

Rubens - The judgement of Paris

Rubens - Em desembarque em
Marselha
A pintura

Pintura mural

 Principais características:
 Grandiosidade e teatralidade;
 Cenas, quase sempre religiosas,
movimentadas;
 Estruturas arquitetónicas simuladas.  Pietro de Cortona, Triunfo da Divina
Providência, fresco sobre abóbada,
Palácio Barberini 
A pintura

 Composição da pintura
mural:
 É organizada em perspetiva
orientada de baixo para cima
ou o inverso.

 Andrea Pozzo, Chegada de S. Inácio


ao Paraíso, Igreja de S. Inácio, fresco
A escultura

 Princípios Básicos:
 Tipo de arte mais praticado e difundido;
 Associa-se à arquitetura e à pintura;
 Fácil adaptação a interiores e exteriores:
 Forte modelação de volumes;
 Criação de texturas;
 Dialética de contrastes;
 Movimento;
 Expressividade;
 Cenografia das composições. 
Gian Lorenzo Berniri - O êxtase de
Santa Teresa
A escultura

Rigor na execução da
técnica

Perfeição das formas

Características
Exploração das capacidades
técnicas
expressivas

Representação de posições em movimento

Utilização de planejamentos volumosos,


agitados e decompostos
A escultura

 Materiais utilizados na  Relevos:


escultura barroca:  Volutas;
 Mármores;  Brasões;
 Bronze;  Cartelas;
 Ouro e prata;  Vasos;
 Marfim;  Troféus;
 Estuque.  Festões;
 Coruchéus.
A escultura

Maderno, Stefano Santa Cecilia


 1600
Bernini Beata Ludovica Albertoni  Mármore
1671-74  Santa Cecilia in Trastevere,
Mármore  Roma
Capela Altieri, San Francesco a
Ripa, Roma
O caso francês
  Em França, o estilo renascentista permaneceu até mais tarde devido à
resistência das Academias ao Barroco.
 O estilo Barroco manifestou-se sobretudo pela gramática decorativa,
mantendo as estruturas arquitetónicas clássicas.
 Foi a partir do reinado de Luís XIV, os franceses adotaram e adaptaram
o Barroco ao seu gosto.

Palácio de Vaux-le-Vicomte, 1658 e


1661 
O caso francês
 Palácio de Versalhes:
 Nasce como a materialização de uma ideia de poder autocrático e
absoluto em que todas as disciplinas são mobilizadas para glorificar o
rei.
 O rei entendeu o caráter propagandístico da Arte.

 Arquiteto: Louis Le Vau (1612-1670) e Jules Mansart (1646-1708) que


continuou o projeto após a morte de Louis Le Vau.
 Decorador: Charles Le Brun (1619-1690)
 Foi responsável pelos interiores, onde concebe pinturas alegóricas
exaltando o rei, o seu governo e as suas vitórias militares com alusões a
Apolo, o deus-sol.
 Arquiteto paisagista: André Le Nôtre (1613-1700)
 Projetou todos os espaços exteriores como jardins, fontes, lagos,
canteiros e passeios, organizados segundo o eixo do palácio que
obedecem a traçados geométricos e racionais. 

 O palácio e os jardins foram palco de grandiosas festas onde se


representavam peças de teatro e ópera, bailes e exibições de fogos de
artifício organizados por equipas de artistas. 
O caso francês
O caso francês
 A escultura francesa revela uma forte influência do Renascimento
rejeitando o Barroco, com exceção da influência de Bernini. O único
pintor ‘’Berniniano’’ foi Pierre Puget . François Girardon foi o principal
escultor de Versalhes com um estilo mais leve e clássico.
 A Pintura francesa nunca foi também verdadeiramente barroca ,
revelando tendências clássicas no tratamento formal da composição,
das figuras e da cor. 

Apollo Tended by the Nymphs of Thetis by Francois


Girardon in Versailles
O caso francês
 Obras do barroco francês:

1. Igrea de Val de Grâce, François Mansart;


2. Palácio de Versalhes;
3. Milo de Crotona, Pierre Puget;
4. Rapto de Proserpina, Girardon;
5. Túmulo do Cardeal Richelieu, Girardon;
6. O Triunfo de David, Poussin;
7. A Madalena arrependida, La Tour;
8. Descida da Cruz, Tournier;
9. O Recém Nascido , La Tour.
Caso prático 1 –
La cérémonie Turque em Le Bourgeois Gentilho
mme (1670), de Molière (1622-1673) e
de Lully (1632-1687)
 Le Bourgeois Gentilhomme

 Comedie-Ballet (peça de teatro entremeada com música e dança);


 Escrita por Moliére;
 Música de Jean-Baptiste Lully;
 Encenada pela primeira vez em 14 de outubro de 1670, diante da corte
do rei Luís XIV, no Castelo de Chambord.
 Satiriza as tentativas de ascensão social e a personalidade burguesa,
ridiculariza:
 A classe média vulgar e pretensiosa;
 A aristocracia pretensiosa e vaidosa.
Caso prático 1
– La cérémonie Turque em Le Bourgeois Gentilh
omme (1670), de Molière (1622-1673) e
de Lully (1632-1687)

Jean-Baptiste Poquelin
(Molière) 1622-1673

 Dramaturgo, ator e encenador


francês;
 Considerado um dos mestres da
comédia satírica;
 Fez crítica social através das
suas obras;
 Como encenador era rigoroso e
meticuloso;
 Utilizava uma linguagem
popular.
Caso prático 1
– La cérémonie Turque em Le Bourgeois Gentilh
omme (1670), de Molière (1622-1673) e
de Lully (1632-1687)

Jean-Baptiste de Lully 1632-1687

  Nascido Giovanni Battista Lully em


Florença, naturalizou-se francês
(1661);
 Compositor, violinista e bailarino
italiano;
 Trabalhou na corte de Luís XIV;
 Criou tragédias, bailados e óperas.
Caso prático 1
– La cérémonie Turque em Le Bourgeois Gentilh
omme (1670), de Molière (1622-1673) e
de Lully (1632-1687)

La Cérémonie Turque em Le Bourgeois Gentilhomme

 Reflete a sociedade de ostentação e riqueza deste período;


 A sua encenação previa, como muitas de Moliére:
 Exuberantes cenários;
 Movimentos cómicos e surpreendentes;
 Participação da corte (figurantes);
 Teatro dentro do teatro – representação como se fosse um ensaio para o
espetáculo.
Caso prático 1
– La cérémonie Turque em Le Bourgeois Gentilh
omme (1670), de Molière (1622-1673) e
de Lully (1632-1687)
Objetivos

 Integrar o espetáculo no Barroco;


 Identificar as características da obra;
 Justificar a sua importância enquanto representação de uma época e de
uma cultura;
 Explicar a sua função na época.
Caso prático 2 – O Real Edifício de Mafra (1717-
1730/1737)

 O Real Edifício de Mafra, construído entre


1717 e 1737, é constituído por um
convento, um palácio e uma basílica.
Mandado construir pelo rei D. João V ,
como pagamento de promessa pelo
nascimento de um herdeiro ao trono, o
edifício foi o maior empreendimento
económico e artístico do seu reinado. Foi
projetado pelo arquiteto alemão Ludovice
, ocupou uma área de 40.000m2 e
assumiu-se como uma obra de regime.
Caso prático 2 – O Real Edifício
de Mafra (1717-1730/1737)

 A localização do edifício foi escolhida pelo próprio rei, privilegiando o


contacto com a Natureza e a caça, seguindo a tendência das cortes
europeias que tinham como referência o Palácio de Versalhes.
Caso prático 2 – O Real Edifício
de Mafra (1717-1730/1737)

 “O edifício tem 45.000 portas e janelas, 880 salas, 2 torres de 68


metros de altura e 144 sinos, 1 zimbório e 2 torreões tão vastos que no
andar de qualquer deles se aloja a família real quando vai caçar a
Mafra”. Ramalho Ortigão
Caso prático 2 – O Real Edifício
de Mafra (1717-1730/1737)

 É possível identificar, nos elementos


arquitetónicos, as seguintes
influências:
1. Os torreões cobertos por cúpulas
bolbosas, que mostram traços da
influência barroca alemã e austríaca;

2. O frontão triangular na fachada da


basílica, de influência clássica;

3. A grande cúpula da basílica, que


segue o modelo renascentista da
Basílica de S. Pedro;
Caso prático 2 – O Real Edifício
de Mafra (1717-1730/1737)

1. O edifício de três andares, segundo a


matriz do palácio barroco;

2. Os janelões com a presença de


elementos das ordens clássicas –
pilastras e frontões.
Caso prática 3 – Trono de São Pedro, Gia
Lorenzo Bemini, Roma, Basílica de São
Pedro (1657-66)

Um pouco sobre o Gian Lorenzo

 Nasceu em Nápoles no dia 7 de Dezembro de


1598 e morreu em Roma, no dia 28 de
Novembro de 1680.
 Foi um eminente artista do barroco italiano,
trabalhando principalmente na cidade de
Roma.
 Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda
que tivesse sido pintor, cenógrafo e criador de
espetáculos de pirotecnia. 
Caso prática 3 – Trono de São
Pedro, Gia Lorenzo Bemini, Roma,
Basílica de São Pedro (1657-66)
O Trono de São Pedro Gian Lorenzo
Bernini, Basílica de S. Pedro 

 Realizado por Bernini, entre 1657 e


1666.
 Simbologia: superioridade do bispo de
Roma, sucessor de Pedro.
 Características barrocas:
 Une arquitectura e escultura
 Jogo de cores/materiais: mármores
policromados, bronze e estuque
branco e dourado;
 Efeitos de luz;
 Capacidade cenográfica.
 Organização do espaço:
 Une-se conceptualmente ao
baldaquino de S. Pedro.
Conclusão
 O barroco foi um importante movimento literário que influenciou
não só a literartura como também influenciou a arquitetura, a
pintura e a também a escultura no século XVI.

S-ar putea să vă placă și