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Telhas de Concreto

DISCIPLINA SISTEMAS CONSTRUTIVOS I


PROFESSOR ALEXANDRE MONTOYA BUELONI

André Corrêa Neto RA 152090


Cassiano Ricardo Geromel RA 152092
Renilson Orlandini RA 152016
O que é?
 A telha de concreto é composta basicamente de cimento, areia
e agregado, seu tamanho é bem maior que as telhas
tradicionais de barro, sendo necessário aproximadamente 10,4
unidades para cobrir 1 m².
 Telhas de concreto são ideais para coberturas de projetos
residenciais. Elas parecem com as telhas de cerâmica, mas o
menor grau de absorção de água torna essa opção mais leve,
exigindo menos reforços no madeiramento do telhado.
 Embora as telhas de cimento pareçam pesadas, é mais leve por metro
quadrado que a telha colonial de cerâmica. O custo alto da telha de
concreto, pode ser justificado pela sua qualidade, uniformidade
dimensional, o encaixe perfeito e a porosidade menor. Existem
atualmente alguns modelos de telhas de concreto como a telhas plana,
mas ainda a tradicional é a mais utilizada.

Telha plana Telha Tradicional


Especificações Telha de Concreto:

 Valor do m² telha colorida.............R$33,00


Comprimento............420mm
Largura.....................330mm  Valor do m² telha cinza....................R$22,00
Telhas por m2..........10,4pçs
Peso nominal..............4,7Kg  Valor do m² madeiramento........R$67,00
Peso por m2...........49,35Kg
Absorção de água...._<10%
Resistência...........>_250Kgf
Inclinação mínima.........30%
 Embora o preço da telha de concreto seja um pouco superior
relacionado as demais porém ela pode gerar uma economia de
energia da edificação, devido a variação de cores da telha. Em
regiões de clima mais quente, é recomendado o uso de telhas
de cores claras, porque refletem o luz do sol reduzindo o calor
transmitidas por elas. É recomendado também nesta regiões,
o uso de mantas térmicas sob as telhas, assim diminuirá a
transferência de calor para o interior da construção. Mas, se o
local for de clima frio com temperaturas sempre baixas. O
ideal seria a utilização de telhas com cores escuras, porque
absorvem facilmente o calor do sol e mantem a casa sempre
aquecida.

Alguns preços de telhas:

Telhas de Fibrocimento Telhas Cerâmicas Vermelhas Telhas Cerâmicas Mescladas e Brancas


Modelo: Ondulada de 5mm Modelos: Americana / Portuguesa / Romana Modelos: Portuguesa e Americana
Preço: R$ 16 a R$ 17/m² Preço Natural: R$ 18 a R$ 19/m² Preço Natural: R$ 24 a R$ 25/m²
Preço Impermeabilizada: R$ 21 a R$ 22/m² Preço Impermeabilizada: R$ 25 a R$ 28/m²
Vantagens e Desvantagens:
Vantagens

Resistência: A telha de concreto é mais resistente do que a de barro –


praticamente o dobro na unidade de medida que mensura resistência.
Manutenção: Por ser produzida a partir do cimento, a telha de
concreto suporta peso superior a 240 quilos. Romper o material é
tarefa difícil, o que barateia a manutenção periódica do telhado.
Encaixe: Ao contrário da de barro, a telha de concreto não vai ao
forno. É produzida em fôrma, o que garante aparência e estrutura
perfeitas, facilitando o encaixe e alinhamento.
Impermeabilidade: A telha de concreto absorve pouca água da chuva.
Não precisa assim suportar o peso da água, que se acumula em excesso
nos telhados, especialmente nas tempestades de verão. Na parte
inferior das telhas, há inclusive nervuras que impedem a penetração
da água arrastada pelo vento.
Desvantagens
Peso: É comparativamente mais pesada do que outras
telhas. A estrutura do telhado deve ser reforçada para
suportar o peso.
Inclinação: As coberturas precisam ter no mínimo 30% de
inclinação para que possam receber a telha de concreto.
Essa exigência limita o número de imóveis adequados.
Calor: As telhas de concreto podem esquentar em excesso
os ambientes da casa. Sua característica natural é
armazenar o calor e transferi-lo para o interior do imóvel. A
recomendação é evitar as telhas de concreto em locais de
alta temperatura. (em relação a telha de concreto cinza)
Execução:
 Antes da instalação das telhas de concreto, é necessário que
o madeiramento já esteja pronto. Essa etapa deve ser feita
por um profissional especializado, que também desenvolve a
trama do telhado — conjunto formado por ripa, caibro e
viga. As telhas são encaixadas nas ripas do telhado, e o
esquema de fixação é por fiadas. A instalação começa pelo
beiral – parte mais baixa do telhado –, onde as ripas são 2,5
vezes maiores do que as das demais fiadas. Nessa primeira
fiada, a orientação é que as telhas sejam fixadas e que seus
vãos sejam vedados com silicone.
 O encaixe das telhas é feito por meio de sobreposição,
sendo que cada telha de concreto é colocada sobre a telha
da fiada inferior e encaixada na ripa de sua respectiva fiada.
Para telhados com 70% ou mais de inclinação, é
recomendado fixar as telhas no madeiramento, evitando
deslizes. Requisitos e métodos de ensaio mais específicos
para a instalação das telhas estão disponíveis na norma
técnica ABNT NBR 13858-2.
PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIO

DISCIPLINA SISTEMAS CONSTRUTIVOS I


PROFESSOR ALEXANDRE MONTOYA BUELONI
INTRODUÇÃO

 Analisar quais critérios das Normas, Leis e Decretos deve-se


observar e/ou respeitar na elaboração de um Projeto de
Prevenção e Combate a Incêndio de qualquer edificação, seja
ela comercial, residencial ou industrial, bem como a
documentação necessária no encaminhamento aos órgãos
fiscalizadores. Também serão apontadas algumas dificuldades
que surgem na elaboração do mesmo, devido às mais
variáveis causas.
Objetivos

 O objetivo desse trabalho consiste em definir, em


nível de projeto das edificações, os aspectos de
dimensionamento, equipamentos, treinamento e
documentação de prevenção de incêndios exigidos
pela Legislação vigente no Estado de São Paulo, bem
como outras que também são recomendadas
tecnicamente, como instruções técnicas do Corpo de
Bombeiros de São Paulo e normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Conceito de Incêndio
O livro Segurança Contra Incêndio no Brasil (2008), escrito sob a
coordenação de Alexandre Seito, fornece algumas definições. Pela
própria NBR 13860, tem-se que: “incêndio é o fogo fora de
controle”. Pela Internacional ISO 8421-1, tem-se que: “incêndio é
a combustão rápida disseminando-se de forma descontrolada no
tempo e espaço”.
Sabe-se que sempre será um dever dos profissionais da engenharia
prevenir e lutar contra aquilo que ameaça bens materiais e vidas.
Classes de incêndios

 A Classificação foi elaborada pela NFPA -


Associação Nacional de Proteção a
Incêndios/EUA, e adotada pelas seguintes
instituições: IFSTA - Associação Internacional
para o Treinamento de Bombeiros/EUA; ABNT
– Associação Brasileira de Normas
Técnicas/BR; e Corpos de Bombeiros/BR.

 Os incêndios são classificados de acordo com


os materiais neles envolvidos, bem como a
situação em que se encontram. Essa
classificação determina a necessidade do
agente extintor adequado.
Classes de incêndios
 Classe “A”: fogo em combustíveis sólidos como, por exemplo, madeiras, papel,
tecido, borracha, etc. É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixa como resíduos,
a queima acontece na superfície e em profundidade. O melhor método de extinção é o
resfriamento, sendo os agentes extintor a água e PQS ABC.

 Classe “B”: fogo em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, como, por
exemplo, gasolina, óleo, querosene, GLP, etc. É caracterizado por não deixar resíduos
e queimar apenas na superfície exposta. O melhor método de extinção é por
abafamento, sendo os agentes extintores a espuma, o PQS BC e PQS ABC. Obs. Não
se deve usar a água.

 Classe “C”: fogo em materiais e equipamentos energizados, como, por exemplo,


motores, transformadores, geradores, etc. É caracterizado pelo risco de vida que
oferece. O melhor método de extinção CO2 , PQS BC e PQS ABC . O extintor de CO2 é
o mais indicado por não deixar resíduos que danifiquem os equipamentos. Obs. Não
se deve usar a água.
Classes de incêndios

 Classe “D”: fogo em metais combustíveis, como, por exemplo,


magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado,
zinco, titânio, sódio e zircônio, etc. É caracterizado pela queima em
altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns,
principalmente se contem água. O melhor método de extinção é pó
químico seco especial (PQSE).

 Classe “K”: fogo envolvendo óleo vegetal e gordura animal, tanto


no estado sólido ou liquido, tendo como exemplo de ambientes as
cozinhas comerciais ou industriais. Essa classe é ainda pouco
conhecida no Brasil. O melhor método de extinção é por abafamento
e também nunca se deve usar água. Esta classe possui agente
extintor especial para sua classe, com alto custo.

 Classe “E”: fogo envolvendo material radioativo e químico em


grandes proporções, sendo necessários equipamentos e equipes
altamente treinadas.
Breve Histórico da Segurança Contra Incêndio
no Brasil

O livro Segurança Contra Incêndio no Brasil


(2008) fornece um resumo objetivo da
evolução das normas, leis e técnicas de
prevenção e combate a incêndios no Brasil,
destacando claramente que esses avanços
foram resultado direto da reação da sociedade
aos maiores incêndios ocorrida na história do
País, que deixaram prejuízos materiais e
tiraram muitas vidas humanas. Infelizmente,
foram necessárias muitas perdas para que
legislações fossem criadas, melhoradas e,
principalmente, cumpridas.
Breve Histórico da Segurança Contra Incêndio no Brasil
 Até a década de 1970 o problema “incêndio” ficou restrito apenas à atuação do
Corpo de Bombeiros. A regulamentação era escassa, sem absorver conhecimentos
internacionais e exclusivos aos Códigos de Obras de cada município, assim como a
ABNT se envolvia apenas na fiscalização da produção de extintores. Não haviam
normas sobre saídas de emergência, iluminação, sinalização, rotas de fuga e
escadas protegidas.

 O maior incêndio em perda de vidas, até hoje, aconteceu em 1961, na cidade de


Niterói (RJ), quando por causas criminosas o toldo do Gran Circo Norte-Americano
pegou fogo e caiu sobre os espectadores. Não havia sinalização ou saídas
suficientes e nenhum pessoal treinado. O resultado foi 250 mortos e 400 feridos.
Ainda assim, o poder público ainda não tinham sido impactados para gerar
mudanças. Mais uma vez o início da revolução nessa área da construção civil só
veio depois de mais dois grandes incêndios.

 O primeiro foi no ano de 1972, no Edifício Andraus, de 31 andares, construído em


concreto armado e com fachada em vidro, no centro da cidade de São Paulo. O
incêndio deixou 16 mortos e 336 feridos. Depois deste ocorrido, a Prefeitura de São
Paulo criou grupos de trabalho para estudar reformulações nas legislações e Código
de Obra da cidade, mas as sugestões terminaram engavetadas, sem qualquer efeito
prático.
Breve Histórico da Segurança Contra Incêndio no
Brasil

Dois anos depois, em 1974,


acontece o grande incêndio no
Edifício Joelma, de 23 andares, em
concreto armado, também
localizado na cidade de São Paulo.
O saldo é assustador, com 179
mortos e 320 feridos, gerando
grande comoção devido às
imagens fortes de pessoas se
projetando do prédio.
Devido à proximidade dos incêndios nos Edifícios Joelma e Andraus, o
impacto na opinião pública foi gigantesco. Percebeu-se a inaptidão dos
poderes tanto municipal quanto estadual para lidar com situações de
risco, tanto pelo despreparo do Corpo de Bombeiros quanto pelas
consequências de grandes falhas nas legislações.
Breve Histórico da Segurança Contra Incêndio no
Brasil
 É nesse momento que se tem o início da criação de Comissões,
Decretos, Normas e aperfeiçoamento de todos os sistemas
existentes atualmente, unificando toda a linguagem de incêndio
para todas as regiões do País, sendo o Estado de São Paulo
sempre um pioneiro nessa área.

 E como não se destacar o mais recente deles, a maior tragédia da


história do Estado do Rio Grande do Sul, o incêndio na Boate Kiss,
em Santa Maria, no dia 27 de Janeiro de 2013, deixando 242
mortos e 680 feridos. Como é usual, esse acontecimento colocou
novamente em pauta a segurança contra incêndio nas edificações
do país, levando a novas pesquisas, foram criadas novas leis no
Brasil que tornaram mais rígidas a concessão de alvarás,
fornecendo novos detalhamentos de procedimentos e
equipamentos de emergência, bem como maior segurança para
espaços com aglomeração de pessoas, como casas de shows e
eventos públicos.
Objetivo da Legislação de Segurança Contra Incêndio

I – proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em


caso de incêndio;

II – dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente


e ao patrimônio;

III – proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;

IV – dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros;


e

V – proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de


risco.
Principais Legislações que Trata da Segurança
Contra Incêndio

 I. Decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011, que dispõe sobre as


exigências das medidas de segurança contra incêndio nas
edificações e nas áreas de risco, no Estado de São Paulo.

 II. Instruções Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar


do Estado de São Paulo (CBPMESP), que prescrevem as regras
para execução e implantação das medidas de segurança contra
incêndio, disponíveis no campo legislação.

 III. Normas Técnicas Oficiais da Associação Brasileira de Normas


Técnicas (ABNT).

 IV. Normas complementares (federais estaduais e municipais).


PPCI - Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio

O projeto de proteção contra incêndios deve nascer juntamente com o projeto de


arquitetura, levando em conta as distâncias para serem alcançadas as saídas, as
escadas (largura, dimensionamento dos degraus, controle de fumaça, corrimãos,
resistência ao fogo etc), a combustibilidade e a resistência ao fogo das estruturas e
materiais de acabamento, a vedação de aberturas entre pavimentos adjacentes, as
barreiras para evitar propagação de um compartimento a outro, o controle da carga
incêndio e a localização dos demais sistemas contra incêndios.

O primeiro passo a ser dado é a classificação das ocupações. Ele determina os tipos de
sistemas e equipamentos a serem executados na edificação; a partir daí devem ser
pesquisadas as Normas Técnicas Brasileiras Oficiais para complemento do referido
Decreto.

Somente pode ser elaborado apenas por profissionais habilitados (Engenheiros Civis e
Arquitetos)
PPCI - Projeto de Prevenção e Combate a
Incêndio

A elaboração do PPCI de uma edificação deve ser focada em


duas premissas básicas:

 1º Evitar o início do fogo;

 2º Havendo a ocorrência de foco de fogo, devem ser


previstos meios apropriados para confinar o fogo no seu
local de origem, permitir a desocupação da edificação com
segurança e rapidez e facilitar o acesso e o combate ao
fogo de forma rápida e eficaz.

As medidas de proteção da edificação ao fogo são classificadas


em passivas e ativas.
Passivas

 Afastamento entre edificações; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 07/2011)

 Segurança estrutural das edificações; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08/2011)

 Compartimentações horizontais e verticais; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 09/2011)

 Controle da fumaça de incêndio; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011)

 Controle dos materiais de revestimento e acabamento; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 10/2011)


 Saídas de emergência; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 11/2014)

 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

 Brigada de incêndio; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 17/2014)

 Acesso das viaturas do corpo de bombeiros junto à edificação. (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº


06/2011)
Ativos

 Sistema de detecção e alarme de incêndio; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 19/2011)

 Sistema de sinalização de emergência; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 20/2011)

 Sistema de iluminação de emergência; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 18/2011)

 Sistema de extintores de incêndio; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 21/2011)

 Sistema de hidrantes ou mangotinhos; (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 22/2011)

 Sistema de chuveiros automáticos (“sprinklers”); (INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº


23/2011)
Como Elaborar um Projeto de Segurança Contra Incêndio

Um projeto de segurança contra incêndio deve considerar não só o edifício


propriamente dito, mas também o seu entorno imediato e a sua inserção na malha
urbana. Os riscos de início de incêndio, juntamente com o de seu crescimento e
propagação, estão diretamente relacionados à evolução do fenômeno no interior do
edifício e, na pior das hipóteses, pode causar danos ainda maiores ao atingir
edifícios adjacentes.

Um bom projeto arquitetônico sob o aspecto da segurança contra incêndio, com a


inserção de medidas adequadas de proteção passiva, pode dificultar o surgimento
de um princípio do incêndio e restringir o seu desenvolvimento.

As medidas passivas de proteção contra incêndio são aquelas incorporadas


diretamente ao sistema construtivo.
Afastamento entre edificações (isolamento de risco)

Controle do risco de propagação do incêndio por radiação


do calor, convecção de gases aquecidos e transmissão de
chamas, de forma a impedir que o incêndio proveniente de
uma edificação (edificação expositora) não se propague
para outra (edificação em exposição).
Compartimentação

Técnica que consiste na interposição de elementos de construção resistentes ao


fogo (paredes resistentes ao fogo, portas, selos e dampers corta-fogo),
destinadas a separar um ou mais locais do restante da edificação, deforma e
evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases aquecidos, interna ou
externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou para pavimentos elevados
consecutivos ou não.

Compartimentação horizontal
É uma medida de proteção passiva constituída por elementos de construção
(barreiras) resistentes ao fogo, separando ambientes de tal modo que o incêndio
fique confinado no local de origem e evite sua propagação no plano horizontal.

Compartimentação vertical
É uma medida de proteção passiva constituída de elementos construtivos
resistentes ao fogo, separando pavimentos consecutivos, de tal modo que o
incêndio fique contido no local de origem e dificulte a sua propagação para
outros pavimentos.
COMPARTIMENTAÇÃO
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
• No caso de um incêndio, é necessário que os usuários tenham
a possibilidade de sair do edifício por meios
próprios, utilizando rotas de fuga seguras, livres dos efeitos
do fogo (calor, fumaça e gases). Além de permitir a entrada
da brigada de incêndio ou do Corpo de Bombeiros,
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA- ABNT 9077

• NÚMERO MÍNIMO DE SAÍDAS - é calculado em função do


tipo de ocupação do edifício, da sua altura, dimensões em
planta e características construtivas;

• A saída de emergência compreende o seguinte:


• a)acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às
escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao espaço
livre exterior, nas edificações térreas;
• b)escadas ou rampas;
• c)descarga
Rotas de Fuga

Conceitos:
Caminho contínuo de qualquer ponto do edifício até
um local seguro, consiste de:
 Acessos, que conduzem àssaídas;
 Saídas, limítrofes entre a área de risco e a área
segura;
 Descarga, fim da rota e acesso ao local seguro.
Rotas deFuga
Saída direta para o Formação de Rotas
exterior Complexas

Possível obstrução da Saídas Alternativas,


saída por fumaça ou fogo sempre que possível
Sequência da Evacuação deEmergência
1ª etapa: saída do compartimento 2ª etapa: saída p/ área segura nopav.

2ªetapa:saída p/ áreasegurano pav. 3ªetapa:saída p/ o pav.dedescarga

Pavimento de descarga
Capacidade das Saídas
O dimensionamentodaslargurasdas saídaslevamemconsideração:
 A largura daspessoas;
 O númerototal de usuáriosda rota de saída; e
 A larguramínima de segurança, em função do tipo de ocupação do
edifício.

Largura média das pessoas


Capacidade das Saídas
Instrução Técnica nº 11/2011 – Saídas de emergência – Corpo de Bombeiros / SP

A largura das saídas, dos acessos, escadas, descargas, é dada pela seguinte fórmula:

N=P/C

Onde:
N - Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro
imediatamente superior.
P - População, conforme coeficienteda Tabela 1 (Anexo “A”), e critérios das
seções 5.3 e 5.4.1.1 da IT11.
C - Capacidade da unidade de passagem conforme Tabela 1 (Anexo “A”).

Notas:
1.Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um fluxo de pessoas,
fixada em 0,55 m;
2. Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas que passa por esta
unidade em 1 minuto;
3.A largura mínima da saída é calculada pela multiplicação do N pelo fator 0,55,
resultando na quantidade, em metros, da largura mínima total das saídas.
ANEXO A
Instrução Técnica nº 11/201 – Saídas de emergência – Corpo de Bombeiros / SP
Tabela 1:Dados para o dimensionamento das saídas de emergência
ANEXO A
Instrução Técnica nº 11/201 – Saídas de emergência – Corpo de Bombeiros / SP
Tabela 1:Dados para o dimensionamento das saídas de emergência (continuação)
• A largura mínima das escadas de segurança varia conforme as
Normas Técnicas e os códigos; normalmente é de 2,20 m para
hospitais e varia de 1,10 m a 1,20 m para as demais
ocupações.
• ELEVADORES DE EMERGÊNCIA - os edifícios altos devem
contar com elevadores de emergência. Estes devem ser
alimentados por fonte e circuito independentes, concebidos
de maneira a não serem afetados pelas ações de um incêndio.
PORTAS CORTAFOGO
• Seu papel é o de conter as chamas e o calor provenientes do fogo,
deve existir nas saídas de emergência e nas escadas de incêndio,
oferecendo um caminho seguro tanto para a fuga dos civis quanto
para o acesso dos bombeiros que irão combater ofogo.
• Norma 11742 prevê:
• Que a porta seja instalada com três dobradiças. Elas podem variar de
modelo (fechamento por gravidade ou por dispositivo hidráulico
– mola), mas nunca de quantidade, além do uso da fechadurade
sobrepor com trinco.
• A porta não pode apresentar cantos vivos cortantes que possam
provocar ferimentos ao usuário, quando em sua utilização normal.
• Cada porta deve receber uma identificação indelével e permanente, por
gravação ou por plaqueta metálica, com asseguintes informações:
a) porta corta-fogo conforme estaNorma;
b) identificação do fabricante
c) classificação;
d) Numero de ordem, data dafabricação.
Reação ao Fogo dos Materiais de
Acabamento e revestimento

• Os materiais utilizados nos acabamentos e


revestimentos internos são de extrema
importância para a segurança contra incêndio,
pois dependendo de sua composição,
podem contribuir, em maior ou menor grau,
na evolução do fogo.
MATERIAIS

• Forro de teto • Revestimento contra


resistente ao fogo Fogo em tubos de PVC
CURIOSO!
A transmissão de calor da madeira é 12 vezes
menor que a do concreto, 250 vezes menor
que a do aço, e 1.500 vezes menor que a do
alumínio.
Controle de fumaça

• O fenômeno da combustão num incêndio produz quatro


elementos de perigo ao ser humano: calor, chamas, fumaça e
insuficiência de oxigênio. Dentre os quatro, a fumaça é a
maior responsável por mortes em situações de sinistro
• Abas de contenção: posicionadas nos tetos/forros, cuja
função é reter a propagação horizontal da camada de fumaça.
Éefetiva até que a espessura (altura) da camada atinja a
altura da aba;
CONTROLE DE FUMAÇA
• Exaustão natural ou
mecânica:
• os dois casos objetivam
retirar a fumaça do
interior do edifício, com
captação junto ou rente
ao teto;
• Pressurização: evita, por
diferença de pressão, que
a fumaça entre em um
determinado ambiente.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO ATIVA

• SISTEMAS DE DETECÇÃO EALARME – NBR 9441: instalações


prediais para detecção e alarme do incêndio (que dá o alerta
para inicio da desocupação e o combate);
• Detector automático de incêndio: sensor que pode
responder a anomalias no ambiente, tais como aumento de
temperatura, presença de fumaça, gás ou chama;
DETECTOR AUTOMÁTICO
DE INCÊNDIO
Acionador manual oubotoeira

• destinado ao acionamento do sistema de alarme por


qualquer usuário do edifício (deve transmitir um sinal para
uma estação de controle, a partir da qual, as providências
necessárias devem ser tomadas;
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Parapermitir uma saída fácil e seguradapopulação doedifício


no casode um incêndio, a iluminação de emergência pode ser
de dois tipos:
• Balizamento;
• Aclareamento.
de balizamento
associada à sinalização de indicação das
rotas de fuga, permite a orientar os
usuários no sentido e na direção, em
caso de emergência;
ACLAREAMENTO

destina-se a iluminar o ambiente de


permanência e as rotas de fuga,
possibilitando aos ocupantes uma
evacuação segura;
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Asinalização de emergência deve ser planejada, de forma a estar compatível


com o projeto de comunicação visual da edificação, notando-se que existem
padrõesuniversais de caracteres e pictogramas, assim como de
dimensionamento, adotados em normas e códigos de segurança contr
COMBATEAO FOGO

CHUVEIROSAUTOMÁTICOS - “sprinklers”
sprinklers

• Pode-se dizer que, o sistema de chuveiros automáticos é


a medida de proteção contra incêndio mais eficaz
quando a água for o agente extintor maisadequado.
• De seu desempenho, espera-se que:
a.atue com rapidez;
b. extinga o incêndio em seuinício;
c.controle o incêndio no seu ambiente de origem,
permitindo aos bombeiros a extinção do incêndio
com relativafacilidade.
Sistemade hidrantes

• Componentes do sistema
• Os componentes de um sistema de hidrantes são:
a. reservatório de água, que pode ser subterrâneo,
ao nível do piso elevado;
b. Sistema de pressurização: O sistema de pressurização
consiste normalmente em uma bomba de incêndio,
dimensionada a propiciar um reforço de pressão e vazão,
conforme o dimensionamento hidráulico de que o
sistema necessitar.
Sistema de hidrantes
SISTEMA DEMANGOTINHOS
SISTEMADE MANGOTINHOS

• Os mangotinhos apresentam a grande vantagem de poder ser


operado de maneira rápida por uma únicapessoa.
• Devido a vazões baixas de consumo, seu operador pode contar
com grande autonomia do sistema.
• Por esses motivos os mangotinhos são recomendados pelos
bombeiros, principalmente nos locais onde o manuseio do
sistema é executado por pessoas não habilitadas (Ex.: uma
dona de casa em um edifício residencial).
SISTEMADE HIDRANTES

SISTEMADEMANGOTINHO
EXTINTORES

• Extintores portáteis é um equipamento de


combate ao fogo de acionamento
manual, constituído por
recipiente, acessório e agente extintor.
EXTINTORES

• extintor sobre
rodas : é constituído
pelos mesmos itens,
com a adição de uma
carreta para o
manuseio, devido a
seu peso elevado
(por conter agente
extintor em maior
quantidade).
EXTINTORES

• A principal função dos extintores é combater o foco de um


incêndio. Para que isso possa acontecer, é necessário que a
operação do equipamento seja simples (qualquer usuário do
edifício pode acioná-lo) e de preparação rápida (é necessário
que o usuário não perca muito tempo preparando-o para o
uso).
CLASSE DOSEXTINTORES

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