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• O ponto marcante e de profundo debate entre filósofos e sofistas era a preocupação com
o conteúdo da fala e a verdade da argumentação. A preocupação central dos sofistas era
vencer o debate. Importava mais convencer do que de fato se comprometer com a verdade
do que se discursava.
• Sabedoria para ele não é acumular conhecimento. Ser sábio é ser humilde
perante o conhecimento; é buscar a verdade mas sempre reconhecendo o
ser humano não é capaz de chegar a verdade absoluta.
“Só sei que nada sei”
“Uma vida irrefletida não vale a pena ser vivida”
“É preciso amar buscar a verdade, mas nunca defende-la”
Platão
• Platão desenvolve sua visão política ao longo da vida, sendo que depois da
morte de Sócrates reitera que a democracia não é a forma de governo ideal.
Platão e a política
• Tanto Sócrates quanto Platão se opuseram aos sofistas. Para ambos a busca da
verdade é muito importante e este é o compromisso da filosofia;
• Segundo suas críticas os sofistas relativizavam as opiniões, garantindo que não
existia uma verdade plena.
• Cada pólis da Grécia antiga era um estado próprio, com suas regras autônomas.
Atenas, assim, tinha suas próprias leis e aí a democracia se constitui;
• Platão estava inconformado com a política ateniense. Para ele os sofistas estavam
dando o poder da retórica (do convencimento) para aqueles que não estavam de
fato comprometidos com a cidade, com o bem de todos.
• Para Platão as pessoas deveriam pensar no BEM COMUM, na JUSTIÇA e na
VERDADE. Coisas que os sofistas não estavam preocupados.
Platão e a política
• O projeto político de Platão nunca chegou a ser implementado. Logo após a sua
morte Atenas foi invadida pelos macedônios e a pólis deixa de ser poderosa como
era.
O método de Platão
SÍNTESE LEIS
• Parmênides: o movimento é uma ilusão. Essa ilusão nos mostra que os nossos sentidos
nos enganam e que através da lógica é possível notar que em essência nada muda.
Tudo é uno.
• Heráclito: tudo muda e da tensão dos opostos é que se explica o movimento. Essa é a
essência do universo. Tudo é fluido.
Platão e a verdade
• Platão foi o primeiro a dosar ambas as ideias, fazendo uma espécie de síntese entre
as teorias (aparentemente opostas).
• Porém, sua teoria tende a concordar mais com Parmênides com a noção de que a
essência é intocada.
• Platão disse, portanto, que tudo muda neste mundo que conhecemos e que
habitamos. Mas que em essência tudo é fixo e imutável, num mundo extraterreno
onde estariam todas as formas perfeitas do mundo.
• Assim nasce sua famosa teoria das ideias (ou das formas), representada pelo mito
da caverna.
A teoria das ideias
A teoria das ideias
• A teoria das ideais de Platão é representado pelo autor através do mito da caverna.
• Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ZBAyHVlzRV0
• Os prisioneiros de dentro da caverna acreditam nas sombras como sendo a
realidade. Ao sair da caverna, um dos prisioneiros percebe que o mundo real está
do lado de fora e retorna para avisar aos demais prisioneiros. Os demais não
acreditam, preferindo as sombras acostumados a ignorância.
• A alegoria representa a passagem do mundo das crenças e das opiniões (senso
comum) para a percepção do mundo da verdade (conhecimento).
O mito da caverna
• Aristóteles foi discípulo de Platão mas não concordava com sua teoria das
formas.
• A base de sua crítica está na divisão de Platão entre dois mundos (material e
sensível). Para Aristóteles não é possível separar essência e aparência.
•A experiência é para ele uma importante ferramenta na busca pelo
conhecimento. É possível conhecer a natureza e as leis que ordenam o todo
através da experiência e da reflexão filosófica.
• Aristóteles era muito interessado na natureza, é considerado o primeiro
biólogo, tendo catalogado e estudado muitas espécies animais.
Aristóteles
• Para ele o universo é um todo ordenado e, portanto, regido por leis. Para
entendermos essas leis é preciso filosofar sobre o ser e sobre a sabedoria. A
este estudo chamamos de metafísica.
• Tais leis não regem somente os fenômenos da natureza, mas também os
sociais e os morais. Por isso é tão importante compreende-las na sua
totalidade.
Aristóteles e o conhecimento