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HMN

2015
1) Berço da civilização ocidental, foi também no mar Mediterrâneo
que floresceram as atividades marítimas da Antiguidade. Unindo
todo o mundo conhecido de então, o mar Mediterrâneo foi desde
cedo usado para o estabelecimento de relações entre os povos por
ele banhados. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre o
uso do mar?
• a) O mar Mediterrâneo não foi apenas via de escoamento e
troca de riquezas, mas também foi meio de propagação de
ideias.
• b) O oceano Atlântico foi, desde a Antiguidade, palco de
navegação das nações que viviam no mar Vermelho.
• c) A navegação fluvial era interligada a navegação marítima.
No período denominado de Antiguidade, todas as cidades
comerciais marítimas eram também fluviais.
• d) No mar, primeiro era levado em consideração as questões
militares, como meios de defesa e quantidade de soldados
embarcados.
• e) A capacidade de uma nação de se formar como império era
medida inversamente a sua interação com o mar.
“Cerca de 300 militares brasileiros embarcaram hoje [06/10/2011] para integrar a
missão de paz das Nações Unidas no Líbano, a Unifil. A fragata União deixou a base
naval na Ilha do Mocanguê, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, no fim
da manhã. A previsão é que chegue ao Porto de Beirut em cerca de um mês, após
escalas em Recife, em Las Palmas, na Espanha, e Nápoles, na Itália.” Militares
brasileiros embarcam para o Líbano para integrar missão de paz in
http://www.orm.com.br , matéria publicada em 22/10/2011.
A matéria acima descreve a participação de um navio brasileiro, construído no AMRJ
por transferência de tecnologia de qual programa naval?
A) Do Programa dos EUA, em 1970, devido ao Tratado Interamericano
de Assistência Recíproca.
B) Do Programa de Reaparelhamento da MB, onde em 1976 houve a
entrega da fragata inglesa “Niterói”.
C) Do Programa Naval Alemão, onde começou com a contratação de
navios varredores classe Schultze.
D) Do contrato com a Vickers, para a construção de navios semelhantes
ao Oberon da marinha britânica.
E) Do contrato com o estaleiro Abeking & Rasmussen, Lemwerder,
Alemanha, após o rompimento com os EUA.
A figura acima mostra uma parte do mapa da América do Sul, na região que compreende parte dos
territórios do Brasil, do Paraguai, da Argentina e o território do Uruguai, onde, no ano de 1864,
ocorreu um conflito armado. Embora os efetivos
militares nas linhas de fronteira tudo fizessem para evitar que as disputas no Uruguai não se
refletissem no Rio Grande do Sul, o general uruguaio Venâncio Flores, do Partido Colorado, que
disputava o poder, não conseguiu evitar que a violência atingisse o território brasileiro, solicitando,
desse modo, o apoio do Império, sob a forma de um empréstimo financeiro e a presença militar. Com
relação ao conflito, marque a opção correta abaixo:
(A) A Guerra do Uruguai foi pretexto imediato para o início da Guerra das Províncias Unidas do Prata.
(B) Este conflito, que ficou conhecido pelo nome de Guerra de Aguirre, teve como consequência
imediata o início dos atritos entre Brasil e Argentina.
(C) A vitória dos colorados na Guerra das Flores, colocou o General Venâncio Flores como aliado do
Brasil.
(D) No dia 25 de agosto, a esquadra brasileira tentou se apoderar vapor de guerra uruguaio Villa del
Santo. Esse incidente provocou o rompimento formal das relações diplomáticas entre Brasil e o
Uruguai.
(E) A intenção do ditador paraguaio Solano Lopes de intervir no conflito a favor do Brasil colocou a
opinião pública internacional contra a política platina brasileira.
No século IaC, os romanos viviam ativamente o seu processo de expansão econômica
e territorial. Na medida em que Roma se transformava em um império de dimensões
gigantescas, a necessidade de desbravar os mares se colocava como elemento
fundamental para o fortalecimento de uma das mais importantes potências de toda a
Antiguidade. Foi nesse contexto que o general Pompeu, por volta de 70aC, foi
incumbido da missão de transportar o trigo das províncias para a cidade de Roma,
tendo declarado a célebre frase “Navegar é preciso, viver não é preciso”, imortalizada
séculos depois pelo poeta português Fernando Pessoa. Marque abaixo uma afirmativa
INCORRETA sobre a História Marítima romana:
A) O processo de construção do Império Romano iniciou com a Terceira
Declaração de Guerra a Cartago.
B) As vias de comunicação marítimas eram fundamentais para a
manutenção da ordem romana.
C) A transição da Roma Republicana em um Império só foi possível
graças ao controle marítimo.
D) A principal área de interesse de Roma nos mares foi o mar Negro.
Mediterrâneo
E) As guerras civis no fim da República Romana foram encerradas em
uma batalha naval em Ácio
“Entre a conquista de Lisboa (1147) e a batalha do Salado (1340) esteve presente uma
mentalidade de cruzada na nobreza portuguesa que conferiu ao processo de
Reconquista um caráter sagrado às práticas guerreiras. A batalha do Salado foi o
paradigma desta mentalidade em Portugal, na medida em que a Ordem do Hospital de
São João de Jerusalém, como protagonista da batalha no lado português, concentrou
em si a personificação do ideário cruzadístico”. COSTA, Ricardo da. In: Estudos sobre a
Idade Média Peninsular. Anos 90 - Revista do Programa de Pós-Graduação em História
da UFRGS. Porto Alegre: UFRGS, n. 16, 2001-2002, p. 143-178”. As Cruzadas, foram
movimentos militares organizados pela Igreja Católica Romana, na intenção de
reconquistar seu domínio na área do Mediterrâneo Oriental, entre os séculos XI e
XIII, e influenciaram, como o texto acima demonstra, ações cristãs até relativamente
tardias. As cruzadas tinham, entre outras ações, a intenção de
A) fundar uma linha de empórios ao longo da atual costa da Síria e da Palestina.
B) criar uma associação de caráter militar que tomou o nome de Maona.
C) fundar colônias nas ilhas do mar Egeu e na ilha de Chipre.
D) auxiliar, a partir da fundação de empórios comerciais, a restauração do Império
Romano do Ocidente.
E) desenvolver um centro administrativo de grande importância comercial em Caffa
no Mar Negro.
O que corresponde o Poder Naval de uma
nação?
A) Corresponde a Marinha Mercante, as Companhias de
Navegação e os Representantes Marítimos.
B) O poder naval compõe-se de uma esquadra ou de forças
navais, das bases navais, do pessoal engajado, e de vários
outros elementos diretamente ligados à guerra naval.
C) O Poder Naval de uma nação corresponde exclusivamente
da Infra-Estrutura Hidroviária (Portos, Terminais e as
Instalações de Apoio e Controle.
D) A Indústria de Pesca (Embarcações, Terminais e Indústrias de
Processamento).
E) O Poder Naval de uma nação corresponde apenas a
Indústria Naval (Estaleiros e Indústrias de Navipeças) com a
Indústria Bélica.
Ao contrário do que as vezes a literatura deixa passar, a Independência do Brasil não
foi pacífica e nem resultado de um simples acordo entre D. João VI e D. Pedro I. A
Guerra de Independência foi longa e desgastante. Durou 21 meses, entre setembro de
1822 e novembro de 1823. Nesse período, milhares de pessoas perderam a vida em
roças, morros, mares e rios em que se travou o conflito. O número de combatentes
envolvidos foi maior do que o das guerras de libertação da América Espanhola na
mesma época. Só na Bahia mais de 16.000 “brasileiros” e aproximadamente 5.000
portugueses trocaram tiros durante um ano e quatro meses. Com relação aos
combates pela independência do Brasil na Bahia, qual das opções abaixo encontra-se
ERRADA?
A) Foi na localidade de Morro de São Paulo, área mais ao Sul da Baía de Todos os
Santos, onde a recém formada Esquadra Brasileira ficou sediada nas operações
contra Salvador.
B) Coube a Marinha Imperial brasileira o bloqueio do porto de Salvador e o controle
do mar na região.
C) Foi Lorde Thomas Cochrane, primeiro almirante a ser ministro da Marinha
Imperial do Brasil, que comandou as operações na Bahia.
D) Junto com nosso primeiro almirante e oficias brasileiros, estavam na Bahia oficiais
das marinhas inglesa, irlandesa e americana, além dos portugueses que aderiram
à causa de nossa independência.
E) Após a saída dos navios portugueses, Lorde Thomas Cochrane determinou a
apreensão dos navios ao longo de sua jornada para Lisboa, tendo sido apresados
diversas unidades que foram integradas à nossa primeira Esquadra.
Em maio de 1939, Mussolini havia enviado a Hitler um memorando ultra-secreto que foi levado
a Berlim por Cavallero, oficial-general que mais tarde foi Chefe do Estado-Maior italiano. A nota
é conhecida hoje em dia como "Memorando Cavallero". Logo após era assinado o "Pacto de
Aço" entre a Itália e a Alemanha sendo iniciado os movimentos da Segunda Guerra Mundial.
Analise as afirmativas abaixo sobre a Segunda Grande Guerra e responda qual opção está
correta:
I) A Grã-Bretanha precavera-se para a guerra com uma poderosa esquadra. A Alemanha,
com o melhor e maior exército. Era evidente o comportamento estratégico de ambas
as potências para a guerra, repetindo-se fatos da Primeira Guerra Mundial.
II) O Almirante Raeder elaborou para a Marinha alemã o Plano Z, que pôs em prática em
1939. Por ele, a Alemanha teria em 1948 uma marinha composta de diversas
unidades, de variados tamanhos e empregos, que garantiriam a supremacia alemã.
III) Entretanto, enquanto parecia que a guerra naval terminara entre ingleses e alemães
com o afundamento do Bismarck na Batalha da Dinamarca, uma terrível ameaça
surgiu pela primeira vez no Atlântico contra as comunicações marítimas britânicas: o
submarino.

A) Somente I e II são verdadeiras.


B) Somente I e III são verdadeiras.
C) Somente II e III são verdadeiras.
D) Todas são verdadeiras.
E) Todas são falsas.
No decurso da longa série de conflitos entre a Inglaterra e a França
nos séculos XIV e XV, é curioso observar, tão cedo na história, que os
principais traços da política inglesa já aparecem impostos pela
situação do país. A Inglaterra tinha necessidade da supremacia no
mar, na falta da qual não podia continuar o comércio, nem enviar
tropas ao continente, nem se manter em ligação com as tropas já
enviadas. No entanto, a superioridade naval absoluta só foi
conquistada séculos mais tarde, por ocasião de qual conflito?

A) Da Guerra de Sucessão do Trono Espanhol, encerrada em


1713.
B) Das Guerras Napoleônicas, encerradas em 1815.
C) Das Guerras Anglo-Holandesas, ocorridas entre 1653 e
1674
D) Da Guerra dos Trinta anos, iniciada em 1618.
E) Da Guerra dos Sete Anos, terminada em 1763.
26) Assinale a opção que apresenta a PRIMEIRA
REVOLTA ocorrida no Grão-Pará, no período
regencial, e que se generalizou em 1835 com a
ocupação da capital da província, Belém.
A) Sabinada. Bahia
B) Revolta Praieira. Pernambuco
C) Cabanagem.
D) Balaiada. Maranhão e Piauí
E) Guerra dos Farrapos.Rio Grande do Sul
29) Em qual Guerra o império brasileiro, que se opunha
frontalmente à anexação do Uruguai ao território da
Argentina, apoiou o governo constituído do Uruguai,
exercido pelo Partido Colorado?
A) Guerra contra Oribe e Rosas.
B) Guerra da Cisplatina.
C) Guerra do Uruguai.
D) Guerra dos Farrapos.
E) Guerra Sabinada
Guerra de Oribe e Rosas 1851-1852
Comandante Chefe-de-Esquadra John Pascoe GRENFELL
Navios
Capitânea – Fragata CONSTITUIÇÃO
Corvetas a VAPOR - D. Afonso, D. Pedro II, D. Pedro e Recife
Corvetas a VELA - D Francisca (CMG William Parker) e União
Brigue Calíope
PASSAGEM DE TONELERO – 18/12/1851
Primeiros navios a transpor - Corveta D. Januária e mais os
vapores Paraguai e Imperador.
****A “PASSAGEM DE TONELERO”, fato de grande vulto para
nossa Marinha: nessa curta contenda FOI UTILIZADO PELA
PRIMEIRA VEZ PELO BRASIL NAVIOS A VAPOR EM UM
CONFLITO INTERNACIONAL.
Guerra de Aguirre (Urugai) 1864
Comandante – Vice- Almirante Barão de Tamandaré, Comandante-em-Chefe das Forças Navais no Rio da
Prata.
Navios
Capitânea - Corveta Niterói.
Canhoneiras - Jequitinhonha, Araguaia e Belmonte (Foram destacados sob o comando do Chefe-de-
Divisão Francisco Pereira Pinto, para subir o Rio Uruguai.
*Barão de Tamandaré, a 20 de outubro, assinou com o General Flores, a bordo da Jequitinhonha, o
acordo reservado de Santa Lúcia.
**Vapor de guerra General Artígas, foi imobilizado no porto de Montevidéu pela Força Naval Brasileira.
***INCIDENTE COM O VILLA DEL SANTO:
No dia 25 de agosto, a força de Francisco Pereira Pinto avistou o vapor de guerra VILLA DEL SANTO e o
intimou a parar, mas o navio uruguaio conseguiu fugir. Esse incidente provocou o rompimento formal
das relações diplomáticas (30 de agosto). De novo, a 7 de setembro, Pereira Pinto avistou o Villa del
Santo, perseguindo-o, em frente a Paissandu o vapor inimigo encalhou sendo incendiado por sua
tripulação
****PASSAGEM DE PAISSANDU
Conduzido, em pessoa, pelo ALMIRANTE TAMANDARÉ, tornou-se o maior feito dessa campanha. Caiu
Paissandu a 2 de janeiro (1865). Evento principal da campanha, a tomada de Paissandu produziu
efeito moral definitivo e abriu caminho para Montevidéu.
***** Aclamado presidente provisório, Flores declarou nulos os atos contra o Brasil, desagravou nossa
bandeira, içando-a no Forte de S. José e saudando-a com uma salva de 21 tiros, ao mesmo tempo em
que respondia a CORVETA BAHIANA, com a bandeira uruguaia no mastro grande.
Guerra do Paraguai – 1864-1870
Vapor Marquês de Olinda
López iniciou a primeira represália em 12/11/1864, mandando seu navio de
guerra TAQUARI aprisionar o vapor brasileiro MARQUÊS DE OLINDA, pouco
acima de Assunção; a bordo encontrava-se o Presidente da Província de
Mato Grosso, Coronel Frederico Carneiro de Campos. O navio, de
propriedade da Companhia de Navegação do Alto Paraguai, foi artilhado e
incorporado à Marinha paraguaia. A apreensão do Marquês de Olinda
materializou o rompimento da guerra.
Comandante da Esquadra Paraguaia - Capitão-de-Fragata Pedro Inácio Meza
Houve pânico em Albuquerque e Corumbá. A população se retirou
desordenadamente de Albuquerque (2 de janeiro) nos vapores ANHAMBAÍ
e JAURU e na escuna (argentina) JACOBÍNA. Esta, muito ronceira, foi
ficando para trás, decidindo o Segundo-Tenente João de Oliveira Melo
desembarcar todos no dia seguinte, e, marchando entre os pantanais perto
de Corumbá, os pôde ir levando em direção à capital, nela chegando a 30
de abril com 230 praças, civis e outros.
Barrios ordenou ao Tenente Herreros perseguir os retirantes, causando mortes
aos retardatários. Em 6 de janeiro apresou o ANHAMBAÍ e assassinou a
tripulação que tentou fugir. Na mesma ocasião ocupou o posto fluvial de
Dourados.
Guerra do Paraguai -1864 - 1870
Para repelir o avanço paraguaio, o Chefe-de-Esquadra Augusto
Leverger, francês (naturalizado a 13/11/1844), nomeado
comandante da Guarda Nacional, estabeleceu um campo
entrincheirado nas colinas de Melgaço, 20 léguas abaixo de
Cuiabá (Leverger recebeu a 07/07/1865 o título de Barão de
Melgaço)
A esquadra brasileira escapava ao Comando-em-Chefe Aliado (que
ficaria com o presidente argentino nas operações militares fora
do Brasil), visto que somente o Império possuía força naval
combativa, enquanto a Argentina teve sua Força praticamente
destruída durante as contendas anteriores no Prata.
No comando da Esquadra, foi confirmado o Vice-Almirante
MARQUES LISBOA, Visconde de TAMANDARÉ, que
imediatamente determinou o bloqueio do Rio da Prata
(10/04/1865).
Guerra do Paraguai – 1864-1870
Reconquista de Corrientes
TAMANDARÉ decidiu retomar a cidade argentina de Corrientes
e ativar o bloqueio. A 11 de abril, a 3ª Divisão, em comando
do Capitão-de-Mar-e-Guerra José SECUNDINO de
Gomensoro, desferrava do porto de Buenos Aires, com o seu
pavilhão içado na corveta Jequitinhonha, chegando a Rosário
a 16 daquele mês, e em 2 de maio fundeava em Bela Vista.
Outros navios saíram de Buenos Aires, a 30 de abril,
igualmente destinados a Bela Vista, conduzidos pelo Chefe-
de-Divisão Manoel BARROSO da Silva, que assumiu nessa
localidade argentina o comando da divisão. Transportava a 9ª
Brigada do Coronel João Guilherme de Bruce. Os argentinos
encontravam-se presentes também, com 1.200 praças e mais
artilharia, liderados pelo General Venceslau Paunero.
BARROSO reconquistou CORRIENTES em 25 de maio e a
devolveu ao governo argentino.
Guerra do Paraguai – 1864-1870
Batalha Naval de Riachuelo – 11/06/1865
A 3ª Divisão Naval lançava ferros no Riachuelo, cerca de cinco milhas abaixo
de Corrientes (Argentina), perto do grupo de ilhas chamadas Palomeras,
em frente às quais fluíam suas magras águas o Riachuelo. A liberdade das
vias fluviais representava, para López, fator de sobrevivência e por isso
planejou eliminar aquela força bloqueadora.
López dirigiu-se para Humaitá, base de operações. Pensava lançar o ataque na
noite de 10 para 11 de junho sob comando de Pedro Meza. A avaria na
máquina do vapor Iberá impediu que efetuassem a surpresa desejada. Só às
9 horas da manhã de 11 de junho de 1865 deram-se vistas as duas
esquadras. A divisão brasileira (fragata Amazonas, com 58m de
comprimento, capitânia, convertas Parnaíba, Jequitinhonha, Beberibe e
Belmonte, canhoneiras Iguatemi, Araguari, Mearim e Ypiranga, com 2.227
homens no total) executara as fainas matutinas normais quando a Mearim
içou, às 9 horas, sinal de inimigo à vista. Da Amazonas sucederam-se as
ordens: "Preparar para o combate", “Safa geral”, “Despertar os fogos das
máquinas”, “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” e “Atacar e
destruir o inimigo o mais perto que puder”.
Encontraram-se as duas esquadras, em passagem de linha, descarregando as
suas bandas.
Guerra do Paraguai – 1864-1870
Batalha Naval de Riachuelo – 11/06/1865
A Jequitinhonha recebe avarias e encalha; a Belmonte é
rudemente maltratada e encalha na Ilha Cabral para
não soçobrar. A Parnaíba tenta ajudar a Jequitinhonha,
mas quebra o leme na orla de um banco, ficando só no
meio da linha inimiga, sendo abordada por três navios
paraguaios que tinham tentado em vão se apoderar da
Jequitinhonha. A luta que em seu convés se travou foi
terrível; morre MARCÍLIO DIAS, símbolo e exemplo do
marinheiro, o guarda-marinha João Guilherme
GREENHALGH e os infantes Capitão Pedro Afonso
Ferreira e Tenente Feliciano Maia entre tantos.
Aproximavam-se às 13 horas: a batalha estava sendo
ganha pelos paraguaios. A Amazonas e os demais
completavam a volta na ponta de S. Catalina.
Guerra do Paraguai – 1864-1870
Batalha Naval de Riachuelo – 11/06/1865
Em pleno ardor do combate, o chefe BARROSO imaginou utilizar o
seu navio, construído com a dura madeira teca indiana e carvalho,
como um ARÍETE. A Amazonas sobe o rio e destrói sucessivamente
o Jejuí o Marquês de Olinda, Salto Oriental, Paraguari e uma chata.
Os remanescentes da guarnição da Parnaíba, livres dos
abordantes, ainda apresam o que sobra do navio Salto Oriental. Os
outros fogem, levando mortos e feridos (provavelmente mil
homens), entre estes o comandante Meza. Riachuelo representou
o aniquilamento da força naval paraguaia, permitindo à esquadra
brasileira dominar o Rio Paraná até a embocadura do Prata, cortou
as comunicações com as tropas invasoras que avançavam por
território do Rio Grande do Sul, colocando-as em dificuldades
logísticas e permitiu uma mudança na opinião pública mundial
inicialmente a favor de López: uma vitória sempre produz aliados...
Riachuelo não se constituiu uma vitória tática definitiva.
No Brasil, a última grande batalha naval com navios de madeira foi a
do Riachuelo, em 1865. Esta também foi a PRIMEIRA BATALHA
NAVAL NO MUNDO EM QUE SÓ SE USOU VAPOR.
2) Para a Antiguidade Ocidental, o mar era o Mediterrâneo.
Apenas ele tinha grande significação para o “arquipélago” de
civilizações que o rodeou. Os barcos que os homens
construíram eram próprios apenas para as distâncias
relativamente curtas de um mar relativamente fechado. O
grande oceano permaneceu desconhecido do homem comum,
com raras exceções[...] Indique abaixo uma dessas exceções
que expandiram os horizontes de nações mediterrâneas:
• a) A construção do porto de Alexandria no Egito.
• b) A fundação da cidade de Cartago.
• c) A expansão comercial fenícia na direção do
mar Vermelho.
• d) A queda da cidade de Tiro nas mãos persas.
• e) A unificação do Egito com Ramsés II.
3) A história documentada do poder marítimo tem início em
meio a uma grande crise. O tipo mais comum de crescimento
econômico e demográfico dos povos antigos era através da
conquista de novas terras e outras gentes. Assim, adquiriam-
se, às custas de um vasto investimento em vidas e em
equipamentos bélicos, recursos naturais e humanos para a
expansão necessária como processo de desenvolvimento e
riqueza. Esse modelo econômico de crescimento é chamado
de:
• a) Modelo Básico.
• b) Modelo Imperial.
• c) Modelo Real.
• d) Modelo Primário.
• e) Modelo Principal.
4) O Modelo Imperial requeria, portanto, um elemento
essencial à sua execução, as forças armadas, sem as quais não
haveria, evidentemente, qualquer conquista, porque todas
eram realizadas pelo fio da espada. Então, ao se falar em
modelo imperial, subentende-se o exercício pleno do poder
militar. Grandes operações militares já se faziam entre os
antigos, todas de caráter eminentemente terrestre. A primeira
vez em que aparece o elemento naval em grande escala foi

• a) da tentativa, três vezes encetada, do império persa para


dominar a Grécia, durante a segunda metade do século VaC.
• b) quando se conseguiu construir navios capazes de suportar
o fogo dos canhões.
• c) após o desenvolvimento do corvo, um elemento que
facilitou as operações de combate naval na Antiguidade.
• d) determinada pela possibilidade de se operar septrremes.
• e) em “um ataque da Ásia sobre a Europa”.
5) Sobre fatos relacionados comas Guerras Médicas, classifique
abaixo as afirmativas como sendo Certas ou Erradas.
• C A primeira das tentativas persas realizou-se em 492aC e constou do envio de um
(__)
exército em direção da Grécia, acompanhado por uma esquadra, que o seguiria pelo
litoral do mar Egeu, a fim de garantir-lhe o flanco esquerdo e o apoio logístico. Tal
empresa não deu resultados satisfatórios porque uma boa parte da esquadra persa foi
destruída por mau tempo.
• (__)C A segunda tentativa, em 490aC, realizou-se através do mar, desembarcando o
exército persa na Ática, depois de haver cruzado o Egeu. Mais uma vez frustrou-se a
intenção do invasor, com a derrota que sofreu, após o desembarque, junto a Maratona.
• (__)C Em 480aC, na terceira tentativa, um exército de cerca de 180 mil homens deixou a
Ásia Menor em direção à península Helênica. Paralelamente, saiu desse estreito uma
grande força naval composta aproximadamente de 1.300 navios, com a mesma missão
da primeira invasão.A esquadra persa era composta de navios e marinheiros de diversas
origens, pertencentes a estados vassalos do império persa, notadamente fenícios e
gregos da Ásia Menor.
a) CEC
b) CCE
c) EEC
d) CCC
e) CEE
6) Temístocles, o grande chefe grego, decidira levar sua esquadra para o
istmo de Corinto, cerca de 300 navios de guerra. Os persas, além do seu
exército, até então vitorioso na campanhas das Guerras Médicas, contavam
ainda com uma força naval de cerca de 800 navios. Restavam aos gregos
duas opções: a resistência no istmo de Corinto ou o emprego decisivo de sua
esquadra. Como foi o desfecho desta Guerra?

• a) Depois de convencer aos demais líderes, Temístocles conseguiu


reunir a esquadra grega em local adequado, no golfo de Salônica,
junto à ilha de Delos.
• b) Atraídos os persas para o golfo de Salônica, deu-se a famosa
Batalha de Salamina, que redundou em grande e memorável vitória
dos gregos.
• c) Bastante inferiores em número, os persas tiveram uma ampla
vantagem no emprego perfeito das técnicas e táticas de combate
naval.
• d) A atuação de Temístocles na formação de uma esquadra para
enfrentar os persas só foi decisiva pela participação de Platéia como
general.
• e) A batalha de Salamina foi decisiva no mar, no entanto, acabou mal
aproveitada pelos gregos.
7) Dispersa a frota inimiga, obtiveram os gregos a superioridade no
mar. Sem possibilidade de receber o apoio logístico de que
precisava, o exército persa viu-se forçado à retirada. Permaneceu no
território helênico apenas uma força terrestre de cerca de 50 mil
homens, que foi batida em Platéia, cerca de 60 quilômetros a
noroeste de Atenas, em 479 aC. Sobre os gregos, marque abaixo
uma afirmativa INCORRETA
• a) Na mesma ocasião de 479, em Micale, nas costas da Ásia
Menor, os gregos destruíram o resto da esquadra persa, numa
“batalha naval” em terra.
• b) Essa campanha [Guerras Médicas] foi decidida nas batalhas
terrestres.
• c) Dentro do modelo imperial, os persas fizeram uma campanha
com íntimas conexões entre o exército e a marinha.
• d) Foi posto à prova, pela primeira vez na História, em grande
escala, o valor de uma força naval para operação de larga
envergadura.
• e) Na ameaça persa, o mar foi capital. Era elemento
imprescindível para a vitória e foi decisivo para a derrota.
8) Há vulnerabilidade dos exércitos operando longe de
suas bases, quando dependentes de comunicações
marítimas, se estas não forem devidamente
conservadas. Outro exemplo que encontramos na
história na mesma situação de Xerxes na península
Helênica foi o de
• a) Napoleão, no Egito.
• b) Otávio Augusto, na Grécia.
• c) Temístocles, na Pérsia.
• d) Napoleão, na Rússia.
• e) Júlio César, no Egito.
9) Assim como a ruptura das linhas de comunicações
marítimas pode implicar a derrota de forças terrestres,
pode-se neutralizar ou eliminar a ação marítima por
operações terrestres bem orientadas. Qual exemplo abaixo
representa esta afirmativa acima?
• a) As ações de Temístocles em Salamina, contra o
império persa.
• b) As ações de Pompeu para eliminar a pirataria no
mar Mediterrâneo.
• c) A investida de Teodósio da Capadócia para a
conquista da Grécia.
• d) A campanha de Alexandre, o Grande, quando
saiu para a Ásia Menor, para conquistar o império
persa.
• e) A batalha desenvolvida por Cimon para encerrar
as Guerras Médicas.
BATALHAS IMPORTANTES

1. GUERRAS MEDAS ou MÉDICAS (490 a 434 a.C.) – Gregos x Persas - Os


gregos disputam com os persas o controle do Mediterrâneo.
2. Batalha Naval de Salamina (480 aC), os gregos selaram o destino dos
persas, que, mais uma vez, se retiraram sem terem conseguido tomar
a Grécia. – Segunda (terceira) Guerra médica - Esta Batalha foi a
primeira batalha naval de larga envergadura registrada na história
humana.
3. Batalha Naval de Artemisium (480 aC), os gregos obtiveram a primeira
vitória na Segunda(terceira) Guerra Médica contra os persas.
4. Batalha de Micale (479aC),na qual os gregos venceram os persas –
Guerras Médicas - Batalha Naval travada em terra.
5.
1. GUERRA DO PELOPONESO (431 a 405 a.C) - Gregos x
Gregos(Atenas x Esparta) - O “suicídio da Grécia das
cidades”. Disputa entre a Liga de Delos (Atenas) e a Liga
do Peloponeso (Esparta), pela hegemonia do mundo
grego.
2. Batalha do Golfo de Corinto (429 a.C.), - Guerra do
Peloponeso - O ateniense Formion ficou conhecido como
o “Pai da Tática Naval”, pois no confronto usou a
velocidade de suas embarcações para lançá-las sobre as
embarcações inimigas, a famosa tática de
“movimento/choque”.
3. Batalha de Egos-Pótamos (405aC) - A última batalha da
Guerra do Peloponeso, onde os atenienses foram
derrotados, e o seu curto império pereceu. Vitoriosos, os
espartanos conduziram seus navios para o porto de Pireu
e conquistaram Atenas, assumindo a hegemonia da
Grécia. – Guerra do Peloponeso - Batalha Naval travada
em terra.
1. GUERRAS PÚNICAS(264 a.C. – 146 a.C.) - Roma x Catargo - Roma
enfrenta Cartago, importante colônia fenícia do Norte da África,
pela disputa do comércio no Mediterrâneo. O termo púnico, do
latim punicus, era o nome que os romanos davam aos cartagineses,
os descendentes dos fenícios.
2. Batalha Naval de Lipari e Batalha Naval de Miles (264 a 241 a.C. e
260 a.C.) - Roma x Catargo - Essas batalhas aconteceram no mar
Tirreno, vencidas pelos romanos, comandada pelo Cônsul Duílio.
3. 3ª Guerra Púnica (149 a 146 a.C.) - Roma x Catargo - Fomentada
pelo persistente sucesso comercial dos cartagineses, apesar de sua
diminuída importância política. Uma pequena violação dos tratados
de paz serve de pretexto para a terceira e última guerra. Finalmente
Cartago foi invadida por Roma, saqueada e queimada pelo romano
Cipião Emiliano, tendo o seu comércio passado totalmente para as
mãos dos mercadores romanos em 146 a.C., e vende 40 mil
sobreviventes como escravos. A antiga potência fenícia é reduzida
a província romana na África.
Artemisium e de Salamina
Invenção do Corvo Início da
Idade Média
~4000aC 490-480aC 413 e 405aC 264 a 146aC 31aC 476
∞]------│------------------------│------------------│------------------│--------------------│--------------------│---->
Escrita Guerras Guerra do Guerras Instauração do Queda de
Início da história Medas Peloponeso Púnicas Império Romano Roma Oc.

Batalha Naval
Eventos de Siracusa de Ácio ou Actium
e Egos Potamus
Batalha Naval do Ácio ou Actium (31 a.C.)
Roma x Egito
Otávio x Marco Antônio
A luta suprema que presidiu e fundou o Regime Imperial
Romano foi decidida em uma batalha no mar, a que se
realizou em Ácio ou Actium, entre as esquadras de Otávio,
comandadas por Agripa, e de Antônio, que contava com a
participação de Cleópatra e de navios egípcios. Em 31 aC.
Otávio conseguiu derrotar seus rivais, recebendo do Senado
os títulos de Princeps (primeiro cidadão) e Imperator (o
supremo), arrogando para si o título de Augustus (divino).
Concentrando os poderes em suas mãos e realizando uma
série de reformas. Otávio inaugurou o Império Romano.

Em terra e no mar estabeleceu-se a Pax Romana, o mais longo


período de relativa paz na História.
GUERRA das REPÚBLICAS MARÍTIMAS ITALIANAS

Batalha Naval de Melória (1284) - Gênova x Pisa


- Gênova venceu. É o começo da decadência de Pisa. Com a
derrota nessa Batalha Naval, Pisa deixa de ser uma potência
marítima.
Batalha Naval de Curzola (1298) - Gênova x Veneza – Gênova
venceu. Lamba Doria, de Genova, vence frota veneziana no
Mar Adriático deixando-a destruída.
Batalha do largo de La Loiera (1353) - Veneza x Gênova -
Venezianos vencem Antonio Grimaldi, Almirante genovês ao
largo de La Loiera, na Sardenha.
Guerra de Chioggia (1378 a 1381) - Gênova x Veneza - Bizancio
cede ilha de Tenedos simultaneamente a Veneza e Gênova e da
origem a guerra entre estas ate 1381.
Batalha Naval de Saltes (1381) - Portugal x Espanha – Espanha venceu.
1ª derrota naval portuguesa após 10 anos de guerra. (Castela)
Batalha Naval de Lepanto (1571) - Espanhóis/Venezianos x Turcos
Otomanos – Os espanhóis venceram. Por ocasião das disputas entre
a cristandade e os mouros, durante o século XVI, no mar
Mediterrâneo, deu-se a última grande ação entre navios de remos
na história naval. Foi a Batalha de Lepanto, travada em 1571, junto
à península Helênica, que resultou em vitória para os cristãos, sem,
contudo, grande significação estratégica, já que não foi explorada
devidamente. Lepanto foi a última Batalha Naval travada com
barcos à remos.
Invencível Armada (1588) – Espanha x Inglaterra – Inglaterra venceu. A
primeira tentativa séria da Espanha para conquistar a Inglaterra foi
também a última. Nesta batalha teve fim o grande sonho de Felipe
II da Espanha invadir e dominar as ilhas britânicas,
conseqüentemente o fim a "Invencível Armada" espanhola.
10) A luta entre Cartago, potência marítima de primeira ordem dentro do
Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava como potência terrestre em plena
expansão continental, teve como causa primordial das chamadas “guerras
púnicas” a rivalidade comercial marítima. Identifique abaixo as afirmativas com
sendo certas ou erradas e marque a única opção correta.
• (__)
C No séc. II aC, já Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África, exercia
intensa atividade comercial marítima no mar Mediterrâneo.
• (__)
E No séc. IIaC, os gregos
romanos haviam acabado de conquistar a península itálica,
englobando em seu novo território político as cidades do sul da“bota” italiana.
Eles eram excelentes soldados de terra, que em sucessivas campanhas dilataram
o que mais tarde formou o Império Grego.
• (__)
C Vendo a expansão romana, Cartago logo pressionou os gregos da Sicília,
produtores de trigo, a fim de manter essa ilha sob sua tutela, antes que Roma se
apoderasse dela. A ameaça cartaginesa, entretanto, gerou a grande crise que se
iniciou em 264aC e que só terminou após três guerras sucessivas, com o
arrasamento da cidade de Cartago em 146aC.

• a) C C C
• b) C E C
• c) E C C
• d) C C C
• e) E E E
11) Sendo a ilha da Sicília o pivô da disputa com Roma, a guerra a
ser travada tinha que ser marítima e Cartago tinha a vantagem.
Com sua poderosa e adestrada marinha, os cartagineses punham
sua capital a salvo das investidas romanas, enquanto interditavam
o comércio marítimo de Roma e pilhavam suas costas. Só restava
aos romanos qual alternativa?
• a) Se aliar aos gregos da península Helênica para
enfrentar Cartago.
• b) Se afastar da Sicília e buscar outras áreas de
atuação.
• c) Contratar exércitos mercenários para atacar
Cartago.
• d) Buscar auxílio no Egito, após a fragmentação de
Alexandre.
• e) Se transformar em nação marítima.
12) Em meio à manobra náutica, os cartagineses,
superiores marinheiros, poderiam investir com seus
esporões contra os navios latinos antes de dar aos
romanos a oportunidade de se valerem de sua
superioridade militar. Qual foi a solução romana?

• a) Inventou a trirreme.
• b) Inventou o corvo.
• c) Abandonou a navegação.
• d) Fortaleceu os exércitos embarcados.
• e) Construiu embarcações com aríetes.
13) O corvo, aliado à total surpresa com que
apareceu, foi a causa da primeira grande vitória
romana no mar sobre os cartagineses, na
batalha de

• a) Cnemo, na costa da Grécia, em 250aC.


• b) Egatas, na costa da Itália, em 255aC.
• c) Lipari, na costa da Sardenha, em 240aC.
• d) Miles, na costa da Sicília, em 260aC.
• e) Tolusa, na costa da África, em 220aC.
14) A segunda Guerra Púnica, realizada entre 218-202aC,
foi eminentemente terrestre, na qual o gênio cartaginês
de Aníbal soube fazer uma potência de tradição marítima
como Cartago levar Roma quase à rendição por meio de
uma campanha terrestre partida da Espanha, colônia
cartaginesa, portanto
• a) ela foi de aniquilamento de Roma, como desejava
Catão.
• b) a segunda guerra púnica nada acrescentou de
importante ao problema do poderio marítimo.
• c) os romanos arrasaram Cartago, após uma heroica
resistência.
• d) as guerras púnicas não tiveram um acentuado motivo
econômico.
• e) evidencia o cuidado de Cartago em afastar Roma de
suas áreas de influência.
15) O mar, na problemática da expansão dentro do modelo imperial. Foi
elemento de conquista, fazendo-se a dilatação dos domínios diretamente
por ele, ou usando-se suas facilidades para garantir os movimentos
expansionistas, sempre encetados ou levados a efeito pelas forças militares.
Outros aspectos do mar restrito da Antiguidade são listados abaixo, EXCETO
• a) As marinhas de guerra surgiram na aurora da História com uma missão
específica que deve ser permanentemente lembrada: a defesa do tráfego
marítimo.
• b) As primeiras linhas comerciais ao longo das costas mediterrâneas
despertaram cedo o desejo do enriquecimento às custas do assalto às
embarcações mercantes carregadas de material de troca.
• c) A solução encontrada para a proteção aos navios mercantes foi a
criação de um tipo novo de navio, com grandes características de
mobilidade (embora lhe faltassem resistência ao mar e raio de ação),
especificamente dedicado à guerra, tanto defensiva como ofensiva. Estava
criada a marinha de guerra, em função da necessidade imposta pelas
riquezas “nacionais”, transportadas pela marinha mercante.
• d) Diversos problemas tiveram os povos antigos com as atividades piratas.
Roma particularmente esteve às voltas com este problema, até que, em
67 a.C., Pompeu limpou os mares romanos da pirataria.
• e) A pirataria, apesar de não render lucros aos seus participantes, gerava a
oportunidade de se abrir novas rotas de navegação para os povos que
participavam dessa atividade.
16) As diversas disputas internas, que haviam de durar 100
anos, encontraram um ponto final no caso do triunvirato
Otávio-Marco Antônio-Lépido. Afastado o último, restavam
Otávio no Ocidente e Marco Antônio no Oriente, este de
amores com a soberana do Egito, Cleópatra. Otávio partiu
contra Marco Antônio, então na Grécia, e as forças mediram-se
• a) ao largo do golfo Ambraciano, na grande Batalha
de Ácio, em 31 aC.
• b) entre os exércitos de Agripa, e os navios de Marco
Antônio, em 60aC.
• c) na formação do Segundo Triunvirato, em 45aC.
• d) quando os navios de Agripa, mais ágeis e
manobreiros do que os de Marco Antônio, venceram
a batalha da Grécia em 60aC.
• e) na disputa de poder que resultou na formação da
República Romana.
17) Otávio Augusto teve em Ácio a vitória militar necessária à união da república
sob sua tutela exclusiva. Senhor, assim, do poder romano, Otávio pôde receber o
imperium, isto é, os poderes civil, militar e religioso e reformar as instituições
romanas, a fim de que fossem atendidas as urgentes necessidades políticas,
econômicas e militares das vastas terras de Roma. O que ocorreu no mar
Mediterrâneo após a vitória em Ácio?

• a) Cresceu a pirataria, de tal forma que Roma teve que reconstruir em


regime de urgência uma frota destinada a varrer seus mares e costas.
• b) O domínio de Roma formou um mar fechado, parecido como na
época de dominação de Cartago, paralisando as atividades comerciais.
• c) As atividades navais militares foram cessando, na medida que não
haviam rivais para Roma, criando, assim, a Pax Romana.
• d) A capacidade comercial marítima de Roma foi se estagnando, na
medida em que não haviam mais áreas de livres de comércio no mar
Mediterrâneo.
• e) Em terra e no mar estabeleceu-se a Pax Romana, o mais longo
período de relativa paz na História.
18) Os romanos chamavam de “bárbaros” todos os povos que
habitavam além das fronteiras do Império Romano. Depois da
divisão do império em duas partes, Oriente e Ocidente, problemas
os mais diversos surgiram no quadro militar dos latinos (ocidentais)
e gregos (orientais), como invasões e ataques à Roma e
Constantinopla. Por que a invasão dos bárbaros para o ocidente
europeu não implicou em nenhuma campanha naval?
• a) Porque os invasores, sabendo do grande poder de Roma nos
mares, evitaram o confronto nesta esfera de ação.
• b) Porque foram invasões terrestres, começadas por via
pacífica e concluídas com as grandes correntes migratórias para
o coração do Império.
• c) Porque não havia, naquele momento, capacidade de Roma
em executar seu poder nos mares.
• d) Porque tanto as esquadras invasoras quanto as romanas
estavam envolvidas em guerras no Atlântico e no Levante
respectivamente.
• e) Porque ao formar esquadras permanentes no mar Negro,
Roma destituiu sua capacidade operativa no Atlântico.
19) No Império Romano do Oriente, fatos marcantes ocorreram
em plena Idade Média e tiveram profunda significação em
termos navais nas constantes tentativas de desintegração
daquele remanescente império. Desta vez, entretanto, a
ameaça vinha dos árabes que
• a) fizeram diversas investidas, por mar e por terra, até
ainvenção do fogo grego, aparecido em 677.
• b) realizaram uma “guerra santa” contra os cristãos à
Leste, na Ásia.
• c) impuseram sua vontade a partir de ações políticas
contra o comércio cristão no Atlântico.
• d) construíram diversas rotas de comércio triangular
entre o norte da África, os arquipélagos atlânticos e o
mar Vermelho.
• e) desenvolveram uma tenaz perseguição aos
comerciantes islâmicos e sarracenos.
20) Nas lutas pela conquista de Constantinopla, são vistas
grandes campanhas navais decisivas na sorte da Europa
Oriental. No quarto ano de sítio que sofria a capital oriental,
permitiu ao Imperador Constantino IV, conhecendo as
possibilidades da nova arma [o fogo grego] empregá-la com
pleno êxito contra seus inimigos, destruindo a esquadra árabe
junto ao
• a) mar de Mármara.
• b) mar Negro.
• c) mar Vermelho.
• d) mar Mediterrâneo.
• e) mar Egeu.
21) Sitiada diversas vezes no correr dos séculos seguintes
por árabes e turcos, Constantinopla sustentou a luta e
permaneceu fora do alcance dos estrangeiros que
pretendiam dominá-la. Ela, contudo, que salvara a
civilização cristã do Ocidente, obstando o avanço de seus
inimigos, veio a ser, por ironia da História, pilhada
barbaramente pela
• a) terceira cruzada (chamada dos Reis), em1300.
• b) quarta cruzada (cristã), de 1204.
• c) primeira cruzada (chamada dos Nobres), em1096.
• d) segunda cruzada (militar), que conquistou Jerusalém
em1096.
• e) quarta cruzada (comercial), em 1094.
22) O fogo grego era mistura altamente inflamável,
que resistia até mesmo à ação da água e que
aderia fortemente à madeira das embarcações em
que caía. Sua composição é desconhecida até hoje,
mas parece que alcatrão e enxofre dela faziam
parte. O lançamento era feito por meio de tubos-
sifões; foi antepassado do moderno
• a) canhão.
• b) fuzil.
• c) lança-granada.
• d) obus.
• e) lança-chamas.
23) A Batalha de Lepanto é uma das poucas ações
navais importantes que não estava ligada a alguma
campanha terrestre, com objetivos puramente
marítimos. Outro exemplo que encontramos na
História é o caso das batalhas navais entre

• a) a Inglaterra e Holanda no século XVII.


• b) a França e a Inglaterra no século XIV.
• c) a França e Portugal no século XVI.
• d) a Espanha e Portugal no século XVI.
• e) a Holanda e Portugal no século XVII.
24) O aparecimento da pólvora veio dar novas dimensões
à guerra e criou na mente dos homens pacíficos um
grande temor, muito semelhante, guardadas as devidas
proporções, com o que hoje se observa em relação às
armas nucleares.As primeiras armas chamadas defogo
foram os canhões; só muito depois é que surgiram as
armas portáteis. Na marinha, o canhão forçou
lentamente o abandono do navio a remos que, embora
mais manobreiro que o navio a vela,
• a) consumia muito mais combustível.
• b) não podia conduzir o mesmo número de canhões.
• c) era mais lento por ocasião das batalhas navais.
• d) era muito grande e lento.
• e) não podia atingir todos os pontos do mar
Mediterrâneo.
25) Durante toda a Idade Média, o comércio marítimo
intensificou-se no Mediterrâneo, tendo como principais
intermediários as cidades italianas, verdadeiras potências
mercantis e financeiras da Europa. Qual explicação abaixo ajuda
a compreender o chamado exclusivo colonial italiano no
Mediterrâneo?
• a) A religião praticada pelos italianos era melhor aceita do que as
práticas de outros povos europeus.
• b) A língua italiana, muito parecida com a árabe, facilitou as
conversações e, com isso, as trocas comerciais.
• c) A cultura árabe, incluindo sua religião, foi bem compreendida
entre os cristãos orientais.
• d) As cidades italianas mantinham grandes frotas comerciais,
realizando as trocas através de entendimentos com os árabes.
• e) Os três principais centros comerciais italianos mantiveram uma
era constante de paz e ações que favoreceram o controle das
demais áreas europeias.
26) Mesmo após a descoberta da rota marítima para o Oriente,
contornando o continente africano, o comércio mediterrâneo se
manteve, embora em declínio, constituindo grande preocupação para
Veneza e outras cidades italianas que o monopolizavam.
No Atlântico, os empreendimentos náuticos foram de caráter diverso.
Durante a Idade Média já se realizavam viagens costeiras entre o mar
Mediterrâneo e o norte da Europa, com fins comerciais. A Guerra dos
Cem Anos provocou qual fato do ponto de vista marítimo?
• a) Ela ativou particularmente o comércio marítimo atlântico, em
face da conflagração nos territórios continentais.
• b) Ela impediu o comércio que era exercido entre a Ásia e a
Europa, via Mediterrâneo.
• c) Ela foi responsável pela morte de milhares de soldados nos
territórios continentais, provocando o declínio populacional da
Europa.
• d) Do ponto de vista marítimo, a Guerra dos Cem Anos afetou
apenas o mar do Norte, notadamente o canal da Mancha.
• e) Desviou as correntes mercantis que trafegavam no
Mediterrâneo para o Pacífico.
27) A Inglaterra, sempre notável pela maneira de resolver seus
problemas, apresentou um sistema interessante para o emprego
dos navios. Havia um acordo entre o rei e os armadores, pelo qual
estes cediam seus navios ao governo em caso de necessidade, para
que servissem como navios de guerra. Marque abaixo V para as
alternativas verdadeiras e F para as falsas e escolha a única opção
correta.
• (__)
F Para servirem como navios de guerra, os navios mercantes sofriam uma
pequena alteração. Na proa e na popa construíam-se armações de madeira, no
formato de torres, destinadas a abrigar os canhões embarcados.
soldados embarcados
• (__)
F O pouco poder ofensivo dos primitivos canhões impunha que essa arma
fosse empregada contra o navio
homemeenão
não contra
contra o onavio
pessoal, já que neste não faria
dano considerável.
• (__)
V Sendo fracos em seu poder ofensivo, esses canhões navais primitivos
eram chamados de menkillers, por só causarem dano forte nos homens. Só
mais tarde, aperfeiçoando-se os canhões navais e aumentando-se seus
tamanho e poder, eles foram chamados de shipkillers, porque danificavam os
navios fortemente.
• a) V V F
• b) V V V
• c) F F V
• d) F V V
• e) V F V
28) A Inglaterra, que mais tarde dominou os mares, só
organizou sua marinha de guerra como força militar
independente e regular no reinado de Henrique VIII (1509-
1547), já no século XVI. Daí em diante, sempre no
interesse da expansão de seu comércio marítimo e de suas
atividades coloniais, os ingleses fizeram crescer
proporcionalmente sua Royal Navy, até:
• a) vê-la a maior e a mais poderosa do mundo.
• b) conseguirem o controle das colônias africanas.
• c) ser maior em número do que todas as outras marinhas
somadas.
• d) que os comerciantes ingleses optassem por comércio em
navios estrangeiros.
• e) que a marinha francesa optasse exclusivamente pelo comércio
inglês.
29) A tática naval da Idade Média, mesmo para
navios a pano, como era o caso dos que
navegavam no Atlântico, era a:

• a) artilharia.
• b) linha de batalha.
• c) abordagem.
• d) contra-linha.
• e) camuflagem.
30) O fim da Idade Média é marcado por
importantes invenções, estando entre elas,
quanto à arte da navegação:

• a) a caravela, embarcação de alto bordos inventada


em 1520.
• b) o canhão, desenvolvido pelos italianos de Gênova
e Veneza.
• c) a introdução da bússola na Europa do século XIII
• d) os castelos, de proa e popa.
• e) a pólvora, trazida do oriente por Marco Polo.
31) Nos fins do século XIII, o uso da bússola já estava
generalizado na Europa, juntamente com outros
instrumentos de navegação da época como o astrolábio e a
balestilha, que davam ao navegador um seguro
conhecimento de sua latitude, no entanto,

• a) não ajudaram no desenvolvimento econômico da Europa.


• b) o único meio de conhecimento da longitude era pelo
caminho percorrido e com grande margem de erro.
• c) forneciam mais ainda as informações de longitude e com
precisão.
• d) eram de difícil utilização devido ao tamanho e a
necessidade de vários homens para operá-los.
• e) era completamente impossível se determinar a longitude.
32) Coube aos portugueses o papel principal do
grande espetáculo dos descobrimentos
marítimos do século XV. Suas primeiras
navegações foram feitas empregando-se navios
como a barca e o barinel, no entanto, o navio
mais característico dessa época foi:
• a) a nau.
• b) o submarino.
• c) a corveta.
• d) a fragata.
• e) a caravela
33) Depois de explorada toda a costa __________ do
Atlântico, os portugueses adotaram novo tipo de
navio, ___________, bem maior do que a caravela e
capaz de navegar muito longe do litoral, mesmo com
tempo hostil. Foi com esse tipo de navio que Vasco da
Gama fez sua viagem às Índias ______________.
• a) americana / o barinel / Ocidentais.
• b) africana / a nau / Orientais.
• c) leste / a caravela / Distantes.
• d) oeste / a caravela / Orientais.
• e) africana / a caravela / Ocidentais
34) Muitas histórias fantásticas corriam na Idade Média a
amedrontar os que se aventurassem “pela grandeza do mar
oceano”, isto é, pelo Atlântico: animais monstruosos, capazes
de devorar um navio inteiro, sereias, que atraíam com seu
canto os navegantes para junto dos rochedos, algas (sargaços)
gigantescas que imobilizavam os navios e faziam morrer de
sede e fome seus ocupantes, etc. Algumas dessas lendas
• a) eram inventadas a partir de fatos religiosos e não influíam na
navegação.
• b) remontavam à Antiguidade e os mecanismos protecionistas.
• c) fizeram com o comércio se dinamizasse, pela necessidade de se
aumentar o volume de navios em operação.
• d) foram responsáveis pelo abandono completo da navegação no
Atlântico.
• e) medievais não influenciaram as cabeças dos homens na Idade
Moderna.
35) Mas, se havia assim tantas “histórias”
desanimadoras, por outro lado havia bons motivos
para animar os nautas a afrontarem os perigos do
“mar oceano”. Qual exemplo abaixo se encontra como
fator motivacional para as grandes navegações?
• a) a necessidade de se expandir a fé cristã na
Europa.
• b) obter produtos orientais nas trocas comerciais
com árabes mediterrâneos.
• c) o comércio das especiarias exclusivo nas mão
árabes e italianas.
• d) obter produtos asiáticos a partir do comércio
com as hansas.
• e) garantir o acesso de produtos americanos nas
trocas asiáticas.
36) É possível que navegantes europeus
tivessem estado no Brasil antes de Cabral.
Quanto a um pelo menos, não há dúvida: o

• a) italiano Duarte Pacheco Pereira.


• b) espanhol Vicente Yañez Pinzon.
• c) português Pero Vaz de Caminha.
• d) português Vasco da Gama.
• e) genovês João Fernandes Labrador
37) No capítulo da abertura do mar, o primeiro lugar cabe
indiscutivelmente aos portugueses. Foram eles que durante
mais de 200 anos abriram novos caminhos, exploraram novas
fontes de riquezas e descobriram novas terras. Como foram
realizadas as navegações portuguesas?

• a) Foram fruto de fatores diversos e o acaso, características


do período medieval.
• b) Elas se desenrolaram com caráter de continuidade e,
muitas vezes, com planos preestabelecidos.
• c) Foram realizadas sob administração e orientação da
Igreja, confirmando os aspectos medievais de Portugal.
• d) Elas foram realizadas de acordo com a demanda do
Estado, levando em consideração apenas as questões
políticas.
• e) Baseada apenas em questões comerciais, as navegações
portuguesas não tiveram impacto social em Portugal.
38) Após a conquista de Ceuta, em 1415, o Infante d.
Henrique instalou-se no promontório de Sagres,
transformando sua residência num ponto de reunião de
geógrafos, navegadores, astrônomos e outros indivíduos
dedicados à ciência. Qual foi o papel principal de D.
Henrique?
• a) Ter sido o maior navegador da história de Portugal.
• b) Ter financiado todas as expedições navais que
ocorreram no século XIV.
• c) Ter levado a todos os reinos europeus a ideia de
desenvolvimento comercial marítimo.
• d) Ter sido o condutor da política marítima portuguesa
no início das grandes navegações.
• e) Ter construído o único aparato marítimo europeu do
século XV.
39) Ano após ano, partiam os nautas portugueses (e
também de outras nacionalidades a serviço de Portugal)
pelas costas africanas, “por mares nunca dantes
navegados”, aumentando sempre os conhecimentos
náuticos dos lusitanos. A primeira parte das conquistas
portuguesas se concretizou em
• a) 1500, quando Vasco da Gama descobriu o caminho
para as Américas.
• b) 1498, quando Pedro A. Cabral localizou a passagem
sul do continente africano.
• c) 1488, quando Bartolomeu Dias descobriu o extremo
sul da África.
• d) 1500, quando Pedro A. Cabral descobriu o Brasil.
• e) 1515, quando Portugal tomou a cidade de Ormuz na
Índia.
40) Marque abaixo a única afirmativa que NÃO mostra
o porquêdos portugueses chegaram às Índias só 11
anos depois de descoberto o caminho?
• a) Descoberto o extremo sul da África, Portugal viu que estava no
bom caminho e resolveu expandir seus conhecimentos antes de
partir para a empreitada final.
• b) Portugal, seguindo as instruções da Igreja, apoiou a Espanha
em sua consolidação e na expansão dos seus horizontes
marítimos.
• c) Portugal tratou de consolidar primeiro o seu domínio sobre o
litoral africano já explorado.
• d) Portugal estudou primeiro os ventos e as correntes marinhas
do Atlântico, antes de navegar para no oceano Índico.
• e) Logo que possível, Portugal preparou uma expedição que fosse
ao oceano que existia do lado de lá da África e, possivelmente, às
Índias.
41) Sabemos muito sobre as viagens portuguesas ao longo do
litoral africano. Portugal tinha interesse político em assinalar
sua passagem sobre essas terras, a fim de garantir futuros
direitos de ocupação. Durante o período que medeia entre a
descoberta do extremo sul da África e a partida de Vasco da
Gama, duas coisas preocuparam o governo português:
conhecer o mais possível o oceano Atlântico e
• a) garantir a posse das terras que se estavam descobrindo.
• b) comprar terras ao longo da costa africana.
• c) iniciar o comércio de especiarias com nações banhadas
pelo oceano Pacífico.
• d) distribuir terras ao nobres que quisessem iniciar a
produção colonial na Europa.
• e) financiar o comércio de especiarias das cidades marítimas
italianas.
42) O governo lusitano ficou estupefato e contrariado quando, em
1493, Colombo, de volta à Espanha, passa por Lisboa anunciando
que havia chegado às Índias. A Viagem de Cristóvão Colombo era
relativamente simples: partindo do pressuposto de que a Terra era
redonda, as Índias poderiam ser atingidas navegando-se para o
ocidente em vez do oriente. Por que Portugal não aceitou esta via
de acesso às Índias?
• a) Não havia recursos em Portugal para se realizar grandes
navegações atlânticas.
• b) Era notório que esta rota era impossível de ser realizada.
• c) Havia, entre todas as nações europeias, uma repulsa pelas
Américas.
• d) Não interessava a Portugal abandonar uma norma que vinha
seguindo havia meio século.
• e) Os recursos portugueses eram regulados pela Igreja, que não
tinha interesses na América.
43) Colombo desconhecia a existência de um vasto continente
entre a Europa e as Índias; imaginava a distância entre a Europa
e a Ásia pelo ocidente muito menor do que realmente é.
Durante a viagem, teve que mentir para as guarnições rebeladas,
dizendo que ainda não haviam percorrido o caminho
previsto.Colombo calculava com razoável aproximação o
diâmetro da Terra, isso devido a(o)
• a) a falta de conhecimentos de matemática entre os
navegadores europeus.
• b) inexistência de instrumentos que indicassem a Latitude.
• c) mudança constante da posição dos astros, dificultando os
cálculos.
• d) característica das embarcações utilizadas pelos espanhóis,
todas de construção árabe.
• e) desconhecimento que havia na época sobre os cálculos de
Longitude.
44) A viagem de Colombo que, à primeira vista, parecia
colocar por terra todos os planos portugueses, fez com
que este país recorresse imediatamente ao Papa para
defesa de suas pretensões. O acordo inicial não agradou
ao governo português, porque
• a) a divisão, hábil do ponto de vista político, não tentava evitar
um conflito entre duas importantes nações da cristandade.
• b) atendia aos clamores de Portugal desagradando à Espanha,
terra natal do Papa Alexandre VI.
• c) não dividiu entre os dois estados querelantes o mundo
descoberto e por descobrir.
• d) as terras situadas a 100 léguas a oeste do meridiano das
ilhas dos Açores e do Cabo Verde seriam da Espanha e, as
situadas a leste, de Portugal.
• e) era frontalmente contrária aos prováveis interesses dos
demais estados (França, Inglaterra, Veneza, Gênova, etc.), que
eram sumariamente excluídos da repartição do mundo.
45) Sobre a divisão realizada pelo papa Alexandre VI sobre os
domínios marítimos e terrestres de Portugal e Espanha, marque
abaixo as afirmativas como falsas ou verdadeiras:
• (__) A bula Inter Coetera estabeleceu o que para Portugal era injusto,
porque equiparava todo o longo e paciente trabalho de 70 anos dos
portugueses com uma única viagem dos espanhóis.
• (__) Fosse como fosse, a decisão papal era impossível de ser aplicada
por razões como não estabelecia qual o meridiano que serviria de
ponto de partida para a contagem da longitude e a légua portuguesa
não era igual à espanhola, e a bula não dizia qual delas deveria ser
usada como medida.
• (__) De qualquer maneira, mesmo desprezando as diferenças
decorrentes das imperfeições citadas, a linha passaria em pleno oceano
e toda a América seria de Portugal.
• a) V, V, V
• b) F, F, F
• c) V, F, V
• d) F, V, F
• e) V, V, F
46) Mas, o ponto alto das navegações lusitanas viria com as
viagens de João Martins que, em 1588, descobriu a passagem do
noroeste, passando pelo estreito de Davis, mar de Baffin, ilhas
Árticas, norte do Alasca e estreito de Bering, vindo a sair no
Pacífico, e de David Melgueiro que, em 1660, descobriu a
passagem do nordeste, partindo do Japão, passando pelo norte da
Sibéria e das ilhas Spitzberg e chegando a Portugal pelo norte do
Atlântico, no entanto, qual afirmativa abaixo está INCORRETA?
• a) Desse imenso império colonial pouco restou a Portugal.
• b) a decadência começou em 1580 com a entrega da coroa ao Rei
espanhol Felipe II.
• c) Portugal teve que entregar territórios do Brasil como pagamento
ao domínio espanhol.
• d) A União Ibérica fez com que os holandeses, que estavam em
luta com os espanhóis, passassem a atacar os navios portugueses
• e) A União Ibérica arruinou as finanças de Portugal
47) Os navios lusitanos, de grande porte em comparação
com os dos árabes, não tinham a liberdade de ação dos
navios de guerra inimigos, mas tinham

• a) maior conhecimento de navegação no oceano


Índico.
• b) a capacidade de operarem isoladamente no
oceano Pacífico.
• c) maior capacidade de carga, o que os faziam ser
mais rápidos.
• d) uma área de velas em maior proporção, o que
permitia navegar até em completa calmaria.
• e) maior poder de fogo.
48) Portugal não se garantiu apenas por meio de instrumento
diplomático na questão da propriedade das terras descobertas e
por descobrir. Somente depois de garantidas para si as terras
africanas já descobertas e afastada durante muito tempo a
possibilidade de conflito com a Espanha é que Portugal reiniciou a
sua jornada para as Índias pelo oriente. Qual afirmativa abaixo
está correta sobre a conquista das Índias por Portugal?
• a) Cabral, grande comandante português, realizou a mais importante investida
portuguesa do século XVI.
• b) Vasco da Gama seguiu diretamente para as tão desejadas Índias, onde chegou
às proximidades de Calicute, em 20 de maio de 1498.
• c) Sob o comando de Vasco da Gama, vinte navios se fizeram ao mar em 1497
para a conquista da costa africana.
• d) Tomé de Sousa, comandante português, seguiu a esquadra do almirante Vasco
da Gama com a missão de realizar a colonização das índias, fato repetido no
Brasil cerca de 30 anos depois.
• e) Vasco da Gama, comandando uma esquadra de 50 navios, foi responsável no
final do século XV da conquista da Índia para os portugueses.
49) E o mundo estava entrando numa época de predomínio do
fogo sobre movimento e choque.Dessa disputa entre árabes e
portugueses, estes, apesar das distâncias, mas fortemente
amparados por um governo resoluto, em poucos anos arrebataram
aos orientais o domínio dos mares índicos e passaram a exercer,
com exclusividade, o comércio das especiarias e demais
mercadorias do Oriente para a Europa. Qual batalha colocou a Ásia
nas mãos portuguesas?

• a) Batalha de Diu.
• b) Tomada de Constantinopla.
• c) Batalha de Adem.
• d) Tomada de Ormuz.
• e) Batalha do Golfo Pérsico.
50) Das outras Navegações Portuguesas, qual
abaixo está INCORRETA?
• a) Em 1491, João Vaz Corte Real e Álvaro Martins
Homem estiveram na Índia.
• b) Em 1501, Gaspar Corte Real descobriu o estreito
de Davis, entre a Groenlândia e o continente norte-
americano e esteve naquela grande ilha.
• c) Em 1516, Duarte Coelho atinge a Cochinchina
(atual Vietnã)
• d) Em 1500, Pedro Álvares Cabral conquista grande
parte do comércio índico.
• e) Em 1525, Luiz Vaz Torres descobre a Austrália.
51) As navegações lusitanas no Índico levaram à
conquista de quase toda a costa da África e à
descoberta de inúmeras ilhas orientais (Ceilão,
Maurício, Reunião, Madagascar, Maldivas, Sonda,
Sumatra, etc.). Qual viagem mostra quão longe
chegaram os portugueses para as bandas do Oriente?

• a) A do Brasil, em 1500.
• b) A da Índia, em 1498.
• c) A do Japão, em 1541.
• d) A da Austrália, em 1525.
• e) A do Vietnã, em 1516.
52) Os espanhóis só se tornaram navegadores depois
da viagem de Colombo; suas viagens são feitas quase
todas para a região das Antilhas, onde a ilha
Hispaniola (atual Haiti) foi a base de suas conquistas
americanas.Aos poucos, foram os espanhóis
explorando as costas do mar dos Caraíbas até que, em
1513, Vasco Nuñez de Balboa, atravessando o istmo
do Panamá, descobre para os europeus
• a) o oceano Pacífico.
• b) o oceano Atlântico.
• c) o oceano Índico.
• d) a Antártida.
• e) o Ártico.
53) As navegações espanholas, francesas,
holandesas e inglesas foram coroadas de
sucessos e fracassos ao longo da história, no
entanto
• a) muito mais favorecidos foram os ingleses, que
conseguiram vantagens após várias guerras bem-
sucedidas.
• b) os franceses alcançaram sucesso em suas conquistas
na América do Sul.
• c) os holandeses, vitoriosos na Europa, fizeram
conquistas permanentes nas Américas.
• d) os ingleses alcançaram seus objetivos
exclusivamente na América do Norte.
• e) os espanhóis, donos do mundo após a união Ibérica,
alcançaram todas as vitórias navais ao longo do século
XVI.
54) A descoberta quase simultânea do caminho marítimo para as
Índias e do novo continente alargou extraordinariamente as
dimensões do mar, tal como ele era conhecido para os europeus.
As novas rotas oceânicas, ao mesmo tempo que levavam riquezas
para a Europa, levavam a cultura europeia a todas as partes do
mundo, resultando em qual afirmativa abaixo?

• a) A Europa, ao tomar conhecimento de novos mundos, passou


a integrar pacificamente suas culturas.
• b) A América, unida ao velho mundo, recebeu com entusiasmo
as mudanças impostas pelas sociedades europeias.
• c) A Ásia, inicialmente resistente a interferência europeia,
tardiamente buscou a todo custo ser integrada ao velho
mundo.
• d) O principal eixo comercial do mundo, que até então fora o
mar Mediterrâneo, passou para o Atlântico e assim permanece
até hoje.
• e) De uma forma plena, a América rejeitou a presença
europeia e lutou contra a dominação ocidental cristã.
55) Uma profunda rivalidade entre as principais potências europeias e
asiáticas e a luta pelas fontes produtoras de mercadorias deflagrou uma
corrida colonial que chegou ao século XX. Os portugueses, ao chegarem às
tão ambicionadas Índias no século XV, encontraram um florescente
comércio marítimo feito pelos árabes entre os portos hindus, de um lado,
e os portos do golfo Pérsico e mar Vermelho, na outra extremidade. A
descoberta do caminho marítimo para as Índias veio arruinar
definitivamente o comércio do Mediterrâneo, que vai deixar de ser o mar
principal da história da humanidade para sempre. Qual afirmativa abaixo
encontra-se correta sobre a relação de Portugal no Oriente?
• a) A descoberta do Brasil colocou Portugal com grande vantagem colonial.
• b) O descobrimento do canal entre o Atlântico e o Pacífico, pelo navegador
português Fernão de Magalhães, projetou a Europa na direção da Ásia.
• c) No oceano Índico, a viagem de Vasco da Gama colocou em confronto
portugueses e árabes.
• d) A hegemonia sobre o comércio índico pelos portugueses, no século XV,
colocou as especiarias destinadas a Europa nos porões lusitanos.
• e) A chegada dos portugueses no Oriente foi cercada de relações de
amizade e receptividade.
56) A frota de Cabral, que, depois de descobrir o Brasil, foi
à Índia, já teve que lutar contra os muçulmanos, mas foi
com Francisco de Almeida, a partir de 1505, que Portugal
firmou o seu domínio do mar no Índico após uma série de
combates navais. Almeida, com 19 navios a vela de alto-
mar logrou derrotar de maneira categórica a frota do Islã,
comandada por Mir Hussain, com cerca de 300 navios
pequenos e embarcações miúdas na Batalha Naval de
• a) Chioggia
• b) Melória
• c) Ormuz
• d) Jihad
• e) Diu
57) Afonso de Albuquerque, considerado o maior
conquistador luso, continuou a obra de conquista de
Francisco de Almeida e, em 1515, os portugueses dominavam
todos os mares do Oriente, desde o sul da África até a
península Malaia, com a única exceção do mar Vermelho.
Qual foi a consequência da vitória portuguesa?
• a) O pequeno reino lusitano se tornou a principal potência
marítima do mundo.
• b) Portugal subordinou aos seus interesses todas as demais
nações europeias.
• c) As demais nações europeias, ao perceberem o poder de
Portugal, desistiram da corrida colonial.
• d) Ao Portugal dominar os mercados asiáticos, o comércio de
especiarias passou para as mãos árabes.
• e) A rivalidade que até então era com os povos islâmicos, não se
estendeu a hindus e cristãos.
58) Em 1566, os Países Baixos, possessão da coroa espanhola,
revoltaram-se contra a intolerância religiosa e a opressão
econômica de Felipe II. A longa luta que se seguiu, com altos
e baixos para os holandeses, terminou em 1609 com a
independência das sete províncias protestantes do norte.
Desde 1580, Portugal e Espanha estavam unidos sob uma
única coroa, e, embora juridicamente os dois Estados
continuassem independentes, na prática o resultado foi
• a) que as terras de Portugal se uniram as de Espanha.
• b) fazer dos holandeses inimigos dos portugueses.
• c) que durante sessenta anos Portugal esteve em guerra
contra a Espanha.
• d) uma maior união de Portugal com as demais nações
europeias.
• e) o acirramento das disputas coloniais brasileiras e o
movimento de independência do Brasil.
59) O que aconteceu quando Felipe II de
Espanha proibiu a entrada de navios
holandeses no porto de Lisboa, então o maior
porto da Europa?
• a) As indústrias portuguesas cresceram,
principalmente a de pescado.
• b) Portugal voltou a uma economia agrária em
um sistema feudal.
• c) Os flamengos passaram a tentar ir buscar as
mercadorias do Oriente diretamente nas fontes.
• d) Abalou a estrutura colonial espanhola,
principalmente de mineração americana.
• e) O comércio com o Brasil, principalmente de
produtos industrializados brasileiros, cresceu.
60) Marque abaixo a opção que se encontra INCORRETA:

• a) Quando, em 1640, os portugueses conseguiram derrubar seu


terceiro Rei Felipe e estabelecer uma dinastia nacional, a dos
Braganças, era tarde demais para recuperar o vasto império
colonial.
• b) Do império colonial português, no século XVII, restaram áreas
como Angola, Moçambique e a Guiné.
• c) Após a União Ibérica, o próprio Brasil estava parcialmente
ocupado.
• d) Sobre os mares do Oriente tremulava uma nova bandeira: a
das Províncias Unidas dos Países Baixos.
• e) Por força de uma sucessão espanhola desastrosa, viu-se
Portugal a braços com um novo e implacável inimigo, que atacava
seus navios ao longo da extensa rota das Índias: os árabes.
61) Por falta de amparo de um governo genuinamente
nacional durante a união Ibérica, a situação foi
ficando cada vez pior para Portugal, que
• a) se viu atacado até na sua colônia sul-
americana, o Brasil.
• b) manteve constantemente uma forte marinha
de comércio para assegurar o poder.
• c) buscou novas alianças com as nações do Leste
asiático.
• d) firmou contratos de comércio e alianças
militares com as colônias inglesas da América.
• e) criou uma marinha de guerra forte e atuante,
denominada de Esquadra Real.
62) Uma nova potência marítima estava surgindo:
a Inglaterra. O século XVII iria assistir a uma longa
luta pelo domínio do mar entre holandeses e
ingleses, sendo correto afirmar que
• a) Em 1651, a monarquia havia sido temporariamente derrubada na
Inglaterra e o país era governado com mão-de-ferro por Carlos II.
• b) O Ato de Navegação, baixado em 1651, restringiu os direitos de
outros países em favor da marinha mercante holandesa.
• c) O Ato de Navegação era um golpe muito sério para a Holanda, país
que vivia principalmente do comércio terrestre.
• d) A Holanda possuía nessa época as maiores frotas mercante e
pesqueira da Europa, apoiadas por um forte exército.
• e) A posição geográfica holandesa, todavia, era muito desfavorável:
fronteiras terrestres muito abertas e as principais rotas de navegação
passando junto às costas inglesas.
63) Das guerras Anglo-Holandesas, a Inglaterra saiu
engrandecida e, dali em diante, veio a tornar-se a
maior potência marítima do mundo. Qual foi a maior
conquista obtida pela Inglaterra com a guerra contra a
Holanda?
• a) A posse de colônias na Oceania.
• b) O direito de ser a “Terceira Bandeira” no
comércio marítimo internacional.
• c) O direito de iniciar a colonização inglesa na
América do Norte.
• d) A capacitação de construir navios de linha a
partir do século XVIII,
• e) O controle do comércio marítimo das colônias
americanas de origem espanhola e portuguesa.
64) A Inglaterra tinha um forte e decidido governo, o que não acontecia com os
Países Baixos, uma federação alquebrada por lutas internas. As Guerras Anglo-
Holandesas começaram logo no ano seguinte ao Ato de Navegação e, em muitos
combates, os holandeses se viam prejudicados pela necessidade de protegerem
seus comboios. Marque abaixo as afirmativas como certas ou erradas e marque a
única opção plausível.
• (__) A primeira guerra durou dois anos e o principal encontro foi a chamada Batalha dos Três Dias, um
encontro indeciso em que os ingleses levaram vantagem, mas os holandeses conseguiram salvar a maior
parte do comboio que protegiam na ocasião.
• (__) Após uma paz que durou onze anos, recomeçaram as hostilidades, iniciadas com uma interessante
batalha, a de Lowestoft (3 de junho de 1665), na qual ambas as Esquadras adversárias mantiveram-se em
longas colunas, chamadas linhas de batalha, o que serviu de modelo para os encontros navais durante mais
de um século.
• (__)A principal ação dessa segunda guerra, porém, foi a Batalha dos Quatro Dias (de 1 a 5 de junho de 1666),
uma vitória holandesa. No fim dessa guerra, os holandeses chegaram a entrar no rio Tâmisa e bombardear
suas margens.
• (__)Cinco anos de paz se seguiram e, finalmente, iniciou a terceira e última guerra entre a Inglaterra e a
Holanda. A França, que havia auxiliado a Holanda na guerra anterior, aliou-se à Inglaterra. Apesar de
brilhantes vitórias obtidas por Ruyter, os ingleses esgotados por tantos anos de luta, foram obrigados a
negociar a paz.

• a) E, E, C, C
• b) C, E, C, E
• c) C, C, C, E
• d) C, C, C, C
• e) C, E, E, E
65) Pirataria é tão velha quanto a História. Em nenhuma
outra época, porém, a pirataria foi tão importante como
no período que se seguiu às grandes descobertas,
especialmente no Atlântico Norte. A explicação é
simples:
• a) a descoberta da América e de seus tesouros astecas e incas, a
princípio, e a exploração das minas de ouro e prata logo a seguir,
fizeram dos navios mercantes espanhóis os mais visados pelos ladrões
dos mares.
• b) os galeões que transportavam ouro e prata para a Espanha eram os
alvos preferidos, os navios mercantes estavam a salvo de ataques
piratas nessa época.
• c) a indicação de nacionalidades é apenas para orientação, pois o pirata
tendo nacionalidade juridicamente reconhecida, não era um marginal
em todos os sentidos.
• d) o pirata somente agia sozinho, isto é, num só navio e no Atlântico
Norte.
• e) os piratas tinham um rígido código de leis, todas destinadas a
navegação atlântida.
66) O último reduto da pirataria ocidental foi o mar
Mediterrâneo, onde, aliás, ela nasceu; ali, empregando
frequentemente navios a remos, os piratas gregos,
dálmatas e berberes ficaram famosos desde a Idade
Média. O fim da pirataria no Mediterrâneo só aconteceu
com
• a) o início da colonização da América.
• b) a industrialização do Leste Europeu.
• c) as intervenções portuguesas no mar Negro.
• d) a conquista da cidade de Alger, pelos
franceses em 1830.
• e) a industrialização do Leste Asiático.
67) Por que no século XVIII, a pirataria
entrou em decadência?
• a) Porque a construção de navios encouraçados dificultavam
as ações piratas.
• b) Porque a introdução de canhões nos navios mercantes
facilitou a defesa e desencorajou a pirataria.
• c) A decadência foi provocada pela abertura de oportunidades
na indústria americana, o que tirou recursos da navegação
que passaram a ser utilizados nas ferrovias.
• d) Porque os prejuízos que causava ao comércio marítimo
internacional eram tão grandes que todas as nações
começaram a combatê-la sem tréguas.
• e) A decadência foi provocada pela mudança de eixo
econômico do Atlântico para o Índico.
68) Qual foi a maior vítima dos corsários?

• a) Portugal
• b) Espanha
• c) França
• d) Holanda
• e) Inglaterra
69) As incursões de contrabandistas nas costas brasileiras
começaram logo depois do descobrimento de 1500; foram
principalmente os franceses que, aproveitando-se do pouco
interesse inicial de Portugal pela nova terra navegaram por
toda a costa brasileira, comerciando livremente com os
silvícolas. Qual foi o motivo do pouco interesse inicial de
Portugal pela América?
• a) Foi motivado pela presença de espanhóis na divisão do
território.
• b) Foi provocado pelo acordo feito com o papa pelo
reconhecimento do Tratado de Tordesilhas.
• c) Os lusos estavam preocupados inicialmente apenas com as
ricas Índias.
• d) Portugal não tinha inicialmente interesses coloniais além da
Ásia.
• e) A interferência inglesa nos negócios marítimos de Portugal e
Espanha.
70) Finalmente o governo português enviou à nova
colônia americana duas expedições militares
(guarda-costas) em 1516 e 1526, ambas tiveram a
oportunidade de combater numerosos navios
franceses. Elas foram comandadas por

• a) Men de Sá.
• b) Cristóvão Jaques.
• c) Duarte Coelho.
• d) Martim Afonso de Sousa.
• e) Amador Bueno.
71) Com a ocupação definitiva do Brasil a partir de
1530, o problema da pirataria deixou de ser
importante. Os ataques de piratas e corsários, porém,
a cidades litorâneas foram frequentes durante todo o
período colonial. Qual item abaixo foi uma
importante ação de piratas/corsários no território
brasileiro?

• a) De 1580 a 1640, contra a Nordeste Brasileiro.


• b) De 1555, contra o Rio de Janeiro (França Antártica).
• c) De 1611, no Maranhão (França Equinocial).
• d) De 1630-1654, em Pernambuco.
• e) De 1710 e 1711, contra o Rio de Janeiro.
72) Marque abaixo uma ação que NÃO foi
empreendida contra o Brasil:

• a) invasões francesas de 1555-1567 na Baía de


Guanabara (França Antártica).
• b) as invasões holandesas de 1624-1625 na Bahia.
• c) as invasões inglesas de 1610-1620 na província
Cisplatina.
• d) as invasões holandesas de 1630-1654 em
Pernambuco, com ramificações pelo Nordeste.
• e) as invasões francesas de 1611-1615 no Maranhão
(França Equinocial)
73) As guerras holandesas no Brasil são muito importantes
para o estudo da guerra terrestre, porque nelas os brasileiros
empregaram, na maior parte do conflito e em larga escala, o
sistema de guerrilhas, muito antes, portanto, de Mao Tse-
Tung, considerado por muitos como “o pai das guerrilhas”. Do
ponto de vista da HMN Brasileira, as ações holandesas sobre
nosso território implicaram em qual importante fato?
• a) A presença maciça da Marinha portuguesa no Brasil, deu início ao
processo de formação da consciência marítima brasileira.
• b) Para combater a presença da Cia. Holandesa das Índias Ocidentais no
Brasil, foi criada a primeira companhia de comércio brasileira.
• c) O envio de tropas do Batalhão Naval português para combater a
presença holandesa, deu início a construção dos batalhões de artilharia
da Marinha brasileira.
• d) No RJ foi criada a primeira expedição naval brasileira destinada a
combater a presença de estrangeiros no Brasil.
• e) O governador do RJ, Salvador Correa de Sá, enviou uma expedição
naval a fim de combater a presença de franceses e holandeses em
Angola, na África.
74) O Cardeal Richelieu tinha grande vontade de dar uma esquadra
à França. Fazendo eco a seus desejos, um subordinado seu escrevia
em 1626: “Todo aquele que é senhor do mar tem grande poder na
terra. Tomai como exemplo o rei de Espanha. Desde que
conquistou o mar, é senhor de tantos reinos, que nunca o Sol se
põe sobre os seus territórios!”. Sobre a conquista dos mares, qual
afirmativa abaixo está correta?
• a) Portugal, ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, foi a maior potência
naval europeia.
• b) As Guerras Anglo-Holandesas do século XIX deram a Inglaterra o
poderio naval tão sonhado por todas as grandes nações europeias.
• c) A Holanda, que realizava comércio com as principais áreas do Norte
da Europa, passa a controlar também o comércio com o Oriente a
partir da queda do árabes dentro do Mediterrâneo.
• d) A Espanha, depois de Portugal, indicara o caminho a seguir, mas os
holandeses, na Batalha de Dunes, em 1639, deram o golpe de
misericórdia no poderio naval dos espanhóis.
• e) Nenhuma nação europeia estava apta para tomar a dianteira das
grandes navegações a partir da queda de Portugal sob domínio
espanhol.
75) Durante os séculos XVII e XVIII, combateu-se
quase continuamente no mar, sem que se olhassem o
sangue e as atrocidades. Os livros de história
apresentam-nos uma verdadeira embrulhada de
batalhas navais em todos os mares da Europa e dos
países coloniais, sendo INCORRETO afirmar que
• a) quem ganhou com as guerras foi a Inglaterra, graças ao
domínio dos mares.
• b) o poder marítimo, no decorrer desses séculos era o fator
vital que comandava a expansão europeia.
• c) as ordens emanadas das colônias é que determinavam os
rumos do comércio marítimo internacional.
• d) a luta pela hegemonia marítima degenerou numa disputa
confusa entre as grandes potências da Europa.
• e) o poderio naval implicava muito mais coisas do que a posse
de uma simples frota de guerra.
76) Os holandeses foram os primeiros a aproveitar do declínio
da Espanha e de Portugal. Por insistência governamental, a
Companhia Holandesa das Índias Orientais desalojou
rapidamente os portugueses das Índias, colonizou o cabo da
Boa Esperança, como base marítima, e repeliu os ingleses no
oceano Índico. Qual afirmativa abaixo encontra correta sobre
as ações holandesas no Oriente?
• a) Devido a luta contra a Espanha, a Holanda tornara-se inimiga de
Portugal e invadiu a colônia Brasil nos anos de 1624-25 e 1630-54.
• b) A posição estratégica da Holanda era mais frágil do que das
demais potências europeias.
• c) A grande necessidade de manter o comércio marítimo para
sustentar sua população, colocou os holandeses sempre em disputa
comercial. Por esse motivo, foram conquistadas áreas coloniais ao
longo da costa Oeste africana, notadamente Angola e Cabo.
• d) A expansão holandesa na costa Oriental americana levou a
descoberta de grandes áreas, como Nova Iorque e o rio Hudson.
• e) Partindo de suas feitorias nas Ilhas das Especiarias, os holandeses
viraram-se para o Japão, onde, durante anos, foram os únicos a
gozar de privilégios comerciais.
77) Depois da fundação da Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais, em 1621, o Almirante Pedro Hayn fez várias
incursões ao Brasil, aprisionou, em 1628, a mais rica esquadra
de tesouros que os espanhóis armaram, apossou-se das
Antilhas e fundou colônias na costa norte-americana. Entre
estas
• a) contava-se a Nova Amsterdã (Nova Iorque), comprada aos índios,
em 1626, por 60 florins, ou sejam 24 dólares.
• b) Nova Jersey, que se tornou a mais importante área de produção
de tecidos holandeses.
• c) está a Guiana, que até hoje é território holandês encravado nas
américas.
• d) podemos destacar a área compreendida pela costa Leste
canadense, destinada a pesca e a produção de peixe salgado ou
defumado.
• e) as áreas produtoras de madeiras no atual território do Canadá,
importante para a construção naval.
78) A prosperidade despertou o ciúme dos rivais da Holanda. Era
necessário, custasse o que custasse, obter o domínio dos mares. A
partir de 1637, os ingleses, êmulos dos holandeses na arte das
construções navais, lançavam seu gigantesco navio de três
conveses corridos, o Sovereign of the Seas, navio mais ricamente
ornamentado desse tempo, e tão avançado para a época, que
ainda no princípio do século XIX servia de modelo, no entanto,
• a) a participação de Carlos I foi crucial para o desenvolvimento da
navegação comercial inglesa.
• b) no tempo de Cromwell, a Inglaterra dispunha de uma marinha
poderosa, se bem que ainda inferior à dos holandeses no que se refere à
frota mercante.
• c) foi quando Jaime I assumiu o trono na Inglaterra que, ao retroceder a
Marinha de Guerra Real, forçou o desenvolvimento da Marinha Mercante.
• d) A participação de Oliver Cromwell foi importante apenas para o
desenvolvimento da questão comercial inglesa, afinal, não havia projetos,
militares incluídos no Ato de Navegação.
• e) Apesar de ser facilmente confundida a Marinha Mercante com a Militar
durante o século XVII, para a Inglaterra os dois mecanismos estiverem
nitidamente separados durante os séculos XVI e XVII.
79) As grandes batalhas navais entre a Inglaterra e a Holanda
começaram em 1652 e duraram mais de vinte anos. Foram
lutas sangrentas, à escala dessas duas grandes nações que
disputavam o império dos mares. Eram chefiadas por
almirantes tão enérgicos como impiedosos. Poucas dessas
batalhas foram decisivas, se bem que os ingleses, em 1667,
estivessem em grande dificuldade, devido a(o)
• a) independência das colônias Norte Americanas.
• b) ao grande poder que a França demonstrava nos mares, o que
causou a retração das ações inglesas.
• c) ataque holandês que entrou pelo estuário do Tâmisa, semeou o
pânico em Londres, incendiou quase toda a esquadra britânica e
capturou o navio almirante Royal Charles.
• d) subida ao trono de Jaime I, retrocedendo toda a grande obra
criada até então para a Inglaterra.
• e) o início das disputas sucessórias europeias, iniciando com a União
Ibérica e terminando com a Sucessão do Trono Espanhol.
80) A França tinha obtido grandes êxitos navais no início do séc. XVII
mas, dividida por lutas internas, não podia manter essa continuidade
de desígnio que levou a Inglaterra aos píncaros de seu poderio naval.
Na primeira metade do século XVII, o Cardeal Richelieu tinha
tentado, embora debalde, criar uma esquadra para seu país.
Quando, em 1660, Colbert subiu ao poder, encontrou-se perante
uma marinha praticamente inexistente, o que não o impediu de
realizar verdadeiros milagres até a data de sua morte, em 1683,
estando entre estes milagres
• a) A conquista de várias áreas coloniais na América do Sul.
• b) A derrota definitiva da Inglaterra no mar Mediterrâneo.
• c) A conquista de territórios na américa do Norte, estando,
entre eles, o de Nova Iorque.
• d) A construção de navios dotados de couraça, antecipando
as transformações navais do século seguinte.
• e) A nova esquadra de Colbert bateu os holandeses no mar
Mediterrâneo em 1676.
81) Com o declínio da Holanda, a França
tornou-se a
• a) segunda potência marítima do mundo, depois
da Inglaterra.
• b) senhora de todos os mares, controlando as
rotas comerciais com sua forte marinha de
guerra.
• c) a nação que deteria, por mais de cem anos, a
qualificação naval necessária àquela época.
• d) a primeira nação marítima durante o século
XVII.
• e) a grande parceira econômica da Inglaterra.
82) No século XVIII, as batalhas navais tinham-se tornado
tão formalistas que raramente se obtinha uma vitória
decisiva. As esquadras inimigas defrontavam-se formando
linhas que chegavam a atingir sete quilômetros de
comprimento, aguardando o momento de disparar uma
bordada que destruiria o dispositivo inimigo. De forma a
superar esta ação, dever-se-ia cortar as linhas do inimigo.
Como ficaram conhecidas estas linhas de ação?
• a) Decisiva e Tática.
• b) Formal e de Subterfúgio.
• c) Direta e Indireta.
• d) Estratégica e Superficial.
• e) Formalista e Meleísta.
83) Logo no início das guerras entre a Grã-Bretanha e a França, o
rei francês Luís XIV percebeu que não podia manter ao mesmo
tempo um poderoso exército e uma marinha igualmente forte e
resolveu sacrificar o poder naval francês em favor de suas
ambições continentais. Qual a principal ação empregada pelo mais
fraco no mar, cujo fim é desgastar esparsamente o comércio
marítimo do inimigo?
• a) Privada, pois, de elementos adequados para vencer regularmente o
inimigo insular, a França apelou para a guerra de corso.
• b) Como as ações são esparsas, o melhor meio é o emprego de
guarnições em terra, que atacavam o inimigo antes que este pudesse
colocar seus navios em operação, é a batalha naval em terra.
• c) O bloqueio naval indireto, ou seja, impedir que outras nações
realizem comércio terrestre com a nação rival.
• d) O bloqueio terrestre, tendo em vista a incapacidade de ação
marítima.
• e) A principal ação é o comboio, onde a defesa mútua impede a ação
inimiga.
84) Complete a sequência abaixo:
Para a execução da guerra irregular, o governo francês deu
a hábeis capitães e até a piratas as famosas cartas
de______________, pelas quais ficavam credenciados
como agentes oficiais para as atividades_____________.
Com isso, não apenas navios de guerra eram destinados ao
corso, mas também navios mercantes armados e navios
piratas.
• a) corso/comerciais
• b) atividade diplomática/piratas
• c) marca/corsárias
• d) comércio/piratas
• e) atividade comercial/diplomáticas
85) A guerra de corso é a guerra do mais fraco no mar; a história
assim o demonstra. É meio eficiente contra as rotas comerciais do
inimigo, quando estas não podem ser ameaçadas pelas forças
regulares. É empregada, enfim, quando não se pode obter
decisivamente o domínio do mar.Foi nesse clima de guerra corsária
que o Rio de Janeiro recebeu a investida

• a) francesa de DuguayTrouin, ocorrida em


1811
• b) holandesa de Pedro Hein, em 1624.
• c) inglesa de Sir Drake, em 1588
• d) holandesa Pieter Hein, em 1628
• e) francesa de Duclerc, em 1710.
86) Qual das afirmativas abaixo encontra-se INCORRETA?

• a) Depois de ter obtido o Canadá e a Índia para seu império


colonial a Grã-Bretanha perdeu as 13 colônias da América do
Norte durante a Guerra da Revolução Americana (1776-1783).
• b) As 13 colônias inglesas da América do Norte, emancipadas,
vieram a formar os Estados Unidos da América.
• c) Na guerrada Revolução Americana, a França tomou parte para
vingar-se da perda do Canadá e da Índia na guerra precedente, a
dos Sete Anos (1756-1763).
• d) Foi em 1778 que o Rei de França, Luís XVI, assinou um tratado
de aliança com os colonos ingleses revoltados, obtendo de certa
forma a vitória; um francês notável, o Marquês de Lafaiete,
tomou parte nessa guerra a favor dos norte-americanos.
• e) A Inglaterra perdeu, durante a Revolução Americana, o
controle parcial dos mares da costa Leste americana, o que
cortou a ligação da metrópole com suas colônias. Esse controle
não foi mais conseguido nos séculos seguintes.
87) Na última década do século XVIII, a França foi
agitada por uma grande transformação que
alcançou o mundo: a Revolução Francesa. Do ponto
de vista da História Militar Naval francesa, essa
Revolução representou
• a) a transformação da Marinha francesa, que passou a
operar de forma muito mais eficiente durante a Revolução.
• b) a perda da capacidade combativa da Marinha francesa
durante a Revolução, por motivo da emigração ou morte de
seus oficiais.
• c) o aniquilamento da Marinha francesa, que não mais se
reergueu após a Revolução.
• d) a Era de Ouro da Marinha francesa.
• e) a autodestruição pela Revolução e a venda de seus navios
de guerra para a Inglaterra.
88) A princípio, a Grã-Bretanha olhou com benevolência as transformações
provocadas pela Revolução Francesa, pois tudo parecia levar este país para
o caminho do governo constitucional, quando, porém, a França investiu
militarmente sobre outros países europeus, a fim de estender os efeitos da
Revolução, ela deixou sua posição de simples espectadora. Durante as
Guerras Napoleônicas, quem foi responsável por manter a grandeza e
expandir o Império Britânico?

• a) O General Washington, comandando as tropas inglesas, foi o


ícone da Inglaterra.
• b) O almirante Churchil, a frente da esquadra britânica, garantiu a
vitória inglesa na Europa.
• c) Lord Ficher, Grande Almirante inglês, comandando a esquadra de
seu país, obteve as vitórias.
• d) O gênio militar e administrativo de Napoleão encontrou seu par
na figura de Nelson, o almirante inglês.
• e) Lord Cromwell, ministro da Marinha inglesa, foi o célebre
comandante naval.
89) Somente depois de liquidar com a ameaça das forças
navais inimigas na Batalha de Trafalgar, havida em 1805 e
nos eventos menores ocorridos em sequência, é que os
ingleses se permitiram uma alteração substancial em sua
conduta estratégica, passando a
• a) desembarcar tropas em auxílio a seus aliados
continentais, especialmente na península Ibérica.
• b) enviar navios à Ásia e Oceania, impedindo ações
francesas naquela área.
• c) ofensiva terrestre contra áreas coloniais francesas,
como na Guiana.
• d) encaminhar as tropas para ações terrestres na
América do Sul, no Brasil e na Guiana.
• e) enfrentar os navios franceses apenas nas costas
da França.
90) Napoleão fez o que pôde para invadir a Grã-Bretanha.
Antes dele outros já haviam tentado o mesmo, mas o
último que conseguiu foi Guilherme, o Conquistador, em
1066.A Grã-Bretanha salvava-se sempre pelo mar, como
ocorreu em que ocasião abaixo?
• a) Durante a Guerra dos Cem Anos, durante os
séculos XV e XVI.
• b) Nas tentativas de invasão dos povos vikings, dos
séculos IX a XI.
• c) Na Batalha Naval da Jutlândia, durante a 1ª GM,
no ano de 1914.
• d) Na 3ª Batalha do Atlântico, operando a partir de
suas bases africanas.
• e) Com Hitler, mais de um século depois de
Napoleão.
91) Napoleão,de mentalidade continental por excelência,
tentou vencer seu inimigo por outros modos. Tentou
controlar o mar controlando a terra. Pretendia fazer seu
adversário morrer à míngua, esvaziando seu comércio de
qual forma?
• a) Bloqueando todos os empórios e colônias
inglesas.
• b) Decretou, em Berlim, o famoso bloqueio
continental.
• c) Desviando o comércio inglês do oceano Atlântico
para o Pacífico.
• d) Construindo, ao longo das comunicações inglesas,
fortificações capazes de imobilizar seu comércio.
• e) Desviando as monarquias europeias para suas
colônias americanas, como foi o caso de Portugal e
Brasil.
92) O Bloqueio Continental francês deu em nada, assumindo para
o Brasil, particularmente, grande importância histórica, já que
resultou na vinda do Estado português para cá.Isso se fez com a
transmigração da família real portuguesa e dos principais
organismos de governo de Portugal para o Brasil, uma vez que,
recusando-se a aderir ao sistema continental napoleônico,
Napoleão mandou invadir o reino português com tropas
comandadas pelo General Junot. Qual foi o motivo de recusa por
Portugal?
• a) Devido às imposições dos EUA no programa de alianças
americanas.
• b) Portugal foi motivado pelas necessidades coloniais brasileiras.
• c) Devido a uma aliança muito antiga com a Grã-Bretanha.
• d) Portugal recusou a aliança com a França devido à baixa do preço
do açúcar brasileiro no mercado francês.
• e) Para cumprir os acordos comerciais com a Holanda e a Espanha e
proteger seus interesses americanos.
93) Terminada a guerra com a Batalha de Waterloo (na
Bélgica), a Europa reorganizou-se para um novo período
com o Congresso de Viena, de 1815. Todos os povos
ocidentais sofreram consequências de tão importantes
acontecimentos, exceto:
• a) Na América, processou-se a elevação do Brasil a Reino Unido
com Portugal e Algarves.
• b) Na América, houve um surto de movimentos separatistas que
em pouco tempo levou a coroa espanhola à perda de suas
colônias.
• c) Estabelecia-se, à sombra do poderio naval, a Pax Britannica.
• d) A Marinha britânica, emergente como a mais poderosa do
globo, garantia para a Grã-Bretanha um clima propício a seu
desenvolvimento industrial e comercial.
• e) A Marinha britânica garantia para a Grã-Bretanha a posse de
várias áreas coloniais para aquisição de produtos industriais.
94) Nos Estados Unidos da América em 1776 dera-se a
Revolução Americana, com as clássicas ideias da democracia
liberal. Ela se fez com lutas memoráveis a fim de garantir a
liberdade das antigas 13 colônias inglesas da América do
Norte, o que torna correto afirmar do ponto de vista da HMN
que
• a) A Revolução foi responsável pela Guerra de Secessão Americana
(1780-1800).
• b) A Revolução Americana (1776-1783) viu nascer a marinha dos
Estados Unidos da América.
• c) O comércio livre, pregado pela Inglaterra, estimulou as colônias
americanas.
• d) A Revolução americana estreitou os laços com a antiga
metrópole.
• e) A aproximação dos EUA com a França por causa da Revolução
Americana, permitiu as conquistas militares francesas contra a
Inglaterra.
95) Na Revolução Americana (1776-1783) as lutas desenvolveram-se
no mar e em terra. O apoio da França, ressentida com a perda do
Canadá para a Inglaterra alguns anos antes, foi decisivo para os
norte-americanos. Repetiu-se nessa campanha memorável uma
situação análoga à de Xerxes na Grécia, após a Batalha de Salamina.
Tendo os britânicos perdido a Batalha de Chesapeake (5/9/1781), o
General Cornwallis ficou isolado na América e
• a) buscou ajuda nas colônias espanholas para poder vencer os
revoltosos.
• b) sem poder receber o apoio de que necessitava, acabou
rendendo-se.
• c) tendo que manter a Marinha espanhola ocupada no mar do
Caribe.
• d) tentou conseguir uma liga militar, semelhante a de Delos na
Grécia Antiga.
• e) criou uma guerra civil nos EUA, chamada de Guerra de Secessão,
igual a Guerra do Peloponeso.
96) O príncipe regente, D. Pedro, regressando de Santos
em 7 de setembro de 1822, ao inteirar-se do teor dos
despachos de Lisboa, decidiu-se a proclamar a
independência política do Brasil, às margens do arroio
Ipiranga. Esses despachos portugueses haviam chegado
no navio

• a) Charrua Imperial
• b) Dona Carlota Joaquina
• c) Dona Maria I
• d) Três Corações
• e) Fragata Constitucional
97) A corte de Portugal havia sido transferida para o Rio
de Janeiro num comboio escoltado pelo(a)

• a) poder naval britânico.


• b) Marinha Espanhola.
• c) determinação de Napoleão.
• d) agrupamento de navios dos EUA.
• e) Almirante Nelson.
98) A decisão emancipadora de Dom Pedro colocou
subitamente o novo império contra a tropa do General
Inácio Madeira de Melo, comandante da guarnição
portuguesa na Bahia, formada em torno de um núcleo
de seis mil soldados, em sua maioria veteranos das
campanhas ibéricas. Havia também na Bahia uma
Esquadra portuguesa comandada por

• a) Vasco de Ataíde.
• b) Thomas Cochrane.
• c) Félix Pereira de Campos.
• d) João de Oliveira Bottas.
• e) Manoel Marques Lisboa
99) Na conquista da Guiana Francesa oficiais
britânicos haviam dirigido operações navais
conjuntas da frota anglo-brasileira sob o comando
de
• a) Tomas Croz.
• b) Regis Milmann.
• c) Leonardo Sequillos.
• d) Jaime Lucas Yeo.
• e) João Arcanjo Flint.
100) Outros países latino-americanos haviam contratado serviços
de oficiais britânicos, como os de Guilherme Brown, engajado pela
Junta de Buenos Aires em 1814. Com o domínio do mar e sem as
necessidades do bloqueio europeu da época napoleônica, o poder
marítimo britânico dispensara grande número de oficiais
experientes, que ficaram disponíveis para oferecer sua capacidade
profissional às nações emergentes recém-emancipadas. Entre
esses, o futuro Marquês de Barbacena contratou para comanda a
MB
• a) John Taylor
• b) John P. Grenfell
• c) Marquês de Tamandaré
• d) Lorde Cochrane
• e) Manoel A. Farinha
101) Em 3 de abril de 1823, a nau capitânia Dom Pedro I
partiu do Rio de Janeiro acompanhada pela fragata
Ipiranga e pelas corvetas Maria da Glória e Liberal,
suplementadas por um brigue e uma escuna. Essa força
naval foi conduzida para combater áreas resistentes a
nossa independência, seguindo para qual província?

• a) Pernambuco
• b) Paraíba
• c) Paraná
• d) São Paulo
• e) Bahia
102) Qual ícone da História Naval brasileira esteve
presente no primeiro combate naval da MB?
• a) Joaquim Barbosa, primeiro oficial formado em
nossa Escola Naval.
• b) Manoel Antonio Farinha, primeiro ministro da
MB.
• c) Joaquim Marques Lisboa, o futuro Marquês de
Tamandaré.
• d) D. Sebastião Salgado, destacado por comandar
nosso primeiro navio a vapor.
• e) D. Miguel, irmão de D. Pedro, que mais tarde se
tornou rei de Portugal.
103) No primeiro combate com a frota portuguesa, Lorde
Cochrane teve dificuldades com a marujada lusitana
engajada na esquadra brasileira. Restabelecida a
disciplina, os combates e escaramuças continuaram até a
expulsão dos resistentes, cuja navios foram perseguidos
por ______________________, que ostentou a Bandeira
Brasileira no rio Tejo em Portugal em 12 de setembro de
1823.
• a) João Taylor
• b) João Bottas
• c) Tamandaré
• d) Grenfell
• e) Inhaúma
104) As áreas resistentes a Independência do
Brasil foram:

• a) Bahia, Maranhão, São Paulo e Santa


Catarina.
• b) Bahia, Grão Pará, Maranhão e Paraíba.
• c) Grão Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina
• d) Uruguai, Bahia, Maranhão e Pará.
• e) São Paulo, Bahia, Maranhão e Uruguai.
105) Como se constituiu a Marinha do Brasil?

• a) Sob orientação direta de D. Pedro I.


• b) Com ajuda da esposa do Imperador.
• c) A partir da compra de navios na Inglaterra
pelos comerciantes cariocas.
• d) Tendo como artífice José Bonifácio de
Andrada e Silva.
• e) Seguindo as ordens de D. Pedro I e os
projetos ingleses.
106) Os fatos que explicam os motivos do mar ter
sido a única opção para a Independência do Brasil
estão relacionados abaixo, exceto:
• a) Portugal mantinha tropas fiéis em pontos
destacados da costa brasileira.
• b) Havia necessidade de se obstruir as
comunicações de Portugal com resistentes no
Brasil.
• c) Um forte aliado de Portugal era a Inglaterra,
nação poderosa nos mares.
• d) Não havia comunicações terrestres para todos
os pontos do território brasileiro.
• e) Portugal tinha uma economia fortemente
relacionada com o mar.
107) Quem foi o primeiro ministro da Marinha
do Brasil?

• a) Luís da Cunha Moreira


• b) Manoel Antonio Farinha
• c) Lorde Cochrane
• d) Almirante Tamandaré
• e) Barão de Ladário
108) Na Europa o vapor não se fez esperar para progredir. Em 1816,
o Élise, francês, fez a travessia do canal da Mancha em 17 horas, sob
forte tempestade, alcançando____________.
Em 1838, dois navios a vapor atravessaram o oceano Atlântico da
Europa para a América do Norte. Primeiro chegou o ___________ a
Nova Iorque, inaugurando a travessia oceânica de passageiros.
Quatro horas depois chegou também a Nova Iorque o segundo navio
a vapor, o __________, tendo ainda os porões cheios de carvão.

• a) Nova Iorque, Canopus, Grande Oeste.


• b) Londres, Gloire, Worrior.
• c) Paris, Sirius, Great Western.
• d) Lisboa, Star, Lion
• e) Berlin, Bertold, Fantasie.
109) O episódio do “Sirius” deu uma grande
lição EXCETO:
• a) o navio a vapor precisava de maiores estoques de carvão
para suas viagens.
• b) o maior espaço para combustíveis exigia paióis de
armazenamento, o que diminuía o espaço útil para a carga.
• c) o espaço ocupado pelas máquinas também reduzia o
volume útil para as mercadorias.
• d) aplicado, no entanto, com grandes vantagens para o
transporte de passageiros, o vapor logo se consagrou para
a carga.
• e) as dificuldades iniciais dos navios a vapor foram
superadas com o menor dimensionamento dos navios para
melhor aproveitamento do espaço a bordo.
110) Em 1843, apareceu a grande novidade, o casco de
ferro do Great Britain, construído pelo famoso
engenheiro naval Isambard Brumel. O Great Britain era
dotado de hélice, o que também era novidade, pois até
então os navios de vapor eram de madeira, propulsados
por rodas de pás laterais. Houve também,
frequentemente, navios com rodas de pás à popa,
destinados à navegação
• a) fluvial
• b) costeira
• c) marítima
• d) glacial
• e) submarina
111) Em meio aos primeiros passos do vapor, a
marinha a pano atingiu seu clímax. Em 1845,
apareceu nos Estados Unidos da América o
primeiro__________________, belo navio a vela,
de casco longo e fino, com enorme superfície
vélica, que lhe permitia atingir alta velocidade. Em
1851, apareceu o ___________________, o mais
belo e mais rápido veleiro de todos os tempos.
• a) Clíper / Flying Cloud
• b) encouraçado / Velox
• c) Clíper / Velox
• d) submarino / Nautilus
• e) aeródromo / Vegeance
112) O maior e mais revolucionário de todos os navios a vapor do
século XIX foi construído por Brumel. Foi lançado ao mar em 1858,
com 230 metros de comprimento, todo de ferro e deslocando 22.600
toneladas . Tinha duas rodas de pás laterais, além de um hélice com
alguns metros de envergadura. Sua velocidade alcançava 25 nós,
podendo transportar 4 mil passageiros ou 10 mil soldados. No
entanto, foi um fiasco. Qual foi o nome deste navio e sua aplicação
posterior?
• a) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo
como transporte de carvão combustível.
• b) Foi denominado de Merrimac e o navio acabou seus dias como
caça submarinos.
• c) Foi denominado de Madeline sendo posteriormente
reclassificado como baleeiro.
• d) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo
como lançador de cabos submarinos.
• e) Foi denominado de Giroland e o navio posteriormente foi
aplicado no transporte de animais.
113) Conhecendo-se a supremacia do hélice sobre as rodas de pás
laterais, os navios acabaram sendo construídos apenas com
hélices. Seus cascos começaram a ser feitos de ferro e depois de
aço e logo teve grande incremento o tráfego de passageiros entre a
Europa e a América. Para atender à crescente demanda, navios
maiores começaram a aparecer, dotados de grande conforto, sendo
classificado como o “fita azul” da travessia atlântica, conservando
seu título até ser vendido em 1960?
• a) o Mauretânea, da Cunard Line, com 263 metros de comprimento.
• b) o legendário France alcançava os mares, a serviço da Compagnie
Générale Transatlantique, com 240 m de comprimento.
• c) o liners, que majestosamente singrava o oceano Atlântico num
intenso movimento mercante.
• d) o Great Eastern, lançado em 1912 e com 23.660 t de
deslocamento.
• e) o Queen Elizabeth, da Cunard, que assombrou o mundo com seus
343 m de comprimento.
114) A marinha de guerra sempre foi
conservadora. Essa peculiaridade dos homens do
mar, particularmente dos que lutam no mar,
dificultou ainda mais a adoção
_________________
do vapor nos navios de guerra.

• a) do óleo combustível
• b) da hélice
• c) dos canhões raiados
• d) da couraça
• e) do vapor
115) Todas as transformações navais não se
fizeram, entretanto, sem grandes implicações. A
principal delas disse respeito ao próprio homem
que guarnecia os navios, EXCETO:
• a) Houve necessidade de todo um processo de formação
de gente apta para conduzir as novas máquinas.
• b) Foi necessário apenas formar os homens do mar, pois
os marinheiros já estavam acostumados à nova paisagem
técnica que pouco a pouco tomou conta de suas vidas.
• c) A profissão especializou-se e qualificou-se de modo
diverso do que se fazia até então.
• d) Era preciso mais: uma perfeita familiarização com os
equipamentos mecânicos com que lidaria dali em diante.
• e) O simples contacto com o mar não credenciava mais um
profissional marítimo.
116) As guerras napoleônicas mal haviam terminado e os mercantes
começavam a desenvolver o novo tipo de propulsão. As nações
marítimas, dentre elas principalmente a Grã-Bretanha, tinham feito
vultosíssimos investimentos em navios de madeira a pano para a
situação de beligerância que tinham acabado de viver. Adotar o vapor
àquela altura significava jogar fora todo o investimento feito, já que
novas táticas e novos métodos haveriam de surgir. O que isso
representou?
• a) Um fator de preocupação mas que não atrapalhou o
desenvolvimento da navegação mecanizada.
• b) Um empecilho à adoção do navio a vapor, principalmente nas
marinhas de guerra.
• c) Apesar das dificuldades iniciais, a navegação a vapor progrediu
rapidamente no hemisfério sul.
• d) Uma facilidade de afirmação da navegação a vapor no hemisfério
norte, principalmente nas marinhas de guerra inglesa e francesa.
• e) Uma paralisação completa da evolução náutica, até a resolução
dos entraves iniciais.
117) O vapor trazia necessidades logísticas
diferentes: o raio de ação reduzir-se-ia
consideravelmente. Fazia-se imprescindível o
estabelecimento de toda uma rede fornecedora
espalhada pelo mundo para combustível,
lubrificantes e
• a) munições.
• b) sobressalentes.
• c) armamentos.
• d) equipamentos de comunicação.
• e) Uniformes
118) Qual afirmativa abaixo encontra-se INCORRETA
sobre o uso do vapor como força motriz?
• a) Um navio mercante poderia sofrer avarias nas máquinas e o pior que
lhe poderia acontecer seria um atraso na entrega da mercadoria ou no
desembarque dos passageiros.
• b) Pensava-se que o vapor não se coadunava com a guerra no mar. Era
de difícil condução, inseguro, alterava consideravelmente todo o
sistema logístico consagrado havia tanto tempo.
• c) O navio de guerra, se sofresse avarias, teria prejudicada a presteza no
ataque e na defesa militar e as máquinas ainda não ofereciam a
desejada segurança.
• d) As rodas de pás laterais não eram apenas feias. Eram também
vulneráveis. Se fossem atingidas o navio perderia a mobilidade e
poderia ser facilmente afundado pelo inimigo.
• e) As rodas de pás laterais ainda tiravam muito espaço para a colocação
de mastros horizontais, diminuindo a velocidade do navio, mas não
alteravam seu poder ofensivo, pois a artilharia da época era disposta
pelos bordos.
119) O Brasil adquiriu na Grã-Bretanha, em 1825, a
primeira unidade a vapor para sua marinha de guerra, a
barca Correio Imperial, um navio-auxiliar. Em dezembro
de 1847, foi lançado ao mar na Inglaterra o primeiro
navio de combate a vapor que o Brasil teve, a
______________________
fragata Dom Afonso com rodas laterais.

• a) corveta Gloire,
• b) fragata Amazona,
• c) corveta Brasil,
• d) fragata Dom Afonso,
• e) nau Inperial,
120) Com a invenção do hélice em 1836, pelo inglês Francisco Smith e o
sueco João Ericson, as questões foram mudando. Os inconvenientes das
rodas de pás desapareceram. A vulnerabilidade da própria máquina em
relação ao inimigo também diminuiu quando passou a ser construída
sob a linha d’água
_________________, onde ficava mais protegida.
Em 1850, a França lançou ao mar a primeira belonave movida a hélice, o
Napoléon
_______________, construído pelo notável engenheiro naval francês
Dupuy de Lôme. Em 1852, os ingleses lançaram o
Agamêmnon
____________________, também a hélice.
Guerra da Criméia (1853-1856) mostrou que os navios a vapor eram
A ________________
superiores aos navios a pano. Nessa mesma guerra apareceu uma grande
novidade: o navio dotado de couraça.
• a) sob a linha-d’água / Napoléon / Agamêmnon / Guerra da Criméia
• b) na popa / Canopus / Richard III / Guerra da Criméia
• c) nas laterais / Sirius / Constelation / Guerra da Criméia
• d) na popa / Worrior / Maginetud / Guerra de Sesseção
• e) sob a linha-d’água / Canopus / Constelation / Guerra da Criméia
121) Qual foi, porém, a guerra que firmou a
importância do navio encouraçado?

• a) Do Aço
• b) Da Tríplice Aliança
• c) Do Paraguai
• d) Da Criméia
• e) De Secessão dos EUA
122) Para tomar o Forte de Kimburn, durante a Guerra da Criméia, Napoleão III
mandou construir cinco baterias flutuantes dotadas de proteção de ferro
(couraça). Destas, três (Lave,Tonnante eDévastation) tomaram parte no assalto,
com grande êxito. Bombardearam duramente a fortaleza e quase não sofreram
danos materiais. Isso chamou a atenção de todas as marinhas do mundo para o
valor da couraça, no entanto, a aplicação deste material para as marinhas ainda
teve que esperar mais um pouco. Examine as afirmativas abaixo sobre a Guerra de
Secessão Americana e o uso de material encouraçado, classificando-as como certas
ou erradas e escolha única opção plausível:
C
(___)No combate de Hampton Roads, em 1862, defrontaram-se dois navios de
couraça: a fragata confederada, sulista, Virginia (ex Merrimac) e o navio novo
federal, nortista, Monitor. O Virgínia tinha os canhões dispostos em casamata,
enquanto o Monitor possuía uma torre giratória.
C
(___)O Virgínia tinha borda alta, toda fechada. O Monitor tinha o convés ao nível
d’água, sem borda-livre. A luta durou mais de duas horas, em que esteve à
prova a resistência das novas proteções, tendo sido o primeiro combate entre
navios encouraçados na história.
C
(___)O resultado tático da batalha de Hampton Roadsfoi indeciso, tendo o
Monitor se retirado e o Virginia regressado para a cidade de Norfolk.
a) C, C, C c) C, E, C e) E, E, C
b) E, E, E d) C, C, E
123) A MB possui um navio veleiro oceânico batizado
de Cisne Branco. Este Navio foi construído seguindo os
desenhos dos veleiros do final do século XIX, de
acordo com qual classe de navio?

a) Azul
b) Linner
c) Clipper
d) Fly
e) Intrepid
124) O Monitor viria a consagrar a torre giratória e
deu nome à toda uma classe de navios ainda existente
e que teve pleno uso na guerra

a) da Coréia (1950-53).
b) 1ª Guerra Mundial (1914-18).
c) do Paraguai (1864-70).
d) do Vietnã (1961-72).
e) 2ª Guerra Mundial (1939-45).
125) No Brasil, a oficialidade estava a par das grandes modificações que então ocorriam
no mundo. Nossas dificuldades na produção energética implicavam a importação do
carvão, o que onerava bastante a operação dos navios a vapor. O emprego dos navios
mistos (a vapor e vela), porém, que ainda se fazia em grande escala pelos mares, foi um
recurso bastante usado aqui. Os ministros da marinha frequentemente recomendaram
aos comandantes de navios que, nos cruzeiros ao longo da costa, apenas usassem o
pano, empregando o vapor somente nos casos de manobras ou quando a necessidade
assim o exigisse. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre o emprego do vapor
para a Marinha de Guerra brasileira?
a) Toda a MB foi logo convertida para navios a vapor durante a primeira metade do
século XIX.
b) No Brasil, a última grande batalha naval com navios de madeira foi a do Riachuelo,
em 1865. Esta também foi a primeira batalha naval no mundo em que só se usou
vapor.
c) Havia desconfiança dos oficiais da MB para o uso da propulsão a vapor,
principalmente no ambiente fluvial, como ocorria com as demais marinhas.
d) A MB, forjada nos estaleiros e nas carreiras da França, estava engajada para a
guerra fluvial devido a presença dos navios com propulsão a vapor.
e) Apesar dos navios da MB serem destinados principalmente a navegação oceânica,
eles foram perfeitamente adaptados a Guerra do Paraguai devido ao emprego do
vapor como força motriz.
126) Por que na batalha naval do Riachuelo,
em 1865, só se usou vapor como força
motriz?
a) Não havia outra forma de se operar navios durante a
Guerra da Tríplice Aliança.
b) Pela falta de material e pessoal adequado às operações de
vela, já que o Brasil havia feito a mudança dos navios para
o vapor.
c) Pela possibilidade única de uso da água doce no ambiente
fluvial das operações navais.
d) A MB não possuía mais navios a vela junto as divisões
navais que operavam no Sul do Brasil.
e) Por necessidade tática e estratégica do teatro de
operações, cujo ambiente foi exclusivamente fluvial.
128) Ao mesmo tempo em que se aperfeiçoavam
os recursos defensivos dos navios, progrediam os
meios ofensivos. O projétil passou a ser explosivo,
o que desgraçava definitivamente os navios de
madeira, como acontecera com os navios turcos,
impiedosamente destruídos pelos russos na
Batalha de Sinope (1853), durante a guerra

a) do Norte.
b) Mediterrânea.
c) da Criméia.
d) Naval.
e) Oriental.
129) Tal foi a preocupação com a defesa dos navios, que
as couraças cresceram exageradamente de espessura,
variando de 8, 12, 14 e 24 polegadas. Isso as tornou
impenetráveis para os projetis, pois o desenvolvimento
do canhão não alcançara recursos capazes de fazer a
penetração de tais peças de ferro. Assim, apareceu, ou
melhor, reapareceu uma arma antiga, o
a) esporão.
b) torpedo.
c) bisão.
d) timão.
e) fogo grego.
130) A massa do navio aliada à velocidade de aproximação
poderia levar o navio atacante a afundar o navio inimigo pelo
impacto sobre o casco adversário.Além disso, boa parte das
obras-vivas não era couraçada, o que veio modificar radicalmente
a tática naval, que passou a ser a do abalroamento, como dois mil
anos antes. Quando que o abalroamento voltou ao desuso?
a) Devido as Guerras Napoleônicas e o emprego da esquadra
dinamarquesa.
b) Quando se optou pelo uso da aviação embarcada como
complementação da guerra naval.
c) Quando os navios passaram a ser adotados de torretas
submarinas, principalmente durante a Primeira GM.
d) Com o uso do sonar a partir da Segunda Grande Guerra, no
teatro de operações do Atlântico.
e) Somente com o advento da artilharia pesada nos fins do
século XIX é que o canhão retomou seu lugar na tática naval.
131) Outra grande novidade da Revolução Industrial na
marinha de guerra foi o advento do submarino. Surgido já
na Guerra da Revolução Americana (1776-1783), teve maior
impulso a partir de meados do século XIX. OHolland,
adotado pela marinha norte-americana em 1900, devido ao
construtor John P. Holland, é tido geralmente como
a) o pior exemplo desse tipo de armamento.
b) o protótipo do submarino moderno.
c) o modelo mais aperfeiçoado de submarinos a
vapor.
d) o primeiro equipamento dotado de motor elétrico.
e) o ideal a ser alcançado no século XIX.
132) hoje em dia, impulsionado por um potente reator
atômico e armado com mísseis balísticos, o submarino
ameaça tornar-se o autêntico navio de guerra do
futuro próximo, o qual o Brasil tenta participar, no
entanto, nossos primeiros submarinos vieram em
1913, os famosos classe“F” (F 1, F 3 e F 5), construídos

a) na Inglaterra
b) na Itália
c) nos Estados Unidos
d) na França
e) no Brasil
133) Como não podia deixar de ser, a máquina chegou ao
mar. Para o comércio e para a luta.Depois da Revolução
Industrial, tudo ficou mais difícil no campo das definições
profissionais do homem do mar. No início, a máquina foi
socialmente desprezada na marinha

a) de comércio
b) de guerra
c) a velas
d) de transição
e) fluvial
134) A Revolução Industrial mudara a face do mundo. A Revolução
Industrial primeiro e, depois, o que se começou a chamar de Revolução
Tecnológica, agravaram as relações nacionais e internacionais.Nos Estados
Unidos sobreveio uma grande crise em torno da economia industrializada e
da economia rural, que culminou com a Guerra de Secessão (1861-1865),
cujo móvel aparentemente inexpressivo foi a abolição da escravatura. Qual
afirmativa abaixo está correta?
a) Foi com a Guerra de Secessão (1861-1865) que surgiu os navios
encouraçados.
b) Criando as condições necessárias, os estados do Norte conseguiram vencer os
estados do Sul, no entanto, o fator da industrialização do Sul é que quase
permitiu a vitória Confederada.
c) Os estados federados do Sul tinham condições exclusivas rurais em sua
economia, enquanto os estados confederados do Norte eram exclusivamente
industriais.
d) Nessa guerra civil, a marinha federal bloqueara os portos sulistas, impedindo
que os confederados recebessem recursos externos de que tanto
necessitavam, justamente por não possuírem base industrial.
e) A construção dos meios navais do Sul dependeu de apoio francês durante a
guerra, enquanto que o apoio inglês aos estados do Norte era mais evidente.
135) Os navios de vapor, o casco de ferro e a couraça foram a eloquente
representação da Revolução Industrial na Guerra do Paraguai. Nunca se fez,
no Brasil, esforço de guerra semelhante. Nunca o surto de
desenvolvimento da marinha foi tão evidente fruto das imposições do
estado de beligerância. Nunca os fatos mostraram com tanta evidência a
necessidade de se manter sempre uma razoável força naval atualizada nas
mais modernas técnicas, não para a conquista, nem para o gosto dos
espíritos belicosos, mas para a segurança do Estado e a certeza de uma
defesa eficaz que garanta os cidadãos amantes de sua pátria, no entanto,
a) a MB acabou por receber forte estímulos vindos principalmente dos EUA.
b) o Brasil entra em crise política após a Guerra do Paraguai, e a questão
militar acabou pesando no destino da nação.
c) a presença de militares brasileiros, principalmente da MB, foi responsável
pela mudança política do Brasil.
d) a economia brasileira, fortemente agrícola, não aceitou as mudanças
possíveis vindas da industrialização.
e) a falta de dinheiro nos cofres imperiais não permitiu a compra de navios
dotados de características industriais.
136) Acabava a Guerra de Secessão e começava na
América do Sul o longo e custoso conflito, o maior da
História do Brasil, a Guerra do Paraguai (1864-1870).
Quem foram os grandes comandantes da MB durante o
conflito?
a) Alte Tamandaré como Ministro da Marinha e Alte Barroso
como comandante da 3ª Divisão Naval Brasileira.
b) Alte Inhaúma como Chefe de Estado Maior da Armada e
Alte Cochrane como Comandante de Operações Navais.
c) AlteBarroso comoMinistro da Marinha e Alte Jaceguai
como Comandante de Operações Navais.
d) AlteEliziário como comandante da 3ª Divisão Naval
Brasileira, substituído após pelo Alte Barroso.
e) AlteTamandaré como Ministro da Marinha eAlteCochrane
como Comandante de Operações Navais.
137) As grandes disputas geradas no século XIX não poderiam
terminar em paz. A corrida colonial foi acompanhada de uma corrida
armamentista de enormes proporções. As tensões internacionais
cresceram em tal ordem que tudo culminou numa guerra como
jamais o mundo vira antes: a Grande Guerra, como ficou logo
conhecida. Um dos fatos da 1ª GM foi denominado de “A Tragédia
dos Dardanelos”, que corresponde exatamente à(ao)

a) resistência da Marinha russa no mar Báltico.


b) mal emprego do poder naval britânico no Mediterrâneo.
c) demora da chegada da Marinha do Brasil com a DNOG ao
cenário da guerra.
d) número de franceses mortos pelos navios ingleses na
localidade de Alcácer Kibir.
e) esmagadora capacidade dos navios de superfície alemães
no mar Negro.
138) O grande revés experimentado pelos Aliados com a campanha
de Constantinopla, como também ficou conhecida a Campanha dos
Dardanelos, foi seguida em 1916 de uma gigantesca batalha naval,
a maior do mundo até então, a Batalha da Jutlândia (também
chamada de Skagerrak pelos alemães), que envolveu 250 navios,
sendo 151 ingleses e 99 alemães. Qual afirmativa abaixo encontra-
se correta sobre a Batalha da Jutlândia?
a) A Batalha da Jutlândia, apesar de sua magnitude, não teve
consequências estratégicas importantes.
b) Os alemães empregaram toda sua força de superfície na
Batalha da Jutlândia, vencendo os combates.
c) Apesar da superioridade inglesa, a Batalha da Jutlândia foi
claramente coordenada pelas ações alemãs.
d) A Batalha da Jutlândia, evento naval principal da 1ª GM,
encerrou as operações navais da guerra.
e) As operações submarinas irrestritas alemãs na 1ª GM
forçaram a Batalha da Jutlândia.
139) O submarino na 1ª GM era uma arma obscura. Ninguém
conhecia exatamente seu valor. Nunca havia sido experimentado
em larga escala. Era conhecido apenas como um navio adequado
para a defesa dos portos. O submarino era, exclusivamente, um
navio de emprego defensivo. Entretanto, a guerra estava num
impasse após a Batalha da Jutlândia, sendo necessário à
Alemanha,
a) em 1916, empregar toda sua força de superfície na costa dos
EUA.
b) em 1915, voltaram-se tenazmente contra a Tríplice Entente
no mar.
c) em 1917, iniciar a campanha submarina irrestrita.
d) em 1918, passar enfim a afundar os navios mercantes de
qualquer nacionalidade que navegassem na zona de guerra.
e) em 1916, sem condições de alcançar cedo uma vitória que
pretendiam obter sobre a França,
140) Dentre as diversas formas de se superar as ações
submarinas restritas alemãs na 1ª GM, temos

a) o amplo emprego de sonares de localização de submarinos.

b) o uso de radares de detecção submarina.

c) o emprego de minas magnéticas dentro dos portos aliados ou


neutros.

d) o uso da aviação naval na patrulha do Atlântico.

e) o uso de bandeiras neutras por parte dos ingleses.


141) Os alemães pretendiam liquidar com a economia
inglesa e fazer o povo inglês padecer de fome, já que a
Grã-Bretanha importava alimentos em grande quantidade.
A estratégia teria dado excelente resultado para os
alemães, não fossem estudos novos que se fizeram sobre
o tráfego marítimo. No que resultou estes estudos?
a) No emprego em larga escala de navios aeródromos
de detecção antissubmarina.
b) No uso do comboio como medida geral a ser
adotada para o tráfego marítimo durante a guerra.
c) No aperfeiçoamento das medidas antissubmarinas,
como uso de sonares.
d) Na supressão do tráfego de cargas para a Inglaterra.
e) Na mudança de comportamento da Tríplice Entente,
aceitando as imposições da Tríplice Aliança.
142) Qual das afirmativas abaixo encontra-se
INCORRETA sobre a desconfiança do Almirantado
britânico na medida geral adotada para o tráfego
marítimo durante a 1ª Guerra?
a) A velocidade do comboio teria que ser reduzida em função do
navio mais lento, o que aumentaria demasiadamente a
demora nas travessias.
b) Os portos ficariam congestionados em face da chegada
simultânea de um número grande de navios para as operações
de carga e descarga.
c) Os navios viajariam escoteiros (isolados); assim, não haveria
substancial prejuízo na rapidez das viagens.
d) A viagem em grupo aumentava os riscos de colisão e de
consequente perda de navios.
e) O emprego de navios de guerra para a cobertura dos comboios
retirá-los-ia de missões ofensivas, com prejuízo para o
desenvolvimento das operações navais
143) A guerra naval no Atlântico durante a 1ª GM teve excelentes
resultados britânicos, no entanto a participação dos EUA foi
fundamental, não apenas fornecendo materiais e pessoal em
apoio à Inglaterra, mas também contribuindo na estratégia de
guerra. Qual fato abaixo foi oriundo da estratégia americana de
guerra no mar?
a) A vitória do emprego do comboio deveu-se, sobretudo, ao
Almirante Sims, da US Navy.
b) A construção de navios de grande porte era um projeto
americano para suportar os ataques inimigos.
c) Foram os americanos que desenvolveram as técnicas de
sobrevivência no mar, o que evitava os ataques submarinos
alemães.
d) Os EUA substituíram o transporte marítimo pelo aéreo, mais
seguro em tempo de guerra submarina.
e) O emprego do comboio americano foi aperfeiçoado pelo
Almirante Sims, da Royal Navy.
144) Os oficiais partidários do comboio contra
argumentaram e por fim viu-se que tinham razão, pois:

a) os comboios poderiam ser agrupados de modo a se


comporem de navios com velocidade aproximadamente
igual.
b) os muito lentos viajariam agrupados.
c) os comandantes de navios mercantes não eram hábeis em
manter a posição de seus navios em formatura.
d) a chegada programada de um comboio de navios, impedia
o planejamento e execução das operações de carga e
descarga.
e) a missão de comboio requisitou muitos navios para
escolta, muito mais do que se imaginava.
145) Depois de usarem minas, redes, hidrofone,
mercantes armados, navios-armadilha (Q-ships), carga de
profundidade e comboio, tudo contra os submarinos,
apareceu no fim da guerra a grande novidade da época,
também usado em larga escala na proteção à navegação
mercante. Que novidade era esta no cenário da guerra?
a) Os navios encouraçados abaixo da linha d’água.
b) A operações aéreas, representada por aviões,
hidraviões e zepelins.
c) A presença de canhões nos submarinos, iniciando os
combates de artilharia submarina.
d) As cargas explosivas flutuantes, para emprego
antissubmarino.
e) A artilharia antiaérea.
146) O Brasil nas vésperas da 1ª GM não se alinhava
entre potências capazes de influir nos negócios
europeus. Sequer tinha uma frota mercante
significativa a ponto de preocupar seriamente as
autoridades com a navegação nos mares, no entanto,
à mesma época, a marinha de guerra era respeitável –
embora não muito grande – porque dispunha do que
orgulhava as marinhas de então:
a) de três submarinos classe F italianos.
b) de aviões tipo Curtis americanos.
c) de cruzadores ligeiros classe Queen franceses.
d) de dois magníficos encouraçados do tipo dreadnought
ingleses.
e) de rebocadores classe Laurindo Pitta, de construção
inglesa.
147) A Primeira Guerra Mundial, entretanto, era europeia. As
lutas foram mais longe, como se viu. Embora geograficamente
distantes, éramos moralmente vizinhos das nações da Tríplice
Entente. Em 1917, na campanha submarina irrestrita alemã, os
EUA entraram na guerra. O Brasil insistiu na neutralidade até que
em 25 de outubro de 1917
a) foi atendido em seus reclames pelas nações dos Impérios
Centrais.
b) representado por Portugal, conseguiu demover a Alemanha em
suas ações na costa brasileira.
c) levado pelo afundamento de três navios mercantes nossos, o
governo declarou-se em estado de beligerância com as
potências centrais e seus aliados.
d) iniciou os combates contra os submarinos alemães junto a
costa brasileira.
e) atendeu o clamor público, enviando nesta data uma força naval
denominada de DNOG.
148) A marinha enviou uma força naval para a Europa,
com o fim de participar da guerra naquele teatro de
operações. A 7 de maio, os primeiros navios
suspenderam, seguidos depois de outros, que vieram a
formar, juntos, a Divisão Naval em Operações de Guerra
– DNOG – comandada pelo
a) Vice-Almirante Pedro Max de Frontin.
b) Contra-Almirante Alexandrino de Alencar.
c) Almirante Marques de Leão.
d) Vice-Almirante Saldanha da Gama.
e) Capitão-de-Mar-e-Guerra Pedro Gama e Sousa.
149) Na rota para a África (Dacar), a Divisão Naval realizou
ataques a submarinos. De Dacar, os navios partiram para
Gibraltar, a fim de patrulharem aquelas águas, onde pouco
tempo antes um navio britânico foi afundado por ação de
submarino inimigo. Tais operações de patrulhamento não
chegaram a completar-se, pois
a) a MB não conseguiu completar o agrupamento dos
navios devido as baixas por doença a bordo dos
mesmos.
b) os navios encaminhados pela MB eram inadequados
as operações na costa da África.
c) o almirantado britânico alterou os planos de emprego
da DNOG, encaminhado a Divisão ao Mediterrâneo.
d) a associação aos navios americanos colocou nossa
Divisão em condição operativa ofensiva.
e) a 11 de novembro de 1918 o armistício foi assinado.
150) Em seu conjunto, a Primeira Guerra foi muito violenta
tanto no mar como em terra. Diferente de tudo o que já
houvera até então, o conflito surpreendeu estrategistas e
táticos com as novidades que apareceram. De europeia ela
tornou-se mundial, ao longo de todos os meridianos. Envolveu
a Europa, a América e o Oriente, onde
a) a Rússia instalou no mar Amarelo a Base Naval de Porto
Artur.
b) o Japão, que emergia como potência, impôs condições ao
kaiser.
c) países como a China e a Coréia iniciaram seu
desenvolvimento armamentista.
d) os navios americanos comandados pelo Comodoro Perry
chegaram a Uraga.
e) o Japão, de modo imperialista, conquistou Formosa e a
Malásia e obteve hegemonia sobre a Coréia e a Indochina.
151) O fim da guerra assinalou também o começo
do declínio inglês, e dali a duas décadas a Royal
Navy deixaria de ser a maior do mundo, sendo mais
tarde superada por qual marinha?

a) A Marinha do Czar da Rússia.


b) A Marinha nipônica.
c) A Marinha do Kaizer alemão.
d) A Marinha russa, comandada pela URSS.
e) A Marinha norte-americana, a US Navy.
152) A Primeira Guerra Mundial trouxera grandes
alterações ao mundo. Com ela findou também uma
época, a belle époque. No mar, a década que
imediatamente a antecedeu e o período em que
durou foi reconhecido pelos franceses como l’âge d’or
de la marine (a era de ouro da marinha). Isto por que?
a) Porque nunca antes o poderio das esquadras foi tão
formidável.
b) Porque foi uma época de refinamento em todos os
setores.
c) Porque foi o tempo do último universalista na
ciência, Poincaré
d) Porque foi o tempo do lançamento da Teoria da
Relatividade, por Einstein
e) Porque ocorreu a reformulação do mapa da Europa
em favor das aspirações nacionalistas.
153) A Primeira Guerra debilitara as economias
nacionais. A antiga supremacia britânica estava
abalada. Novas forças emergiam no cenário mundial.
Os norte-americanos haviam desembarcado pela
primeira vez na Europa em missão de
a) o apoio da Europa na criação das Nações Unidas em
Nova York.
b) os esforços do Marquês de Lafaiete em prol da
independência dos EUA.
c) o apoio da Inglaterra na guerra contra o Japão no
Pacífico.
d) a aliança econômica firmada entre os EUA e a
Tríplice Aliança.
e) a presença francesa no Atlântico durante a Batalha
da Jutlândia.
154) O império russo caíra em 1917. O Império Austro-Húngaro
esfacelara-se, libertando as nacionalidades oprimidas da
Europa Central. A Grã-Bretanha e a França estavam exaustas. O
império alemão se desfizera. O Japão progredia sem desgastes
no Extremo Oriente. A América Latina era ainda, junto com a
África, palco das representações dos artistas da economia
europeia e norte-americana. Woodrow Wilson, presidente dos
Estados Unidos da América, compreendeu que um novo mundo
se formava e insistiu pela criação de uma assembleia de
nações, onde se pudessem discutir as questões comuns, sendo
criado qual órgão internacional?
a) A Liga das Nações.
b) A Tríplice Aliança.
c) As Nações Unidas.
d) A Tríplice Entente.
e) As Alianças Unidas.
155) Ao terminar a Primeira Guerra Mundial,

a) os EUA superaram a Royal Navy, tornando-se a maior


potência naval do planeta.
b) o Brasil, fazendo parte da Aliança das Américas, passou a
Potência por Aliança.
c) os ingleses não conseguiram recuperar sua frota
mercante.
d) a esquadra alemã se afundou por vontade própria no
fundeadouro de Scapa Flow.
e) a França, continuando sua secular corrida armamentista,
superou a marinha de guerra inglesa.
156) A Alemanha, esmagada por compromissos de pós-guerra que não
poderia cumprir, buscava a revanche. Encontrou em Hitler o homem que
conseguiu encarnar os anseios pela restauração de seu antigo poderio, só
que dessa vez em meio às mais infames violências. Em pouco tempo a
Alemanha negociava com seus antigos vencedores de igual para igual. Foi
formando uma marinha e aguerrindo um fabuloso exército. O medo da
guerra apenas adiou-a. A devassidão da política francesa e a complacência
inglesa permitiram a ascensão de um poder militarista capaz de trazer as
mais graves dificuldades à Europa. A consequência foi que
a) o último passo foi dado pela Itália, declarando guerra à França em
1940.
b) a Alemanha e Itália levantaram-se como as grandes ameaças,
iniciando-se a 2ª GM com invasão da Polônia em 1/9/1939.
c) as guerras eram localizadas e as conquistas sucediam-se com imensa
rapidez, até o ataque alemão aos EUA.
d) a guerra começou com a invasão da França em 1940.
e) a Segunda Grande Guerra começou com a invasão da
Tchecoslováquia e da Áustria em 1/9/1939.
157) a Segunda Guerra Mundial finalmente eclodira. Era o
caminho natural de tantos desentendimentos. Dir-se-ia mais
tarde que aquele conflito foi uma continuação do primeiro.
Marque abaixo a única opção INCORRETA sobre a 1ª e/ou a 2ª
GM:
a) uma diferença da Segunda Guerra Mundial era fundamental: a guerra de
1914 estava calcada nitidamente sobre feroz concorrência internacional,
em termos puramente econômicos.
b) quase tudo girava em torno de acirrada disputa de mercados na 1ª GM e a
Alemanha foi a grande concorrente da Grã- Bretanha.
c) em 1939, embora persistissem motivos econômicos, sobretudo
geopolíticos, havia indisfarçável e até gritante acento ideológico na
contenda.
d) a estratégia naval alemã era nítida: devido à deficiência de navios de
superfície, o emprego de submarinos tornou-se mais do que uma opção e
a Alemanha destacou-se empregando até submarinos de transporte de
tropas e porta aviões.
e) ao eclodir o conflito da 2ª GM, a Itália não contava entre os agressores:
mantivera-se neutra, apesar de sua aliança com os alemães.
158) Sobre a Estratégia Alemã para as Grandes
Guerras Mundiais, é correto afirmar que
a) Hitler pusera a Alemanha com grandes opções estratégicas ao
romper-se o conflito da 2ª GM.
b) para a Alemanha a Primeira Guerra Mundial foi terrestre devido
a sua rede de estradas de ferro ser a melhor e a maior da
Europa, já em 1939 a Alemanha estava magnificamente
preparada para uma guerra marítima.
c) em 1939 não havia opção para a Alemanha de guerra
continental, por isso ela realizou todos os esforços para a guerra
naval.
d) em 1914, a Alemanha contava com a segunda marinha do
mundo, apesar das suas concepções essencialmente terrestres
de guerra.
e) Tanto na 1ª quanto na 2ª GM a Marinha garantiu excelentes
condições para a Alemanha ocupar a “posição interior”.
159) Em 1938, quem era o
comandante da marinha alemã?

a) Almirante Raeder
b) Almirante Von Tirpitz Comandou na 1 GM

c) Füher Adolph Hitler


d) Lord Fisher
e) General Hindemburg
160) Hitler não esperava a guerra antes de dez anos do
que realmente se iniciou, isto é, antes de 1948. Com tal
elemento, o comandante da Marinha alemã elaborou
um plano para a marinha alemã, que pôs em prática
em 1939. Por ele, a Alemanha teria em 1948 uma
marinha composta de formidáveis navios. Como se
chamava o plano naval alemão para a 2ª GM?
a) Plano Raeder
b) Plano Z
c) Rash Plan
d) Plano Germany
e) Zeppelin
161) A Alemanha tentou arruinar por todos os
meios disponíveis, usando até de mercantes
armados, o tráfego marítimo da Grã-Bretanha e de
seus aliados durante a 2ª GM. Qual foi a conduta
estratégica alemã resumida substancialmente?
a) A Alemanha tentou de todas as formas obter a
supremacia no oceano Pacífico.
b) Baseada em uma estratégia denominada de Tríplice
Aliança, a Alemanha alcançou alguns êxitos na
Batalha do Atlântico.
c) A Alemanha apenas adotou uma tímida estratégia
no mar, a do corso.
d) Devido à falta de navios submersíveis, a Alemanha
não utilizou-se de material na 1ª e na 2ª GM.
e) A aviação embarcada só foi utilizada pela Inglaterra
durante os dois conflitos mundiais.
162) Para a Alemanha, seus corsários de superfície
tiveram também grande atividade, tornando-se
famosos durante a 2ª GM. Dois exemplos que temos
desses navios corsários são:
a) o Admiral Graf Spee, afundado em decorrência da Batalha da Jutlândia
em 1916 e o do Bismarck, afundado em sua primeira e única viagem,
em 1941.
b) o Starhost, perdido em batalha ao largo das ilhas Falklands, e o Admiral
Müller, que participou do Combate Naval do Atlântico.
c) o Lager, sobriamente projetado em Badem Badem, e o Pilsen, projetado
para ser um navio de ampla utilização.
d) o Hashtag e Germany, construídos inicialmente como mercantes
armados, foram transformados em cruzadores ligeiros.
e) o Admiral Graf Spee, afundado em decorrência da Batalha do Rio da
Prata, de 13 de dezembro de 1939 e o do Bismarck, afundado depois
de memorável epopeia, em sua primeira e única viagem, em 27 de
maio de 1941.
163) A Grã-Bretanha mais uma vez apelou para seu poder
marítimo, como fizera em 1914, e para ela eram vitais as
linhas de comunicação no mar. Dessa vez, porém, o inimigo
era muito mais fraco nos mares, no entanto, dois fatos vieram
alterar substancialmente a situação do mar Mediterrâneo,
passando à Grã-Bretanha a defesa do Mediterrâneo. Que
fatos eram esses?
a) A queda da França, em junho de 1940, e a entrada da Itália
na Guerra.
b) A famosa Retirada de Dunquerque e o desembarque de
tropas no continente europeu.
c) A desgraça francesa e a retirada da Rússia da Guerra.
d) A entrada da Itália com navios modernos e oficiais
competentes e a retirada da Bélgica.
e) A alienação de Portugal e Espanha e a participação
desconcertada da Turquia.
164) Através do mar Mediterrâneo, durante a 2ª GM, fluíam os
interesses ingleses ligados ao Extremo Oriente e ao Oriente Médio,
este o principal fornecedor de petróleo para a Europa Ocidental. Os
britânicos mantinham posições na entrada (estreito de Gibraltar), no
meio (ilha de Malta) e na saída do mar Mediterrâneo (Alexandria).
Uma esquadra estabelecera-se em Gibraltar (Força H), outra tinha
sede em Alexandria e, mais tarde, outra força naval estabeleceu-se
em Malta (Força K). Todo este aparato tinha qual missão?
a) Garantir as comunicações navais entre o Mediterrâneo e o
Pacífico.
b) Manter o acesso ao mar Negro, vital para as comunicações
marítimas do Atlântico Sul.
c) Acima de tudo defender o canal de Suez.
d) Manter, principalmente, a ligação entre o mar Negro e o Báltico
livre da ameaça submarina alemã.
e) Impedir as ações submarinas alemãs no mar Vermelho e no
Cáspio.
165) A Alemanha abandonou definitivamente suas pretensões
com relação à Grã-Bretanha e voltou-se, em junho de 1941,
para seu verdadeiro objetivo: a União Soviética. Parecia restar
para os britânicos um único sério obstáculo marítimo: a
marinha italiana operando dentro do mar Mediterrâneo,
entretanto, enquanto parecia que a guerra naval terminara
entre ingleses e alemães com o afundamento do Bismarck,
uma já antiga e terrível ameaça surgiu no Atlântico, contra as
comunicações marítimas britânicas:
a) o submarino.
b) o emprego dos comboios alemães.
c) a aviação naval.
d) as minas magnéticas.
e) os torpedos intercontinentais.
166) Sobre a Campanha do Atlântico, analise as afirmativas abaixo como certas ou
erradas e marque a única opção correta:
(__)
C Ao começar a guerra, ainda em 1939, iniciaram-se os ataques do Eixo à
navegação dos Aliados no oceano Atlântico e o principal meio desses
ataques foi o submarino.
(__)
E Os ingleses adotaram o sistema de comboios, mesmo conscientes do
fracasso que esse mecanismo de defesa apresentou durante a Primeira
Guerra Mundial. Os alemães, reconhecendo a impossibilidade de uma
guerra regular sobre as águas, adotaram definitivamente a guerra submarina
como linha de ação.
(__)
C O comandante da frota submarina alemã, Almirante Doenitz, era partidário
entusiástico desse tipo de navio. Por fim, acabaria por assumir o comando
da marinha alemã, substituindo o Almirante Raeder, que se desentendera
constantemente com Hitler em questões estratégicas, uma delas exatamente
sobre o emprego dos submarinos.
a) C, C, C
b) C, E, C
c) E, C, C
d) E, C, E
e) C, E, E
167) Os submarinos germânicos espalharam-se por todo o Atlântico,
chegando até as costas brasileiras, onde torpedearam navios nossos,
o que resultou no estado de beligerância entre o Brasil e os países do
Eixo. As grandes distâncias entre a Europa-África e as Américas
criavam o “black pit”, áreas onde a aviação não tinha raio de ação
para proteger os navios em comboio. Qual invenção norte-americana
resolveu este problema?
a) O sonar de longo alcance, que era capaz de cobrir as distâncias
entre os continentes.
b) O contra-torpedeiro cruzador ligeiro, navio capaz de destruir
qualquer submarino que atentasse contra o comboio.
c) O navio-aeródromo de escolta, dos quais os EUA construíram
nada menos do que 121 unidades durante o conflito.
d) O submarino escoteiro, que mesmo isolado fazia a proteção do
comboio na travessia atlântica.
e) O radar nuclear, que com seus poderosos reatores de fusão eram
capazes de detectar qualquer navio sob as águas.
168) No começo do século XX desgastara-se a Rússia
numa guerra difícil, cujo teatro de operações estava
extremamente longe de suas principais forças, tanto
navais como terrestres, dando lugar a graves
demonstrações de inquietamento interno, das quais a
mais célebre é, sem dúvida, o caso do
a) dirigível Hindemburg (1900), e as consequentes
reclamações internacionais.
b) encouraçado Potemkin (1905), junto com a
revolução do mesmo ano.
c) combate de Tsushima (1906), onde a esquadra
Tzarista derrotou as forças nipônicas.
d) cruzador Czar Leopoldo (1910), onde uma revolta
destruiu a capacidade operativa do navio.
e) grupo para militar denominado de Bolshevitz, que
revoltaram a Marinha russa.
169) A posição geográfica do Brasil era extremamente
importante para os Aliados na defesa do tráfego marítimo,
como ainda hoje o é em relação ao Atlântico Sul. Natal e Recife
vieram a ser pontos da maior importância no esquema de
proteção às linhas de comunicação dos Aliados no Atlântico.
Apesar do Brasil estar naquela época passando por um
programa de renovação da MB, foi necessário completar a
esquadra brasileira com navios norte-americanos adquiridos
com qual acordo militar?
a) O TIAR, Tratado Interamericano de Defesa.
b) O Acordo de Chanceleres.
c) O Programa Bilateral.
d) O Lend-Lease Act.
e) O Plano Rosevelt.
170) Ao todo, os U-boats alemães (U-booten) afundaram
2.775 navios mercantes aliados, dos quais apenas 28%
navegavam em comboio. Os submarinos alemães foram
responsáveis por 62,4% dos afundamentos. Tais dados
apontam a importância das comunicações marítimas e a
necessidade de protegê-las, daí a relevância do controle do
tráfego marítimo. Dentro de todo esse esquema, no que se
empenhou a Marinha do Brasil na campanha do Atlântico?
a) No ataque a submarinos inimigos na costa Norte
americana.
b) Nas operações aeronavais no Atlântico Norte.
c) No ataque a submarinos inimigos em todo Atlântico Sul.
d) Na espionagem e contraespionagem no cenário da
guerra europeia.
e) Na defesa da navegação mercante dos Aliados.
171) O ataque de qual submarino alemão na costa
brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial,
afundando cinco navios e ceifando mais de
seiscentas vidas em quatro dias, provocou o
estado de beligerância do Brasil contra o Eixo?

a) U-507
b) Germany
c) Lhan Shorcf
d) Gestapo
e) Füher
172) O Programa de Renovação da MB, que teve
seu início oficial em 11 de junho de 1936, com o
batimento da quilha do monitor Parnaíba,
constituiu um notável empreendimento em que se
empenhou a administração de qual ministro da
Marinha?

a) Almirante Marque de Leão.


b) Almirante Henrique Aristides Guilhem.
c) Almirante Alexandrino.
d) Almirante Pedro Max de Frontin.
e) Almirante Soares Dutra.
173) O Brasil dedicou-se durante a Segunda Guerra à defesa das águas
territoriais contra, principalmente, a ameaça submarina e participou
ativamente das missões de escolta a comboios aliados pelo oceano
Atlântico. Sua composição em operações de guerra dividia-se entre a
Força Naval do Nordeste e a Força Naval do Sul. Qual afirmativa abaixo
encontra INCORRETA sobre a participação brasileira na Segunda Guerra
Mundial?
a) Nossas perdas humanas somaram 940 almas, entre oficiais e praças,
tanto da marinha de guerra como da marinha mercante.
b) Perdemos na guerra a corveta Camaquã e o navio-auxiliar Vital de
Oliveira, ambos afundados por submarinos inimigos.
c) A marinha mercante perdeu um total de 33 navios, afundados em
sua maioria fora da proteção de nossos comboios.
d) A MB, deficiente de meios navais para executar suas missões,
dependeu de auxílio externo, principalmente inglês, durante a
Guerra.
e) Perdemos nas operações navais o cruzador Bahia, desaparecido
vítima de terrível explosão acidental.
174) O Japão durante a 2ª Guerra alinhara-se com os países do Eixo,
ampliando-o para Roma-Berlim- Tóquio. Sua política expansionista
na Ásia inquietava enormemente os Estados Unidos da América, de
quem o Japão era grande comprador de matérias-primas. A Guerra
da China, entre outras, resultante da expansão japonesa sobre o
continente, começara em 1937, apesar dos protestos levantados na
Liga das Nações. Nada, entretanto, conteria o Japão que crescia
desde
a) o final da Primeira Guerra Mundial, quando lutou ao lado da Tríplice
Entente.
b) que foi obrigado a abrir seus portos ao comércio ocidental sob a
ameaça dos navios norte-americanos do Comodoro Perry (1853).
c) a construção de um bloco econômico que ficou conhecido como
“Tigres Asiáticos”.
d) que participou da formação da ONU, determinando como seria a
conduta das nações a partir de então.
e) o final da Primeira Guerra Mundial, quando lutou ao lado da Tríplice
Aliança.
175) Quando a aliança militar durante a Segunda
Guerra Mundial denominada de “Eixo” passou a
contar com o Japão?

a) Quando foi assinado o “Memorando Cavalero”.


b) Quando ocorreu o ataque japonês a Pearl Harbor.
c) Quando a Alemanha invadiu a Checoslováquia.
d) Quando a Alemanha invadiu a Polônia.
e) Assim que a França foi invadida em junho de
1940.
176) O Japão durante o século XIX enviou seus estudantes e técnicos
à Europa, enquanto recebia em seu território elementos estrangeiros
que lhe deixavam “know-how”. Depois de se sentirem seguros, os
japoneses dispensaram a atenção estrangeira e dedicaram-se a seu
próprio desenvolvimento. Ao findar aquele século, disputavam com
a China domínios continentais sobre a Coréia, o que resultou na
Guerra Sino-Japonesa (1894-1895). Mais tarde, ajustaram velhas
contas com a Rússia, por ocasião da Guerra Russo-Japonesa (1904-
1905). Em ambas as ocasiões mostraram-se extraordinários
marinheiros, vencendo quais batalhas navais respectivamente?
a) As Batalhas do Mar do Japão e do Mar Amarelo.
b) Primeiro a Batalha Naval de Tsushima e em seguida a Batalha Naval
do Atlântico.
c) As grandes Batalhas de Yalu (17 de setembro de 1894) e Tsushima
(27 e 28 de maio de 1905).
d) As Batalhas do Atlântico e do Pacífico.
e) As Batalhas do Mar da China e do Mar das Filipinas.
177) Saído sem desgastes da Primeira Guerra Mundial e vitorioso nos dois
conflitos precedentes, o Japão preparara-se para prosseguir o caminho de
conquistas territoriais. As contínuas agressões realizadas contra a Ásia
continental levaram os EUA, por fim, a cancelarem o envio de matérias-
primas para o Japão, uma vez que caducara em 1940 o tratado comercial
de 1911. Isso tornava extremamente crítica a posição japonesa, já que
exigia a busca em territórios estrangeiros das matérias-primas que
faltavam no arquipélago nipônico. Qual foi a primeira área atacada pelo
Japão após o rompimento comercial com os EUA?
a) A costa Oeste americana, atacando os arquipélagos onde estava a
Base Naval de Pearl Harbor.
b) A grande investida foi contra as Índias Orientais Holandesas, ricas e
populosas, fornecedoras de petróleo e borracha.
c) Os territórios americanos no Pacífico, onde fica o arquipélago de
Midway.
d) O ataque ocorreu contra a grande ilha de Madagascar, na costa
Leste asiática.
e) A primeira área foi o território inglês de Formosa, hoje, Taiwan.
178) Os japoneses conheciam a capacidade industrial
norte-americana, embora esta fosse menosprezada por
muitos chefes, contudo, por medida de segurança, os
japoneses concluíram que o primeiro golpe nos EUA
deveria ser fatal, de modo a fazê-los desistirem de
prosseguir na guerra. Daí a violência do ataque a(o)

a) Havaii, em junho de 1940.


b) Pearl Harbor (Porto Pérola), em dezembro de 1941.
c) França, em junho de 1940.
d) Porto Mahue, Singapura, em janeiro de 1941.
e) Porto Batávia, Filipinas, janeiro de 1941.
179) Por sua imensidão, o oceano Pacífico trouxe
dificuldades nunca antes enfrentadas pelas marinhas nas
guerras navais. A mais característica de todas foi o apoio
a ser dado às esquadras em tão longas distâncias, fora de
suas bases. A solução norte-americana foi a criação de
um grupo de navios portadores de sobressalentes,
combustível e oficinas para reparos, denominado de

a) Trem da Esquadra.
b) Comboio de Manutenção.
c) Balsa da Esquadra.
d) Frota de Apoio.
e) Esquadra Vital.
180) Ao contrário dos alemães, que atacavam a navegação
mercante, os japoneses visavam destruir os navios de guerra
inimigos. Com isto, pretendiam poupar sua própria esquadra de
ataques de navios norte-americanos. Outra questão que
podemos contrapor entre a estratégia japonesa e a alemã é que
a) o Japão teve suas rápidas e brilhantes vitórias militares na primeira fase
da guerra graças ao uso inadequado do poder marítimo pelos EUA.
b) o ano de 1945 marcou, de modo diferente, o fim do conflito nas duas
metades do planeta: o Japão foi derrotado apenas em terra, enquanto a
Alemanha apenas no mar.
c) na Europa, a Alemanha foi vencida em terra, porque não teve condições
de lutar no mar.
d) o fluxo constante de matérias primas para o Japão foi prejudicado pela
falta de navios mercantes suficientes, enquanto que a alemã pela falta
de meios terrestres.
e) enquanto o Japão manteve sua política terrestre inabalável no
perímetro de defesa, a Alemanha manteve ativa suas comunicações
marítimas no Atlântico.
181) O poder marítimo aliado manteve, com todas as
dificuldades, as necessárias comunicações entre a Europa e
a América. Até mesmo quando foi precaríssima a situação
marítima da Grã-Bretanha no Mediterrâneo, em 1942, os
alemães não souberam tirar proveito disso, juntamente
com os italianos. Grande parte da manutenção dessas
comunicações cabe a(o)

a) EUA e a Argentina.
b) Grã-Bretanha e França.
c) Brasil e ao Cinturão Atlântico.
d) França e as operações no Mediterrâneo.
e) Argentina e suas operações atlânticas.
182) Durante a 2ª GM, no Pacífico, foi dado um elevado
grau o desenvolvimento as doutrinas anfíbias para o
desembarque nas diversas ilhas daquele oceano. Outro
aspecto marcante da guerra no Pacífico foi a afirmação do
navio-aeródromo como navio capital, logo após qual
importante batalha?

a) A Batalha do Mar de Coral.


b) A Batalha de Midway.
c) A Batalha do Golfo de Leyte.
d) A Batalha das Filipinas.
e) A Batalha das Ilhas Salomão.
183) Os alemães rendiam-se na Itália em 29 de abril
de 1945. As tropas russas entravam em Berlim em 2
de maio e, em 4 de maio de 1945, a Alemanha
aceitava a rendição. Com as explosões de Hiroxima e
Nagasáqui, a Segunda Guerra Mundial chegava ao fim
e o Japão aceitou sua rendição incondicional a bordo
do encouraçado
a) HMS Agincourt
b) DKM Germany
c) ARA Mar del Plata
d) USS Missouri
e) NRP Manoel I
184) Ao término da 2ª GM, o que cabia à Marinha do Brasil, de
imediato, era promover a desmobilização das bases navais que
haviam apoiado a escolta de comboios. A política marítima
brasileira, fazendo o balanço entre as perdas humanas e
materiais de suas unidades navais e mercantes, e levando em
conta a experiência adquirida participando de novas formas de
luta no mar, teria, inevitavelmente, que
a) voltar a aplicar o programa naval de 1910, vencedor na 1ª
GM
b) retornar a aliança com a França e empregar sua
experiência no mar.
c) reformular suas diretivas.
d) aceitar as imposições americanas e abandonar o emprego
da Marinha.
e) adotar o programa naval alemão.
185) Para o dominante poder marítimo norte-americano, a tarefa de
desmobilização envolvia o desguarnecimento de uma imensa frota
de unidades desnecessárias a suas novas diretivas. Conciliando a
redução dos encargos de conservação da frota desmobilizada com o
rápido reequipamento de seus aliados na luta marítima, o governo
norte-americano iniciou uma política de arrendamento e
empréstimo de belonaves aliados à venda financiada de unidades
mercantes, desde pequenas unidades até navios petroleiros de
16.000 tpb. Valendo-se dessas oportunidades, diversos armadores
brasileiros, adquiriram excedentes de guerra para
a) terem navios de guerra particulares no Brasil.
b) substituir a Inglaterra nos mares.
c) iniciar uma agressão aos EUA.
d) reequiparam suas frotas mercantes empregadas na navegação
de cabotagem.
e) combaterem a pirataria no Atlântico.
186) Sob o aspecto da política marítima, a portentosa aquavia
do Amazonas, aberta às nações amigas, atravessa a maior e
menos povoada região brasileira para penetrar em zona de
disputa entre países vizinhos que, alijaram o Equador das
fronteiras do Brasil. Esse conflito foi harmonizado em grande
parte pela diplomacia brasileira com a presença de unidade do
nosso poder marítimo nas proximidades da área contestada.
Qual era esta área de conflito?
a) Letícia, entre a Colômbia e o Peru
b) Chaco, entre Brasil e Paraguai.
c) Entre Rios, na Argentina.
d) Cisplatina, hoje denominada de Uruguai.
e) Prata, na Tríplice Fronteira,
187) Após a 2ª GM, vários portos brasileiros, marítimos
e fluviais, foram modernizados. Em 1948, foi criada a
Comissão do Vale do São Francisco, inspirada em qual
programa de desenvolvimento fluvial?

a) Na Marítima Linnes, do Japão.


b) No programa francês do Danúbio Azul.
c) No programa brasileiro da Bacia Amazônica.
d) Da Comissão Tiete-Paraná.
e) No Tenesee Valley Authority, dos EUA.
188) Nos Estados Unidos da América, o Presidente Harry Truman
promovia a criação de uma força ocidental para se opor ao clima
gerado pela Guerra Fria. Uma nova política em relação aos
países latino-americanos era instituída incentivando o
congraçamento pan-americano, do qual resultou a criação de
uma organização para maior interação do continente. Quais
foram estes órgãos?
a) A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e
Organização dos Estados Americanos (OEA)
b) A Força Naval Americana (FNA) e a Organização Mundial do
Comércio (OMC).
c) A Organização Militar Atlântica (OMA) e a Organização do
Atlântico Sul OAS)
d) A Aliança Militar (AM) e a Organização dos Estados Americanos
(OEA).
e) A Organização Mundial do Comércio (OMC) e Tratado
Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
189) Com a finalidade de coordenar defesa do projeto de
orçamento de 1949, o governo do Presidente Dutra
apresentou um plano sob a sigla SALTE, propondo
medidas nas áreas de saúde, alimentação, transporte e
energia. Nesse plano, entre as medidas de interesse
direto da política marítima, situava-se a construção de
navios exclusivamente para o transporte de passageiros e
de uma série de petroleiros que iriam formar a
a) PETROBRAS
b) Lloyde Brasileira
c) Frota Nacional de Petroleiros (Fronape).
d) Petroliun Brasilis
e) Petróleo Nacional SA
190) A aviação pioneira de Alberto Santos Dumont
havia sido transferida para o Brasil por iniciativa da
Marinha, que criou a

a) Escola Naval de Aviação (1900)


b) Aviação Naval (1916)
c) Aeronáutica da Marinha (1910)
d) Companhia Naval de Aviação (1910)
e) Divisão de Correio Aéreo Marítimo (1906)
191) Em janeiro de 1956, o Presidente Juscelino
Kubitschek de Oliveira assumia o governo com seu famoso
Programa de Metas e a Marinha do Brasil foi equipada
com o navio-aeródromo ligeiro Minas Gerais, Qual
afirmativa abaixo está correta sobre o NAeL?
a) O NAeL, inicialmente denominado Vegeance, foi
comprado na Holanda e rebatizado de Minas Gerais.
b) Apesar de ser um navio aeródromo auxiliar, o NAeL
integrava a 43ª frota americana.
c) O NAeL foi adquirido na Inglaterra e modernizado na
Holanda.
d) Inicialmente designado de Vegeance, o NAel Minas
Gerais trocou de classe quando passou para a
e) De projeto americano, o NAeL foi transferido para o
Brasil com o fim da 2ª GM.
192) No campo internacional, Jânio da Silva Quadros,
Presidência da República desde 31 de janeiro de 1961, tentou
concomitantemente penetrar nas novas nações africanas, rever
a política com as Guianas e estreitar relações com o governo
revolucionário de Cuba. Sua renúncia após sete meses de
governo iria desencadear uma série de crises políticas que só
teriam fim com o movimento revolucionário de 31 de março-1o
de abril de 1964. Um ligeiro conflito internacional quase
mobilizou um navio-aeródromo francês na costa brasileira. Esse
conflito foi a cerca de qual atividade marítima?
a) Navegação de Cabotagem.
b) Pesca da lagosta.
c) Prospecção na Bacia de Campos.
d) O corso francês contra nossa navegação.
e) Transporte de Luxo de Passageiros.
193) Entre 1910 e 1945, o Brasil adquiriu diversos navios para sua Marinha, alguns
tendo sido construídos no AMRJ. Não houve, entretanto, um programa contínuo
de construção naval nesse período. Durante a 2ª GM o Brasil recebeu ainda, por
acordos internacionais, alguns navios que vieram reforçar sua esquadra. Entre
1950 e 1956, diversos navios foram adquiridos na Europa e nos Estados Unidos da
América. Apesar das tentativas de modernização das forças navais, por meio da
renovação dos meios flutuantes, a Marinha não logrou contar com um plano de
construção naval que, a longo prazo, lhe garantisse a substituição de suas unidades
antigas. Apenas em 1967 o presidente da República decidiu sobre o Programa de
Construção Naval, que era objeto de estudos na Marinha desde 1965. Qual
afirmativa abaixo está INCORRETA sobre este Programa?
a) O Programa foi escalonado, devido ao alto custo tanto para a produção quanto
para compra de navios.
b) Na primeira etapa, resolveu-se construir dois submarinos da classe Oberon, na
Inglaterra.
c) Na primeira etapa, resolveu-se construir quatro navios varredores na Alemanha e
dois no Brasil.
d) Na primeira etapa, resolveu-se construir seis fragatas, sendo quatro na Inglaterra
e duas no Brasil, e diversos outros navios de baixo custo unitário e alto índice de
nacionalidade.
e) O Programa foi responsável pela aquisição de navios modernos, enquanto os
obsoletos foram vendidos a nações asiáticas e africanas.
194) Nunca houve nas grandes questões marítimas uma época de
aperfeiçoamento mais rápido do que na primeira metade do
século XX.Durante certo tempo, o navio de guerra ficou como a
expressão suprema do poderio nacional, cujas vitórias no mar
anunciaram pela primeira vez que o equilíbrio das forças ia ser
quebrado. Os exemplos dos EUA e do Japão que “abrem” o século
XX, respectivamente, são

a) a guerra de Secessão (1860) e a Primeira Guerra Mundial


(1914).
b) em 1898contra a Espanha e em 1905contra os russos.
c) a Primeira Guerra Mundial (1914) e a Guerra contra a China
em 1913.
d) em 1905, na batalha de Tsushima e na campanha Americana.
e) na guerra contra a Prússia em 1900 e contra a China em 1901.
195) Os navios japoneses de Tsushima eram, em sua maioria, de
construção britânica, visto que a Grã- Bretanha se mantinha asenhora
incontestável dos mares. No ano seguinte, o Dreadnought britânico
superara todas as outras belonaves e inaugurava a corrida dos
armamentos que deveria conduzir à Primeira Guerra Mundial.Desde
1914 que a Alemanha, nova potência naval, tinha começado a ameaçar
a Grã-Bretanha com uma esquadra de alto-mar. Qual afirmativa abaixo
está correta sobre o resultado dessas transformações navais?
a) A entrada da Itália na disputa comercial-marítima e industrial-
militar desequilibrou a disputa na área do Atlântico.
b) A França, participando da corrida industrial, rivalizou com a
Rússia a disputa do mar Mediterrâneo.
c) A Alemanha, superou a Inglaterra na construção naval, o que
colocou as duas potências diretamente em rivalidade na
Primeira GM.
d) A Batalha da Jutlândia, em 1916, pôs frente a frente, no mar do
Norte, as duas esquadras mais poderosas do mundo
e) O mar Báltico, disputado entre russos e japoneses, gerou o lado
Oriental da Primeira GM.
196) Em 1915, os ingleses querendo romper a frente ocidental,
tentaram atacar a Alemanha pelo flanco, organizando um
ataque anfíbio nos Dardanelos. Em 1916, a Alemanha
querendo romper o domínio inglês no mar do Norte, enfrentou
a esquadra britânica. Ambas as operações falharam e a partida
continuava empatada. Como poderia a Alemanha quebrar o
cerco?
a) Com o emprego irrestrito do submarino a partir de 1917.
b) Colocando no cenário de guerra a aviação como arma
em 1910.
c) Com operações submarinas contra navios mercantes
ingleses a partir de 1918.
d) Enviando tropas ao território inglês em 1914.
e) Com operações submarinas contra navios de guerra
ingleses a partir de 1918.
197) O submarino, utilizado pela primeira vez pelos alemães
no mar alto, já tinha mostrado suas possibilidades, ao
afundar, em 1914, três cruzadores britânicos com suas
tripulações, e ao torpedear, em 1915, o paquete Lusitânia, o
que muito contribuiu para envenenar as relações com os
Estados Unidos da América. Em 1917, as perdas aliadas
ascendiam a meio milhão de toneladas por mês.No entanto,
em 1918, o vento começava a virar a favor da Tríplice Entente
por qual(ais) motivo(s)?
a) A invenção dos contra-torpedeiros.
b) A participação do Brasil no conflito ao lado da Inglaterra.
c) A entrada dos EUA na guerra e a reorganização do sistema
de comboios.
d) A criação do Cinturão Atlântico.
e) O emprego de navios aeródromos de escolta.
198) A Segunda Guerra Mundial foi fértil em surpresas.
O navio-aeródromo destronou irrevogavelmente o
encouraçado, sendo INCORRETO afirmar que
a) No Atlântico, os navios aeródromos fizeram a diferença no apoio
aos comboios.
b) O navio aeródromo permitiu aos EUA atingirem os territórios
imperiais japoneses, abrindo espaço para as esquadras e as
tropas de terra.
c) No Pacífico, os navios aeródromos fizeram a diferença no avanço
dos Aliados.
d) A ampla utilização de navios aeródromos pela Itália no
Mediterrâneo e o Japão no Pacífico é que permitiu as vitórias
inicias desses países na 2ª GM.
e) No Pacífico, devido aos navios aeródromos, tivemos um combate
naval que ocorreu apenas com o emprego da aviação embarcada,
sem os navios se defrontarem diretamente.
199) Os franceses não tiveram possibilidades de utilizar
sua esquadra durante a 2ª GM, que renascia. Parte dela
foi afundada por vontade própria em Toulon, para evitar
que caísse nas mãos dos inimigos, mas o fato mais
doloroso foi
a) as perdas ocorridas na Resistência Francesa em
ações de combate.
b) a instalação do Governo Provisório de Charles de
Gaulle em Londres.
c) a subordinação do Governo de Paris, do General
Petain,
d) a França ver a Inglaterra junto dos EUA triunfar
novamente nos mares.
e) a destruição impiedosapelos ingleses da esquadra
francesa em Mers el Kébir,em 1940.
200) Diversos fatores foram responsáveis pela
derrota da Itália na 2ª GM, mas o mais significativo
foi
a) a aliança com a Alemanha.
b) a rivalidade com o Brasil, que enviou a FEB ao
solo italiano.
c) a inexistência de navios-aeródromos e de
radares.
d) a falta de aeronaves de ataque e de
bombardeiros.
e) a incapacidade do exército em operar fora do
território nacional.
Vengeance
Fart
24) “A Nossa Senhora dos Mártires era uma nau da carreira da Índia que naufragou
na entrada da barra do Rio Tejo em Portugal durante uma tempestade em 1606,
encerrando tragicamente sua viagem de regresso do Oriente, junto aos rochedos
onde foi construída a Fortaleza de São Julião. Parte de sua carga principal, de
pimenta, espalhou-se pelas praias próximas...”
A notícia acima representaria apenas mais uma negativa frente à situação vivida por
Portugal no início do século XVII. A decadência econômica portuguesa dos séculos
XVI e XVII se deu devido:

A) as dificuldades criadas pela rivalidade econômica nos mares


aliada a falta de apoio por parte da coroa espanhola.
B) a falta de fornecedores de navios com maior capacidade de
transporte e de financiamento junto aos banqueiros holandeses.
C) a dificuldade em se obter matérias primas de melhor
qualificação nos mercados orientais quanto consumidores nos
mercados americanos.
D) ao aumento progressivo do frete que cada vez mais incluía em
seus custos os gastos com perdas como a descrita no texto.
E) a falta de fornecedores de navios com maior qualidade técnica e
de financiamento junto aos banqueiros ingleses.
25) “Sete de dezembro em Pearl Harbor. As flores já foram espalhadas
e os discurso feitos. O pessoal do Monumento do Arizona guarda
silêncio. Durante um momento algumas flores rebrilham na mancha
no mar, tornada iridescente por um véu de óleo. Do Arizona, dia após
dia, gota por gota, vem a lembrança de um dia de fogo e morte.”
Pearl Harbor representou o início da ofensiva japonesa sobre os EUA.
No entanto, no fim, a vitória coube àqueles que souberam utilizar bem
toda a dinâmica da guerra moderna de meados do século XX, como:
A) a aplicação maciça dos meios aeronavais aliados a logística de terra.
B) a utilização irrestrita dos meios submarinos em ações nas costas
japonesas.
C) a utilização ampla das aeronaves embarcadas em apoio as ações
anti-minas.
D) a aplicação dos meios aeronavais, de superfície e submarinos,
cortando as comunicações marítimas do inimigo.
E) a aplicação maciça dos meios aeronavais, dos submarinos e de
mísseis de longo alcance.
26)O que Trafalgar representou para a
história marítima mundial?
A) A total hegemonia francesa sobre os mares.
B) O início do domínio marítimo da Inglaterra
sobre todos os mares do globo.
C) A perda da Espanha frente a força marítima
francesa.
D) O início da Era do Vapor e do Ferro sobre a
navegação mundial.
E) O fim da Era da Vela para a navegação de
comércio.
27) “Para Roma, manter o preço do trigo acessível é uma questão de
paz social”. Essa afirmativa de Anne Bernet, historiadora da Librairie
Académique Perrin retrata a extrema dependência externa de uma
sociedade agrícola transformada. Durante as guerras civis que
dilaceram Roma no curso do século IaC, o controle de todo o sistema
foi mantido graças ao controle marítimo exercido por Augusto de
Primaporta (63aC-14dC), o primeiro imperador de Roma, vencendo a
batalha naval de:

(A) Queronéia
(B) Egos-Potamos
(C) Actium
(D) Salamina
(E) Alexandria
28) “Pedro Álvares Cabral recebeu a incumbência, dentre todas as
ordens que compunham sua missão, de realizar uma pequena
exploração da terra a descobrir e registrar a presença portuguesa na
‘Terra Nova’.”
A missão de Cabral consistia em construir uma grande parte do
Império Português na passagem do século XV, incluindo, entre outras
coisas:
A) que se impusessem aos habitantes e aos
monopolizadores do comércio das especiarias no
Oriente, a vontade dos portugueses.
B) a instauração de uma colônia portuguesa no território
americano, imediatamente após a tomada de posse por
Pedro Álvares Cabral em 1500.
C) fundar feitorias no litoral fluminense, visando à
armazenagem da madeira e ao carregamento de navios.
D) descobrir novas riquezas, combater estrangeiros, policiar,
administrar e povoar as terras coloniais.
E) dar favor e ajuda as outras povoações e se ministrar
justiça.
29) Conforme pode ser observado na “tirinha” de Chris Browne, os
povos vikings encontraram no saque e na pilhagem seus maiores
valores sociais, remetendo esses fatos às aventuras e à glória que
geravam em suas sociedades. No entanto, esse processo foi
“forçado” devido à qual característica de sua história?

A) Ao encontro de suas necessidades com as possibilidades


comerciais de outros povos navegadores.
B) A característica continental e territorial de seus povos.
C) Ao grande desenvolvimento interno de suas cidades e às
comunicações interiores de suas terras.
D) Ao fluxo migratório europeu ocorrido por volta do século VIII, indo
em direção Norte.
E) Ao baixo rendimento de sua agricultura e as boas possibilidades de
desenvolvimento marítimo.
30) A figura abaixo demonstra a produção naval nos estaleiros dos
EUA durante os anos da 2ª GM até 1946. Com base na História
Marítima dos EUA e no gráfico demonstrativo do total da produção
em toneladas, podemos perceber que a indústria naval americana foi
responsável pela produção:

A) exclusiva de navios mercantes, solucionando a questão dos transportes


aliados.
B) crescente de navios mercantes e de guerra ao longo do conflito.
C) apenas de navios de guerra para os EUA.
D) exclusiva de navios de guerra, tanto para os EUA quanto para os aliados.
E) limitada de navios tanto de guerra quanto mercantes, para os EUA e países
aliados.
24) Vários povos participaram do início de nossa jornada na terra. A região
compreendida pelo Mar Mediterrâneo, abrangendo o continente Africano, Asiático e
Europeu, foi o cenário para o florescimento das principais nações ocidentais que
compreenderam o período da Antiguidade, assim como as sociedades chinesa,
japonesa e hindu servem de exemplos das sociedades orientais. Qual afirmativa
abaixo está correta sobre a comparação entre o Ocidente e o Oriente Antigos?

A) A constituição no Oriente da civilização japonesa e, no mar Mediterrâneo, a


cretense, ambas de tendência fortemente marítima pelo fato de estarem situadas
em ilhas, são exemplos de nações talossocráticas.
B) A influência do Oriente sobre o Ocidente Antigo está relacionada exclusivamente
ao comércio exercido ao longo de séculos entre os dois lados da questão.
C) No cruzamento de interesses entre sociedades ocidentais e orientais, o lado
ocidental foi o que teve mais a oferecer, criando, inclusive, uma dependência
econômica no comércio Oriental.
D) O desenvolvimento das sociedades orientais esteve sempre ligado ao
desenvolvimento das sociedades ocidentais. A maior prova disso foi a fácil
aceitação das nações orientais da cultura e dos costumes ocidentais.
E) Enquanto o Ocidente desenvolveu sua economia de forma fortemente marítima,
utilizando-se principalmente do mar Mediterrâneo, o Oriente teve seu
desenvolvimento econômico exclusivamente por via terrestre.
25) Introduzida no mecanismo produtivo junto com o braço humano, a máquina viria a trazer
tantas e tão grandes transformações em todos os campos das atividades humanas que, ao
conjunto dessas modificações cada vez mais aceleradas e profundas, deu-se o nome de
Revolução Industrial. Definitivamente passou-se da manufatura à indústria. A máquina
trouxe maior rendimento ao trabalho, mas solicitou muito maior dispêndio de energia. A
grande fonte energética logo utilizada foi o carvão. Os outros dois elementos que formaram
com o carvão a trilogia da Revolução Industrial foram o vapor e o ferro, mais tarde
transformado em aço. Devido a esse dispêndio de energia, qual afirmativa abaixo encontra-
se correta?
A) Apenas com a introdução de combustíveis líquidos é que se resolveu o problema da logística
da navegação contemporânea. Nenhuma nação conseguiu de fato se tornar imponente antes
da utilização do petróleo e de seus derivados.
B) A introdução de novos navios colocou as marinhas de guerra de todas as nações em situação
de dificuldade econômica, devido à dificuldade de se obter combustível, peças de reposição e
pessoal qualificado a preços tão baixos quanto era com a navegação à vela.
C) Qualquer nação que quisesse entrar no jogo do poder ao longo do século XIX deveria
desenvolver seu parque fabril. Bastava para tanto ter acesso a matérias primas em
abundância.
D) O uso de carvão a bordo das embarcações contemporâneas só foi problema inicial para a
navegação comercial, pois, devido às características do ambiente militar, rapidamente as
marinhas de guerra adotaram os novos tipos de embarcações.
E) O emprego do vento era força motriz gratuita e se estabelecia por todo o globo, no entanto,
carvão e petróleo apenas em algumas áreas do planeta. Por tais motivos, coube as grandes
nações utilizarem-se de suas reservas próprias desses combustíveis para desenvolverem suas
navegações.
26) A ideia do navegador italiano Cristóvão Colombo era relativamente simples:
partindo do pressuposto de que a Terra era redonda, as Índias também poderiam
ser atingidas navegando-se para o Ocidente em vez do Oriente. Realizando sua
viagem com a intenção de chegar às Índias com apoio da Espanha, Colombo
descobriu a América em 1492, mas, equivocadamente, entendeu ter chegado ao
seu destino, o que levou a disputa política entre Portugal e Espanha sobre a posse
das comunicações marítimas. Sobre este período, é INCORRETO afirmar que:
A) Ao que tudo indica, os sábios portugueses não achavam a ideia de Colombo absurda, e tanto isso é
verdade que a levaram ao rei, no entanto, não interessava a Portugal abandonar uma norma que
vinha seguindo havia meio século, isto é, chegar às Índias passando pelo sul da África.
B) Colombo desconhecia a existência de um vasto continente entre a Europa e as Índias; imaginava a
distância entre a Europa e a Ásia pelo ocidente muito menor do que realmente é. Durante a viagem,
teve que mentir para as guarnições rebeladas dizendo que ainda não haviam percorrido o caminho
previsto.
C) Atendendo aos clamores de Portugal, mas ao mesmo tempo sem querer desagradar à Espanha, sua
terra natal, o Papa Alexandre VI dividiu entre os dois estados querelantes o mundo descoberto e por
descobrir. Pela bula Inter Coetera estabeleceu que as terras situadas a 370 léguas a leste do meridiano
das ilhas dos Açores e do Cabo Verde seriam da Espanha e, as situadas a oeste, de Portugal.
D) A divisão dos mares entre espanhóis e portugueses, embora hábil do ponto de vista político, porque
tentava evitar um conflito entre duas importantes nações da cristandade, era frontalmente contrária
aos prováveis interesses dos demais estados (França, Inglaterra, Veneza, Gênova, etc.), que eram
sumariamente excluídos da repartição do mundo.
E) Por vários motivos o governo espanhol tratou por via diplomática de tentar chegar a um acordo com
Portugal. Concordando os dois países em discutir o assunto, reuniram-se e celebraram a divisão de
direitos e poderes sobre o comércio marítimo mundial.
27) As grandes disputas geradas no século XIX não poderiam terminar em paz. A corrida
colonial foi acompanhada de uma corrida armamentista de enormes proporções. As
tensões internacionais cresceram em tal ordem que, apesar dos esforços de paz, tudo
culminou numa guerra como jamais o mundo vira antes: a Grande Guerra, como ficou logo
conhecida. Essa guerra não foi apenas fruto da corrida colonial, mas o acúmulo de todas as
divergências internacionais do século XIX. Identifique abaixo as afirmativas como certas ou
erradas e marque a única opção CORRETA:
(__)
C A formação da chamada Tríplice Entente, coligação que teve como principais países o
Império Britânico, a França e o Império Russo, foi a vencedora da 1ª GM, contrapondo-se a
Tríplice Aliança, também chamada de Impérios Centrais, formada pelo Império Alemão, a
Áustria-Hungria e a Itália, que saiu desta Aliança em 1915 passando para a Entente, sendo
substituída pela Turquia.
(__)
C A Grã-Bretanha precavera-se para a guerra com a maior esquadra do mundo. A Alemanha,
com o melhor e maior exército. Era evidente o comportamento estratégico de ambas as
potências.
C Dois eventos marcam a História Marítima da Grã-Bretanha na 1ª GM. O primeiro chamado
(__)
de A Tragédia dos Dardanelos, provocado pelo mau emprego da Força Naval, o segundo
pela Batalha da Jutlândia, este, com o empate técnico e as grandes perdas para ambos os
lados, foi, do ponto de vista estratégico, pouco significativo.
(A) C, C, C
(B) C, E, E
(C) E, C, C
(D) E, E, C
(E) C, E, C
28) Qual dos fatores abaixo encontra-se INCORRETO sobre o
mercantilismo e as grandes navegações?

A) No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações


do período: é a chegada de Pedro Alvarez Cabral às Índias.
B) Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada,
principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito
comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da
época.
C) A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período,
tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os
portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os
espanhóis optaram por um outro caminho.
D) Um importante feito português foi a chegada da esquadra ao litoral
brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra
"descoberta", a expedição continuou o percurso em direção às Índias.
E) Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a
uma série de condições encontradas neste país ibérico.
29) Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que
hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a
Noruega. Igualmente conhecidos como nórdicos ou normandos, eles
estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o
artesanato e um notável comércio marítimo. A vida voltada para os mares também
estabeleceu a pirataria como outra importante atividade econômica. Em várias
incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e
conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do
Reino Unido. A facilidade dos vikings em invadir a Grã-Bretanha foi diminuída com
o passar do tempo e com o aumento do conceito naval entre os ingleses, mas a
consolidação dos meios de proteção marítimos das ilhas só realmente ocorreu
quando:
A) O rei Henrique VIII formou uma frota de navios exclusivamente
militar.
B) Com a Constituição da Marinha, criada por Oliver Cronwell.
C) Com a subida ao trono de Guilherme, o conquistador.
D) Com a ampliação dos domínios e dos meios militares no reinado
de Jaime I.
E) Com a vitória na guerra contra os espanhóis por ocasião da
Invencível Armada.
30) Portugal teve ao longo de sua formação naval
vantagens geográficas que favoreceram sua posição
comercial marítima, sendo a principal delas:

A) bons portos fluviais conectados com as rotas


comerciais de Champagne, na França.
B) excelentes portos marítimos voltados ao mar
Mediterrâneo.
C) bons portos marítimos, lançados no Atlântico, no
meio das rotas comerciais europeias.
D) portos marítimos-fluviais regulares, em contato
direto com o comércio índico.
E) excelentes portos fluviais na transição entre o
planalto espanhol e as terras baixas.
01) Com a ocupação definitiva do Brasil a partir de 1530, o
problema da pirataria deixou de ser
importante. Os ataques de piratas e corsários, porém, a
cidades litorâneas foram frequentes durante todo o
período colonial. Qual item abaixo foi uma importante
ação de piratas/corsários no território brasileiro?
A) De 1580 a 1640, contra a Nordeste Brasileiro.
B) De 1555, contra o Rio de Janeiro (França
Antártica).
C) De 1611, no Maranhão (França Equinocial).
D) De 1630-1654, em Pernambuco.
E) De 1710 e 1711, contra o Rio de Janeiro.
02) A guerra de corso é a guerra do mais fraco no mar; a
história assim o demonstra. É meio eficiente
contra as rotas comerciais do inimigo, quando estas não
podem ser ameaçadas pelas forças regulares. É
empregada, enfim, quando não se pode obter
decisivamente o domínio do mar. Foi nesse clima de guerra
corsária que o Rio de Janeiro recebeu a investida

A) francesa de DuguayTrouin, ocorrida em 1811


B) holandesa de Pedro Hein, em 1624.
C) inglesa de Sir Drake, em 1588
D) holandesa Pieter Hein, em 1628
E) francesa de Duclerc, em 1710.
03) O príncipe regente, D. Pedro, regressando de Santos
em 7 de setembro de 1822, ao inteirar-se do teor
dos despachos de Lisboa, decidiu-se a proclamar a
independência política do Brasil, às margens do arroio
Ipiranga. Esses despachos portugueses haviam chegado
no navio
A) Charrua Imperial
B) Dona Carlota Joaquina
C) Dona Maria I
D) Três Corações
E) Fragata Constitucional
04) A corte de Portugal havia sido transferida para
o Rio de Janeiro num comboio escoltado pelo(a)

A) poder naval britânico.


B) Marinha Espanhola.
C) determinação de Napoleão.
D) agrupamento de navios dos EUA.
E) Almirante Nelson.
05) A decisão emancipadora de Dom Pedro colocou
subitamente o novo império contra a tropa do
General Inácio Madeira de Melo, comandante da
guarnição portuguesa na Bahia, formada em torno de
um núcleo de seis mil soldados, em sua maioria veteranos
das campanhas ibéricas. Havia também na
Bahia uma Esquadra portuguesa comandada por
A) Vasco de Ataíde.
B) Thomas Cochrane.
C) Félix Pereira de Campos.
D) João de Oliveira Bottas.
E) Manoel Marques Lisboa
06) Na conquista da Guiana Francesa oficiais britânicos
haviam dirigido operações navais conjuntas da
frota anglo-brasileira sob o comando de

A) Tomas Croz.
B) Regis Milmann.
C) Leonardo Sequillos.
D) Jaime Lucas Yeo.
E) João Arcanjo Flint.
07) Outros países latino-americanos haviam contratado serviços de
oficiais britânicos, como os de Guilherme Brown, engajado pela Junta
de Buenos Aires em 1814. Com o domínio do mar e sem as
necessidades do bloqueio europeu da época napoleônica, o poder
marítimo britânico dispensara grande número de oficiais experientes,
que ficaram disponíveis para oferecer sua capacidade profissional às
nações emergentes recém-emancipadas. Entre esses, o futuro
Marquês de Barbacena contratou para comandar a MB

A) John Taylor
B) John P. Grenfell
C) Marquês de Tamandaré
D) Lorde Cochrane
E) Manoel A. Farinha
08) Em 3 de abril de 1823, a nau capitânia Dom Pedro I
partiu do Rio de Janeiro acompanhada pela
fragata Ipiranga e pelas corvetas Maria da Glória e Liberal,
suplementadas por um brigue e uma escuna.
Essa força naval foi conduzida para combater áreas
resistentes a nossa independência, seguindo para qual
província?

A) Pernambuco
B) Paraíba
C) Paraná
D) São Paulo
E) Bahia
09) Qual ícone da História Naval brasileira esteve
presente no primeiro combate naval da MB?

A) Joaquim Barbosa, primeiro oficial formado em


nossa Escola Naval.
B) Manoel Antonio Farinha, primeiro ministro da MB.
C) Joaquim Marques Lisboa, o futuro Marquês de
Tamandaré.
D) D. Sebastião Salgado, destacado por comandar
nosso primeiro navio a vapor.
E) D. Miguel, irmão de D. Pedro, que mais tarde se
tornou rei de Portugal.
10) No primeiro combate com a frota portuguesa, Lorde
Cochrane teve dificuldades com a marujada
lusitana engajada na esquadra brasileira. Restabelecida a
disciplina, os combates e escaramuças
continuaram até a expulsão dos resistentes, cuja navios
foram perseguidos por ______________________,
que ostentou a Bandeira Brasileira no rio Tejo em Portugal
em 12 de setembro de 1823.

A) João Taylor
B) João Bottas
C) Tamandaré
D) Grenfell
E) Inhaúma
11) As áreas resistentes a Independência
do Brasil foram:
A) Bahia, Maranhão, São Paulo e Santa Catarina.
B) Bahia, Grão Pará, Maranhão e Paraíba.
C) Grão Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina
D) Uruguai, Bahia, Maranhão e Pará.
E) São Paulo, Bahia, Maranhão e Uruguai.
12) Como se constituiu a Marinha do
Brasil?
A) Sob orientação direta de D. Pedro I.
B) Com ajuda da esposa do Imperador.
C) A partir da compra de navios na Inglaterra pelos
comerciantes cariocas.
D) Tendo como artífice José Bonifácio de Andrada e
Silva.
E) Seguindo as ordens de D. Pedro I e os projetos
ingleses.
13) Os fatos que explicam os motivos do mar ter sido
a única opção para a Independência do Brasil estão
relacionados abaixo, exceto:
A) Portugal mantinha tropas fiéis em pontos destacados
da costa brasileira.
B) Havia necessidade de se obstruir as comunicações de
Portugal com resistentes no Brasil.
C) Um forte aliado de Portugal era a Inglaterra, nação
poderosa nos mares.
D) Não havia comunicações terrestres para todos os
pontos do território brasileiro.
E) Portugal tinha uma economia fortemente
relacionada com o mar.
14) Quem foi o primeiro ministro da Marinha do Brasil?

A) Luís da Cunha Moreira


B) Manoel Antonio Farinha
C) Lorde Cochrane
D) Almirante Tamandaré
E) Barão de Ladário
15) Com sua visão de estadista (além de cientista que foi), José Bonifácio percebeu
claramente um grave problema: havia focos rebeldes à Independência, cuja ação
poderia levar à separação de partes até então integrantes do território do antigo
Reino do Brasil. A única solução para o caso era o emprego da força armada, a fim
de eliminar as reações ao surgimento do novo Estado independente. Por que foi
optado pelo emprego de uma marinha na solução do problema apresentado?
A) Devido ao Brasil do início do século XIX não apresentar obstáculos para
eficiente comunicação interna e os elementos capazes de conter e
eliminar as resistências tiveram que percorrer pequenas distâncias.
B) Porque os principais focos de resistência eram a Bahia, o Maranhão, o
Grão-Pará e o Rio Grande, no extremo sul. Deslocar tropas pelo interior
não seria a melhor decisão e talvez impossível.
C) A única via para um deslocamento rápido de tropas seria o mar. O mar
não apenas como via para forças terrestres, mas também para forças
navais.
D) Porque Portugal mantinha em nossas águas navios de guerra ingleses e
americanos e, usando o mar, apoiava as tropas de terra que lhe eram
fiéis.
E) Impunha-se, de nossa parte, o corte das comunicações marítimas entre
a Inglaterra e seus soldados que aqui estavam.
16) Por ocasião da nossa Independência, não havia força
naval brasileira em condições de realizar a
missão necessária; era preciso obter uma. Como foi
organizada nossa primeira esquadra?
A) Com a recuperação de algumas naus e outros navios
que os portugueses haviam deixado por aqui.
B) O governo não tendo os recursos necessários, apelou
para o povo que deu os meios necessários por meio de
uma subscrição pública.
C) O imperador dom Pedro I comprou um navio, o brigue
Caboclo, e doou-o à marinha.
D) A Imperatriz Dona Leopoldina comprou 100 ações do
Plano para a Reorganização da Armada Brasileira.
E) Todas as opções acima.
17) Após a formação da MB, faltava, contudo, um
elemento importantíssimo: quem iria guarnecê-la?

A) Portugueses e Ingleses fiéis a metrópole lusitana.


B) Portugueses dissidentes de Lisboa com apoio
portenho.
C) Ingleses, irlandeses e espanhóis que aproveitaram a
fragilidade europeia.
D) Estrangeiros, em sua maioria ingleses, que estavam
livres das guerras europeias.
E) Oficiais de náutica ingleses e de artilharia franceses
complementados por 500 marinheiros espanhóis.
18) O primeiro chefe de nossa MB foi o Almirante Tomás
Cochrane, Conde de Dundonald, mais tarde
também Marquês do Maranhão, no entanto, quem
comandou a primeira força naval ostentando no mar a
Bandeira Nacional imperial?

A) O oficial norte-americano, Davi Jewett.


B) Manoel Antonio Farinha, Almirante português.
C) Luís da Cunha Moreira, CMG brasileiro.
D) James Greenfeld, oficial inglês.
E) Augusto Leverger, comandante francês.
19) Até cerca de 1830, metade dos marujos e dois terços dos oficiais
da MB eram estrangeiros, ainda
assim, a bandeira que se arvorou a bordo era brasileira, como
brasileira era a causa e brasileiros foram os
recursos e a vontade com que se fez a Independência. Qual
afirmativa abaixo está correta sobre a MB por
ocasião de nossa independência?
A) Apesar das dificuldades iniciais, a MB lutou e venceu ingleses,
espanhóis e franceses.
B) O território mais resistente a independência foi a província
Cisplatina,
C) A MB correspondeu à altura da confiança nela depositada e
garantiu a integração nacional.
D) Os navios emprestados pela Inglaterra foram utilizados nas
batalhas pela nossa independência.
E) O povo entendeu a gravidade da situação e aderiu prontamente à
solução marítima para o problema nacional.
21) Nossa primeira esquadra foi organizada por ocasião de
qual período da História brasileira?

A) A chegada da família imperial portuguesa.


B) Por ocasião da guerra contra a Guiana
Francesa.
C) Na tomada de Caiena.
D) Na anexação da província Cisplatina.
E) Nossa Independência.
22) Por que o Almirante Tomás Cochrane, que tinha o
título inglês de Conde de Dundonald, recebeu
também o título brasileiro de Marquês do Maranhão?
A) Porque foi o responsável pela expedição naval que
reduziu aquela província à independência brasileira.
B) Por ter sido responsável pela fundação da cidade de
São Luis, capital da província do Maranhão.
C) Porque era um título inferior ao que ele tinha como
cidadão inglês, demonstrando nossa subordinação aos
interesses ingleses.
D) Devido ao título inglês, já que o Maranhão era um
território com idênticas características no Brasil.
E) Por uma única razão, não havia outros títulos
disponíveis para se oferecer no Brasil do século XIX.
23) No Brasil, a oficialidade estava a par das grandes modificações que então
ocorriam no mundo. Nossas dificuldades na produção energética implicavam a
importação do carvão, o que onerava bastante a operação dos navios a vapor. O
emprego dos navios mistos (a vapor e vela), porém, que ainda se fazia em grande
escala pelos mares, foi um recurso bastante usado aqui. Os ministros da marinha
frequentemente recomendaram aos comandantes de navios que, nos cruzeiros ao
longo da costa, apenas usassem o pano, empregando o vapor somente nos casos de
manobras ou quando a necessidade assim o exigisse. Qual afirmativa abaixo
encontra-se correta sobre o emprego do vapor para a Marinha de Guerra brasileira?
A) Toda a MB foi logo convertida para navios a vapor durante a primeira metade
do século XIX.
B) No Brasil, a última grande batalha naval com navios de madeira foi a do
Riachuelo, em 1865. Esta também foi a primeira batalha naval no mundo em
que só se usou vapor.
C) Havia desconfiança dos oficiais da MB para o uso da propulsão a vapor,
principalmente no ambiente fluvial, como ocorria com as demais marinhas.
D) A MB, forjada nos estaleiros e nas carreiras da França, estava engajada para a
guerra fluvial devido a presença dos navios com propulsão a vapor.
E) Apesar dos navios da MB serem destinados principalmente a navegação
oceânica, eles foram perfeitamente adaptados a Guerra do Paraguai devido
ao emprego do vapor como força motriz.
24) Por que na batalha naval do Riachuelo, em 1865, só
se usou vapor como força motriz?

A) Não havia outra forma de se operar navios durante a


Guerra da Tríplice Aliança.
B) Pela falta de material e pessoal adequado às
operações de vela, já que o Brasil havia feito a
mudança dos navios para o vapor.
C) Pela possibilidade única de uso da água doce no
ambiente fluvial das operações navais.
D) A MB não possuía mais navios a vela junto as
divisões navais que operavam no Sul do Brasil.
E) Por necessidade tática e estratégica do teatro de
operações, cujo ambiente foi exclusivamente fluvial.
25) O navio encouraçado fez sua aparição no Brasil
durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), por
necessidade tática e estratégica do teatro de operações.
Qual foi a razão dessa necessidade tática e
estratégica?
A) As áreas de defesa do território paraguaio encontravam-
se fora do raio de ação da MB.
B) Os rios paraguaios estavam poderosamente defendidos
por fortalezas.
C) Os navios paraguaios eram plenamente adaptados a
guerra oceânica.
D) As posições armadas por Solano López encontravam-se
ao longo da região costeira paraguaia.
E) Havia necessidade de se alcançar o território paraguaio, e
a única forma era através do oceano Pacífico.
26) Ao mesmo tempo em que se aperfeiçoavam os
recursos defensivos dos navios, progrediam os meios
ofensivos. O projetil passou a ser explosivo, o que
desgraçava definitivamente os navios de madeira,
como acontecera com os navios turcos, impiedosamente
destruídos pelos russos na Batalha de Sinope
(1853), durante a guerra
A) do Norte.
B) Mediterrânea.
C) da Criméia.
D) Naval.
E) Oriental.
201) Em 1941, os norte-americanos sofreram o
desastre de Pearl Harbor, mas, daí até 1945,
afundaram a maior parte da esquadra japonesa.
Dentre os navios de grande porte japoneses,
utilizados durante a 2ª GM, qual foi o maior?

a) Yamato
b) Sakura
c) Nagasaki
d) Kiotto
e) Tempura
202) Apesar das grandes perdas motivadas pelas duas
grandes guerras mundiais, qual a frota mundial foi
sempre aumentando com regularidade, à medida que
ia se especializando?
a) Veleiros, principalmente baleeiros e de turismo.
b) Mercante, principalmente de petroleiros.
c) Militar, essencialmente de submarinos.
d) Militar, especificamente de anti-submarinos.
e) Mercante, principalmente de transporte de
grãos.
203) Sempre houve barcos de recreio, mas foi um rei da Inglaterra, um
grande apaixonado pelo mar, quem inaugurou a moda do iatismo. O
iate era um rápido e pequeno veleiro, bom marinheiro, armado com
pouco pano e utilizado frequentemente no transporte do correio
diplomático ou de passageiro de marca. O rei mandou construir 26
iates desse tipo, utilizando-os não só nos negócios de Estado, mas
também para seu prazer e para regatas. Quem foi este rei?
a) Carlos II, após a revolução de costumes criada por
Oliver Cromwell.
b) Jaime I, após a unificação dos reinos da Escócia e
Inglaterra.
c) Henrique VIII, responsável também pela criação da
Royal Navy.
d) Elizabeth I, que enfrentou nos mares Felipe II da
Espanha.
e) Carlos I, antes de sofrer o golpe de estado da
burguesia.
204) Depois da Segunda Guerra Mundial, as marinhas de guerra
sofreram rápidas transformações.A natureza e a função do navio de
guerra evoluíram igualmente. Desde que a artilharia clássica perdeu
sua importância, o encouraçado cedeu lugar ao navio-aeródromo.
Navios menores dependem atualmente do navio-aeródromo, como
antigamente dependiam do encouraçado.Qual afirmativa abaixo está
correta sobre o navio-aeródromo?
a) De um modo geral, houve grande desestímulo ao uso de
navios-aeródromo após a 2ª GM.
b) O navio-aeródromo funciona à maneira de uma base naval,
de forma a poder operar em qualquer parte do mundo.
c) As esquadras, a partir da 1ª GM, foram constituídas
unicamente com a presença de navios-aeródromo.
d) O navio-aeródromo tornou-se, após a 2ª GM, a base de
constituição das esquadras unicamenteno hemisfério Norte.
e) Todas as nações derrotadas na 2ª GM, aprendendo as lições
deixadas pelo conflito, passaram a deter a maior parte dos
navios-aeródromo existente em operação.
205) Para aumentar o alcance e a mobilidade de suas
unidades de superfície, os EUA empreenderam um
programa de navios atômicos, como o navio-aeródromo
Enterprise, gigante de 85.350 t, e o Long Beach, cruzador
lança-mísseis teleguiados. Os navios-aeródromo classe
Nimitz são, no início deste século XXI
a) os mais obsoletos da marinha americana.
b) o modelo de desenvolvimento russo empregado pela
marinha dos EUA.
c) os maiores navios de guerra do mundo.
d) os mais fabulosos já construídos pela Inglaterra para os
EUA.
e) os últimos navios-aeródromo de propulsão a vapor da
marinha americana.
206) Os russos não têm navios-aeródromo, mas possuem a
maior frota de submarinos do mundo, compreendendo
vários de propulsão nuclear.Os EUA, no entanto, mantêm-se
à frente no que diz respeito a submarinos atômicos. De seus
estaleiros saiu o Nautilus, primeiro do gênero no mundo, e
unidade impulsionada por dois reatores, dispondo de um
radar tão aperfeiçoado que parece um verdadeiro
laboratório eletrônico flutuante, denominado de
a) Patiff
b) Toulon
c) Gênesis
d) Triton
e) Apocalipse
207) Quando apareceu pela primeira vez no século XVIII,
o navio a vapor era primitivo. Ao contrário do veleiro que
tinha seguido uma evolução contínua, o navio a vapor era
concebido por gente de terra e, como tal, apresentava-se
como um subproduto, não do oceano, mas

a) das disputas políticas.


b) da Revolução Industrial.
c) das mudanças ocorridas no século XVIII.
d) das indústrias da América do Sul.
e) da disputa entre a terra e o mar.
208) Durante vários anos, o navio a vapor sulcou as águas dos
rios que o tinham visto nascer, longe dos mares tumultuosos
onde combatiam os navios de linha e onde os navios de longo
curso ligavam incessantemente à Europa as Índias Orientais e
Ocidentais.Pouco a pouco, o vapor foi-se aventurando no mar
alto, especializando-se onde em primeiro lugar e por qual
motivo?
a) Nas marinhas de guerra, devido a capacidade de
mobilização.
b) Nas marinhas mercantes, principalmente no
transporte de petróleo.
c) No transporte de gêneros refrigerados devido a
indústria da pesca.
d) Nas marinhas mercantes, devido à necessidade de
integração de transporte.
e) No transporte de passageiros, onde a regularidade
era motivo de recompensa.
209) Na América do Norte, a imensidade de suas
distâncias, a mediocridade de suas estradas e a abundância
de rios favorecia a navegação a vapor.Roberto Fulton
provocou admiração por seu talento de engenheiro e de
homem de negócios, sendo o responsável por transformar
o navio a vapor
a) no engenho mais poderoso do séc. XVIII.
b) em uma máquina completamente confiável.
c) Na primeira opção de escolha para as marinhas
de guerra.
d) num meio de transporte prático com o Clermont.
e) imediatamente em um meio seguro e rápido de
operações militares.
210) De tempos em tempos, as marinhas davam-se ao
luxo de uma pequena aventura. Em 1827, as esquadras
de França, Inglaterra e Rússia juntaram-se para
esmagar os turcos na batalha de
a) Navarino, e asseguraram a independência da
Grécia.
b) Cinope, passando a dominar o mar Báltico.
c) Lepando, tirando dos turcos o domínio do mar
Vermelho.
d) Alaksha, fazendo a verdadeira jihad.
e) Al Qaeda, onde os turcos saíram desmoralizados.
211) Na altura do aparecimento da navegação a vapor, a
marinha a vela atingiu o apogeu de sua glória: o Clíper.
Sobre esses navios, está correto afirmar com EXEÇÃO
que:
a) o primeiro verdadeiro clíper foi o Rainbow.
b) o mais rápido e certamente o mais belo de
todos os tempos foi o Flying Cloud.
c) a maior unidade construída em madeira foi o
Great Republic, de 108 metros.
d) o projeto é norte-americano.
e) atravessavam o Atlântico em 14 dias, graças a
integração com motores diesel.
212) Em abril de 1838, dois vapores chegaram à baía
de Nova Iorque, inaugurando o serviço de passageiros
através do oceano Atlântico. O pequeníssimo Sirius e
o Great Western. Sobre eles, é correto afirmar que
a) o Sirius enfrentou problemas logísticos de
combustível para cumprir sua viagem.
b) projetado como navio fluvial, o Great Western
quase afundou durante a travessia.
c) o Great Western, para cumprir a travessia, teve
que queimar objetos de madeira, portas, janelas e
até um mastro por falta de combustível.
d) desenhado por um francês, o Sirius foi construído
na Itália sob supervisão britânica.
e) enquanto o Great Western era britânico, o Sirius
era francês.
213) O mais famoso e mais azarento dos navios do séc. XIX
foi o gigantesco Great Eastern, de Brunel, lançado à água em
1858. Matou Brunel de desgosto, arruinou a companhia que
o mandara construir e, como navio de passageiros, foi um
fiasco completo. Este navio foi aproveitado como?
a) Navio de transporte de tropas na Primeira Guerra
Mundial.
b) Prestando bons serviços no assentamento de
cabos submarinos.
c) Navio de transporte de carvão durante a Guerra
de Secessão.
d) nas operações de minagem durante a campanha
submarina alemã na 1ª GM.
e) Navio de cruzeiro transatlântico de luxo.
214) Depois de 1850, a Revolução Industrial europeia
começou a estender-se a todo o mundo. Ao cabo de meio
século, uma boa parte da Ásia e da África estava
colonizada, enquanto os imigrantes afluíam às duas
Américas, à Austrália e à Nova Zelândia. Por fim, os portos
do Japão, depois de tanto tempo aferrolhados, cederam
após
a) a saída dos comerciantes holandeses do porto
de Uraga.
b) o Comodoro Perry ter estabelecido relações
comerciais com o império nipônico em 1854.
c) o fim da restauração Meiji.
d) o início da Primeira Guerra Mundial.
e) a unificação da Alemanha e da Itália.
215) O instrumento da expansão da Revolução Industrial
tinha sido a marinha a vapor, tanto mercante como de
guerra, no entanto, os almirantados só adotaram o vapor
como último recurso, supondo que as rodas de pás eram
demasiadamente vulneráveis para os combates. A solução
foi
a) quando se conseguiu tornar as pás laterais também
encouraçadas.
b) quando o inglês Francisco Pettit Smith e o sueco João
Ericsson inventaram um hélice prático
c) dada levando as rodas laterais para uma posição
abaixo da linha d’água.
d) dada levando as rodas laterais para uma posição na
popa das embarcações.
e) quando o norte-americano David Brown inventou as
esteiras de navegação.
216) Complete as lacunas abaixo:
A guerra da Criméia (1853-1856) tinha posto em foco a
superioridade das marinhas a vapor e das embarcações
couraçadas. Esse fato deu a Dupuy de Lôme a ideia de
construir seu navio, o____________________(1859),
cujas chapas tinham 10 a 12 cm de espessura. Alarmada,
a Inglaterra lançou o ______________________ no ano
seguinte (1860), mas foi no combate entre os navios
Merrimac ou Virginia (sulista) e Monitor (nortista) em
1862, durante a _____________________que foram
mostradas as vantagens do navio couraçado.

a) Brasil, Independence, Guerra do Norte.


b) Paris, Constituição, Revolução Americana.
c) Chantilly, Royal, Guerra de Independência dos EUA.
d) Gloire, Warrior, Guerra de Secessão.
e) Marie Lorrance, Edward II, Guerra Russo-Japonesa.
217) O Merrimac, fragata transformada, atacava a
irrisória esquadra nortista, na baía de Hampton Roads,
quando o Monitor, recentemente lançado por Ericsson,
fez sua aparição. Quais eram as características desse
novo navio?
a) Raso como a água, couraça mínima e poderosos
canhões de proa.
b) Bordas altas encouraçadas, torreta giratória central e
tubos lança torpedos.
c) Bordas baixas, estrutura de leve de madeira e torreta
elíptica central.
d) Navio de pequenas dimensões, baixo, semelhante a
uma jangada dominada por uma torre revolucionária.
e) Raso e de pequenas dimensões, o que tornava
desnecessária a couraça e o que o deixava mais leve.
218) Os submarinos foram progredindo lentamente desde o
Nautilus, com pesados tributos pagos à ciência. Nos estados
norte-americano do Sul, um protótipo afogou
sucessivamente quatro de suas tripulações durante a Guerra
de Secessão, e foi para o fundo com uma fragata nortista,
sua única vítima. Qual foi o nome deste navio?
a) Plongeur
b) Brandtaucher
c) Gymnote
d) Gustave Zedé
e) Hunley
219) Só no fim do século XIX a técnica estava
suficientemente avançada para solucionar os complexos
problemas postos à navegação submarina. Foi então que se
manifestou uma intensa atividade, cujos princípios básicos
tinham sido elaborados por João P. Holland e Simão Lake,
dos Estados Unidos da América entre outros. Qual navio é
tido geralmente como o protótipo do submarino moderno?

a) Nordenfeldt
b) Holland
c) Goubet
d) Narval
e) Gymnote
220) Entende-se por comunicações marítimas os
caminhos existentes no mar para o comércio exterior ou
interno, isto é, as rotas por onde trafegam os navios,
desde seus portos de origem até os de destino. No
entanto, por que essas Comunicações não são vias
físicas?
a) Porque elas são feitas exclusivamente por via eletrônica.
b) Porque, devido a fluidez das águas, as correntes marinhas
e às marés, elas nunca estão fixadas em uma mesma
região.
c) Porque elas somente se materializam quando existem
navios, tanto de transporte ou de guerra, navegando com
suas cargas.
d) Porque não há como se afirmar um meio que pertence a
todas as nações.
e) Devido, principalmente, a necessidade de primeiro se
realizar as comunicações eletrônicas, depois as físicas.
221) O mar sempre teve uma importância fundamental na
história do Brasil. Do mar, de Portugal, veio Pedro Álvares
Cabral, em 1500, para encontrar o nosso País. Do mar,
vieram as invasões francesas, holandesas e as incursões
inglesas nos séculos XVI e XVII. O mar também foi o
principal meio em que se transportaram colonos e
funcionários administrativos portugueses para o Brasil
durante o período colonial. As invasões mencionadas nos
séculos XVI e XVII foram principalmente devido a qual fato?
a) A União Ibérica.
b) A descoberta de ouro no Brasil.
c) A grande produção açucareira.
d) A proximidade com os territórios espanhóis.
e) A distância da Europa.
222) Durante a Guerra da Independência do Brasil, a então
recém-criada Esquadra brasileira teve papel primordial nas
mãos do Primeiro Almirante Lorde Thomas Cochrane,
bloqueando os portos conflagrados e combatendo os
lusitanos. As tropas de Dom Pedro I, que lutaram contra as
juntas governativas aliadas das Cortes (parlamento)
portuguesas, foram transportadas pelo mar. Quais foram
esses portos conflagrados?
a) da Bahia, Piauí, Pará e Banda Oriental.
b) da Bahia, Maranhão, Paraíba e Cisplatina.
c) do Pará, Pernambuco, Maranhão e Uruguai.
d) da Bahia, Maranhão, Pará e Banda Oriental.
e) da Bahia, Piauí, Paraíba e Cisplatina.
223) No período regencial, o mar novamente foi o
caminho natural para o transporte de tropas para as
províncias insurgentes que ameaçavam se separar do
Império. Naquela ocasião, as estradas que ligavam as
principais cidades do Brasil eram muito rudimentares, o
que demonstrou qual característica da importância que o
mar adquiriu?
a) A estratégica.
b) A econômica.
c) A política internacional.
d) A social.
e) A religiosa.
224) Com a Proclamação da República e o aumento da
tecnologia náutica, a importância do mar ficou ainda mais
evidente. Do mar aumentaram as nossas importações e
escoaram os nossos produtos. Também do mar vieram
nossos inimigos que atacaram os navios mercantes, tanto
na Primeira como na Segunda Guerra Mundiais. Quem
eram esses inimigos?
a) Na 1ª GM, a Tríplice Entente e a Alemanha na 2ª GM.
b) Os submarinos alemães.
c) As Forças do Eixo na na 1ª GM, a Tríplice Entente na 2ª
GM.
d) Os Aliados na 1ª e 2ª GM.
e) A Alemanha e a Itália na 1ª GM somados ao Japão na 2ª
GM.
225) O mar é fundamental para a sobrevivência do País.
Devemos cada vez mais desenvolver o nosso Poder
Marítimo para nos projetarmos no cenário internacional.
O que vem a ser o Poder Marítimo de uma nação?

a) Poder Marítimo é a capacidade que resulta da


integração dos recursos para a utilização do mar e
também das águas interiores.
b) Poder Marítimo é a integração entre as forças
militares de um país.
c) Poder Marítimo é medida da capacidade
comercial de um país.
d) Poder Marítimo é totalidade da capacidade
produtiva dos recursos marinhos.
e) Poder Marítimo é o potencial energético retirado
do mar.
226) Qual o único elemento que NÃO constitue
o nosso Poder Marítimo?
a) A Marinha Mercante.
b) A infra-estrutura hidroviária.
c) A indústria naval.
d) A indústria bélica.
e) Todas as Instituições de Nível Superior.
227) O Poder Naval compreende os meios navais, aeronavais
e de fuzileiros navais, as bases e posições de apoio, suas
estruturas de comando e controle, logística e administração,
bem como as forças e os meios de apoio não constitutivos da
Marinha do Brasil, quando vinculados ao cumprimento da
missão da Marinha e submetidos a algum tipo de orientação,
comando ou controle de autoridade naval. Dessa maneira, o
Poder Naval é
a) relacionado apenas com a Marinha Mercante.
b) o componente militar do Poder Marítimo.
c) um instrumento de emprego unicamente
político.
d) parte da estrutura da Marinha Mercante.
e) um órgão separado do Poder Marítimo.
228) Podemos observar que um Poder Naval, para ser
eficaz, necessita ser capaz de atuar em grandes áreas, por
um período de tempo ponderável e nelas adotar atitudes
tanto defensivas quanto ofensivas, com aproveitamento de
quais de suas características?
a) Mobilidade e poder de fogo.
b) Poder ofensivo, defensivo e mobilidade.
c) Número das unidades, homogeneidade e poder
ofensivo.
d) Mobilidade, permanência, versatilidade e
flexibilidade.
e) Flexibilidade, movimentação e poder ofensivo.
229) Durante o século XV, os portugueses decidiram que deveriam
prosperar negociando diretamente com o Oriente através do mar. Até
então, as mercadorias do Oriente, inclusive as especiarias, eram
trazidas por caravanas e guiadas pelos árabes até os portos do Mar
Mediterrâneo, onde eram compradas pelos italianos, que revendiam
na Europa. Para alcançar um bom êxito, nesse ambicioso projeto de
interesse nacional de Portugal, foi necessário o que?
a) Explorar a costa da África no Oceano Atlântico e encontrar
a passagem para o Índico.
b) Disputar por armas o controle do comércio Mediterrâneo.
c) Controlar o comércio de especiarias árabes entre o
Pacífico e o Mediterrâneo.
d) Disputar com os árabes o controle do comércio no
Pacífico.
e) Descobrir a passagem para o Pacífico e iniciar o comércio
de especiarias.
230) Para se chegar à Índia e lá negociar diretamente as
mercadorias, trazê-las à Europa em navios capazes de
transportar quantidades relativamente grandes de
carga e defender esse comércio, exigiu para Portugal

a) uma soma imensa de recursos próprios.


b) uma tecnologia impossível de se alcançar nos
séculos XV e XVI.
c) desenvolvimentos científicos e tecnológicos
para os navios e para a navegação.
d) apenas obter junto às nações européias os
recursos necessários.
e) somente desenvolvimento comercial.
231) A navegação, quando se mantém terra à vista, é feita
observando pontos geográficos de terra para saber a posição do
navio em relação à costa. Quando não se avista mais a terra, o mar e
o céu se encontram no horizonte a toda volta, é necessário saber em
que direção o navio segue e a posição em que se está em relação à
superfície do globo terrestre. Foi necessário, portanto, desenvolver
instrumentos capazes de indicar
a) a profundidade (ecobatímetro) e a direção dos
ventos (biruta).
b) a proximidade de pontos fixos e móveis (radar e
sonar).
c) a altura dos astros (balhestilha) e a direção dos
astros (astrolábio).
d) a distância percorrida (cronômetro), a direção
(luneta) e a altura dos astros (astrolábio).
e) a direção do navio (bússola), a latitude (astrolábio) e
a longitude (cronômetro).
232) O primeiro método de construção de embarcações, utilizado
desde a canoa de tábuas, é chamado de “costado rígido”. Construía-se
primeiro o costado da embarcação, juntando as tábuas pelas bordas e,
depois, acrescentavam-se, os reforços estruturais internos e externos.
O costado podia ser liso ou trincado, conforme se juntavam as tábuas,
topo a topo ou sobrepondo suas bordas. O resultado deste método é
um casco resistente, com ênfase estrutural no costado, bom para
resistir a colisões e para encalhar, se necessário, nas praias. Ainda hoje
se constroem pequenas embarcações assim e, na Antiguidade, era
como se construíam quais navios?
a) as caravelas
b) as galés.
c) as naus
d) as fragatas
e) as corvetas
233) Chama-se de navio uma embarcação grande. Há
mais de dois mil anos, já se construíam navios.
Empregava-se a madeira, pois ela foi o primeiro material
que se mostrou mais adequado para a construção naval.
Somente no século XIX, há cerca de 150 anos, é que o
ferro e o aço passaram a ser matérias-primas
importantes para a construção naval, após

a) a invenção da pólvora.
b) o colonialismo.
c) o desenvolvimento industrial.
d) as guerras mundiais.
e) a descoberta da Antártida.
234) As galés eram embarcações movidas
principalmente por remos, embora pudessem
também ter velas. Foram muito utilizadas por povos
navegadores do passado, como os cretenses, os
gregos, os romanos, os bizantinos e os nórdicos. Eram
principalmente classificadas segundo

a) a origem das embarcações.


b) o tamanho das embarcações.
c) a presença ou não de canhões a bordo.
d) o número de níveis de remadores.
e) a nacionalidade dos comandantes.
235) Classifique as afirmativas abaixo como certas e erradas e escolha
a única opção correta.
C
(__)Foi Principalmente com as caravelas que os portugueses exploraram o litoral
africano durante o século XV. Devido ao desenvolvimento dos navios e de técnicas
e instrumentos náuticos foi possível chegar ao extremo sul do continente africano,
ao Cabo da Boa Esperança, permitindo contornar a África, passando do Oceano
Atlântico para o Oceano Índico, e chegar ao Oriente.
E A nau era um navio menor do que a caravela, sendo destinado à navegação e ao
(__)
transporte de mercadorias. Por se enfatizar a prática mercantil, as naus eram bem
armadas militarmente.
C nau, levando poucos canhões para sua defesa e das rotas marítimas que
(__)A
comandavam, abriu espaço para a concorrência estrangeira. Até então Portugal
vinha utilizando caravelas bem armadas como navio de guerra, mas para o
emprego militar, teve que desenvolver o Galeão.
a) C, C, C
b) C, E, C
c) E, E, E
d) E, E, C
e) E, C, E
236) Para que Portugal pudesse realizar a expansão
marítima efetiva nos séculos XV e XVI foi preciso que se
aperfeiçoasse a navegação, de modo a que se tornasse
transoceânica e não apenas costeira, como se praticava. As
cartas náuticas eram muito imprecisas e passaram por um
difícil processo de desenvolvimento. As que foram
inicialmente elaboradas pelos portugueses eram conhecidas
como?

a) portulanos.
b) mapas.
c) guias.
d) certames.
e) reclames.
237) O pioneirismo português, ao assumir a liderança do
processo de expansão marítima europeia no final do
século XIV, encontra explicação por acontecimentos
decisivos, EXCETO
a) Portugal foi o primeiro Estado europeu moderno, politicamente
centralizado, após a vitória militar contra os reinos vizinhos de Leão e
Castela.
b) Portugal estava com suas fronteiras estabelecidas e em paz interna.
c) Portugal quebrou o monopólio exercido pelas cidades de Gênova e
Veneza sobre as rotas de comércio com a Ásia e estabeleceu contato
direto com as fontes produtoras.
d) Portugal se utilizou de toda uma estrutura naval já existente, não
precisando de grandes esforços, vindo ao encontro de suas
características de poucos recursos disponíveis.
e) A expansão ultramarina portuguesa ensejou uma aliança entre setores
mercantis e a nobreza, tendo o Estado o controle e direção de tal
empreendimento.
238) A primeira conquista portuguesa no ultramar foi a cidade de
Ceuta, ao norte da África onde hoje fica situado o Marrocos. Na
sequência, Diogo Cão explorou a costa africana entre os anos de 1482
e 1485. Bartolomeu Dias atingiu o sul do continente africano e
ultrapassou o Cabo das Tormentas em 1487 (onde hoje fica a África do
Sul) que, após este acontecimento, passou a chamar-se Cabo da Boa
Esperança. Vasco da Gama, em 1498, chegou a Calicute, Sudoeste da
Índia, estabelecendo a rota entre Portugal e o Oriente. Em 1500, a
frota de Pedro Álvares Cabral chegou às terras do Brasil,
representando esta descoberta qual fato para Portugal?
a) Consolidou o império ultramarino português.
b) Abriu para Portugal o domínio absoluto do Atlântico.
c) Liberou a navegação portuguesa na direção Oeste até as Índias.
d) Permitiu a Portugal a posse da maior parte dos territórios
americanos.
e) Impediu que outros conquistadores tivesses acesso ao mar.
239) Qual foi o rei que preocupado com a infraestrutura do
país, ordenou a exploração de minas de cobre, estanho e
ferro, fomentou as trocas comerciais com outros países,
assinou o primeiro tratado comercial com a Inglaterra, em
1308, e instituiu a Marinha Real. Nomeou então o primeiro
almirante (que se tem conhecimento) da Marinha
portuguesa, Nuno Fernandes Cogominho?

a) D. Dinis.
b) D. Manuel I
c) D. João VI
d) D. Seastião
e) D. João IV
240) Preocupado em realizar o reconhecimento da nova
terra, D. Manuel I enviou, antes mesmo do retorno de
Cabral, uma expedição composta por três caravelas
comandadas por Gonçalo Coelho, tendo a companhia do
florentino Américo Vespúcio. Esta expedição de 1501/02 foi
completada pelas expedições de 1502/03 e de 1503/04, e
todas tinham a missão de
a) combater os núcleos de colonização espanhola no
Brasil.
b) explorar a terra e levantar sua situação econômica.
c) iniciar a produção de açúcar no Brasil.
d) realizar comércio com os índios, trocando pau-brasil
por escravos africanos.
e) explorar a terra e iniciar o cultivo da cana de açúcar.
241) A costa do pau-brasil prolongava-se desde o Rio de Janeiro até
Pernambuco, onde foram sendo estabelecidas feitorias, nas quais
navios portugueses realizavam regularmente o carregamento desse
tipo de madeira para o reino. Para combater e reprimir as atividades
do comércio clandestino de pau-brasil e outros produtos,
a) Cristóvão Jaques realizou viagens ao longo de nossa
costa entre os períodos de 1516 a 1519, 1521 a 1522 e
de 1527 a 1528.
b) Portugal iniciou a colonização do Brasil em 1515.
c) Portugal enviou para o Brasil Cristóvão Jaques, com o
título de ministro da marinha e negócio no ultramar.
d) a partir de bases operacionais na costa da África,
Portugal iniciou as expedições policiadoras no Brasil.
e) Cristóvão Jaques, comandando as expedições guarda-
costas, atacou os redutos espanhóis ao longo da bacia
Platina.
242) Em 1530, Portugal resolveu enviar ao Brasil uma
expedição comandada por Martim Afonso de Sousa
visando o que?

a) O controle da mineração no Brasil.


b) A criação da capital do Brasil em Salvador,
BA.
c) O combate à pirataria espanhola contra os
navios franceses.
d) À ocupação da nova terra.
e) O combate à pirataria francesa contra os
navios espanhóis.
243) Na viagem comandada por Martim Afonso de
Sousa foi realizada uma pequena exploração do rio da
Prata. Essa região se tornou vital para a Portugal e
Espanha por qual motivo?
a) Devido a abundância da produção colonial portuguesa na
região, principalmente pautada na cana de açúcar e chá.
b) Para Portugal unicamente devido a questão política e à
Espanha devido puramente ao fator econômico.
c) Pela livre passagem fluvial que permitia se chegar ao
oceano Pacífico.
d) A principal disputa do território entre portugueses e
espanhóis se deu na intenção de garantir as comunicações
fluviais platinas e o acesso às regiões interiores do
continente.
e) No caso dos espanhóis, havia a intenção de garantir a
posse do rio Paraguai. Para portugueses era sobre o rio
Paraná. Ambos os rios têm acesso via rio da Prata.
244) Diversos intrusos desafiaram os interesses ultramarinos de Portugal durante os
séculos XVI e XVII. Os franceses foram os primeiros e, desde o início do século XVI,
navios de armadores franceses frequentavam a costa brasileira, comerciando com os
nativos os produtos da terra. No início da colonização portuguesa no Brasil, os
franceses estabeleceram duas colônias: em 1555, no Rio de Janeiro, e em 1612, no
Maranhão. Como Portugal reagiu às duas invasões?
a) Na primeira enviando uma expedição naval com Estácio de Sá. Na
segunda contando apenas com um brasileiro, Jerônimo de
Albuquerque.
b) A presença e Villegagnon na França Equinocial foi importante
para a resistência dos franceses contra Portugal.
c) A participação de Jerônimo de Albuquerque, primeiro brasileiro
nato a comandar uma expedição naval, foi crucial na expulsão
dos franceses da França Antártica.
d) Apesar das tropas de terra terem obtido sucesso, foi a Armada de
Socorro ao Brasil que conseguiu a expulsão dos invasores.
e) Projetando seu Poder Naval, com bom êxito, para expulsar os
invasores.
245) O comércio holandês com o Brasil data da primeira metade do século XVI. Em
1580, ocorreu a união das coroas de Portugal e Espanha e o rei da Espanha, Felipe II,
passou a ser, também, o rei de Portugal. Os holandeses iniciaram sua guerra de
independência contra a Espanha no final do século XVI, mesmo assim continuaram a
comercializar, com o auxílio de mercadores portugueses, produtos brasileiros, como
o açúcar, algodão e pau-brasil. Qual afirmativa abaixo encontra-se ERRADA sobre
Holanda e/ou Brasil?
a) A Holanda era um país de bons comerciantes e hábeis marinheiros. Os
holandeses possuíam uma fortíssima consciência marítima e utilizavam seu
Poder Marítimo com muita habilidade.
b) Os holandeses não pretendiam ficar sem o rico mercado do açúcar brasileiro,
devido ao conflito com a Espanha e consequentemente Portugal.
c) Em 1621, eles criaram a West-Indische Compagnie, a Companhia das Índias
Ocidentais. Logo, Salvador, capital da colônia do Brasil, seria alvo de uma
invasão desta companhia.
d) O objetivo maior da Companhia das Índias Ocidentais era manter o
relacionamento comercial com o Brasil e, se possível, a conquista do Nordeste.
Em 1624 é feito o ataque a Salvador (BA), ocupada por breve período, pois o
invasor foi expulso por uma Esquadra inglesa.
e) Os holandeses ocuparam Pernambuco em 1630, realizando conquistas ao sul,
em Alagoas e Sergipe, bem como ao norte, na Paraíba, Rio Grande do Norte e
mais áreas, permanecendo no Nordeste brasileiro por 24 anos.
246) Com a descoberta do ouro das Minas Gerais, no final
do século XVII, o Rio de Janeiro vinha se tornando uma
cidade próspera. No início século XVIII, com o
envolvimento de Portugal na Guerra de Sucessão de
Espanha, na Europa, o resultado foi que
a) Portugal transferiu a capital de Salvador para o Rio
de Janeiro.
b) o Rio de Janeiro foi atacado por dois corsários
franceses.
c) as alianças exercidas por Portugal com a Inglaterra
foram substituídas pelos acordos com França.
d) o acordo de Tordesilhas, de 1494, foi cancelado por
Portugal e refeito ao fim da guerra.
e) Portugal foi destruída pela Espanha em uma guerra
de trinta anos.
247) A expansão marítima portuguesa abriu os horizontes
europeus, permitindo o crescimento econômico e o fortalecimento
das monarquias. Qual expressão abaixo encontra-se correta sobre
esse processo?
a) O desenvolvimento comercial europeu colocou imediatamente as
nações em um processo igual de participação no comércio de
especiarias.
b) A expansão ultramarina permitiu uma convergência de interesses
entre os setores mercantis e a nobreza, tendo o Estado o papel de
controle e direção de tal empreendimento.
c) Diversas nações antes de Portugal estavam aptas para as grandes
navegações. O que explica a primazia de Portugal foi a
descentralização política e financeira.
d) O processo em direção ao mar para Portugal foi de certa forma
artificial. Com boa produtividade agrícola devido as terras férteis, a
participação no comércio marítimo foi forçada pela nobreza.
e) Comercio marítimo e expansão econômica, dois destinos opostos e
conflitantes que acabaram por obrigar o Estado português a intervir
militarmente no processo para assegurar seu desenvolvimento.
248) Em menos de um século, Portugal dominou as rotas comerciais do
Atlântico Sul, da África e da Ásia, cuja presença foi tão marcante
nesses mercados que, nos séculos XVI e XVII, a língua portuguesa era
usada nos portos como língua franca – aquela que permite o
entendimento entre marinheiros de diferentes nacionalidades. Para
conquistar pontos estratégicos nas rotas comerciais com o Oriente,
Portugal foi obrigada a criar qual(ais) meio(s)?
a) Uma poderosa esquadra que controlou as costas da
África e Ásia.
b) Maciços agrupamentos militares mantidos por rotas
marítimas regulares.
c) Fortalezas de médio e pequeno portes, guarnecidas
por tropas pertencentes aos aliados de Portugal.
d) Entrepostos (feitorias) controlados pelos comerciantes
lusos.
e) Uma rede de empórios e fortalezas com apoio
logístico inglês nos mares de acesso.
249) A façanha de Vasco da Gama em 1498 colocou Portugal em contato direto
com a região das especiarias, do ouro e das pedras preciosas, e, como
consequência, a conquista do quase total monopólio de tais produtos na Europa. A
conquista da rota marítima para as Índias assumiu, na época, importância
revolucionária e suas consequências imediatas empalideceram até mesmo o maior
acontecimento da história moderna das navegações: o descobrimento da América
por Cristóvão Colombo. Qual afirmativa abaixo está INCORRETA sobre os
acontecimentos do período?
a) As navegações lusitanas colocaram em lados opostos os
estados de Portugal e Espanha.
b) A descoberta portuguesa abalou seriamente o comércio
das repúblicas italianas.
c) A decisão final sobre a partilha comercial europeia ficou a
cargo do Papa Alexandre VI.
d) Colombo, a serviço de Espanha, foi sozinho responsável
por feitos tão grandes quanto de Portugal.
e) O projeto de Portugal estava firmado na costa Oeste
africana quando ocorreu a descoberta da América.
250) Vasco da Gama retornou a Portugal em julho de
1499 sob clima de grande excitação motivado pela
descoberta da nova rota para a Índia. Pouco depois, a
9 de março de 1500, partiu em direção ao oriente uma
portentosa frota de 13 navios comandada por

a) Cristóvão Colombo.
b) Diogo Cão.
c) Bartolomeu Dias.
d) Gonçalo Coelho.
e) Pedro A. Cabral.
251) Complete a afirmativa abaixo:

Preocupado em realizar o reconhecimento da nova


terra, ____________________, rei de Portugal,
enviou uma expedição composta por três caravelas
comandadas por __________________, tendo a
companhia do florentino __________________.

a) D. Manuel I / Gonçalo Coelho / Américo Vespúcio


b) D. Dinis / Cristóvão Jaques / Pero Vaz Caminha
c) D. João II / Duarte da Costa / Colombo
d) D. João VI / Pero Vaz Caminha / Jaques Cartier
e) D. Fernando / Tome de Souza / Américo Verbeiro
252) A costa do pau-brasil prolongava-se desde o Rio de
Janeiro até Pernambuco, onde foram sendo estabelecidas
feitorias, nas quais navios portugueses realizavam
regularmente o carregamento desse tipo de madeira para
o reino. Esse negócio rendoso começou a atrair a atenção
de outros países europeus, como
a) os franceses, combatidos pelas expedições
guarda-costas de Cristóvão Jaques.
b) os ingleses, que tentaram colonizar a região do
Rio de Janeiro.
c) os holandeses, que invadiram a Bahia no começo
do século XVI.
d) os espanhóis, na tentativa, inclusive, de se
apoderar da Amazônia.
e) os franceses, que saquearam a cidade do Rio de
Janeiro em duas oportunidades no século XVI.
253) Pretensões expansionistas do território brasileiro também
podem ser visualizadas no interesse que Portugal tinha nas
riquezas espanholas do Oeste sul-americano, na região do Rio da
Prata – acesso às minas de prata de Potosi, na Bolívia. A ocupação
espanhola na região foi fundamental para deter os interesses
portugueses, mas, mesmo assim, a prata boliviana era
contrabandeada para o Brasil graças a qual motivo?
a) Devido à intensas trocas comerciais no Cone
Sulamericano.
b) Ao emprego do Poder Naval português, que foi
muito importante para as conquistas lusas.
c) Graças ao apoio francês à navegação portuguesa na
bacia platina.
d) O principal motivo foi a constante presença de
tropas do Exército português nas fronteiras.
e) Graças ao apoio inglês à navegação portuguesa na
bacia platina.
254) “A armada luso-espanhola chegou a Salvador em 29 de março de
1625. Era a maior força naval que até aquela data atravessara o
Atlântico. Cerca de 20 navios holandeses se abrigavam sob a proteção
dos fortes e a cidade de Salvador era defendida por tropas holandesas.
Iniciou-se o ataque luso-espanhol e, a 1º de maio, os holandeses
renderam-se. Dias depois de se entregarem, apareceu na barra o
socorro holandês, de 34 naus. Percebendo a retomada da cidade, não se
animaram a tentar a luta.” Como foi denominada a armada luso-
espanhola que atuou contra os holandeses em 1625?

a) Armada de Socorro do Brasil.


b) Armada de Libertação.
c) Esquadra de Ajuda.
d) Jornada dos Vassalos.
e) Campanha Brasileira.
255) Durante a ocupação holandesa de Pernambuco (1630-
1654), diversas esquadras vieram ao Brasil na intenção de
expulsá-los. Alguns combates navais ocorreram entre navios
luso-espanhóis e holandeses, e podemos destacar quais
ações navais?
a) A Batalha Naval de Trafalgar e o Combate dos Cinco
Dias.
b) A Batalha dos Quatro Dias (1-5/06/1666) e a Batalha
de Texel.
c) O Combate Naval de Abrolhos em 1631 e o Batalha
Naval de 1640 (12-16/01/1640).
d) A Missão de Oquendo e o Combate a Adriaen Pater.
e) O Combate da Paraíba e a Batalha Naval de
Pernambuco.
256) As esquadras enviadas por Portugal e Espanha durante a
ocupação holandesa de Pernambuco eram insuficientes para alcançar
os objetivos pretendidos. Especula-se que, se uma Armada como a que
foi enviada em 1625 tivesse voltado ao Brasil, esta seria suficiente para
a expulsão dos holandeses. Qual foi, ou foram, as razões que não
permitiram o envio de uma força mais contundente contra os
holandeses?
a) Os poucos recursos militares portugueses e espanhóis, que eram
destinados, principalmente, para protegerem os comboios de
açúcar e minerais.
b) A total incapacidade de interação entre portugueses e espanhóis
durante a União Ibérica.
c) As guerras europeias que envolveram aquelas nações pela
sucessão espanhola.
d) A falta de navios de guerras disponíveis, tanto para Portugal
quanto para Espanha.
e) As guerras ocorridas entre Portugal e Espanha pela restauração
portuguesa, principalmente entre 1630-1640.
257) A derrota espanhola em Dunes (Dunas), em 1639, para os
holandeses, deu ensejo para Portugal de iniciar sua restauração.
Essas guerras também provocaram a cobrança das dívidas dos
senhores de engenho no Brasil, que acabaram por provocar a
Insurreição Pernambucana, e a invasão de Angola pelos holandeses
em 1641. Como ocorreu o retorno do controle de Angola por
Portugal?
a) A junção de forças portuguesas e inglesas, após a restauração de
Portugal, permitiu as ações que culminaram na reconquista de Angola.
b) Salvador Correa de Sá, comandando uma expedição naval em conjunto
com brasileiros, partiu do Rio de Janeiro e, em 1648, conseguiu retomar
o poder português em Angola.
c) Luanda, capital de Angola, iniciou um movimento de revolta contra a
dominação holandesa, movimento este que recebeu reforços a partir de
Portugal e que foi vitorioso.
d) Holanda, em guerra contra a Espanha, teve que abandonar a disputa
pelo controle de Angola, que foi facilmente reocupada por tropas
enviadas do Rio de Janeiro.
e) A partir da Insurreição Angolana, iniciada em Luanda, e contando com
reforços enviados do Brasil, a luta de reconquista contra os holandeses
foi vitoriosa para Portugal.
258) A rendição dos holandeses em Angola é considerada a
primeira projeção brasileira de poder para o exterior. Isso
levantou o ânimo dos portugueses para continuar a luta no
Brasil, no entanto, ficou evidente que somente com a
organização de comboios, fortemente escoltados, seria
possível manter as rotas de navegação entre Portugal e
Brasil. Essa situação obrigou a criação de qual instituição
marítima?
a) Da Marinha do Brasil.
b) Da Companhia Geral do Comércio do Brasil.
c) Do Ministério dos Negócios Marítimos no Brasil.
d) Da Companhia Portuguesa das Índias Ocidentais.
e) Do Ministério da Marinha em Portugal.
259) Em 1644, o Governador-Geral do Brasil Teles da Silva resolveu
reunir uma força naval para auxiliar os revoltosos pernambucanos
contra a ocupação holandesa. Em fevereiro de 1645 haviam chegado
ao Brasil, dois galeões portugueses, o São Pantaleão e o São Pedro de
Hamburgo. O almirante dessa frota era Salvador Correia de Sá e
Benevides. Qual afirmativa abaixo está correta sobre este evento
naval?
a) Os galeões atacaram Pernambuco e auxiliaram a retomada da
cidade de Olinda.
b) A Jornada do Galeão, acabou sendo, somente, um ato de
emprego político do Poder Naval pelos portugueses.
c) Esta armada foi desviada do objetivo inicial sendo utilizada na
libertação de São Jorge da Mina, em Angola.
d) Apenas o São Pantaleão participou da investida contra a cidade
de Recife, mas não conseguiu êxitos práticos.
e) Somente o São Pedro de Hamburgo foi utilizado no ataque a
cidade de Olinda, obtendo êxitos parciais de conquistas, no
entanto, a reação holandesa refez o domínio na região.
260) Em novembro de 1648, chegou a notícia da vitória de Salvador
de Sá, com a rendição dos holandeses em Angola, no que poderia se
chamar de primeira projeção brasileira de poder para o exterior, pois
o Rio de Janeiro foi a base para a libertação de Angola e muitos
brasileiros participaram da luta, inclusive índios. Isso levantou o
ânimo dos portugueses para continuar a luta no Brasil. Ficou evidente
que somente com a organização de comboios, fortemente escoltados,
seria possível manter as rotas de navegação entre Portugal e Brasil.
Criou-se, então,
a) a Companhia Geral do Comércio do Brasil.
b) a Armada de Socorro ao Brasil.
c) a Jornada do Galeão.
d) a Jornada dos Vassalos.
e) as Companhias de Comércio do Grão-Pará e
Maranhão e de Pernambuco e Paraíba.
261) Em 19 de abril de 1648, travou-se em Pernambuco a
Primeira Batalha dos Guararapes e os holandeses, mais
numerosos e com fama de estarem entre os melhores soldados
da Europa de então, foram derrotados no campo de batalha.
Restava para a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais agir
no mar, bloqueando os portos brasileiros, tentando capturar a
Frota do Açúcar e atacando pontos do litoral. A solução veio com
a criação de qual elemento naval?

a) A Companhia Geral do Comércio do Brasil.


b) A Armada de Socorro ao Brasil.
c) A Jornada do Galeão.
d) A Jornada dos Vassalos.
e) As Companhias de Comércio do Grão-Pará e
Maranhão e de Pernambuco e Paraíba.
262) Por décadas, o Poder Marítimo holandês havia preponderado nos
oceanos, mas, em meados do século VII, reapareceu a concorrência séria da
Grã-Bretanha, que teve como consequência a Guerra Anglo-Holandesa de
1652-54. Tornou-se, portanto, inviável para os holandeses manter o domínio
permanente do mar na costa do Brasil. Em dezembro de 1653, a quarta frota
da Companhia do Brasil portuguesa chegou ao Brasil. O comandante da
frota, Pedro Jaques de Magalhães, decidiu bloquear Recife e apoiar os
revoltosos luso-brasileiros. Essa ação resultou em que para Portugal?
a) Nos tratados de navegação entre Portugal e Inglaterra, que
passou a ser a mais poderosa nação marítima.
b) Na manutenção do poder marítimo holandês em águas
brasileiras.
c) Na expulsão dos holandeses das terras brasileiras em 1654.
d) Na obtenção de reforços holandeses, que conseguiram
rechaçar as ações lusitanas.
e) Nos acordos comerciais entre portugueses e ingleses, os novos
donos do mar.
263) O longo êxito dos holandeses no Brasil foi resultante do
esmagador domínio do mar que conseguiram manter durante
quase todo o período da ocupação. Mesmo quando Recife já
estava cercada e era inviável vencer em terra, ainda conseguiram,
por longos anos, suprir a cidade por mar. Podemos afirmar que, na
longa guerra travada entre holandeses e portugueses,

a) os holandeses foram derrotados no Brasil, venceram na


Ásia e houve empate na África e na Europa.
b) os portugueses sempre saíram vencedores, como no
Brasil e em Angola.
c) os holandeses acabaram com plenas vantagens sobre os
portugueses, como ocorreu na Malásia e na África do Sul.
d) os portugueses foram derrotados no Brasil, mas
venceram os embates europeus.
e) as antigas nações parceiras econômicas não encontraram
mais paz entre elas.
264) A França utilizou a estratégia de empregar corsários para, através
de ações que visavam ao lucro, causar danos nos mares a seus
inimigos. Eles não eram piratas, pois tinham uma patente de corso,
que lhes dava autorização real para agir. Tinham, portanto, o direito de
ser tratados como prisioneiros de guerra, enquanto os piratas podiam
ser enforcados se apanhados. As riquezas do Rio de Janeiro atraíram a
cobiça de quais franceses?
a) O primeiro foi Duclerc, que arrasou a cidade e o segundo foi
Duguay-Trouin, preso e depois assassinado.
b) O primeiro foi Duclerc, que acabou derrotado e o segundo foi
Duguay-Trouin.
c) Depois do insucesso de Villegagnon, coube a Duclerc-Trouin
saquear a cidade do RJ.
d) Duclerc-Trouin e Duguay, ambos corsários na marinha
francesa.
e) O primeiro foi Duguay-Trouin, que acabou derrotado e
segundo foi Duclerc, que pilhou o RJ.
265) O conflito ocorrido entre as cortes portuguesa e espanhola entre
1735 e 1737 motivou a terceira investida hispânica sobre a Colônia de
Sacramento. Cumprindo ordem do governador de Buenos Aires, em
junho de 1735, navios espanhóis já empreendiam um bloqueio naval
à colônia lusa enquanto quatro mil soldados realizavam um sítio por
terra. O resultado dessa investida naval foi que
a) a região passou definitivamente a ser dominada por espanhóis, até a
assinatura do Tratado de Utrecht que restituiu o domínio português.
b) Portugal organizou expedições navais que retomaram o domínio do
mar na região e posteriormente assinou com a Espanha o Tratado de
Madri de 1750.
c) Espanha, dominando terra e mar, passou a controlar os acessos
marítimos da bacia Platina. Esse domínio perdurou até a assinatura do
Tratado de Utrecht.
d) a dinastia de Bourbon, no trono espanhol desde o fim da Guerra de
Sucessão em 1715, não foi mais contestada do ponto de vista
marítimo-militar.
e) ocorreu uma ampliação nos domínios de Espanha, que passa em
definitivo a controlar a bacia Platina.
266) A Guerra dos Sete Anos arrastou para o conflito diversas nações aliadas
tanto da Inglaterra quanto da França. Os conflitos europeus provocaram o
atrito entre Portugal e Espanha que se estenderam a América do Sul,
provocaram a anulação do Tratado de Madri com o tratado do Pardo de 1761
e, a partir de Buenos Aires, espanhóis invadiram o território português de
Sacramento e Montevidéu. Ao término da Guerra dos Sete Anos, em 1763, D.
Pedro Cevallos comandando uma expedição naval ampliou gradativamente a
ocupação espanhola chegando a ilha de Santa Catarina. O fim das
hostilidades ocorreu com a assinatura do Tratado de Santo Idelfonso em
1777, no entanto, este tratado
a) foi muito proveitoso para o governo português.
b) deu ao governo da Espanha a possibilidade de expandir o comércio
até a bacia Amazônica.
c) deixou os espanhóis com o domínio exclusivo do Rio da Prata.
d) fechou a participação portuguesa na navegação costeira da área Sul-
americana.
e) foi muito proveitoso para o governo espanhol, que obteve vastas
regiões da bacia Amazônica.
267) O Tratado de Badajós de 1801 pôs fim a um
período de guerra de Portugal contra Espanha e França.
A Espanha havia iniciado a guerra por indução de
Napoleão devido a qual fato naval?

a) Pela aliança entre Portugal e Inglaterra e a


participação lusitana na navegação britânica
mediterrânea.
b) Devido ao Decreto de Berlim, quando a França
tentou o bloqueio continental contra a Inglaterra.
c) A derrota francesa do Combate Naval do Nilo, em
1798.
d) Por causa do Decreto de Bayone, que restabeleceu
as relações diplomáticas entre França e Inglaterra.
e) Devido a participação de Portugal nos combates
navais das Guerras Napoleônicas.
268) Falando de história naval, podemos resumir a história do poder
marítimo em uma nação: a Inglaterra. Sua ascensão, sua hegemonia e
seu declínio ilustram perfeitamente os tempos modernos no que
concerne às atividades marítimas. Outras nações também tiveram
durante a Idade Moderna poder no mar, sendo correto afirmar sobre a
Espanha neste período que

a) ela vinha experimentando um grande afluxo de metais preciosos


em sua economia já no século XVI, o que atraiu a cobiça e a
ação de piratas e corsários contra suas comunicações marítimas.
b) o acúmulo de ouro e prata procedentes das colônias americanas
não significou maior pujança para ela nem resultou em inflação.
c) ela se mantinha dominando um grande império comercial
marítimo, como, aliás, fazia seu vizinho ibérico, Portugal.
d) as áreas exportadoras de bens manufaturados espanhóis eram
as regiões mais desenvolvidas da Europa, notadamente os
Países Baixos e o mar Báltico.
e) por questões de herança, Felipe II, Rei da Espanha, juntou sob
sua coroa todos os domínios portugueses em 1580, exceto o
Brasil e as áreas africanas.
269) Felipe II da Espanha tinha grandes motivos para lançar-se numa
luta contra os ingleses. Isabel I encorajara as atividades de corso
contra o comércio espanhol. Corsários renomados trafegaram pelos
mares a serviço da economia inglesa na segunda metade do século
XVI. Um dos mais famosos, Francisco Drake, atravessou o estreito de
Magalhães em 1578 e fustigou intensamente as cidades e povoações
espanholas da costa da América. Qual foi a atitude da Rainha Isabel I?
a) Ela combateu essas ações de Drake por provocar o rompimento
das relações da Inglaterra com a Espanha.
b) Ela aceitou os tesouros tomados por Drake, no entanto, o
condenou à prisão por ter agido em nome do estado inglês sem
a devida autorização.
c) Ela combateu essas ações de Drake por provocar o rompimento
das relações da Inglaterra com Portugal.
d) Drake, que possuía cartas de marca da rainha Isabel I, ofereceu
a menor parte dos tesouros conquistados e, por isso, foi preso
no convés de seu próprio navio.
e) Ela aceitou e aprovou plenamente a empresa de Drake,
recebendo boa parte do tesouro trazido e fazendo-o cavaleiro
no convés de seu próprio navio.
270) A Inglaterra foi grande nação comercial não apenas
pela sua excelente produção manufatureira interna, mas
também por

a) manter uma esquadra permanente, destinada a ação


enérgica sobre os mares, desde sua criação.
b) ter uma vasta rede de banqueiros europeus e orientais
que investiam no comércio inglês.
c) dominar as vias de escoamento desses bens, ou seja,
o comércio marítimo.
d) ter entre seus comerciantes judeus e orientais, que
muito contribuíam com as trocas comerciais nas Índias
e Japão.
e) manter uma esquadra permanente, criada por
Henrique VIII e mantida pelos seus sucessores.
271) Para a Inglaterra o controle do comércio marítimo e seu
uso fez-se de duas maneiras: por meio de uma política
agressiva de colocação dos navios ingleses nos mares e pela
destruição sistemática do comércio marítimo dos
concorrentes, do que a Espanha foi a grande vítima e
posteriormente a Holanda. A intenção plena da Inglaterra
sobre a Espanha e depois a Holanda se deu por qual razão?

a) Pela expansão agrícola e colonial.


b) Pelo controle da Terceira Bandeira.
c) Pela mineração americana.
d) Pela colonização asiática.
e) Pelo domínio dos mares Mediterrâneo e Báltico.
272) A Espanha possuía o melhor exército da Europa no
fim do século XVI e Felipe II tratou de embarcar esse
exército em navios que mandou preparar, a fim de
desembarcar nas ilhas britânicas. A empresa seria
relativamente fácil se
a) não houvesse o mar pela frente.
b) a Inglaterra não contratasse mercenários.
c) os franceses não ajudassem os ingleses.
d) holandeses e portugueses não estivem contra
a Espanha.
e) artilheiros italianos apoiassem a Espanha.
273) Marque abaixo as opções como certas ou erradas e escolha a única
opção correta:
C
_____Manobrando com superioridade e evitando de toda forma a abordagem, em
que levariam desvantagem, empregando ainda canhões de maior alcance, os
ingleses impediram o êxito dos espanhóis.
C
_____Não houve nenhuma grande batalha. Houve diversos encontros, todos
taticamente indecisos, mas que alcançaram um grande resultado estratégico: os
espanhóis não desembarcaram na Inglaterra.
C
_____Dando a volta nas ilhas britânicas, já de regresso ao reino, a Grande Armada
perdeu cerca de metade de seus navios, dispersos por tempestades, afundando no
Atlântico ou caindo sobre rochedos costeiros.
C
_____Historiadores de tempos posteriores reconheceram que o catastrófico fracasso
da Armada marcou o início do declínio da Espanha.

a) C, C, C, C
b) C, C, E, C
c) E, C, C, E
d) E, E, E, C
e) C, E, C, E
274) O conflito anglo-espanhol tornou-se uma inconstante
guerra de corso, em que nenhum dos lados tomou medidas
decisivas contra o outro. Ele somente terminou em 1603,
com a morte da Rainha Isabel e a ascensão ao trono de

a) Henrique VIII
b) Oliver Cromwell
c) Jaime I
d) Henrique VII
e) Carlos I
275) As guerras napoleônicas (1804-1815) foram caracterizadas por
dois aspectos: o primeiro na luta de uma nação burguesa contra
uma Europa aristocrática; e o segundo na luta entre França e
Inglaterra. Com a derrota da Marinha francesa na Batalha de
Trafalgar (1805) para a Marinha inglesa, muito superior, decide
Napoleão investir contra seus inimigos continentais (Áustria e
Prússia) e, ao tomar Berlim, iniciou guerra econômica à Inglaterra,
estabelecendo
a) relações econômicas com as nações não europeias.
b) em 1806 um bloqueio continental a partir do Decreto de Berlim.
c) uma ação mais enérgica contra a Inglaterra, o chamado Bloqueio
Insular.
d) o bloqueio insular contra a Grã-Bretanha, onde as nações não
europeias foram proibidas de comercializar com os britânicos.
e) que Portugal e as demais nações europeias que estavam
dominadas pela França não fizessem comércio com a Inglaterra,
o chamado Bloqueio Continental.
276) A 29 de novembro de 1807, a Família Real embarca rumo ao Brasil.
O comboio de transportes que conduziu todo o aparato (cerca de 15.000
pessoas dentre militares e civis) era de 30 navios, e várias embarcações
foi acompanhado por uma escolta inglesa composta por 16 naus. Qual foi
a razão da migração portuguesa para o Brasil em 1807?
a) Devido ao declínio da produção aurífera, a coroa portuguesa resolveu pela
transferência para o Brasil para aumentar o controle e impedir o
contrabando.
b) Após a restauração portuguesa nas possessões africanas, a corte
portuguesa migra para o Brasil para aumentar o tráfico negreiro.
c) O destino de Portugal estava determinado desde os acordos com a
Espanha em 1750. Em caso de guerra com a Inglaterra, o caminho natural
era a colônia Brasil como refúgio.
d) Portugal sempre manteve laços comerciais com a Inglaterra e a sua não-
adesão ao bloqueio continental foi determinante para a decisão de sua
invasão pelo Exército francês.
e) As ações inglesas contra o tráfico negreiro português obrigaram a corte
portuguesa a transferir a máquina administrativa, incluindo a realeza, para
o Brasil.
277) A 22 de janeiro de 1808, a Nau Príncipe Real, onde o
Príncipe Regente D. João encontrava-se embarcado,
chegou à Bahia. A 28, D. João proclamava a
independência econômica do Brasil com a publicação da
famosa carta régia que
a) determinou a criação da primeira faculdade no
Brasil.
b) abriu ao comércio estrangeiro os portos do país.
c) declarou guerra à França.
d) declarou guerra à Espanha.
e) determinou as primeiras tarifas alfandegárias no
Brasil.
278) Em 7 de março de 1808 D. João, à testa de uma
força naval entrou na Baía de Guanabara. A bordo
também vinham os integrantes encarregados da
artilharia e da defesa dos navios. Esses militares eram
integrantes de qual Força?

a) Da Marinha do Brasil.
b) Da Royal Navy britânica.
c) Da Força Expedicionária Portuguesa.
d) Da Academia de Guardas-Marinha.
e) Da Brigada Real da Marinha.
279) O desembarque no Rio de Janeiro da Brigada Real
da Marinha é considerado o marco zero da história dos

a) Fuzileiros Navais do Brasil.


b) Imperiais Marinheiros brasileiros.
c) Guardas-Marinha do Brasil.
d) Aprendizes-Marinheiros do Brasil.
e) militares brasileiros.
280) O primeiro estaleiro organizado oficialmente foi a
Ribeira das Naus de Salvador, depois Arsenal de Marinha da
Bahia, fundado no final do século XVI. Além de Salvador,
também houve arsenais de Marinha em quais localidades
brasileiras?

a) Maranhão, Pernambuco e Alagoas.


b) São Paulo e Santa Catarina.
c) Rio de Janeiro, Belém e Recife.
d) Cisplatina, Maranhão e Sergipe.
e) Amazonas e Prata.
281) Junto com a Família Real todo o aparato burocrático e
administrativo foi transferido para o Rio de Janeiro. Dentre as
primeiras decisões de D. João está a instalação do Ministério dos
Negócios da Marinha e Ultramar, o Quartel- General da Armada, a
Intendência e Contadoria da Marinha, o Arquivo Militar, o Hospital
de Marinha, a Fábrica de Pólvora e o Conselho Supremo Militar. A
Academia Real de Guardas-Marinha, que também acompanhou a
Família Real, teve sua instalação nas dependências do Mosteiro de
São Bento, se tornando desta feita
a) o primeiro órgão naval no Brasil.
b) o primeiro estabelecimento de ensino superior no Brasil.
c) a segunda instituição destinada a formação de pessoal
da Marinha de Portugal.
d) o primeiro organismo naval de Portugal fora da Europa.
e) a primeira instituição religiosa a formar militares para a
Marinha.
282) No tocante à infraestrutura já existente no Rio de
Janeiro, observamos que o Arsenal Real da Marinha,
localizado então ao pé do morro do Mosteiro de São
Bento, cuja criação data de 29 de dezembro de 1763, teve
sua capacidade ampliada em 1808 para poder apoiar a
recém-chegada Esquadra portuguesa, se tornando
a) neste século XVIII a base inglesa de apoio naval
durante as Guerras Napoleônicas.
b) também Arsenal da Marinha inglesa.
c) o principal ponto de defesa da costa brasileira.
d) ao longo do séc. XIX, no Brasil, a Base Logística
de todas as Operações Navais.
e) para a Inglaterra a base de apoio logístico nas
Guerras Napoleônicas na América do Sul.
283) Diante da invasão do território português pelas
tropas francesas, D. João assinou, a 1o de maio de 1808,
manifesto declarando guerra à França. Determinou então
ao Capitão-General da Capitania do Grão-Pará, Tenente-
Coronel José Narciso Magalhães de Meneses, para
conduzir essa força ao lugar de destino, aprestou-se uma
esquadrilha sob comando de qual militar?

a) Almirante Tamandaré.
b) Capitão-de-Fragata John Pascoe Grenfell
c) Almirante Thomaz Cochrane
d) Capitão-de-Mar-e-Guerra James Lucas Yeo
e) Capitão-de-Mar-e-Guerra Manoel A. Farinha.
284) Parte da Força Naval destinada a tomar a Guiana Francesa,
com os navios menores, subiu o Oiapoque e foi dominando, sem
maior resistência, os pontos fortificados que ia encontrando.
Quatro escunas francesas foram aprisionadas, incorporadas e
rebatizadas de Sydney Smith, Lusitana, D. Carlos e Invencível
Meneses. A primeira dessas embarcações foi rebatizada em
homenagem a qual militar?
a) Ao comandante da Força Naval inglesa que protegeu o
comboio português que migrou para o Brasil em 1807/08.
b) Ao desbravador inglês responsável pelos avanços da Grã-
Bretanha na costa Leste americana.
c) Ao comandante americano que foi responsável pela
expansão naval daquele país no Pacífico.
d) A um dos oficiais ingleses que fizeram parte da primeira
esquadra brasileira.
e) Ao oficial norte-americano que integrou a primeira formação
da Marinha do Brasil.
285) Em Caiena, um jovem oficial da Marinha portuguesa
teve praticamente seu batismo de fogo e se destacou em
combate, sendo ferido por golpe de sabre. Este jovem
oficial, após a independência do Brasil, chegou ao cargo de
Ministro da Marinha. Quem era este jovem Oficial?

a) Joaquim José Inácio.


b) Joaquim Marque Lisboa.
c) Luís da Cunha Moreira.
d) Manoel Barroso da Silva.
e) Alexandrino de Alencar.
286) Caiena foi tomada em 12 de janeiro de 1809. A
importância dessa operação recai na condição de ter sido
o primeiro ato consistente de política externa de D. João
realizada por meio militar, contando com forças navais

a) anglo-luso-brasileiras.
b) hispano-americanas.
c) apenas brasileiras.
d) principalmente inglesas.
e) somente portuguesas.
287) O movimento de independência da América
espanhola provocou o aparecimento de novas nações
americanas, cada qual com lideranças individuais. Foi o
caso do Uruguai, então chamado de Banda Oriental, tendo
como líder José Gervásio Artigas que se recusava a fazer
parte das Províncias Unidas do Rio da Prata, encabeçada
por Buenos Aires. Para cumprir um acordo entre Portugal e
a província de Buenos Aires para uma ação conjunta contra
Artigas foi escolhido o
a) Chefe-de-Divisão Joaquim José Inácio.
b) Almirante Joaquim Marque Lisboa.
c) Chefe-de-Divisão Luís da Cunha Moreira.
d) Almirante Marque Coimbra Guedes.
e) Chefe-de-Divisão Rodrigo José Ferreira Lobo.
288) José Gervásio Artigas, querendo atingir a navegação
portuguesa, autorizou

a) operações navais contra a costa Sul do Brasil, fazendo a


tomada de diversas regiões como a cidade de São Pedro do
Rio Grande.
b) corsários que, com base na Colônia de Sacramento,
ocasionavam grandes prejuízos ao comércio de nossa
Marinha Mercante.
c) subvenções a movimentos separatistas no Brasil, como na
província Cisplatina e no Rio Grande do Sul.
d) ações militares nas rotas comerciais do Atlântico,
principalmente na costa africana e europeia controladas por
Portugal.
e) corsários franceses a realizarem, a partir da Patagônia,
ações que depredavam as linhas comerciais brasileiras.
289) Na campanha contra José Gervásio Artigas, diversos
corsários atuaram contra a navegação brasileira, estando
entre eles, além dos “orientais” do atual Uruguai e de
Buenos Aires na atual Argentina, os

a) de Baltimore nos EUA.


b) de Londres na Inglaterra.
c) de Toulon na França.
d) de Cádiz na Espanha.
e) de Utrecht na Holanda.
290) No mar, em 15 de junho de 1820, foi o aprisionado o
corsário General Rivera, com a recuperação dos
mercantes Ulisses e Triunfantes, pela Corveta Maria da
Glória, comandada pelo Capitão-de-Fragata Diogo Jorge
de Brito. O que representou este fato naval?
a) Foi a maior conquista militar naval da Marinha do
Brasil.
b) Representou a maior perda naval para a Espanha.
c) Foi o primeiro episódio em que a Marinha da
Argentina atuou fora de seu território.
d) Este foi o último episódio em que a força naval
atuou contra José Gervásio Artigas.
e) Foi o maior feito da Marinha portuguesa em solo
brasileiro.
291) Sobre a Revolta Nativista de 1917, estão corretas
as afirmativas abaixo, EXCETO
a) O Governador da Bahia foi quem agiu primeiro contra a revolta,
fez armar em guerra alguns navios mercantes e mandou seguir
para Pernambuco com a missão do bloqueio do porto do Recife.
b) A 2 de abril de 1917, partiu da Corte uma Divisão Naval sob o
comando do Chefe-de-Esquadra Rodrigo José Ferreira Lobo com
destino a Recife.
c) A 4 de maio de 1917, partiu da Corte uma Divisão Naval, sob o
comando do Chefe-de-Divisão Brás Caetano Barreto Cogomilho.
d) O cerco da cidade de Recife por terra e o bloqueio efetuado por
mar fizeram com que os rebeldes abandonassem a cidade a 20 de
maio de 1917, dando fim ao movimento separatista.
e) Querendo aplacar rapidamente o movimento separatista, a
Marinha do Brasil enviou seu mais expressivo comandante, o
Almirante Tamandaré, para comandar as operações de bloqueio
de Recife.
292) Por ocasião da Independência do Brasil, o governo brasileiro,
por intermédio de seu Ministro do Interior e dos Negócios
Estrangeiros José Bonifácio de Andrada e Silva, percebeu que
somente com o domínio do mar conseguiriam manter a unidade
territorial brasileira, pois
a) nossos aliados africanos dependiam do constante comércio de
açúcar brasileiro em troca de escravos.
b) A rápida formação de uma Marinha de Guerra nacional constituía-se
no melhor meio de transportar e concentrar tropas leais e
suprimentos para as áreas de embate com os portugueses.
c) as áreas resistentes a nossa independência, como o Rio de Janeiro e
São Paulo tinham que ser controlados por via marítima.
d) buscamos o auxílio da Espanha para cuidar dos assuntos platinos e
da Inglaterra para auxiliar nas demais áreas, as duas maiores
potências marítimas da época.
e) a França, inimiga de Portugal, tentaria se apossar do Brasil como
meio de se vingar das derrotas napoleônicas.
293) Por ocasião da Independência do Brasil, era por
meio do mar que as províncias litorâneas, onde estava
concentrada a maior parte da população e da força
produtiva brasileira, se interligavam e comercializavam
seus produtos. Portanto,
a) intensificamos as trocas comerciais com a Inglaterra
imediatamente após a proclamação de nossa independência.
b) na busca de ampliar nossas relações econômicas, interligamos o
comércio brasileiro ao comércio internacional americano.
c) bloqueamos os portos brasileiros a fim de evitar o contato com
áreas externas que poderiam deteriorar nossas relações
comerciais marítimas.
d) era necessário a formação rápida de uma Marinha de Guerra
nacional para defesa da costa.
e) subordinamos os interesses brasileiros aos interesses dos EUA,
que naquela ocasião aplicava a chamada Doutrina Monroe.
294) A Marinha Brasileira contribuiu para a Independência do
Brasil, permitindo que no território da colônia portuguesa na
América emergisse um só país, com um grande território. Qual
afirmativa abaixo encontra-se INCORRETA sobre a MB e a nossa
Independência?
a) Nossa Esquadra impediu que chegassem aos portos das
cidades brasileiras ocupadas pelos portugueses os reforços
que Portugal enviasse.
b) Nossa Esquadra interceptou e combateu os navios que
trouxeram reforços portugueses e franceses.
c) Nossa Esquadra, em conjunto com navios, oficiais e
marinheiros ingleses, combateu as posições portuguesas
resistentes a nossa Independência.
d) Nossa Esquadra bombardeou com os canhões embarcados
posições de terra em apoio ao Exército brasileiro.
e) Nossa Esquadra transportou soldados brasileiros para reforçar
os patriotas que lutavam contra os portugueses.
295) O nascimento da Marinha Imperial brasileira se deu em regime de
urgência, aproveitando os navios que tinham sido deixados no porto do
Rio de Janeiro pelos portugueses, que estavam em mal estado de
conservação, e os oficiais e praças da Marinha portuguesa que aderiram
à Independência. Qual afirmativa abaixo está correta sobre a formação
da Marinha do Brasil?
a) Os navios da MB foram reparados em um intenso trabalho do Arsenal de
Marinha do Rio de Janeiro.
b) Foram adquiridos novos navios para a MB, todos pelo governo imperial.
c) As lacunas encontradas nos corpos de oficiais e praças foram
completadas com a contratação de estrangeiros, sobretudo experientes
remanescentes da Marinha francesa.
d) Haviam deficiências na MB, mas com a formação de jovens oficiais e a
contratação de pessoal qualificado nos países vizinhos ao Brasil,
podemos formar nossa primeira Esquadra.
e) Com navios reparados nos diversos arsenais do Brasil, apresamento de
navios portugueses e compra de encouraçados na Inglaterra, podemos
formar nossa primeira Esquadra.
296) O governo imperial brasileiro contratou Lorde
Thomas Cochrane, um brilhante e experiente oficial de
Marinha inglês, como

a) Comandante-em-Chefe da Esquadra.
b) Primeiro Ministro da MB.
c) Primeiro Almirante a ser Ministro da MB.
d) Primeiro Instrutor da Escola Naval.
e) Chefe de Operações dos Fuzileiros.
297) O navio capitânia da primeira Esquadra do Brasil
independente foi exemplo maior dos vários navios da Marinha
portuguesa que se encontravam no porto do Rio de Janeiro em mal
estado de conservação e foram reparados pelo Arsenal de Marinha
da Corte (Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro). Na Marinha
Portuguesa era nomeada Martin de Freitas e fez parte da Esquadra
que transportou a Família Real para o Brasil em 1808. Qual foi o
nome desse navio quando fez parte de nossa primeira Esquadra?
a) Fragata Independência.
b) Corveta Brasil.
c) Fragata Amazonas.
d) Nau Pedro I.
e) Galeão Independência.
298) A 1o de abril de 1823, a Esquadra brasileira deixava a
Baía de Guanabara com destino à Bahia, para bloquear
Salvador e dar combate às forças navais portuguesas que lá
se concentravam. A primeira tentativa de dar combate aos
navios portugueses foi desfavorável, tendo enfrentado, além
do inimigo,
a) a falta de munições.
b) a indisposição para luta dos marinheiros
portugueses.
c) a falta de navios de escolta para a Esquadra
brasileira.
d) os navios ingleses a serviço de Jorge IV, rei da
Inglaterra.
e) As esquadras combinadas da Espanha e França.
299) Pressionados pelo desabastecimento provocado pelo
bloqueio brasileiro a Salvador, as tropas portuguesas
abandonaram a cidade em 2 de julho de 1823, em um
comboio de mais de 70 navios, escoltados por 17 navios de
guerra. Este foi acompanhado e fustigado pela Esquadra
brasileira, destacando-se a atuação da Fragata Niterói que,
apresando vários navios, atacou o comboio português até a
foz do Rio Tejo, comandada pelo

a) Capitão-de-Fragata John Taylor


b) Capitão-de-Mar-e-Guerra Grenfell.
c) Capitão-Tenente João Bottas.
d) Capitão-de-Fragata Greenhalgh.
e) Capitão-de-Fragata Frederico Mariath.
300) Qual oficial da MB que para a expulsão dos
portugueses do Norte-Nordeste brasileiro, no Maranhão,
se utilizou de um hábil ardil, fazendo da Nau Pedro I a
ponta de lança de uma grande força naval que viria
próxima, transportando um vultoso Exército nacional que
tomaria São Luís?

a) Almirante Cochrane.
b) Capitão-de-Mar-e-Guerra Grenfell.
c) Almirante João Bottas.
d) Capitão-de-Fragata Greenhalgh.
e) Capitão-de-Mar-e-Guerra Frederico Mariath
301) Qual oficial da MB atuou para a expulsão dos
portugueses no Grão-Pará?

a) Almirante Farinha.
b) Comandante Luís da Cunha Moreira.
c) Capitão-Tenente John Pascoe Grenfell
d) Capitão-de-Fragata Greenhalgh.
e) Capitão-de-Fragata Frederico Mariath.
302) As operações navais na Cisplatina por ocasião de nossa
Independência assemelharam-se às realizadas na Bahia, sendo
empreendido um bloqueio naval conjugado com um cerco por terra. A
Força Naval no Sul, comandada pelo CMG Pedro Antônio Nunes, foi
reforçada com a chegada de navios vindos do Norte-Nordeste do
Império. A batalha que se deu, embora violenta, terminou sem a
vitória de nenhum dos oponentes, mas configurou-se como uma
vitória estratégica das forças brasileiras com a manutenção do
bloqueio. Qual foi o nome da Batalha Naval ocorrida na província
Cisplatina?
a) Batalha da Ponta de Lara.
b) Batalha Naval Luso-Brasileira
c) Batalha Naval de Montevidéu.
d) Batalha Naval da Independência.
e) Batalha da Independência Brasileira.
303) No reinado de D. Pedro I, uma revolta na Província
de Pernambuco colocou em perigo a integridade
territorial do Império. A Marinha atuou contra a
Confederação do Equador a partir de abril de 1824, com
o envio de uma Força Naval que transportou tropas do
Exército e instituiu severo bloqueio naval à Recife. Quem
comandou esta Força Naval?

a) Almirante Cochrane
b) CMG Farinha
c) CF Grenfell
d) CMG Antonio Pedro
e) Almirante Tamandaré
304) Na Guerra Cisplatina, Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata, atual
Argentina, lutaram pela posse do território uruguaio, ainda não
independente. Nesta guerra, que custou muito à economia de um país
recém-formado como o Brasil, a Marinha lutou longe de sua base principal, o
Rio de Janeiro, contra a Marinha argentina que, embora menor, atuava muito
perto de sua principal base de apoio, Buenos Aires, e conhecendo o teatro de
operações repleto de obstáculos naturais à navegação, o Rio da Prata. Sobre
a Guerra Cisplatina, é INCORRETO afirmar que
a) A Marinha Imperial brasileira, além das atividades de abastecimento das
tropas em combate, operou de modo ofensivo no Rio da Prata.
b) A Força Naval brasileira efetuou um bloqueio naval sobre Buenos Aires.
c) A Força Naval brasileira combateu a Esquadra argentina até seu
desmembramento, privando o adversário do principal e primeiro braço do
Poder Naval.
d) A Marinha defendeu as linhas de comunicação marítimas, dando combate
aos corsários armados pela Argentina e pelos rebeldes uruguaios que
atacaram a navegação mercante brasileira ao longo de toda a nossa costa.
e) Os navios da Marinha Imperial brasileira que não foram deslocados para
aquela guerra deixaram de se envolver no conflito.
305) Na guerra em que o Brasil se envolveu no Rio da Prata
contra Juan Manuel de Rosas, governador da Província de
Buenos Aires e Manuel Oribe, presidente da República Oriental
do Uruguai,o Império brasileiro se interpôs a uma tentativa de
união de seus vizinhos do sul, que enfraqueceria a posição
brasileira no Rio da Prata e se tornaria uma ameaça na fronteira
do Rio Grande do Sul. Pela primeira vez se utilizando navios a
vapor em um conflito externo, a Força Naval brasileira
ultrapassou sob os disparos dos canhões,

a) a passagem de Tonelero
b) a Esquadra argentina.
c) a fortaleza de Humaitá.
d) a capital portenha.
e) as fronteiras uruguaias.
24) Para a Antiguidade Ocidental, o mar era o Mediterrâneo.
Apenas ele tinha grande significação para o “arquipélago”
de civilizações que o rodeou. Os barcos que os homens
construíram eram próprios apenas para as distâncias
relativamente curtas de um mar relativamente fechado. O
grande oceano permaneceu desconhecido do homem
comum, com raras exceções [...] Indique abaixo uma dessas
exceções que expandiram os horizontes de nações
mediterrâneas:
A) A construção do porto de Alexandria no Egito.
B) A fundação da cidade de Cartago.
C) A expansão comercial fenícia na direção do mar
Vermelho.
D) A queda da cidade de Tiro nas mãos persas.
E) A unificação do Egito com Ramsés II.
25) Na epopeia da expansão comercial no século XV,
havia bons motivos para animar os nautas a
afrontarem os perigos do “mar oceano”. Qual exemplo
abaixo se encontra como fator motivacional para as
grandes navegações?
A) a necessidade de se expandir a fé cristã na
Europa.
B) obter produtos orientais nas trocas comerciais
com árabes.
C) o comércio das especiarias exclusivo nas mãos
árabes e italianas.
D) obter produtos asiáticos a partir do comércio
com as hansas.
E) garantir o acesso de produtos americanos nas
trocas asiáticas.
26) Após a conquista de Ceuta, em 1415, o Infante d.
Henrique instalou-se no promontório de Sagres,
transformando sua residência num ponto de reunião de
geógrafos, navegadores, astrônomos e outros indivíduos
dedicados à ciência. Qual foi o papel principal de D.
Henrique?
A) Ter sido o maior navegador da história de Portugal.
B) Ter financiado todas as expedições navais que
ocorreram no século XIV.
C) Ter levado a todos os reinos europeus a ideia de
desenvolvimento comercial marítimo.
D) Ter sido o condutor da política marítima portuguesa
no início das grandes navegações.
E) Ter construído o único aparato marítimo europeu do
século XV.
27) A história da Espanha demonstrou que os metais preciosos da
América não eram uma riqueza em si nem produziam riqueza
duradoura e que o comércio das Índias Ocidentais não era suficiente
para compensar a falta de indústrias e a pobreza de recursos naturais
da Espanha. A Espanha sobreviveu e até manteve algumas de suas
colônias por mais três séculos, principalmente porque seus inimigos
fracassaram em tirar proveito de suas fraquezas inerentes. Qual foi a
principal forma de ação das nações europeias contra a Espanha?
A) Elas mantiveram contra a Espanha uma guerra campal
ininterrupta.
B) Atacaram por corso suas comunicações marítimas, atrás,
principalmente, de seus metais preciosos.
C) Impediram a Espanha de realizar comércio e alianças entre o
século XV e o XVIII.
D) Devastaram as suas colônias na América e África.
E) Impediram o comércio espanhol de escravos africanos com a
Ásia.
28) Nos Estados Unidos da América em 1776 dera-se a
Revolução Americana, com as clássicas ideias da democracia
liberal. Ela se fez com lutas memoráveis a fim de garantir a
liberdade das antigas 13 colônias inglesas da América do
Norte, o que torna correto afirmar do ponto de vista da
HMN que
A) A Revolução foi responsável pela Guerra de Secessão Americana
(1780- 1800).
B) A Revolução Americana (1776-1783) viu nascer a marinha dos
Estados Unidos da América.
C) O comércio livre, pregado pela Inglaterra, estimulou as colônias
americanas.
D) A Revolução americana estreitou os laços com a antiga metrópole.
E) A aproximação dos EUA com a França por causa da Revolução
Americana, permitiu as conquistas militares francesas contra a
Inglaterra.
30) Associe a primeira coluna com a segunda e marque a única opção correta:

(1)Período Pré- Colonial/ (___)


2 Durante este estágio de nossa
História, o responsável local tinha
Expedições Guarda-
incumbência de gerar renda para a
Costas metrópole, administrar os recursos, que em
(2)Sistema de Capitanias sua maioria eram próprios, cuidar das gentes
Hereditárias e defender o território colonial brasileiro.
(3)Governo Geral no 3
(___) Os responsáveis pela administração
Brasil colonial deste período tinham a missão de
fazer a terra ser mais produtiva. Para tanto,
recebeu diversos auxiliares, entre estes,
existia o Capitão Mor da Costa do Brasil,
A)1, 2, 3 responsável pela defesa da terra e a
administração naval.
B)3, 2, 1 1
(___) Durante este período, as expedições
destinadas ao Brasil tinham a missão de
C)2, 3, 1 explorar as possibilidades econômicas e
D)1, 2, 1 estratégicas do território brasileiro. Ao
encontrarem estrangeiros, tinham a missão
E)3, 3, 2 de combate-los.
24) Dia 28/06/2014 completou cem anos do início do conflito europeu que
mergulhou o mundo em uma guerra onde a honra deixou de ser o que norteava os
militares. Nos mares, em terras e nos ares, as novidades tecnológicas que incluíam
armas químicas e de destruição em massa eram associadas às couraças e a motores
dependentes de combustíveis e lubrificantes de origem fóssil. No período de 1914 a
1918, entre as nações capazes de participar da 1ª Guerra Mundial, a vitória sorriu
aos aliados da Inglaterra devido aos fatores abaixo relacionados, exceto:
A) a incapacidade da Alemanha em sustentar sua produção industrial,
principalmente devido à deficiência técnica da indústria naval.
B) pela Inglaterra ter colocado nos mares poderosos instrumentos de guerra
naval, os Super-Dreadnoughts. Dentre estes estava o Queen Elizabeth,
construído em 1914, com oito canhões de 15 polegadas e 16 de 6 polegadas.
C) pela participação dos EUA na guerra ao lado da Inglaterra, França e dos
demais países aliados com a Tríplice Entente.
D) pela guerra submarina irrestrita pratica pela Alemanha a partir de 1917, que
fatalmente arrastou para o conflito outros inimigos contra a política
imperialista do Segundo Reich.
E) porque diversos aliados da Inglaterra puderam acompanhar o grande
progresso dos navios e de outros artefatos que foram empregados na guerra.
25) A vinda da família imperial portuguesa para o Brasil em 1808
implicou em fortes mudanças das características políticas, econômicas e
sociais na colônia, que a preparou gradativamente para o processo de
independência. Qual opção abaixo está correta sobre esta afirmação?
A) A chegada do Estado português não foi completa devido à ausência de funcionários
do alto escalão, estrategicamente mantidos em Portugal para resistirem a
Napoleão, o que permitiu que brasileiros ocupassem postos lusitanos como o de
Ministro da Marinha.
B) Junto com a comitiva da rainha Maria I, chegaram no Rio de Janeiro diversos
comerciantes portugueses e ingleses. A simples presença desses comerciantes
permitiu a imediata criação de diversas companhias de comércio brasileiras.
C) A taxação do comércio marítimo brasileiro após a “Abertura dos Portos” coloniais
foi vantajosa para os ingleses, que arcavam apenas com 15% de imposto sobre seus
negócios. Essa vantagem foi progressiva para os comerciantes brasileiros que
usufruíam dos mesmos privilégios.
D) A instalação da Escola Naval de Portugal no mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro,
permitindo que jovens brasileiros ingressassem nas carreiras navais, fato este
proibido nos anos que antecederam a imigração real para o Brasil.
E) A aliança existente entre Portugal e Inglaterra e a vinda da família imperial
escoltada por Sir Sidney Smith influenciaram a formação de oficiais para a Marinha,
que passaram a frequentar integralmente a escola naval inglesa sediada em
Londres.
26) A necessidade de se conservar as próprias comunicações navais e
impedir o adversário de usufruir dos mesmos meios orientaram as
operações marítimas ao longo das eras. Um caso onde encontramos
este típico evento está relacionado na
A) Primeira Guerra Púnica, onde os persas, liderados por Dario I,
conseguiram o domínio do mar e obrigaram a Grécia a formar uma
aliança denominada Liga de Delos para enfrentar o poder naval
combinado persa.
B) formação do Império Romano, em uma batalha no mar, a que se
realizou em Ácio ou Actium, entre as esquadras de Otávio,
comandadas por Agripa, e as de Marco Antônio e Cleópatra.
C) Segunda Guerra Médica, iniciando o apogeu de Roma no
Mediterrâneo.
D) dependência de Creta do comércio marítimo entre o Atlântico e o
Índico. Sendo uma ilha, Creta apresentava uma característica
peculiar, a de não exercer trocas comerciais com nações terrestres.
E) formação comercial fenícia ao longo da bacia hidrográfica do Nilo,
impedindo o desenvolvimento precoce dos gregos na região.
27) Por ocasião da 2ª GM, os franceses, que faziam parte
dos Aliados, não tiveram a possibilidade de utilizar sua
esquadra que renascia. Parte dela foi, em 1940,
impiedosamente destruída em Mers el Kébir, tendo quase
todo o resto afundado por vontade própria em Toulon, em
1942, para evitar que caísse nas mãos dos inimigos. Quem
foi responsável pela destruição da esquadra francesa em
Mers el Kébir no Mediterrâneo?

A) Os alemães.
B) Os turcos.
C) Os japoneses.
D) Os italianos.
E) Os ingleses.
28) Ao mesmo tempo que penetravam no continente europeu
várias invenções que, em conjunto, marcariam o início dos tempos
modernos como a bússola, a pólvora e o papel, em Portugal surgiu
a mais importante dessas invenções. Partindo das antigas
embarcações mediterrâneas, os portugueses aperfeiçoaram
lentamente uma nave comprida, leve, de popa quadrada e proa
levantada, utilizando três velas latinas, que mais tarde foram
trocadas por velas redondas, capaz, assim, de viagens arrojadas em
alto-mar. Que embarcação era essa?

A) O aeródromo.
B) A caravela.
C) O submarino.
D) A galé.
E) O Drômom.
29) Desimpedido o mar Adriático da ameaça dos piratas, pôde
Veneza enfim beneficiar-se das vantagens de sua posição
geográfica, face às correntes mercantis da Idade Média. Dentre as
diversas características relacionadas com o comércio marítimo, que
tanto engrandeceu Veneza, qual abaixo foi a mais importante?
A) A formação de uma unidade política ditatorial, voltada às
questões comerciais marítimas com os povos árabes.
B) Localizada em um arquipélago, Veneza aproveitou essa condição
para subjugar os povos do mar Negro, notadamente os eslavos.
C) Com uma rede de portos, empórios e navios espalhados por
todo Mediterrâneo, o acesso de Veneza foi facilitado com a
criação do canal de Suez e o contato direto com o mar Vermelho.
D) Participando da jornada das grandes navegações junto com as
demais cidades marítimas italianas, pode Veneza colher os
frutos do contato direto do oceano Atlântico com o Índico.
E) A proximidade com o vale do rio Pó, permitindo acesso fluvial à
passagem pelos alpes até a região de Champanhe na França.
30) As grandes navegações portuguesas, e os grandes
descobrimentos de novas rotas comerciais e novas
terras, provocou qual fato para a História humana?
A) O renascimento do comércio marítimo e a necessidade de ser
formar esquadras a defender os interesses de cada nação.
B) A América, descoberta no fim do século XV, substituiu
imediatamente as Índias no fornecimento de especiarias para a
Europa.
C) Deslocou o foco do comércio marítimo mundial do mar
Mediterrâneo para o Oceano Atlântico.
D) Os equipamentos e técnicas desenvolvidas pelos portugueses para
o mar passaram a reger as economias de terra, subordinando os
interesses europeus aos desígnios de Portugal.
E) Por não aceitar o destino de Portugal, outras nações europeias
passaram a questionar a divisão de terras com a Espanha. Isso
permitiu a todas as nações europeias a participar dos avanços do
comércio.
306) A primeira sublevação ocorrida no período
regencial foi a Cabanagem, no Grão-Pará, que se
generalizou em 1835 com a ocupação da capital da
província, Belém. O governo central enviou uma força
interventora constituída de elementos da Marinha e
comandada pelo
a) CMG Pedro Nunes.
b) Almirante Taylor.
c) CF Coimbra.
d) VA Frederico Mariath.
e) Almirante Tamandaré.
307) Na Cabanagem, no Grão-Pará, a Marinha
bloqueou o porto de Belém, dificultando o seu
abastecimento, bombardeou posições rebeldes,
desembarcou tropas do Exército e embrenhou-se nos
rios amazônicos para dar combate aos mais isolados
focos de revolta, por isso, é correto afirmar que
a) a Marinha teve a região amazônica como
cenário do conflito.
b) atuando isoladamente, a Marinha imperial não
pode completar suas missões.
c) o Exército brasileiro é quem determinou as
ações da Marinha.
d) diferente das ações fluviais, a Marinha não pode
exercer o domínio do mar na região Norte.
e) a Marinha imperial teve mínima participação no
conflito.
308) A Guerra dos Farrapos, rebelião no sul do Império
que durou dez anos, de 1835 a 1845, atingiu uma região
de fronteira já conturbada por conflitos externos. Sobre
este conflito, é INCORRETO afirmar que
a) a Marinha atuou em cooperação com o Exército no transporte e
abastecimento das tropas e apoiando ações em terra com o
fogo dos canhões embarcados.
b) os navios de guerra da Marinha imperial estiveram envolvidos
em pequenos combates navais com os farroupilhas.
c) Os combates só ocorreram em mar aberto, e não em águas
restritas, como as Lagoas dos Patos e Mirim.
d) A pequena Força Naval que os farroupilhas mantinham na Lagoa
dos Patos foi completamente vencida em agosto de 1839
e) o Chefe-de-Divisão John Pascoe Grenfell, comandante das
Forças Navais no Rio Grande, foi responsável pela vitória da
Marinha imperial.
309) Na Guerra dos Farrapos, o primeiro combate
naval opôs o Iate Oceano, da Marinha Imperial, e o
Cúter Minuano, dos revoltosos, na Lagoa Mirim. O que
ocorreu com o navio rebelde?
a) Foi incorporado a Marinha imperial.
b) Foi vendido para a Inglaterra para pagar dívidas.
c) Conseguiu fugir após o combate.
d) Venceu o navio da Marinha imperial.
e) Foi posto a pique.
310) A Guerra dos Farrapos estendeu-se para Santa
Catarina, onde os farroupilhas formaram uma pequena
Força Naval com navios mercantes apresados e lanchões
remanescentes das operações na Lagoa dos Patos e
Mirim, que foi vencida pela Marinha em um combate no
porto de Laguna. Foi neste conflito regional que pela
primeira vez a Marinha brasileira empregou em
operações de guerra um navio de que tipo?
a) Encouraçado.
b) Movido a vapor.
c) Com hélices.
d) Monitor.
e) Submarino.
311) Como foi combatida pela Marinha imperial a
Sabinada, revolta que eclodiu contra a autoridade da
Regência na Bahia, em novembro de 1837?
a) Com o bloqueio da província e o combate a
uma diminuta Força Naval.
b) Com o bombardeamento de toda costa da
Bahia.
c) Com a destruição da Esquadra sabina no
porto de Salvador.
d) Com a tomada da ilha de Itaparica.
e) Com o bombardeio do forte São Marcelo e a
tomada do farol da Barra.
312) A Balaiada, agitação que tomou conta das Províncias
do Maranhão e do Piauí, entre 1838 e 1841, reuniu a
população pobre e os escravos contra as autoridades
constituídas da própria província. Em agosto de 1839,
seguiu para o Maranhão nomeado comandante da Força
Naval em operação contra os insurretos o
a) Primeiro-Tenente Joaquim José Inácio, futuro
Visconde de Inhaúma.
b) Almirante Cochrane, primeiro Comandante-em-Chefe
Brasileiro.
c) Capitão-Tenente Joaquim Marques Lisboa, futuro
Marquês de Tamandaré.
d) Almirante Manoel Antonio Farinha, primeiro ministro
da Marinha do Brasil.
e) Capitão-de-Mar-e-Guerra Frederico Mariath.
313) A Revolta Praieira estourou em Pernambuco em
novembro de 1848. Iniciada na capital, tomou corpo nas
vilas e engenhos da zona da mata e interior
pernambucanos. Como foi a atuação da Marinha do
Brasil neste episódio?
a) Apenas bombardeando as posições de terra com os
canhões embarcados.
b) Contingentes de marinheiros e fuzileiros navais
desembarcaram dos navios para reunir-se aos defensores
da capital na batalha.
c) A atuação da Marinha nesta revolta, por ter sido breve,
não evitou que a capital provincial caísse nas mãos dos
rebeldes.
d) A força naval que se encontrava no porto de Recife não
apoiou as ações de terra.
e) Não houve qualquer envolvimento da Marinha imperial
neste conflito.
314) O Brasil recém-independente envolveu-se numa
guerra com as Províncias Unidas do Rio da Prata, atual
Argentina, pela posse da então Província brasileira da
Cisplatina, atual República Oriental do Uruguai. Qual
era o objetivo dessa guerra?
a) Envolvia só a disputa pela posse do território da
Província Cisplatina.
b) Visava exclusivamente o controle sobre o gado
criado nos pampas.
c) Visava exclusivamente o controle sobre dois portos
comerciais importantes (Montevidéu e
Maldonado).
d) O controle do Rio da Prata, área geográfica de
suma importância estratégica.
e) O início da colonização europeia na América do Sul.
315) A Marinha Imperial brasileira na Guerra
Cisplatina lutou com a Força Naval argentina e contra
os corsários que, com Patentes de corso emitidas
pelas Províncias Unidas do Rio da Prata e pelo próprio
Exército de Lavalleja, atacavam os navios mercantes
brasileiros por toda a nossa costa. Comandando os
meios navais da Esquadra recém-formada na Guerra
de Independência para o Estuário da Prata, estava o
a) CMG William Brown.
b) Vice-Almirante Rodrigo Lobo.
c) Almirante Tamandaré.
d) Almirante Cochrane.
e) CMG Frederico Mariath.
316) Como primeira ação de guerra, a Força Naval
brasileira no Rio da Prata, comandada pelo Vice-
Almirante Rodrigo Lobo, estabeleceu um bloqueio
naval no Rio da Prata, no entanto, a Força Naval
argentina tinha vantagens por operar
a) em conjunto com forças navais inglesas,
interessadas no controle comercial da região.
b) próximo ao seu porto base, o ancoradouro de
Los Pozos, em Buenos Aires, onde seus navios
eram abastecidos e reparados.
c) apoiada por navios franceses, interessados em
obter lucros com a pirataria no Atlântico sul.
d) com apoio da Grã-Bretanha, devido ao
comandante argentino ser de origem irlandesa.
e) livre na bacia Platina, interligando as áreas
fluviais argentinas ao oceano Pacífico a Oeste.
317) Nos primeiros meses da guerra, o bloqueio naval
imposto pela Esquadra brasileira provocou o primeiro
embate entre as forças navais em 9 de fevereiro de
1826. Qual foi o nome deste combate?

a) Combate de Colares.
b) Combate de Los Pozos.
c) Combate de Montevidéu.
d) Combate Portenho.
e) Combate de Arriba.
318) Berço da civilização ocidental, foi também no mar
Mediterrâneo que floresceram as atividades marítimas da
Antiguidade. Unindo todo o mundo conhecido de então, o mar
Mediterrâneo foi desde cedo usado para o estabelecimento de
relações entre os povos por ele banhados. Qual afirmativa
abaixo encontra-se correta sobre o uso do mar?
a) O mar Mediterrâneo não foi apenas via de escoamento e troca de
riquezas, mas também foi meio de propagação de ideias.
b) O oceano Atlântico foi, desde a Antiguidade, palco de navegação das
nações que viviam no mar Vermelho.
c) A navegação fluvial era interligada a navegação marítima. No período
denominado de Antiguidade, todas as cidades comerciais marítimas
eram também fluviais.
d) No mar, primeiro era levado em consideração as questões militares,
como meios de defesa e quantidade de soldados embarcados.
e) A capacidade de uma nação de se formar como império era medida
inversamente a sua interação com o mar.
319) Para a Antiguidade Ocidental, o mar era o Mediterrâneo.
Apenas ele tinha grande significação para o “arquipélago” de
civilizações que o rodeou. Os barcos que os homens
construíram eram próprios apenas para as distâncias
relativamente curtas de um mar relativamente fechado. O
grande oceano permaneceu desconhecido do homem comum,
com raras exceções [...] Indique abaixo uma dessas exceções
que expandiram os horizontes de nações mediterrâneas:
a) A construção do porto de Alexandria no Egito.
b) A fundação da cidade de Cartago.
c) A expansão comercial fenícia na direção do mar
Vermelho.
d) A queda da cidade de Tiro nas mãos persas.
e) A unificação do Egito com Ramsés II.
320) A história documentada do poder marítimo tem início em
meio a uma grande crise. O tipo mais comum de crescimento
econômico e demográfico dos povos antigos era através da
conquista de novas terras e outras gentes. Assim, adquiriam-se,
às custas de um vasto investimento em vidas e em
equipamentos bélicos, recursos naturais e humanos para a
expansão necessária como processo de desenvolvimento e
riqueza. Esse modelo econômico de crescimento é chamado de:

a) Modelo Básico.
b) Modelo Imperial.
c) Modelo Real.
d) Modelo Primário.
e) Modelo Principal.
24) Proclamada a Independência do Brasil, surgiram
reações contrárias, formando-se focos de resistência a
D. Pedro I em várias regiões do império. Assinale as
respectivas regiões.

(A) Alagoas, Pernambuco, Bahia e Sergipe.


(B) Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.
(C) Bahia, Maranhão, Cisplatina e Grão-Pará.
(D) Mato Grosso, Cisplatina, Goiás e Minas Gerais.
(E) Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e São
Paulo.
25) “O gigantesco porta-aviões da Marinha dos EUA apelidado de FID (First in
Defense), com 325 metros de comprimento, deslocamento de 80.000 toneladas e
mais de 5.000 tripulantes, chegava ao teatro de operações marítimo (Golfo de
Tonkin), nas proximidades do Vietnã, em 25/07/1967. Ao longo de quatro dias
executaram-se mais de 150 lançamentos bem-sucedidos, sem a perda de uma
aeronave sequer.”
Dentro dos aspectos da guerra moderna, ensinados pela longa campanha da
Segunda Guerra Mundial, podemos citar como verdadeira a seguinte afirmativa:
A) as forças do eixo, durante a campanha, empregaram a
fundo o importante meio que é o porta-aviões.
B) o Japão manteve constantemente ativo os mecanismos de
proteção e escolta para seus porta-aviões.
C) coube apenas aos EUA o controle e emprego de porta-
aviões na Batalha Naval do Atlântico.
D) devido às pequenas distâncias dentro do mediterrâneo, os
porta-aviões não tiveram real emprego.
E) foi no Pacífico que se deram as principais ações de guerra
oriundas de porta-aviões.
26) “Os primeiros mercadores holandeses que no declinar do século XVI atingiram
Java e as Molucas, depois de terem violado por intermédio de Cornelius Hontmann o
segredo da rota marítima, limitaram-se a obter dos príncipes locais, em troca de
produtos mais baratos do que os vendidos pelos portugueses, as reduções dos
direitos alfandegários e a concessão ao longo da costa, para instalar depósitos,
representações e etc., com o fim de criar uma corrente de atividade comercial
baseada na troca de produtos nacionais ou importados pelos mais procurados do
Oriente.” A ingerência holandesa sobre os negócios portugueses e espanhóis, no fim
do século XVI e início do XVII respectivamente, foi motivada principalmente por
qual(ais) motivo(s)?
A) A interferência inglesa gerada pela necessidade de expansão econômica
de sua burguesia comercial e financeira.
B) A busca holandesa de compensação das perdas comerciais gerada pela
intervenção espanhola em Portugal entre 1580 e 1640.
C) A rivalidade econômica entre a Inglaterra e a Holanda, após a Revolução
Burguesa, que colocou no poder a elite econômica que favorecia seus
interesses.
D) A falta de controle do estado espanhol sobre os negócios americanos,
principalmente após a Guerra de Sucessão do Trono Espanhol.
E) A falta de ações particulares e enérgicas da elite comercial e financeira
portuguesa na busca de seus interesses nos negócios indo-afro-
americanos.
27) As relações entre Atenas e Esparta eram tensas, ainda
que formalmente amigáveis durante as Guerras Médicas,
mas deterioraram-se a partir de 450 aC, com lutas
frequentes e tréguas cíclicas, tudo pela disputa da
hegemonia grega. Atenas controlava o comércio marítimo
com a sua poderosa frota, desfrutando igualmente de uma
boa situação financeira. Qual mecanismo colocou nas mãos
de Atenas o controle comercial e financeiro grego?
A) A Liga de Delos
B) O controle das instituições financeiras gregas.
C) O apoio persa vindo das cidades da Ásia Menor.
D) A Liga do Peloponeso
E) O poderoso exército de Atenas.
28) Quem foi o comandante português responsável
pela vitória naval portuguesa em Diu?

(A) D. Álvares Cabral


(B) D. Francisco de Almeida
(C) Almirante Vasco da Gama
(D) D. Henrique, o navegador
(E) Bartolomeu Dias
29) O Combate Naval de Abrolhos representa qual
fato para a História Marítima Brasileira?
A) O primeiro combate naval de larga envergadura em águas
brasileiras, sendo a primeira vez em que se montou uma
esquadra no Brasil.
B) Foi a primeira vez que uma esquadra combinada defendeu
os interesses brasileiros na costa sul-americana.
C) O primeiro combate naval de larga envergadura em águas
brasileiras, empregando-se apenas pessoal residente no
Brasil, sendo, portanto, a primeira expressão naval brasileira.
D) Sendo uma esquadra montada por portugueses e espanhóis,
lutando contra holandeses, não teve repercussão
significativa para a nossa História Naval.
E) O primeiro combate naval de larga envergadura em águas
brasileiras e foi relativamente provocado pela União Ibérica.
30) Salvador Correia de Sá largou para Angola (agosto de 1648) com uma frota de 15
navios e 900 homens de armas para, aparentemente, contatar os portugueses de
Massangano. Dia 13 desembarcou na Ilha de Luanda e dois dias depois assaltou a
fortaleza. Apesar de repelidos, os portugueses tentam novo assalto, quando os
holandeses propõem a capitulação. A guarnição de Benguela rendeu-se aos dois
navios para ali enviados, e, quando a frota destacada para São Tomé lá chegou, os
holandeses haviam se retirado e a bandeira portuguesa estava içada na fortaleza.
Qual afirmativa abaixo se encontra ERRADA sobre o evento da
reconquista de Luanda – Angola?
A) Devido o preparo da expedição ter sido finalizada no Rio de Janeiro, ela é
considerada a primeira projeção brasileira de poder para o exterior.
B) A participação da armada portuguesa
espanhola foi significativa neste evento, pois os
espanhóis eram inimigos dos holandeses.
C) A evidente necessidade de manutenção das rotas de navegação entre
Portugal, a África e o Brasil foi também motivo para a criação da Companhia
Geral de Comércio do Brasil em 1648.
D) A retomada de Angola demonstra uma vitória naval portuguesa durante o
período de maior apogeu da marinha holandesa.
E) Um dos motivos da expedição ter sido entregue ao governador do Rio de
Janeiro foi a necessidade do Estado português não se envolver diretamente
contra a Holanda
324) Temístocles, o grande chefe grego, decidira levar sua esquadra
para o istmo de Corinto, cerca de 300 navios de guerra. Os persas,
além do seu exército, até então vitorioso nas campanhas das Guerras
Médicas, contavam ainda com uma força naval de cerca de 800 navios.
Restavam aos gregos duas opções: a resistência no istmo de Corinto ou
o emprego decisivo de sua esquadra. Como foi o desfecho desta
Guerra?
a) Depois de convencer aos demais líderes, Temístocles conseguiu reunir a
esquadra grega em local adequado, no golfo de Salônica, junto à ilha de
Delos.
b) Atraídos os persas para o golfo de Salônica, deu-se a famosa Batalha de
Salamina, que redundou em grande e memorável vitória dos gregos.
c) Bastante inferiores em número, os persas tiveram uma ampla vantagem
no emprego perfeito das técnicas e táticas de combate naval.
d) A atuação de Temístocles na formação de uma esquadra para enfrentar
os persas só foi decisiva pela participação de Platéia como general.
e) A batalha de Salamina foi decisiva no mar, no entanto, acabou mal
aproveitada pelos gregos.
335) Os romanos chamavam de “bárbaros” todos os povos que
habitavam além das fronteiras do Império Romano. Depois da divisão
do império em duas partes, Oriente e Ocidente, problemas os mais
diversos surgiram no quadro militar dos latinos (ocidentais) e gregos
(orientais), como invasões e ataques à Roma e Constantinopla. Por que
a invasão dos bárbaros para o ocidente europeu não implicou em
nenhuma campanha naval?
a) Porque os invasores, sabendo do grande poder de Roma
nos mares, evitaram o confronto nesta esfera de ação.
b) Porque foram invasões terrestres, começadas por via
pacífica e concluídas com as grandes correntes migratórias
para o coração do Império.
c) Porque não havia, naquele momento, capacidade de Roma
em executar seu poder nos mares.
d) Porque tanto as esquadras invasoras quanto as romanas
estavam envolvidas em guerras no Atlântico e no Levante
respectivamente.
e) Porque ao formar esquadras permanentes no mar Negro,
Roma destituiu sua capacidade operativa no Atlântico.
342) O aparecimento da pólvora veio dar novas dimensões à guerra e
criou na mente dos homens pacíficos um grande temor, muito
semelhante, guardadas as devidas proporções, com o que hoje se
observa em relação às armas nucleares. As primeiras armas
chamadas de fogo foram os canhões; só muito depois é que surgiram
as armas portáteis. Na marinha, o canhão forçou lentamente o
abandono do navio a remos que, embora mais manobreiro que o
navio a vela,
a) consumia muito mais combustível.
b) não podia conduzir o mesmo número de
canhões.
c) era mais lento por ocasião das batalhas navais.
d) era muito grande e lento.
e) não podia atingir todos os pontos do mar
Mediterrâneo.
400) tinham sido rebaixados, para se acomodarem às linhas
fugidias dos navios de dois e três conveses. As unidades tinham-se
tornado mais pesadas e com maior calado, para darem aos
canhões uma base estável. As guerras constantes entre as
principais nações europeias e a pirataria/corsearia depredavam o
comércio marítimo. O fim da Guerra de Sucessão Espanhola trouxe
um novo aspecto, sendo correto afirmar que
a) devido aos desgastes provocados pela pirataria, houve completa
estagnação comercial, principalmente para a Espanha.
b) apesar da constante guerra naval, o comércio oceânico atingiu,
durante o século XVIII, um novo apogeu, revolucionando os usos
e costumes da Europa.
c) o envolvimento das principais nações europeias na Guerra
acabou por impedir o crescimento econômico da Europa.
d) devido as guerras constantes, a única área do comércio que teve
real crescimento e lucros foi a relacionada com artigos bélicos.
e) as trocas comerciais, devido às guerras, eram exercidas apenas
internamente, o que diminuiu a diversidade de produtos e
estrangulou o comércio.
401) Em França, onde o gosto pelas coisas marítimas tinha variado
muito, as companhias de comércio nunca chegaram a progredir
grandemente. Ao contrário, na Inglaterra e na Holanda, a história foi
bem diferente, no entanto, está INCORRETO afirmar qual item abaixo?
a) Durante o século XVIII, a companhia inglesa das Índias Orientais apoderara-
se do governo da Índia e de outras áreas na Ásia.
b) A companhia inglesa das Índias Orientais tinha seu exército privativo, sua
própria marinha de guerra, sua bandeira e uma esquadra de mais de 100
navios, dos quais alguns eram os maiores do mundo.
c) Foram emitidas ações das companhias de comércio marítimo, permitindo
assim ao pequeno capitalista participar nos negócios e de seus lucros.
d) O desenvolvimento da navegação exigia altos investimentos financeiros e
materiais. Nações como a Inglaterra e a Holanda, pobres nestes quesitos,
dependiam exclusivamente da capitalização oriunda de suas colônias.
e) Estimulada pelo crescimento do comércio, a construção naval tornou-se
uma ciência. As cordoarias e as fundições proliferaram, os navios eram
concebidos por engenheiros com um cuidado meticuloso, enquanto as
melhores plantações de árvores eram nacionalizadas para fornecerem
madeira e mastros necessários às marinhas de guerra.
402) Dentre os comércios mais lucrativos, destacavam-se o
tráfico de negros e a pesca. O primeiro, pouco honroso, era
um subproduto do tempo das explorações, foi inaugurado
pelos portugueses e retomado mais tarde por espanhóis,
franceses e ingleses, para só vir a desaparecer,
gradualmente, depois de ter sido posto à margem da lei
pela maioria dos países

a) antes do início do século XVI.


b) que não possuíam colônias nas Américas.
c) no fim do século XVIII.
d) que não realizam comércio coma Ásia.
e) no século XX.
403) Em meados do século XVIII, depois de 100 anos de
guerra no mar, o triunfo da Inglaterra parecia garantido.
Quando, porém, em 1775 as colônias norte-americanas
se revoltaram, começou um novo período de
adversidade. Sob o comando dos franceses, cuja marinha
estava outra vez no apogeu, os velhos inimigos da
Inglaterra, sobretudo franceses e holandeses, lançaram-
se sobre ela, importunando-a simultaneamente na

a) América e África.
b) Europa e América do Sul.
c) África e América do Norte.
d) Ásia e África.
e) Europa e nas Antilhas.
404) A Grã-Bretanha perdeu suas colônias norte-
americanas devido as ações navais de quais nações na
Baía de Chesapeake (EUA)?

a) Franceses e Espanhóis.
b) Portugueses e holandeses
c) Franceses e holandeses.
d) Portugueses e espanhóis.
e) Franceses e portugueses.
405) Pouco depois da Revolução Americana, a Revolução Francesa
vinha transformar a situação marítima internacional, deixando a
Inglaterra opor-se às forças navais e terrestres da Europa inteira com
sua potente frota. Napoleão, subindo ao poder, compreendeu que o
poder marítimo inglês seria seu verdadeiro inimigo e empreendeu os
eventos abaixo, EXCETO:
a) Durante vários anos Napoleão pensou em invadir a Grã-Bretanha
atravessando o canal da Mancha com uma frota de batelões construídos em
Bolonha, mas por fim compreendeu a fragilidade de seus projetos.
b) Napoleão tentou de várias formas atingir a Inglaterra entre o fim do séc.
XVIII e início do XIX. Invadiu a Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda e a Rússia,
tomando posse temporária desses países e de suas colônias.
c) Napoleão julgou então que a resistência britânica podia ser enfraquecida
por uma ameaça efetiva contra as Índias e o comércio oriental. O resultado
foi a desastrosa campanha do Egito.
d) A desastrosa campanha do Egito levou à ascensão o grande Almirante inglês
Nelson. O Egito foi ocupado por ele em 1798 e o que restava da esquadra
francesa totalmente disperso na Batalha de Abuquir (Batalha do Nilo).
e) Os exércitos franceses que estavam no Egito, impossibilitados de se
moverem e sem apoio logístico, foram vencidos em 1798.
406) A situação era clara entre o fim do séc. XVIII e início do XIX: a
França, potência terrestre, opunha-se à Inglaterra, potência
marítima. O resultado era inevitável. Em 1801, Nelson bombardeou
Copenhague e, finalmente, em 1805, deu-se a Batalha de Trafalgar,
onde pôs em debandada as forças franco-espanholas e retomou o
domínio dos mares. O que ocorreu após Trafalgar?
a) Diante da indecisão do Regente de Portugal, a Inglaterra obrigou a
transferência da corte para o Brasil e invadiu a Bélgica.
b) Devido ao apoio do rei da Espanha à França, a Inglaterra invadiu o reino
luso para utilizá-lo na investida contra Napoleão.
c) A Inglaterra empreendeu o bloqueio do continente Europeu e apoderou-
se das colônias da Espanha e da Holanda, que, contra a vontade, eram
aliadas de Napoleão.
d) Portugal, seguindo o destino da Espanha, foi invadido por Napoleão. A
Inglaterra, respondendo à altura dos acontecimentos, resolveu tomar as
colônias desses países para que não nutrissem a França.
e) Apesar do apoio inglês às nações ibéricas, tanto Espanha quanto
Portugal foram invadidos. O resultado não podia ser outro, a Inglaterra
declarou guerra a Portugal e Espanha.
407) A vitória inglesa nas Guerras Napoleônicas deu origem
imediatamente a que característica abaixo relatada?

a) A Revolução Industrial inglesa, destinada


principalmente a metalurgia.
b) A corrida armamentista contra a França, incluindo
outras nações como a Itália e a Alemanha.
c) A Revolução Industrial inglesa, destinada
principalmente a tecelagem.
d) Ao Capitalismo Financeiro e Industrial, processado
até então na França.
e) A longa Pax Britannica, imposta pela marinha
inglesa.
408) Com a abertura do mar a partir do séc. XVI, nota-se
uma grande disputa entre as nações europeias pelo
comércio marítimo e pela expansão das atividades
econômicas. Inicia-se o processo de colonização e a disputa
pelo comércio colonial foi

a) principalmente marítima.
b) minoritariamente marítima.
c) exclusivamente marítima.
d) apenas marítima.
e) totalmente marítima.
409) Falando de história naval, podemos resumir a história
do poder marítimo em uma nação: a Inglaterra. Sua
ascensão, sua hegemonia e seu declínio ilustram
perfeitamente os tempos modernos no que concerne às
atividades marítimas. Quando, porém, se fala em resumir a
história do poder marítimo, isso se faz em função das
espetaculares circunstâncias que cercaram a Inglaterra junto
com o mar e
a) até o séc. XIX.
b) a partir da revolução Burguesa
c) após a ditadura de Cromwell.
d) das Guerras Napoleônicas em diante.
e) durante toda sua história.
410) A Inglaterra viveu do mar e para o mar e sua
grandeza está intimamente relacionada com esse
elemento. Para a Inglaterra, por que a dualidade
terra-mar nunca foi uma opção?
a) Pela agressividade de outros povos,
principalmente da França.
b) Por sua contingência geográfica
determinante.
c) Pelas características iniciais de sua economia,
fortemente industrializada.
d) Por falta de comerciantes e investidores nas
carreiras navais.
e) Pela total ineficiência da agricultura nacional.
411) Os Países Baixos, Nederlanden, que começaram em 1572 a
luta pela independência da Espanha; estavam divididos: o sul,
católico, deu na Bélgica; o norte, protestante, resultou nas sete
províncias unidas que tiveram o nome da mais importante
delas, a Holanda. Dentre todos os fatores que realmente
concorreram para a independência da Holanda, qual foi o
decisivo?
a) O apoio que a burguesia holandesa recebeu de seus
laços familiares em Portugal.
b) A participação da França, então sob controle do Cardeal
Richelieu.
c) A criação da Cia Holandesa das Índias Orientais.
d) A participação dos comerciantes holandeses nos portos
comerciais portugueses nas Índias.
e) O apoio inglês, nação esta que estava em guerra com a
Espanha.
412) Sobre os aspectos econômicos espanhóis abaixo
relatados, qual encontra-se INCORRETO?
a) Durante o século XVI, a Espanha vinha experimentando um grande
afluxo de metais preciosos em sua economia
b) Se, dentro do sistema mercantilista o acúmulo de ouro e prata
procedentes das colônias americanas significava maior pujança, por
outro lado, de tal forma encheu-se o mercado espanhol com os metais
preciosos que isso resultou em enorme inflação
c) Em vez de aproveitar os grandes recursos monetários surgidos para
acelerar um processo de industrialização, de modo a gerar riquezas
produtivas no próprio território, a Espanha, iludida de que a riqueza
consistia apenas no acúmulo de metais, gastou-os na aquisição de bens
de consumo importados.
d) As guerras em que a Espanha se envolveu ao longo do século XVI foram
muito produtivas. Delas todas, a Espanha adquiriu territórios, áreas
coloniais e riquezas quase infinitas.
e) As áreas exportadoras de bens manufaturados eram, naturalmente, as
regiões mais desenvolvidas da Europa, notadamente a Inglaterra e os
Países Baixos.
413) Enquanto ocorria o surto de progresso inglês no séc.
XVI denominado de “pré-Revolução Industrial”, a Espanha
mantinha-se dominando um grande império colonial,
como, aliás, fazia seu vizinho ibérico, Portugal. A União
Ibérica ampliou os domínios espanhóis, no entanto
a) agregou valores ao comércio espanhol de
especiarias orientais.
b) não permitiu a expansão portuguesa nas áreas
coloniais americanas.
c) espalhou diversas guerras nos territórios
africanos.
d) permitiu o início do ciclo de mineração no Brasil.
e) declinou a economia lusitana.
414) Sabe-se que, por questões de herança, Felipe II, Rei da Espanha,
dominando já vastas regiões que lhe deixara seu pai Carlos V, juntou sob
sua coroa todos os domínios portugueses em 1580. Felipe II tinha,
assim, “o império onde o Sol nunca se punha”, pois em todos os
continentes conhecidos da Terra havia áreas em que tremulava uma de
suas bandeiras. O que é correto afirmar sobre o fim do séc. XVI?
a) A Inglaterra, assim como outros países, enriqueceu com um
comércio favorável com a Espanha.
b) Portugal, aproveitando-se do ocaso espanhol, articulou sua
libertação em 1640.
c) Devido a fragilidade da Espanha, áreas americanas e
europeias se tornaram independentes de Madri.
d) Iniciando uma guerra contra a Inglaterra, a Espanha se
tornou inimiga de diversas nações, inclusive de Portugal.
e) O controle exercido pela Espanha sobre as diversas
comunicações marítimas entre a Europa e a Ásia foi
absorvido
415) Reinava na Inglaterra a Rainha Isabel I, filha de Henrique VIII,
que deu pretexto a Felipe II da Espanha de vingar a morte da rainha
da Escócia, Maria Stuart, condenada pela soberana inglesa. Na
suposição, portanto, de vingança, Felipe realizou as seguintes ações
abaixo, EXCETO:
a) Reclamando direitos ao trono inglês, pressionado pelos problemas
econômicos da Espanha e ansioso para pôr as mãos na Inglaterra pré-
industrial, Felipe II, lançou-se à guerra a fim de derrubar Isabel I.
b) Felipe II, aproveitando-se da fragilidade de Portugal sem monarquia,
dominou o estado luso, passando a utilizar o comércio colonial português
no Brasil contra o comércio inglês.
c) Na verdade, Felipe II tinha grandes motivos para lançar-se numa luta contra
os ingleses. Um deles é que Isabel I encorajara as atividades de corso contra
o comércio espanhol.
d) Corsários renomados trafegaram pelos mares a serviço da economia inglesa
na segunda metade do século XVI. Um dos mais famosos, Francisco Drake.
e) A política oficial inglesa era de concorrência aberta e até desleal com relação
à Espanha. Para os ingleses era preciso afastar a Espanha das rotas marítimas.
416) O desenvolvimento econômico inglês não se deveu
apenas a um surto manufatureiro interno que lhe valeu a
exportação de bens produzidos nas ilhas britânicas, mas
também ao controle e ao uso das vias de escoamento desses
bens, ou seja, do comércio marítimo. Esse controle do
comércio marítimo e seu uso fez-se de duas maneiras:
a) por meio de uma política agressiva de colocação dos
navios ingleses nos mares e pela diplomacia do parlamento
inglês.
b) pela junção de interesses com o comércio português e pela
diplomacia sobre os estados rivais.
c) por meio de uma política agressiva de colocação dos
navios ingleses nos mares e pela destruição sistemática do
comércio marítimo dos concorrentes.
d) pela sistemática influência econômica nas Índias Orientais
e pelo exagero militar sobre a Ásia.
e) pela diplomacia da nobreza inglesa e pela destruição
exclusiva do comércio marítimo espanhol.
417) Qual foi o resultante das ações inglesas da
segunda metade do séc. XVII ao início do séc. XVIII?
a) A Inglaterra conquistou diversas colônias, inclusive as
portuguesas da América e África.
b) Após derrubar a Holanda, vencer a Espanha e Firmar
acordos com Portugal, cabia a Inglaterra enfrentar a
França, fato que não ocorreu ao longo do séc. XVIII.
c) Os acordos firmados com Portugal (Tratado de Methuen)
e a vitória na Guerra de Sucessão da França.
d) Vencer a França na “Segunda Guerra dos Cem Anos” foi
apenas mais um passo para a Inglaterra a partir da
segunda metade do séc. XVIII.
e) A Inglaterra pôs seus navios mercantes a serviço de um
transporte internacional, como terceira bandeira.
418) A Espanha possuía o melhor exército da Europa no fim
do século XVI. Felipe II tratou de embarcar esse exército em
navios que mandou preparar, a fim de desembarcar nas ilhas
britânicas. A empresa seria relativamente fácil, se não
houvesse o mar pela frente! Esse evento foi chamado de

a) Invencível Armada
b) Guerra de Sucessão do Trono Espanhol
c) União Ibérica
d) Batalha de Lepanto.
e) Batalha da Ilha Terceira.
419) Historiadores de tempos posteriores reconheceram
que o catastrófico fracasso da Armada marcou o início do
declínio da Espanha. A verdadeira situação não era tão
evidente para os contemporâneos. Felipe II perdeu ao
mesmo tempo algum crédito como defensor do
catolicismo, enquanto
a) a Inglaterra sofreu um retrocesso em sua expansão
marítima, principalmente durante a era Stuart.
b) a religião católica foi estimulada fortemente na Inglaterra.
c) Portugal aproveitou-se da fragilidade espanhola e firmou
acordos com Holanda e Inglaterra.
d) a colonização da América do Norte, já iniciada por
espanhóis, foi reforçada por holandeses e portugueses.
e) a Inglaterra foi estimulada para as aventuras do comércio,
da exploração e da colonização.
420) A história da Espanha demonstrou que os metais preciosos da
América não eram uma riqueza em si nem produziam riqueza
duradoura e que o comércio das Índias Ocidentais não era suficiente
para compensar a falta de indústrias e a pobreza de recursos naturais
da Espanha. A Espanha sobreviveu e até manteve algumas de suas
colônias por mais três séculos, principalmente porque seus inimigos
fracassaram em tirar proveito de suas fraquezas inerentes. Qual foi a
principal forma de ação das nações europeias contra a Espanha?
a) Elas mantiveram a Espanha em uma guerra campal
ininterrupta.
b) O ataque por corso sobre suas comunicações marítimas.
c) Impediram a Espanha de realizar comércio e alianças
entre o século XV e o XVIII.
d) Devastaram as suas colônias na América e África.
e) Impediram o comércio espanhol de escravos africanos
com a Ásia.
421) O conflito anglo-espanhol do final do século XVI tornou-se uma
inconstante guerra de corso, em que nenhum dos lados tomou medidas
decisivas contra o outro. Ele somente terminou em 1603, com a morte da
Rainha Isabel I (Elizabeth I) e a ascensão ao trono de Jaime I, também Rei
da Escócia e filho de Maria Stuart. Qual atitude abaixo está correta sobre a
administração de Jaime I?
a) Jaime selou aliança com Espanha. Fazendo isso, abandonou a luta pela
independência dos holandeses e lançou as sementes para futuras
hostilidades entre a Inglaterra e a Holanda.
b) Jaime abandonou completamente a Marinha inglesa, que prontamente
foi substituída pelos navios americanos.
c) Jaime I ao substituir Carlos I no trono recebeu uma herança maldita.
Tinha que manter a estabilidade do comércio inglês em constante
disputa com franceses e holandeses.
d) A Inglaterra, a partir do governo de Jaime, qualquer que fosse sua
característica administrativa, manteve sempre a Royal Navy em sua mais
alta eficiência.
e) Jaime abandonou completamente a marinha de guerra, no entanto,
consentiu no crescimento da marinha mercante e nas ações piratas
sobre rivais comerciais.
422) A Inglaterra havia sido salva pelo mar em 1588,
como novamente o seria várias vezes no futuro, até o
século XX. Qual afirmativa abaixo encontra-se errada
sobre a História Marítima da Inglaterra?
a) Refeita do desafio espanhol, ao qual respondeu positivamente, a
Inglaterra encontrou na Holanda uma grande concorrente.
b) A Batalha Naval de Trafalgar, 1805, a mais célebre batalha naval
da marinha de velas, foi a que a Inglaterra derrotou, no mar, as
pretensões de Napoleão I.
c) A Inglaterra, junto com os Países Baixos (Holanda), foi a nação
que mais se favoreceu com o comércio intra-europeu.
d) O problema da terceira bandeira e o protecionismo inglês
traduzido no Ato da Navegação, de 1651, levou à guerra duas
das maiores potências marítimas da Europa no século XVII.
e) Vencida a Holanda, a Inglaterra emergiu vitoriosa, em expansão
econômica, para enfrentar o mais custoso e pertinaz inimigo dos
150 anos seguintes: a Espanha.
423) Além da Europa, outros mares e outras terras entraram
nas transações mercantis, até que o mundo comercial
tornou-se pequeno demais. Inglaterra e Holanda estavam
voltadas para o mar e incrementaram suas marinhas
mercante e de guerra, vindo a dominar o tráfego marítimo.
Por que se travou a luta pelo mais amplo uso do mar?
a) Por ser a única via de comércio entre as nações europeias.
b) Porque, mesmo sendo a forma menos eficiente de comércio,
era a única entre a Europa e a América.
c) Porque a economia europeia era marítima em grande peso.
d) Como a Europa se comunicava com a Ásia pelo oceano
Pacífico, desenvolver as comunicações com a América pelo
Atlântico foi natural.
e) Apesar do comércio marítimo ser o mais eficiente, ele não era
a primeira opção das nações europeias.
424) França e Inglaterra vieram a se encontrar no final do
século XVII como duas potências rivais em torno de
diversas questões políticas e econômicas. Suas disputas
se estenderam por sete guerras sucessivas em mais de
100 anos. Como foi apelidado este período da História?

a) Pax Britânica
b) Segunda Guerra dos Cem Anos
c) Período de Expansão
d) Segundo Império Inglês
e) Guerra dos Cem Anos
425) A luta foi entre uma potência tipicamente
marítima – a Inglaterra – e uma potência terrestre
com grandes interesses no mar – a França. Entre as
diversas guerras entre estas duas potências, qual foi a
que fechou as hostilidades?

a) Guerra da Sucessão da Espanha


b) Guerra dos Sete Anos
c) Guerra da Revolução Americana
d) Guerra da Revolução Francesa
e) Guerra do Império Napoleônico
426) Marque abaixo as afirmativas como certas ou erradas e marque a única opção correta:

C A Inglaterra tinha uma permanente vantagem: só tem


(__)
fronteiras marítimas e pode dedicar-se intensamente ao
preparo de sua esquadra.
C A França, além de possuir fronteiras terrestres importantes,
(__)
que requeriam sua permanente atenção com cuidados e
despesas para sua conservação e defesa, tem duas costas, uma
atlântica e outra mediterrânica, separadas por terras
estrangeiras (península Ibérica), o que a obrigava a dividir suas
forças marítimas.
C A estratégia inglesa para vencer o adversário francês baseou-
(__)
se, fundamentalmente, em manter a esquadra francesa
dividida para obter superioridade local.

a) C, E, E
b) C, C, E
c) E, E, C
d) C, C, C
e) E, C, E
427) As guerras que se encerraram no século XIX
permitiram a Inglaterra
a) ampliar o número de colônias controladas
diretamente por ela.
b) se tornar mais tarde o maior império colonial do
mundo.
c) libertar as colônias espanholas e portuguesas,
enquanto consentiu no aumento de colônias
francesas e holandesas.
d) aumentar sua marinha, no entanto, fracassou
economicamente.
e) manter seus exércitos como mecanismo de
conquista e poder.
428) A partir de 1707, com a união definitiva das coroas da Inglaterra
e da Escócia, passa-se a usar a denominação de Grã-Bretanha. O
Reino Unido foi, em 1801, acrescido da Irlanda. Para alcançarem
esses propósitos, os britânicos contaram com dois elementos
imprescindíveis: marinha e dinheiro. A marinha de guerra foi o
elemento de conquista e defesa dos interesses coloniais, enquanto o
dinheiro veio
a) da mineração britânica na América do Norte, levando a
corrida do ouro na Califórnia.
b) da cobrança de impostos nas áreas mais
economicamente ativas da metrópole.
c) do financiamento captado nas diversas colônias inglesas
espalhadas pelo mundo.
d) da atividade comercial intensa, que já era exercida pelos
ingleses desde o século XVI.
e) das indenizações de guerra cobradas pela Inglaterra.
429) A marinha britânica (Royal Navy) foi o grande
instrumento de conquista do império colonial. Com ela
faziam-se duas coisas da maior importância: impedia-se
pelo bloqueio e, eventualmente, pela destruição das
forças navais inimigas, que o concorrente viesse a
socorrer as colônias ameaçadas pelos britânicos. O
grande arquiteto da marinha de guerra inglesa foi:

a) Sir Oliver Cromwell


b) o rei Henrique VIII
c) Sir Pitt
d) a rainha Elizabeth
e) a rainha Vitória.
456) A Por ocasião da nossa Independência, não havia
força naval brasileira em condições de realizar a
missão necessária; era preciso obter uma. Como foi
organizada nossa primeira esquadra?
a) Com a recuperação de algumas naus e outros navios
que os portugueses haviam deixado por aqui.
b) O governo não tendo os recursos necessários, apelou
para o povo que deu os meios necessários por meio
de uma subscrição pública.
c) O imperador dom Pedro I comprou um navio, o brigue
Caboclo, e doou-o à marinha.
d) A Imperatriz Dona Leopoldina comprou 100 ações do
Plano para a Reorganização da Armada Brasileira.
e) Todas as opções acima.
17) Após a formação da MB, faltava, contudo, um
elemento importantíssimo: quem iria guarnecê-la?

A) Portugueses e Ingleses fiéis a metrópole lusitana.


B) Portugueses dissidentes de Lisboa com apoio
portenho.
C) Ingleses, irlandeses e espanhóis que aproveitaram a
fragilidade europeia.
D) Estrangeiros, em sua maioria ingleses, que estavam
livres das guerras europeias.
E) Oficiais de náutica ingleses e de artilharia franceses
complementados por 500 marinheiros espanhóis.
458) A O primeiro chefe de nossa MB foi o Almirante
Tomás Cochrane, Conde de Dundonald, mais tarde
também Marquês do Maranhão, no entanto, quem
comandou a primeira força naval ostentando no mar a
Bandeira Nacional imperial?

a) O oficial norte-americano, Davi Jewett.


b) Manoel Antonio Farinha, Almirante português.
c) Luís da Cunha Moreira, CMG brasileiro.
d) James Greenfeld, oficial inglês.
e) Augusto Leverger, comandante francês.
465) A O navio a vela era milenar. Os homens estavam já habituados a
manobrar com ele. Sua manutenção implicava apenas a conservação
de suas madeiras, de seu velame e dos cabos que formavam seus
aparelhos. Navegava dependendo apenas de dois elementos: vento e
comida para a guarnição. Quando comparamos os navios antigos com
os da era da Industrialização, podemos afirmar com EXCESSÃO que:
a) A navegação fluvial foi a menos favorecida pelos avanços
tecnológicos nos navios da era Industrial.
b) Devido aos rápidos progressos da Industrialização, a busca de
navios de guerra mecanizados foi intensa no início do séc. XIX.
c) Os avanços tecnológicos foram mais lentos nas marinhas de
guerra e no ambiente marítimo.
d) A disputa industrial entre a França e a Inglaterra permitiram o
acesso rápido de todas as nações aos navios modernos.
e) Países como os EUA e o Japão participaram ativamente da
Industrialização naval já na primeira metade do séc. XIX.
2) No começo do século XVIII, um francês, Denis Papin, tentou adaptar
um engenho a vapor num barco. Mais tarde, Jaime Watt, por volta de
1770, construiu a primeira máquina a vapor digna desse nome, e ao
longo do século XIX as transformações foram se acentuando. Como
não podia deixar de ser, a marinha (mercante e de guerra) sofreu o
impacto da Revolução Industrial. Qual afirmativa abaixo está CORRETA
sobre industrialização e as marinhas do mundo todo?
a) A navegação fluvial foi a menos favorecida pelos avanços
tecnológicos nos navios da era Industrial.
b) Devido aos rápidos progressos da Industrialização, a busca de
navios de guerra mecanizados foi intensa no início do séc. XIX.
c) Os avanços tecnológicos foram mais lentos nas marinhas de
guerra e no ambiente marítimo.
d) A disputa industrial entre a França e a Inglaterra permitiram o
acesso rápido de todas as nações aos navios modernos.
e) Países como os EUA e o Japão participaram ativamente da
Industrialização naval já na primeira metade do séc. XIX.
466) A O homem do mar, de um modo geral, recebeu com
desconfiança a máquina de vapor. Até então, todas as inovações
técnicas de bordo tinham se originado no próprio meio marítimo.
Perdem-se de vista nos tempos as progressivas e diminutas alterações
que levaram o navio mercante a evoluir do “navio redondo” da
Antiguidade até os majestosos clíperes da segunda metade do século
XIX. Qual afirmativa abaixo melhor explica a desconfiança sobre a
industrialização naval?
a) A religiosidade dos marinheiros os faziam acreditar que
máquinas que substituíam o trabalho humano eram coisas do
diabo.
b) A máquina a vapor era invenção do homem de terra, estranho
ao ambiente marítimo, às lides marinheiras.
c) O excessivo controle e os rígidos regulamentos contra as praças
a bordo dos navios tenderiam a aumentar com a mecanização.
d) Os oficias, oriundos de famílias aristocráticas rurais ou
comerciais, não aceitavam as modificações industriais.
e) Os governos não acreditavam a Revolução Industrial com medo
delas acelerarem as mudanças da Revolução Francesa.
467) A Quais foram as fortes razões que impuseram a
máquina a vapor bem cedo à marinha mercante,
principalmente no tráfego de passageiros?
a) O preço reduzido das passagens e do frete das
bagagens, quando comparados com a navegação à
vela.
b) A rápida aderência das companhias de comércio sul-
americanas e africanas ao sistema de transporte
europeu.
c) O maior espaço a bordo para os passageiros,
principalmente para os menos favorecidos.
d) A grande virtude apresentada foi a regularidade das
viagens.
e) O valor reduzido do combustível em comparação com
o da era da vela.
469) A Foi Roberto Fulton que começou a grande escalada do
vapor como elemento de propulsão diretamente aplicado ao
transporte marítimo. Em 1807, Fulton fez o seu navio subir o rio
Hudson, de Nova Iorque até Albany, em 32 horas. O tempo de
descida foi de 30 horas. Em 1o de outubro daquele ano, ele
começou uma linha regular entre as duas cidades,
transportando em cada viagem cerca de 100 passageiros. Qual
foi o nome do navio empregado por Roberto Fulton?

a) Embassador
b) Victory
c) Generally
d) Cysne Blanc
e) Clermont
470) A O Brasil foi dos primeiros países a
compreender a importância do navio a vapor; já em
1826, o Marquês de Barbacena obteve concessão para
estabelecer uma linha regular de navegação a vapor
no(a)(s)

a) recôncavo baiano
b) bahia de Guanabara.
c) rio Guaiba.
d) rio Amazonas
e) canais de Recife.
471) O transporte a vapor nos rios logo proliferou nos Estados Unidos
da América, desenvolvendo-se mais do que na Europa. A explicação é
fácil, no entanto, qual afirmativa abaixo está INCORRETA?
a) A Europa estava cortada, havia muito, de estradas que interligavam
suas principais cidades, dependendo por isso menos das
comunicações fluviais.
b) As distâncias europeias eram relativamente curtas, enquanto os
norte-americanos tinham distâncias maiores a percorrer e
dispunham de bons rios e lagos navegáveis.
c) Nos Estados Unidos da América as distâncias entre as principais
cidades eram bem maiores e não havia um sistema rodoviário.
d) Em 1812, começou o serviço de vapor no rio Mississipi e, em 1822,
já havia 35 embarcações a vapor navegando nele e em seus
afluentes.
e) As Guerras Napoleônicas impediram o crescimento da navegação
fluvial, pois diversos obstáculos foram criados para impedir os
avanços inimigos da França.
121) Qual foi, porém, a guerra que firmou a
importância do navio encouraçado?

• a) Do Aço
• b) Da Tríplice Aliança
• c) Do Paraguai
• d) Da Criméia
• e) De Secessão dos EUA
497) Hoje em dia, impulsionado por um potente
reator atômico e armado com mísseis balísticos, o
submarino ameaça tornar-se o autêntico navio de
guerra do futuro próximo, o qual o Brasil tenta
participar, no entanto, nossos primeiros submarinos
vieram em 1913, os famosos classe “F” (F 1, F 3 e F 5),
construídos:

a) na Itália
b) nos Estados Unidos
c) na França
d) no Brasil
e) na Inglaterra
136) Acabava a Guerra de Secessão e começava na
América do Sul o longo e custoso conflito, o maior da
História do Brasil, a Guerra do Paraguai (1864-1870).
Quem foram os grandes comandantes da MB durante o
conflito?
a) Alte Tamandaré como Ministro da Marinha e Alte Barroso
como comandante da 3ª Divisão Naval Brasileira.
b) Alte Inhaúma como Chefe de Estado Maior da Armada e
Alte Cochrane como Comandante de Operações Navais.
c) AlteBarroso comoMinistro da Marinha e Alte Jaceguai
como Comandante de Operações Navais.
d) AlteEliziário como comandante da 3ª Divisão Naval
Brasileira, substituído após pelo Alte Barroso.
e) AlteTamandaré como Ministro da Marinha eAlteCochrane
como Comandante de Operações Navais.
138) O grande revés experimentado pelos Aliados com a campanha
de Constantinopla, como também ficou conhecida a Campanha dos
Dardanelos, foi seguida em 1916 de uma gigantesca batalha naval,
a maior do mundo até então, a Batalha da Jutlândia (também
chamada de Skagerrak pelos alemães), que envolveu 250 navios,
sendo 151 ingleses e 99 alemães. Qual afirmativa abaixo encontra-
se correta sobre a Batalha da Jutlândia?
a) A Batalha da Jutlândia, apesar de sua magnitude, não teve
consequências estratégicas importantes.
b) Os alemães empregaram toda sua força de superfície na
Batalha da Jutlândia, vencendo os combates.
c) Apesar da superioridade inglesa, a Batalha da Jutlândia foi
claramente coordenada pelas ações alemãs.
d) A Batalha da Jutlândia, evento naval principal da 1ª GM,
encerrou as operações navais da guerra.
e) As operações submarinas irrestritas alemãs na 1ª GM
forçaram a Batalha da Jutlândia.
148) A marinha enviou uma força naval para a Europa,
com o fim de participar da guerra naquele teatro de
operações. A 7 de maio, os primeiros navios
suspenderam, seguidos depois de outros, que vieram a
formar, juntos, a Divisão Naval em Operações de Guerra
– DNOG – comandada pelo
a) Vice-Almirante Pedro Max de Frontin.
b) Contra-Almirante Alexandrino de Alencar.
c) Almirante Marques de Leão.
d) Vice-Almirante Saldanha da Gama.
e) Capitão-de-Mar-e-Guerra Pedro Gama e Sousa.
147) A Primeira Guerra Mundial, entretanto, era europeia. As
lutas foram mais longe, como se viu. Embora geograficamente
distantes, éramos moralmente vizinhos das nações da Tríplice
Entente. Em 1917, na campanha submarina irrestrita alemã, os
EUA entraram na guerra. O Brasil insistiu na neutralidade até que
em 25 de outubro de 1917
a) foi atendido em seus reclames pelas nações dos Impérios
Centrais.
b) representado por Portugal, conseguiu demover a Alemanha em
suas ações na costa brasileira.
c) levado pelo afundamento de três navios mercantes nossos, o
governo declarou-se em estado de beligerância com as
potências centrais e seus aliados.
d) iniciou os combates contra os submarinos alemães junto a
costa brasileira.
e) atendeu o clamor público, enviando nesta data uma força naval
denominada de DNOG.
159) Em 1938, quem era o
comandante da marinha alemã?

a) Almirante Raeder
b) Almirante Von Tirpitz
c) Füher Adolph Hitler
d) Lord Fisher
e) General Hindemburg
171) O ataque de qual submarino alemão na costa
brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial,
afundando cinco navios e ceifando mais de
seiscentas vidas em quatro dias, provocou o
estado de beligerância do Brasil contra o Eixo?

a) U-507
b) Germany
c) Lhan Shorcf
d) Gestapo
e) Füher
170) Ao todo, os U-boats alemães (U-booten) afundaram
2.775 navios mercantes aliados, dos quais apenas 28%
navegavam em comboio. Os submarinos alemães foram
responsáveis por 62,4% dos afundamentos. Tais dados
apontam a importância das comunicações marítimas e a
necessidade de protegê-las, daí a relevância do controle do
tráfego marítimo. Dentro de todo esse esquema, no que se
empenhou a Marinha do Brasil na campanha do Atlântico?
a) No ataque a submarinos inimigos na costa Norte
americana.
b) Nas operações aeronavais no Atlântico Norte.
c) No ataque a submarinos inimigos em todo Atlântico Sul.
d) Na espionagem e contraespionagem no cenário da
guerra europeia.
e) Na defesa da navegação mercante dos Aliados.
172) O Programa de Renovação da MB, que teve
seu início oficial em 11 de junho de 1936, com o
batimento da quilha do monitor Parnaíba,
constituiu um notável empreendimento em que se
empenhou a administração de qual ministro da
Marinha?

a) Almirante Marque de Leão.


b) Almirante Henrique Aristides Guilhem.
c) Almirante Alexandrino.
d) Almirante Pedro Max de Frontin.
e) Almirante Soares Dutra.
173) O Brasil dedicou-se durante a Segunda Guerra à defesa das águas
territoriais contra, principalmente, a ameaça submarina e participou
ativamente das missões de escolta a comboios aliados pelo oceano
Atlântico. Sua composição em operações de guerra dividia-se entre a
Força Naval do Nordeste e a Força Naval do Sul. Qual afirmativa abaixo
encontra INCORRETA sobre a participação brasileira na Segunda Guerra
Mundial?
a) Nossas perdas humanas somaram 940 almas, entre oficiais e praças,
tanto da marinha de guerra como da marinha mercante.
b) Perdemos na guerra a corveta Camaquã e o navio-auxiliar Vital de
Oliveira, ambos afundados por submarinos inimigos.
c) A marinha mercante perdeu um total de 33 navios, afundados em
sua maioria fora da proteção de nossos comboios.
d) A MB, deficiente de meios navais para executar suas missões,
dependeu de auxílio externo, principalmente inglês, durante a
Guerra.
e) Perdemos nas operações navais o cruzador Bahia, desaparecido
vítima de terrível explosão acidental.
176) O Japão durante o século XIX enviou seus estudantes e técnicos
à Europa, enquanto recebia em seu território elementos estrangeiros
que lhe deixavam “know-how”. Depois de se sentirem seguros, os
japoneses dispensaram a atenção estrangeira e dedicaram-se a seu
próprio desenvolvimento. Ao findar aquele século, disputavam com
a China domínios continentais sobre a Coréia, o que resultou na
Guerra Sino-Japonesa (1894-1895). Mais tarde, ajustaram velhas
contas com a Rússia, por ocasião da Guerra Russo-Japonesa (1904-
1905). Em ambas as ocasiões mostraram-se extraordinários
marinheiros, vencendo quais batalhas navais respectivamente?
a) As Batalhas do Mar do Japão e do Mar Amarelo.
b) Primeiro a Batalha Naval de Tsushima e em seguida a Batalha Naval
do Atlântico.
c) As grandes Batalhas de Yalu (17 de setembro de 1894) e Tsushima
(27 e 28 de maio de 1905).
d) As Batalhas do Atlântico e do Pacífico.
e) As Batalhas do Mar da China e do Mar das Filipinas.
182) Durante a 2ª GM, no Pacífico, foi dado um elevado
grau o desenvolvimento as doutrinas anfíbias para o
desembarque nas diversas ilhas daquele oceano. Outro
aspecto marcante da guerra no Pacífico foi a afirmação do
navio-aeródromo como navio capital, logo após qual
importante batalha?

a) A Batalha do Mar de Coral.


b) A Batalha de Midway.
c) A Batalha do Golfo de Leyte.
d) A Batalha das Filipinas.
e) A Batalha das Ilhas Salomão.
183) Os alemães rendiam-se na Itália em 29 de abril
de 1945. As tropas russas entravam em Berlim em 2
de maio e, em 4 de maio de 1945, a Alemanha
aceitava a rendição. Com as explosões de Hiroxima e
Nagasáqui, a Segunda Guerra Mundial chegava ao fim
e o Japão aceitou sua rendição incondicional a bordo
do encouraçado
a) HMS Agincourt
b) DKM Germany
c) ARA Mar del Plata
d) USS Missouri
e) NRP Manoel I
186) Sob o aspecto da política marítima, a portentosa aquavia
do Amazonas, aberta às nações amigas, atravessa a maior e
menos povoada região brasileira para penetrar em zona de
disputa entre países vizinhos que, alijaram o Equador das
fronteiras do Brasil. Esse conflito foi harmonizado em grande
parte pela diplomacia brasileira com a presença de unidade do
nosso poder marítimo nas proximidades da área contestada.
Qual era esta área de conflito?
a) Letícia, entre a Colômbia e o Peru
b) Chaco, entre Brasil e Paraguai.
c) Entre Rios, na Argentina.
d) Cisplatina, hoje denominada de Uruguai.
e) Prata, na Tríplice Fronteira,
189) Com a finalidade de coordenar defesa do projeto de
orçamento de 1949, o governo do Presidente Dutra
apresentou um plano sob a sigla SALTE, propondo
medidas nas áreas de saúde, alimentação, transporte e
energia. Nesse plano, entre as medidas de interesse
direto da política marítima, situava-se a construção de
navios exclusivamente para o transporte de passageiros e
de uma série de petroleiros que iriam formar a
a) PETROBRAS
b) Lloyde Brasileira
c) Frota Nacional de Petroleiros (Fronape).
d) Petroliun Brasilis
e) Petróleo Nacional SA
191) Em janeiro de 1956, o Presidente Juscelino
Kubitschek de Oliveira assumia o governo com seu famoso
Programa de Metas e a Marinha do Brasil foi equipada
com o navio-aeródromo ligeiro Minas Gerais, Qual
afirmativa abaixo está correta sobre o NAeL?
a) O NAeL, inicialmente denominado Vegeance, foi
comprado na Holanda e rebatizado de Minas Gerais.
b) Apesar de ser um navio aeródromo auxiliar, o NAeL
integrava a 43ª frota americana.
c) O NAeL foi adquirido na Inglaterra e modernizado na
Holanda.
d) Inicialmente designado de Vegeance, o NAel Minas
Gerais trocou de classe quando passou para a
e) De projeto americano, o NAeL foi transferido para o
Brasil com o fim da 2ª GM.
192) No campo internacional, Jânio da Silva Quadros,
Presidência da República desde 31 de janeiro de 1961, tentou
concomitantemente penetrar nas novas nações africanas, rever
a política com as Guianas e estreitar relações com o governo
revolucionário de Cuba. Sua renúncia após sete meses de
governo iria desencadear uma série de crises políticas que só
teriam fim com o movimento revolucionário de 31 de março-1o
de abril de 1964. Um ligeiro conflito internacional quase
mobilizou um navio-aeródromo francês na costa brasileira. Esse
conflito foi a cerca de qual atividade marítima?
a) Navegação de Cabotagem.
b) Pesca da lagosta.
c) Prospecção na Bacia de Campos.
d) O corso francês contra nossa navegação.
e) Transporte de Luxo de Passageiros.
193) Entre 1910 e 1945, o Brasil adquiriu diversos navios para sua Marinha, alguns
tendo sido construídos no AMRJ. Não houve, entretanto, um programa contínuo
de construção naval nesse período. Durante a 2ª GM o Brasil recebeu ainda, por
acordos internacionais, alguns navios que vieram reforçar sua esquadra. Entre
1950 e 1956, diversos navios foram adquiridos na Europa e nos Estados Unidos da
América. Apesar das tentativas de modernização das forças navais, por meio da
renovação dos meios flutuantes, a Marinha não logrou contar com um plano de
construção naval que, a longo prazo, lhe garantisse a substituição de suas unidades
antigas. Apenas em 1967 o presidente da República decidiu sobre o Programa de
Construção Naval, que era objeto de estudos na Marinha desde 1965. Qual
afirmativa abaixo está INCORRETA sobre este Programa?
a) O Programa foi escalonado, devido ao alto custo tanto para a produção quanto
para compra de navios.
b) Na primeira etapa, resolveu-se construir dois submarinos da classe Oberon, na
Inglaterra.
c) Na primeira etapa, resolveu-se construir quatro navios varredores na Alemanha e
dois no Brasil.
d) Na primeira etapa, resolveu-se construir seis fragatas, sendo quatro na Inglaterra
e duas no Brasil, e diversos outros navios de baixo custo unitário e alto índice de
nacionalidade.
e) O Programa foi responsável pela aquisição de navios modernos, enquanto os
obsoletos foram vendidos a nações asiáticas e africanas.
556) Na transição dos séculos XX para XXI, a Marinha do
Brasil adquiriu na Grã-Bretanha fragatas já usadas, mas em
condições de emprego, assim como conseguiu fortificar sua
Aviação Naval (de 1916), incorporando aeronaves de asas
fixas à reação, adquiridas no Oriente Médio. Nossos pilotos
foram instruídos e treinados em qual(ais) países?

a) apenas nos Estados Unidos da América


b) na Argentina e nos Estados Unidos da América.
c) Na Inglaterra e França.
d) Apenas na França.
e) Nos Estados Unidos da América e no Canadá.
557) A partir da aquisição de aeronaves de asas fixas,
as operações aeronavais passaram a ser executadas
no navio-aeródromo São Paulo, anteriormente
denominado de

a) Foch, da marinha francesa.


b) Vengeance, da Royal Navy.
c) Redutable, da marinha canadense.
d) Vengeance, da marinha holandesa.
e) Petain, da marinha francês.
558) O navio-aeródromo São Paulo substituiu qual navio?

a) NAeL Minas Gerais.


b) O Porta-Aviões Rio de Janeiro.
c) O Navio Capitânia Bauru.
d) O Navio Cruzador Bahia.
e) O NAE Minas Gerais.
194) Nunca houve nas grandes questões marítimas uma época de
aperfeiçoamento mais rápido do que na primeira metade do
século XX.Durante certo tempo, o navio de guerra ficou como a
expressão suprema do poderio nacional, cujas vitórias no mar
anunciaram pela primeira vez que o equilíbrio das forças ia ser
quebrado. Os exemplos dos EUA e do Japão que “abrem” o século
XX, respectivamente, são

a) a guerra de Secessão (1860) e a Primeira Guerra Mundial


(1914).
b) em 1898contra a Espanha e em 1905contra os russos.
c) a Primeira Guerra Mundial (1914) e a Guerra contra a China
em 1913.
d) em 1905, na batalha de Tsushima e na campanha Americana.
e) na guerra contra a Prússia em 1900 e contra a China em 1901.
201) Em 1941, os norte-americanos sofreram o
desastre de Pearl Harbor, mas, daí até 1945,
afundaram a maior parte da esquadra japonesa.
Dentre os navios de grande porte japoneses,
utilizados durante a 2ª GM, qual foi o maior?

a) Yamato
b) Sakura
c) Nagasaki
d) Kiotto
e) Tempura
210) De tempos em tempos, as marinhas davam-se ao
luxo de uma pequena aventura. Em 1827, as esquadras
de França, Inglaterra e Rússia juntaram-se para
esmagar os turcos na batalha de
a) Navarino, e asseguraram a independência da
Grécia.
b) Cinope, passando a dominar o mar Báltico.
c) Lepando, tirando dos turcos o domínio do mar
Vermelho.
d) Alaksha, fazendo a verdadeira jihad.
e) Al Qaeda, onde os turcos saíram desmoralizados.
729) Pretensões expansionistas também podem ser visualizadas no
interesse que Portugal tinha nas riquezas espanholas do Oeste sul-
americano na região do Rio da Prata – acesso às minas de prata de
Potosi, na Bolívia. A ocupação espanhola na região foi, portanto,
fundamental para deter os interesses portugueses. Mesmo assim, era
por ela que a prata boliviana era contrabandeada para o Brasil,
enquanto
a) Portugal não tinha forças militares para atuar na região.
b) o emprego do Poder Naval português foi muito
importante para as conquistas lusas.
c) a Espanha permitia a presença de portugueses nas áreas
coloniais espanholas.
d) havia uma grande quantidade de mercenários ingleses e
franceses unidos no Brasil.
e) Brasil, encaminhando diversas expedições navais a
região, dominou o cenário para Portugal.
730) Em fevereiro de 1647, os holandeses atacaram e ocuparam a Ilha
de Itaparica, com uma força naval comandada pelo Almirante
Banckert. O propósito era ameaçar Salvador. O ataque a Itaparica
incentivou D. João IV a iniciar a preparação de uma força naval para
enviar ao Brasil. Qual afirmativa abaixo está correta sobre este
momento histórico brasileiro?
a) A armada montada em Portugal não iniciou a jornada por
falta de recursos financeiros.
b) D. João IV enviou ao Brasil a “Jornada dos Vassalos” para
expulsar os holandeses.
c) A partir de Portugal, a armada juntou forças com tropas
espanholas e se dirigiu à Bahia.
d) Sem recursos financeiros, o rei de Portugal conseguiu
empréstimos junto a banqueiros italianos para enviar ao
Brasil a Jornada do Galeão.
e) D. João IV designou Antônio Teles de Menezes comandante
da “Armada de Socorro do Brasil”.
764) Caiena foi tomada em 12 de janeiro de 1809. A
importância dessa operação recai na condição de ter sido o
primeiro ato consistente de política externa de D. João
realizada por meio militar, contando com forças navais:

a) anglo-luso-brasileiras.
b) hispano-americanas.
c) apenas brasileiras.
d) principalmente inglesas.
e) somente portuguesas.
1)"... em 1095, quando o papa Urbano II anunciou uma expedição a Jerusalém, contra
os muçulmanos, com a finalidade de libertar o Santo Sepulcro – o túmulo de Cristo... Ao
longo de quase duzentos anos, oito expedições foram enviadas à Terra Santa. Em
meados do século XIII, essas expedições começaram a ser chamadas pelo nome com
que ficariam conhecidas: Cruzadas. Antes disso, elas eram designadas como
peregrinação ou Guerra Santa”. As Cruzadas embora para alguns tivessem,
como demonstra o texto, uma profunda inspiração religiosa, para
outros a motivação percorria os campos de interesse como é o caso da
cidade de Genova, cuja participação através da sua força naval, na
Cruzada ocorrida entre 1096 e 1099 permitiu-lhe:
a) Fundar uma linha de empórios ao longo da Costa da Síria e da
Palestina.
b) Uma associação de caráter militar que tomou o nome de Maona.
c) Fundar colônias nas ilhas do mar Egeu e na ilha de Chipre.
d) Auxiliar, a partir da fundação de empórios a restauração do Império
Romano do Ocidente.
e) Desenvolver um centro administrativo de grande importância
comercial em Caffa no Mar Negro.
3) Sobre o período da república romana (509-27 a.C.), a Marinha
desempenhou papel saliente nos principais acontecimentos. Em
todas as guerras civis do fim da República, a vitória pertenceu
aos que se deslocavam mais facilmente e mais rapidamente de
um extremo ao outro do Mediterrâneo. Uma das lutas civis deste
período foi a ocorrida entre Marco Antonio, General romano, e
Otávio, sobrinho de Júlio César, durante o período que ficou
denominado de Segundo Triunvirato. É correto afirmar que o
ponto alto deste conflito aconteceu durante a batalha naval de:

a) Messina.
b) Tirreno.
c) Ácio.
d) Cannas.
e) Tarento.
5) "Em 23 de julho de 1415, cinco dias após o último suspiro da rainha
de Lancaster, a expedição partiu para a conquista de Ceuta. Era uma
frota impressionante, com mais de 200 embarcações...” “...Quase todos
os homens a bordo estavam 'cruzados', ou seja, haviam colado cruzes
aos uniformes, deixando claro que partiam para uma guerra santa. De
fato, no inicio de julho de 1415, o papa Gregório XII publicara uma bula
concedendo absolvição plenária, a todos que viessem a morrer naquela
tentativa de 'lavar as mãos no sangue dos infiéis’. Mas apenas oito
portugueses iriam tombar ao longo de um combate desigual”
O acontecimento descrito no texto acima representou o marco inicial
da:
a) a) Expansão marítima portuguesa.
b) b) Guerra de reconquista.
c) c) Luta pela expulsão dos protestantes que viviam em Portugal.
d) d) Participação portuguesa nas Cruzadas.
e) e) Luta contra os comerciantes italianos pela reabertura do
mar Mediterrâneo.
7) “O primeiro conflito com Cartago foi uma guerra de atrito que se
arrastou por 23 anos. Durante esse período, frotas inteiras dos dois
lados foram destruídas em batalhas ou por tempestades,
reconstruídas, destruídas mais uma vez e novamente construídas. No
total, Roma perdeu cerca de seiscentos navios e 250 mil homens;
Cartago, quinhentas embarcações e 210 mil homens, apenas em
batalhas navais. Por fim, em um violento encontro na costa ocidental
da Sicília, os romanos afundaram cinqüenta navios inimigos e
capturaram outros setenta.
O texto acima demonstra algumas passagens de uma série de
conflitos militares que ficaram conhecidos como Guerras:
a) Macedônicas
b) Púnicas.
c) Célticas.
d) Ibéricas.
e) Saxônicas.
9) Qual dos povos da Antiguidade Oriental se
notabilizou por utilizar largamente de uma Marinha
como instrumento de prática de comércio?

a) Hebreus.
b) Iberos.
c) Celtas.
d) Gauleses.
e) Fenícios.
11) “As referências feitas por Plutarco e por outros
historiadores ao número de navios queimados pelos soldados
de Júlio César em Alexandria, durante a conquista romana, e
às forças navais de Antônio, na guerra contra Augusto,
mostram não terem sido pequenos os recursos do Egito no
mar, malgrado o caráter terrestre do seu povo.” Dos
confrontos acima descritos pode-se afirmar que um deles se
refere à Batalha de:

a) Ácio.
b) Salamina.
c) Egos Pótamos.
d) Maratona.
e) Karpatos.
12) “A segunda diáspora originou centros de colonização que, juntamente com
as cidades que surgiam, atuaram decisivamente para o desenvolvimento
comercial dos gregos, abrindo caminho para o domínio do Mediterrâneo
oriental. As novas colônias fundadas mantinham laços muito fortes com as
cidades gregas, construindo postos avançados de seus valores e cultura.”
Como demonstra o texto acima, a atividade marítima foi de extrema
importância para os gregos. Pode-se afirmar que a expansão grega pelo
mediterrâneo levou os mesmos a entrar em contato:
a) Unicamente com áreas limitadas a Península Balcânica como Corinto,
Pireu, Éprio, Corlire e demais regiões do Mar Egeu como Mileto, Fócida e
Rodes.
b) Com o Egito a Síria, à Ásia Menor, aos povos da Europa, alguns civilizados
como os etruscos, outros ainda atrasados com as citas, os gauleses e os
iberos.
c) Com regiões limitadas ao mar Egeu e Negro exercendo uma intensa
atividade comercial nestes mares Através do Estreito de Messina.
d) Apenas com áreas restritas à costa da África Oriental, principalmente no
que se refere aos reinos limítrofes ao Mar Vermelho.
e) Basicamente com áreas limitadas a Península Balcânica como Delfos,
Tebas, Micenas, de demais regiões do Mar Jônico como Síbraris, Crotona e
Taranto.
14) Seu papel histórico mais importante foi o de terem sido os últimos
invasores da Europa. Embora alguns historiadores afirmem que a
Escandinávia em nada contribuiu para com a civilização européia,
outros vêem neles ousados comerciantes, artesãos avançados, se
comparados aos do mundo cristão. Assim, algo deixaram de sua
cultura... Fizeram suas primeiras incursões no norte da Inglaterra no
ano de 787. O texto acima refere-se aos povos:
a) Vikings, que eram escandinavos da Bretanha, Galícia e
Noruega.
b) Normandos, que eram iberos da Bretanha, Suécia e
Dinamarca.
c) Normandos, que eram escandinavos da Galícia, Dinamarca e
Bretanha.
d) Vikings, que eram escandinavos da Suécia, Dinamarca e
Noruega.
e) Francos, que eram iberos da Bretanha, Galícia e Noruega.
16) A hegemonia militar do império romano nasceu, pode-se dizer, a partir
da Terceira Guerra Púnica (149 a.C. a 146 a.C.) que terminou com a completa
destruição de Cartago e pela conquista dos reinos helenísticos da Macedônia,
Egito e Síria. Tais vitórias trouxeram como conseqüência a
a) supremacia sobre o estreito de Messina, passando o mesmo, devido
ao controle hegemônico dos romanos, a determinar o monopólio
romano sobre o Mediterrâneo Ocidental.
b) hegemonia sobre o Mar Mediterrâneo Oriental e Ocidental,
passando a ser denominado pelos romanos, devido a tal controle,
mare nostrum.
c) hegemonia sobre os mares Adriático, Tirreno, Egeu e Báltico
levando Roma a se tornar a maior potência militar marítima do
continente europeu.
d) superioridade unicamente militar no Mar Mediterrâneo Oriental,
passando a ser denominado pelos romanos, devido a tal controle,
mare nostrum.
e) supremacia sobre os mares Adriático, Tirreno e Egeu, levando Roma
a se tornar a maior potência comercial do continente europeu.
18) Sobre a Civilização Romana, mais precisamente durante
as guerras civis no fim da República, a Marinha
desempenhou papel importante destacando-se a Batalha de
Ácio, a qual teve, entre as suas conseqüências, a

a) ascensão de Júlio César como ditador romano.


b) instalação da Monarquia romana com Rômulo.
c) instalação do regime imperial romano.
d) ascensão de Marco Antônio como ditador romano.
e) instalação do regime senatorial romano.
19) Recentemente foi levado às telas de cinema o filme
"300", o qual, em uma versão fantasiosa, narra o episodio
em que o rei Leônidas, à frente de 300 espartanos, reteve,
temporariamente, os persas no desfiladeiro das Termópilas.
Embora este momento ressalte a vocação dos espartanos
nas batalhas travadas em terra, eles também conseguiram
vitórias navais, como na Batalha de

a) Platéia, na guerra entre Tebas e Esparta.


b) Leuctras, nas chamadas Guerras Médicas.
c) Egos-Pótamos, na Guerra do Peloponeso.
d) Siracusa, nas chamadas Guerras Púnicas.
e) Salamina, na Guerra da Confederação de Delos.
20) “Por causa do seu fundo chato e de sua pouca resistência
aos temporais, os navios de guerra não fundeavam como os
mercantes; eram puxados para terra, ficando em seco”. Fatos
da História Naval. Devido a essa particularidade dos navios
na Antiguidade, ocorreram “batalhas navais” travadas em
terra, quando acontecia de um inimigo atacar a esquadra
antes que os navios pudessem ser postos a flutuar. Dentre
essas batalhas pode-se destacar as de
a) Salamina e Maratona
b) Zama e Jutlândia.
c) Órbigo e Hastings.
d) Ácio e Abrito.
e) Micale e Egos-Potamos.
21) Sobre fatos relacionados comas Guerras Médicas, classifique abaixo as
afirmativas como sendo certas ou erradas e marque a única opção correta.
C primeira das tentativas persas realizou-se em 492aC e constou do envio
(__)A
de um exército em direção da Grécia, acompanhado por uma esquadra, que
o seguiria pelo litoral do mar Egeu, a fim de garantir-lhe o flanco esquerdo e
o apoio logístico. Tal empresa não deu resultados satisfatórios porque uma
boa parte da esquadra persa foi destruída por mau tempo.
C
(__)A segunda tentativa, em 490aC, realizou-se através do mar,
desembarcando o exército persa na Ática, depois de haver cruzado o Egeu.
Mais uma vez frustrou-se a intenção do invasor, com a derrota que sofreu,
após o desembarque, junto a Maratona.
C
(__)Em 480aC, na terceira tentativa, um exército de cerca de 180 mil homens
deixou a Ásia Menor em direção à península Helênica. Paralelamente, saiu
desse estreito uma grande força naval composta aproximadamente de
1.300 navios, com a mesma missão da primeira invasão. A esquadra persa
era composta de navios e marinheiros de diversas origens, pertencentes a
estados vassalos do império persa, notadamente fenícios e gregos da Ásia
Menor.
a) CEC b) CCE c) EEC d) CCC e) CEE
22) Em meio à manobra náutica, os cartagineses,
superiores marinheiros, poderiam investir com seus
esporões contra os navios latinos antes de dar aos
romanos a oportunidade de se valerem de sua
superioridade militar. Qual foi a solução romana?

a) Inventou a trirreme.
b) Inventou o corvo.
c) Abandonou a navegação.
d) Fortaleceu os exércitos embarcados.
e) Construiu embarcações com aríetes.
23) A luta entre Cartago, potência marítima de primeira ordem dentro do
Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava como potência terrestre em plena
expansão continental, teve como causa primordial das chamadas “guerras
púnicas” a rivalidade comercial marítima. Identifique abaixo as afirmativas
com sendo certas ou erradas e marque a única opção correta.
C
(__)No séc. IIaC, já Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África,
exercia intensa atividade comercial marítima no mar Mediterrâneo.
E
(__)No séc. IIaC,
VIIaC os gregos haviam acabado de conquistar a península
itálica, englobando em seu novo território político as cidades do sul da
“bota” italiana. Eles eram excelentes soldados de terra, que em
sucessivas campanhas dilataram o que mais tarde formou o Império
Grego.
C
(__)Vendo a expansão romana, Cartago logo pressionou os gregos da
Sicília, produtores de trigo, a fim de manter essa ilha sob sua tutela,
antes que Roma se apoderasse dela. A ameaça cartaginesa, entretanto,
gerou a grande crise que se iniciou em 264aC e que só terminou após
três guerras sucessivas, com o arrasamento da cidade de Cartago em
146aC.
a) C C C b) C E C c) E C C d) C C C e) E E E
24) Sitiada diversas vezes no correr dos séculos seguintes
por árabes e turcos, Constantinopla sustentou a luta e
permaneceu fora do alcance dos estrangeiros que
pretendiam dominá-la. Ela, contudo, que salvara a
civilização cristã do Ocidente, obstando o avanço de seus
inimigos, veio a ser, por ironia da História, pilhada
barbaramente pela
a) terceira cruzada (chamada dos Reis), em1300.
b) quarta cruzada (cristã), de 1204.
c) primeira cruzada (chamada dos Nobres), em1096.
d) segunda cruzada (militar), que conquistou
Jerusalém em1096.
e) quarta cruzada (comercial), em 1094.
25) No Império Romano do Oriente, fatos marcantes
ocorreram em plena Idade Média e tiveram profunda
significação em termos navais nas constantes tentativas de
desintegração daquele remanescente império. Desta vez,
entretanto, a ameaça vinha dos árabes que
a) fizeram diversas investidas, por mar e por terra, até a
invenção do fogo grego, aparecido em 677.
b) realizaram uma “guerra santa” contra os cristãos à
Leste, na Ásia.
c) impuseram sua vontade a partir de ações políticas
contra o comércio cristão no Atlântico.
d) construíram diversas rotas de comércio triangular
entre o norte da África, os arquipélagos atlânticos e o
mar Vermelho.
e) desenvolveram uma tenaz perseguição aos
comerciantes islâmicos e sarracenos.
Assim que foi coroado imperador da França, Napoleão Bonaparte busca expandir o
domínio francês sobre toda a Europa. O mapa acima trata de um destes momentos,
quando o imperador francês tenta invadir a Inglaterra em 1805, mas foi detido na
Batalha de:
a) Trafalgar, onde os ingleses, comandados por Lord Nelson, firmam o poderio naval
britânico.
b) Waterloo, onde os ingleses, liderados pelo Duque de Wellington, determinam a
superioridade militar inglesa.
c) Trafalgar, na qual, os ingleses liderados por Lord Strangford, determinam a
superioridade naval inglesa nos mares.
d) Waterloo, na qual os ingleses, comandados por Lord Nelson, consolidam a
superioridade militar nos mares.
e) Trafalgar, na qual os ingleses, comandados pelo Duque de Wellington, firmam a
supremacia naval da Inglaterra.''
02) Na Segunda metade do século XIX, o Brasil vivenciou diversos
conflitos na região do Prata, com a finalidade de manter sempre a livre
navegação da região, garantindo com isso o acesso a algumas
províncias, principalmente a do Mato Grosso, na tentativa de impedir
o surgimento de algum poderoso Estado Rival nas fronteiras brasileiras
do sul. Entre estes conflitos pode-se citar a Questão contra Oribe e
Rosas (presidentes do Uruguai e Argentina, respectivamente), de 1851
a 1852, quando se destaca, no comando naval das forças brasileiras, o:
a) Chefe-de-Esquadra Joaquim José Ignácio, Visconde de Inhaúma,
que se destacou na vitória de Passos de Los Libres.
b) Chefe-de-Divisão Frederico Mariath, que liderou a vitória do Brasil
em Camaquã.
c) Chefe-de-Esquadra Antonio Luiz Von Hoonholtz, Barão de Teffé, que
garantiu a vitória do Brasil em Passo Tonelero.
d) Chefe-de-Divisão John Taylor, que conseguiu derrotar as forças
uruguaias e argentinas no Rio Uruguai.
e) Chefe-de-Esquadra John Pascoe Grenfell, que se destacou na vitória
de Passo Tonelero.
03) Durante a guerra napoleônica destaca-se a figura
de Lord Nelson, que conquistou para a Inglaterra,
durante este conflito, o completo domínio dos mares
conferido pela Batalha de:

a) Paix La Chapelle.
b) Toullon.
c) Trafalgar.
d) Messina.
e) Waterloo
05) Coloque F ou V nas afirmativas abaixo, em relação à política externa brasileira durante o
Segundo Reinado, assinalando a seguir a opção correta.
V Na campanha militar naval contra as forças dos presidentes Rosas da Argentina e
(___)
Oribe do Uruguai destaca-se a atuação do Chefe-de-Esquadra John Pascoe Grenfell.
F Entre as batalhas ocorridas na campanha militar contra as forças dos presidentes
(___)
Rosas da Argentina e Oribe do Uruguai temos o confronto naval ocorrido no Passo de
Tonelero em 17 de dezembro de 1851 General Lucio
1891, onde o General Mancilla
Frutuoso Rivera tentou em vão
impedir a passagem de Grenfell e suas forças.
V No governo do presidente Atanásio Aguirre o fato que provocou o rompimento
(___)
formal das relações diplomáticas entre Brasil e Uruguai foi o incidente envolvendo o
vapor de guerra uruguaio Villa del Santo em 25 de agosto de 1864.
F Durante a Guerra do Paraguai, as operações navais pouco significaram no contexto
(___)
tático militar, ficando o conflito por ser decido unicamente pelos exércitos dos paises
envolvidos na guerra.
V O apresamento do navio Marquês de Olinda em 12 de novembro de 1864, pelo navio
(___)
paraguaio Taquari, materializou o rompimento da guerra do Paraguai que iria durar até
o ano de 1870.
a) (V) (V) (V) (F) (F)
b) (F) (V) (F) (V) (F)
c) (V) (F) (F) (V) (V)
d) (V) (F) (V) (F) (V)
e) (F) (F) (V) (F) (V)
06) Com relação ao nascimento da marinha dos
Estados Unidos é correto afirmar que:

a) Aconteceu no decorrer da guerra contra o México (1846-


1848)
b) Teve o seu nascimento formal durante a Guerra de Secessão
(1861-1865).
c) Aconteceu no decorrer da guerra de Independência (1776-
1783).
d) Teve o seu nascimento formal durante a Segunda Guerra de
Independência contra a Inglaterra (1812-1815).
e) Aconteceu no decorrer do expansionismo territorial em
direção ao Oeste na primeira metade do século XIX
08) No processo de independência do Brasil, José Bonifácio de
Andrada e Silva, defensor do regime monárquico como sendo segundo
a sua visão a única fórmula capaz naquele momento de garantir a
unidade da nação-continente, percebeu de pronto que o instrumento
indispensável para tornar efetivo o novo regime de governo seria a
criação de uma esquadra. A primeira esquadra brasileira foi:

a) formada com navios comprados da Inglaterra a partir de empréstimos


franceses, destacando-se a nau Pedro 1 (ex-Uníão).
b) formada com navios comprados da Holanda a partir de empréstimos
ingleses, destacando-se a nau Lorde Thomas Cochrane.
c) adquirida através de doação dos Estados Unidos o qual assim o fazia
seguindo a Doutrina Monroe.
d) formada com os navios portugueses que se encontravam no porto do Rio
de Janeiro, navios mercantes adquiridos através de subscrição popular, em
janeiro de 1823, e demais embarcações recuperadas pelo Arsenal da
Corte.
e) adquirida através de doação da Inglaterra a qual assim o fazia em troca da
manutenção dos tratados assinados com Portugal em 1810.
10) A coexistência pacífica têm sido observada entre os
países do chamado cone sul – Paraguai, Brasil, Uruguai e
Argentina. No entanto, tal coexistência nem sempre ocorreu
de forma tão pacífica devido a conflitos armados no passado
como a:
a) Guerra contra Oribe e Rosas, onde, entre outras,
destaca-se a Batalha Naval do Riachuelo.
b) Campanha contra Atanasio Aguirre, onde, entre
outras batalhas, destaca-se a de Corrientes.
c) Guerra do Paraguai onde se pode citar, entre as
diversas batalhas, a passagem de Humaitá.
d) Guerra da Cisplatina, onde destaca-se a Batalha de
Passo Corrientes.
e) Campanha contra Rosas, onde, entre outras batalhas,
destaca-se a de Paço de Los Libres.
12) Coloque F ou V nas afirmativas abaixo, em relação à formação da Marinha
Brasileira durante o Primeiro Reinado, assinalando a seguir a opção correta:
V Neste momento a Marinha contou com a eficiente colaboração do Capitão-de-Mar-e-
(___)
Guerra Luís da Cunha Moreira, primeiro brasileiro a ocupar o cargo de Ministro da Marinha
em 22 de outubro de 1822.
F Neste período foi necessário contratar marinheiros estrangeiros, principalmente na
(___)
França, onde foram recrutados cerca de quinhentos marujos, além de inúmeros oficiais.
V Para poder chegar ao oficialato, o jovem devia ingressar na Academia de Guardas-
(___)
Marinha, ainda instalada precariamente nas hospedarias do Mosteiro de São Bento, nelas
permanecendo até 1840.
V No decorrer do Primeiro Reinado, o material flutuante cresceu com os navios apresados
(___)
durante a guerra de independência e com outros construídos por causa da guerra contra as
Províncias Unidas.
V Durante a administração do Ministro Villela Barbosa (1823 a 1827) verifica-se vasta soma
(___)
de empreendimentos e realizações, enfatizando-se a construção do primeiro dique seco da
Ilha das Cobras.

a) (V) (V) (V) (F) (F)


b) (V) (V) (F) (F) (V)
c) (V) (F) (F) (F) (V)
d) (V) (F) (V) (V) (V)
e) (F) (F) (V) (F) (V)
14) Durante o período colonial brasileiro, corsários
franceses empreenderam várias tentativas de invasão.
Entre elas, pode-se destacar a comandada por:

a) René Duguay-Trouin no Rio de Janeiro,


resultando em uma completa pilhagem da
cidade.
b) Duclerc no Maranhão, que resultou na fundação
da cidade de São Luis.
c) Nicolau Durand de Villegaignon, que resultou na
fundação da França Equinocial no Rio de Janeiro.
d) Jean Batiste Aristides, resultando na fundação
da França Antártica no Rio de Janeiro.
e) Gaspard de Coligny no Rio de Janeiro,
resultando em completa pilhagem da cidade.
16) “[...] ressaltamos que a guerra contra a Guiana Francesa, nos anos de 1808 e 1809,
foi a primeira missão de combate da Brigada Real da Marinha após sua chegada em
terras brasileiras. Para o Corpo de Fuzileiros Navais, hoje consagrado em missão como
Força Anfíbia, o maior legado dessa operação de guerra reside no fato de ela ter sido
efetivada justamente por meio de desembarque de tropas nas praias daquela ilha,
além de notabilizar o caráter expedicionário de uma força pronta para ser empregada
em diversos ambientes e locais, independentemente das adversidades apresentadas,
sendo, portanto, considerada a Tomada de Caiena o batismo de fogo dos Fuzileiros
Navais do Brasil”. Entre os fatores que levaram o Brasil a entrar em guerra contra a
Guiana Francesa pode-se citar:
a) a represália ao contrabando das chamadas drogas do sertão e o não
pagamento de dívidas com o Brasil.
b) a retaliação ao Império Napoleônico e a fixação da linha fronteiriça pelo
rio Oiapoque.
c) a fixação da linha fronteiriça pelo rio Oiapoque e o não pagamento de
dívidas com o Brasil.
d) o não pagamento de dívidas com o Brasil e a retaliação ao Império
Napoleônico.
e) a retaliação ao Império Napoleônico e a represália ao contrabando das
chamadas drogas do sertão.
18) Em relação à produção naval durante o império (1822-1889), o Arsenal de
Marinha do Rio de Janeiro, então chamado Arsenal da Corte, teve o seu período de
maior produção de navios durante a guerra:
a) da Cisplatina, quando ali foram construídas, entre outras unidades, a nau
Pedro I, as fragatas Ypiranga e Paraguaçu que, utilizando táticas modernas,
derrotaram a força naval argentina, garantindo a superioridade marítima
brasileira na região.
b) contra Aguirre e Rosas, quando aconteceu a construção das primeiras
corvetas a vapor que auxiliaram, de sobremaneira, a vitória brasileira em
campanhas militares tanto no Uruguai quanto na Argentina.
c) contra Oribe, quando foi construída uma série de canhoneiras que garantiram
a livre navegação na Bacia do Prata ameaçada pela ambição dos presidentes
do Uruguai e do Paraguai que buscavam monopolizar a navegação na área.
d) da Cisplatina, quando aconteceu o aparecimento das primeiras corvetas a
vapor que foram decisivas na vitória contra a Marinha Argentina, garantindo,
neste momento, a superioridade da Marinha Brasileira diante das demais da
América do Sul.
e) do Paraguai, quando ali foram construídos, entre outras unidades, os
monitores: que forçaram, com sucesso, a Passagem de Humaitá, suportando
pesado canhoneiro à curta distância sem que sofressem avarias de monta.
20) Na Guerra do Paraguai (ou Guerra da Tríplice Aliança), a Marinha
Brasileira atuou, basicamente, em áreas fluviais, para tanto, necessitava de
embarcações apropriadas para cumprir com êxito o seu papel. Neste sentido,
foi importante a atuação do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro que,
durante o conflito, ativou a construção de:
a) encouraçados de madeira, com dupla propulsão, rasos com a água, calado
mínimo, com espessa couraça nos bordos e armados com poderoso
canhão de 70mm em diversas torres giratórias.,
b) navios monitores de ferro, rasos com a água, calado mínimo, oferecendo
pequeno alvo, espessa couraça e armados de poderoso canhão de 70mm
em torre giratória elíptica.
c) encouraçados de ferro, calado máximo, com fina couraça para facilitar a
mobilidade e armados com vários canhões de curto alcance em diversas
torres giratórias.
d) navios monitores de madeira, rasos com a água, calado médio,
oferecendo pequeno alvo, com espessa couraça nos bordos e armados de
poderoso canhão de 70mm em torre fixa.
e) navios monitores de ferro, rasos com a água, calado máximo, oferecendo
pequeno alvo, espessa couraça e armados de poderoso canhão de 60mm
em torre giratória elíptica.
01) No ano de 1651, o Ato de Navegação votado pelo Longo
Parlamento, na Inglaterra, por proposição de Oliver
Cromwell, e que foi designado pelo nome de Magna Carta
de Marinha Inglesa, tinha um duplo fim que era:

a) Arruinar o poderio comercial espanhol e, por


conseguinte desenvolver a Marinha Inglesa.
b) Destruir o poderio naval português e, por
conseguinte desenvolver a Marinha Inglesa.
c) Destruir o poderio naval genovês e, por conseguinte
ocupar suas colônias no Mediterrâneo.
d) Arruinar o poderio comercial espanhol e português
visando ocupar suas colônias na América.
e) Arruinar o poderio comercial holandês e, por
conseguinte desenvolver a Marinha Inglesa
03) A Batalha de Lepanto travada em 1571, junto à
Península Helênica, que resultou na vitória dos
cristãos sobre os mouros, destacou-se por ter sido
a) a última grande ação entre navios a remos da
História Naval.
b) empregado pela primeira vez o “fogo grego” que
era uma mistura altamente inflamável.
c) utilizada a estratégia do “corvo” que era uma
prancha com gancho em forma de bico de corvo.
d) a primeira tentativa de ocupação, através do
mar, da Ásia Menor pelos cristãos.
e) usado com sucesso o “moitão da escota” que
era uma arma similar ao esporão.
04) “Em 1487, quando partiram encarregados de descobrir o caminho
terrestre para as Índias, Afonso de Paiva e Pero da Covilhã levavam
instruções de Dom João II para localizar o reino do Preste João. A lenda
do Preste João, descendente dos Reis Magos e inimigo ferrenho dos
muçulmanos, fazia parte do imaginário europeu desde pelo menos
meados do século XII”(fausto, Boris - História do Brasil) O
acontecimento descrito no texto representa um momento do
expansionismo:
a) Espanhol no século XV, onde, paralelamente à expedição
citada, tem-se a viagem de Fernão de Magalhães.
b) Português no século XVI, onde, paralelamente à expedição
citada, tem-se a viagem de Pedro Álvares Cabral.
c) Espanhol no século XV, onde se observa um aspecto
ocorrido na expedição de Colombo à América.
d) Espanhol no século XV,I durante a exploração de Francisco
Pinzón na costa ocidental africana.
e) Português no século XV, onde, paralelamente à expedição
citada, tem-se a viagem de Bartolomeu Dias.
05) Observe a figura abaixo e responda à questão a seguir.

A figura mostra um período em que se inicia a


europeização do mundo, a partir da chamada
Expansão Marítima Européia, sendo pioneiro
neste processo o reino:

A) português, a partir da Dinastia de Borgonha, que executa a centralização política,


baseada na aliança com a nobreza, a qual se interessava pela busca de novos
mercados fora da Europa.
B) espanhol, após a tomada de Granada, quando se verifica a sua centralização
política, possibilitando o expansionismo em direção à África ocidental.
C) francês, que consegue a sua centralização política, após a Guerra dos Cem anos,
possibilitando o seu expansionismo em direção à América e, em especial ao Brasil.
D) português, devido à precoce centralização monárquica, após a Revolução de Avis,
associando os poderes políticos, concentrados nas mãos do rei, aos interesses do
setor mercantil.
E) espanhol, quando se destaca a viagem de Cristóvão Colombo, que foi o marco inicial
de sua expansão marítima, a qual consolida a centralização política espanhola.
06) Chrístopher Híll assim descreve o desfecho da REVOLUÇÃO PURITANA: “depois de
um julgamento sumário, o rei foi executado em 30 de janeiro de 1649, como ‘inimigo
público do bom povo desta nação’. A monarquia foi declarada 'desnecessária,
opressiva e perigosa para a liberdade, segurança e interesse público do povo' e foi
abolida” No que se refere à História Naval Inglesa, a Revolução Puritana está
relacionada à:
a) Ascensão de Jaime II que, entre outros aspectos, criou o sistema de limites de cotas
no transporte de artigos ingleses por navios de outras nações, sobretudo a Espanha,
estimulando, com isso, a produção naval na Inglaterra.
b) Tomada do poder por Carlos I que procurou desenvolver leis protecionistas as quais
limitassem a entrada de navios estrangeiros na Inglaterra, estimulando, com isso, a
indústria naval inglesa, que passou a concorrer com a poderosa frota espanhola.
c) Ascensão de Oliver Cromwell o qual decretou os Atos de Navegação, que eram leis
que protegiam os comerciantes ingleses e estimulavam a construção naval,
possibilitando enfrentar a poderosa concorrência holandesa e sair vitoriosa sobre ela.
d) Tomada do poder por Guilherme de Orange que procurou criar Atos de Navegação
que estimulassem o desenvolvimento da indústria naval, atendendo, com isso, os
interesses da burguesia que buscava fugir do monopólio holandês sobre os mares.
e) Ascensão de Carlos II o qual, através de leis protecionistas, como os Atos de
Navegação de 1651, procurou proteger os interesses da burguesia e desenvolver a
indústria naval inglesa, passando a concorrer com a poderosa frota espanhola.
08) Em 1651 o Parlamento Inglês vota uma proposta de Oliver
Cromwell que ficou conhecida como o Ato de Navegação, o qual, entre
as suas determinações, estabelecia que as mercadorias procedentes:
a) das colônias inglesas, independente das embarcações de origem,
teriam tarifas diferenciadas em relação aos produtos vindos de
colônias controladas por outras nações.
b) de outras nações européias, só entrariam na Inglaterra
transportadas por navios de países aliados, os quais também teriam
vantagens alfandegárias semelhantes a dos comerciantes ingleses.
c) das colônias latino-americanas, só entrariam na Inglaterra
transportados por navios autorizados a partir de acordos comerciais
prévios feitos entre os comerciantes e o rei.
d) dos países extra-europeus e desembarcadas na costa inglesa
deveriam ser importadas em navios de construção inglesa e de
proprietário inglês ou comandados por comandante inglês.
e) da Ásia e desembarcadas na costa inglesa, deveriam ser importadas
por navios autorizados a partir de acordos comerciais prévios feitos
entre os comerciantes e o rei.
13) No capítulo da abertura do mar, o primeiro lugar cabe
indiscutivelmente aos portugueses. Foram eles que durante
mais de 200 anos abriram novos caminhos, exploraram
novas fontes de riquezas e descobriram novas terras. Como
foram realizadas as navegações portuguesas?
a) Foram fruto de fatores diversos e o acaso, características do
período medieval.
b) Elas se desenrolaram com caráter de continuidade e, muitas
vezes, com planos preestabelecidos.
c) Foram realizadas sob administração e orientação da Igreja,
confirmando os aspectos medievais de Portugal.
d) Elas foram realizadas de acordo com a demanda do Estado,
levando em consideração apenas as questões políticas.
e) Baseada apenas em questões comerciais, as navegações
portuguesas não tiveram impacto social em Portugal.
14) Após a conquista de Ceuta, em 1415, o Infante d.
Henrique instalou-se no promontório de Sagres,
transformando sua residência num ponto de reunião de
geógrafos, navegadores, astrônomos e outros indivíduos
dedicados à ciência. Qual foi o papel principal de D.
Henrique?
a) Ter sido o maior navegador da história de Portugal.
b) Ter financiado todas as expedições navais que
ocorreram no século XIV.
c) Ter levado a todos os reinos europeus a ideia de
desenvolvimento comercial marítimo.
d) Ter sido o condutor da política marítima portuguesa
no início das grandes navegações.
e) Ter construído o único aparato marítimo europeu do
século XV.
15) Observe a imagem a seguir.

A figura acima representa o “Atlas Miller” que é um dos primeiros mapas que
surgiram representando o Brasil que tem notícia. A sua constituição foi fruto de
uma série de expedições exploratórias e guarda-costas enviadas por Portugal à
terra descoberta entre 1501 e 1527, que tinham como objetivos
a) verificar a existência de produtos para exploração imediata, fundar colônias
jesuíticas de povoamento e cultiva gêneros agrícolas.
b) policiar o litoral, fundar colônias jesuíticas de povoamento, batizar e mapear os
acidentes geográficos das regiões litorâneas.
c) verificar a existência de produtos para exploração imediata, fundar colônias
jesuíticas de povoamento e cultivar gêneros agrícolas.
d) verificar a existência de produtos para exploração imediata, policiar o litoral,
expulsar contrabandistas, batizar os acidentes geográficos das regiões litorâneas.
e) policiar o litoral, expulsar contrabandistas, e cultivar gêneros agrícolas, com a
finalidade de abastecer o mercado consumidor que se encontrava em expansão
na colônia.
16) Em 1566, os Países Baixos, possessão da coroa espanhola,
revoltaram-se contra a intolerância religiosa e a opressão econômica
de Felipe II. A longa luta que se seguiu, com altos e baixos para os
holandeses, terminou em 1609 com a independência das sete
províncias protestantes do norte. Desde 1580, Portugal e Espanha
estavam unidos sob uma única coroa, e, embora juridicamente os dois
Estados continuassem independentes, na prática o resultado foi

a) que as terras de Portugal se uniram as de Espanha.


b) fazer dos holandeses inimigos dos portugueses.
c) que durante sessenta anos Portugal esteve em guerra
contra a Espanha.
d) uma maior união de Portugal com as demais nações
europeias.
e) o acirramento das disputas coloniais brasileiras e o
movimento de independência do Brasil.
17) O que aconteceu quando Felipe II de Espanha
proibiu a entrada de navios holandeses no porto de
Lisboa, então o maior porto da Europa?
a) As indústrias portuguesas cresceram,
principalmente a de pescado.
b) Portugal voltou a uma economia agrária em um
sistema feudal.
c) Os flamengos passaram a tentar ir buscar as
mercadorias do Oriente diretamente nas fontes.
d) Abalou a estrutura colonial espanhola,
principalmente de mineração americana.
e) O comércio com o Brasil, principalmente de
produtos industrializados brasileiros, cresceu.
18) Marque abaixo a opção que se encontra INCORRETA:
a) Quando, em 1640, os portugueses conseguiram derrubar
seu terceiro Rei Felipe e estabelecer uma dinastia
nacional, a dos Braganças, era tarde demais para
recuperar o vasto império colonial.
b) Do império colonial português, no século XVII, restaram
áreas como Angola, Moçambique e a Guiné.
c) Após a União Ibérica, o próprio Brasil estava parcialmente
ocupado.
d) Sobre os mares do Oriente tremulava uma nova bandeira:
a das Províncias Unidas dos Países Baixos.
e) Por força de uma sucessão espanhola desastrosa, viu-se
Portugal a braços com um novo e implacável inimigo, que
atacava seus navios ao longo da extensa rota das Índias:
os árabes.
19) Marque abaixo uma ação que NÃO foi empreendida
contra o Brasil:

a) invasões francesas de 1555-1567 na Baía de


Guanabara (França Antártica).
b) as invasões holandesas de 1624-1625 na Bahia.
c) as invasões inglesas de 1610-1620 na província
Cisplatina.
d) as invasões holandesas de 1630-1654 em
Pernambuco, com ramificações pelo Nordeste.
e) as invasões francesas de 1611-1615 no Maranhão
(França Equinocial).
20) As guerras holandesas no Brasil são muito importantes para o
estudo da guerra terrestre, porque nelas os brasileiros empregaram,
na maior parte do conflito e em larga escala, o sistema de guerrilhas,
muito antes, portanto, de Mao Tse-Tung, considerado por muitos
como “o pai das guerrilhas”. Do ponto de vista da HMN Brasileira, as
ações holandesas sobre nosso território implicaram em qual
importante fato?
a) A presença maciça da Marinha portuguesa no Brasil, deu início
ao processo de formação da consciência marítima brasileira.
b) Para combater a presença da Cia. Holandesa das Índias
Ocidentais no Brasil, foi criada a primeira companhia de comércio
brasileira.
c) O envio de tropas do Batalhão Naval português para combater a
presença holandesa, deu início a construção dos batalhões de
artilharia da Marinha brasileira.
d) No RJ foi criada a primeira expedição naval brasileira destinada a
combater a presença de estrangeiros no Brasil.
e) O governador do RJ, Salvador Correa de Sá, enviou uma
expedição naval a fim de combater a presença de franceses e
holandeses em Angola, na África.
24) A Revolução Americana (1776-1783) viu nascer a marinha dos Estados Unidos da
América. Seu ideário liberal influenciou cabeças no Brasil, resultando na Conjuração
das Minas Gerais (1789) conhecida como Inconfidência Mineira. As lutas nas Guerras
de Independência dos Estados Unidos da América desenvolveram-se no mar e em
terra, no entanto, o que foi mais decisivo para os norte-americanos alcançarem sua
independência?
a) As alianças formadas com as demais nações das Américas,
principalmente as de origem espanhola.
b) A junção de forças entre as colônias inglesas na América do Norte,
o que permitiu o domínio do oceano Pacífico.
c) A Royal Navy entrara em combate com França, Espanha e Holanda,
criando a necessidade de se espalhar por todos os mares, e assim,
junto a costa africana, os norte americanos conseguiram maior
apoio.
d) O apoio da França, ressentida com a perda do Canadá para
Inglaterra alguns anos antes.
e) O ponto decisivo foi a Inglaterra ter entrado em guerra com as
nações europeias, perdendo assim, o domínio temporário da costa
Oeste dos EUA.
25) Quando D. João da Áustria, filho bastardo de Carlos V
e meio irmão de Felipe II da Espanha venceu os Otomanos
se valendo das táticas utilizadas em Salamina e Ácio,
ouvia-se em todos os lugares do Oriente Próximo a
expressão “Vivat Hispania! Domino Gloria!”. Essa
conquista firmou os domínios da Espanha no
Mediterrâneo, sendo conseguida em qual batalha?

a) Na Batalha da Invencível Armada.


b) Na Batalha de Abrolhos.
c) Na Segunda Batalha de Salamina.
d) Na Batalha Naval de Lepanto.
i

e) Na segunda Batalha de Ácio.


26) O Brasil foi o único país sul-americano a participar da Primeira Guerra
Mundial(1914-18). A participação se restringiu ao envio de aviadores à Grã-
Bretanha, uma missão médica à França, de observadores do Exército e de uma
frota denominada de Divisão Naval em Operações de Guerra. A entrada do Brasil
na guerra se deu por qual(ais) fator(es) abaixo relatado(s)?
a) Pelo ataque ao navio brasileiro Marquês de Olinda e a invasão de
nosso território pelo exército inimigo.
b) O afundamento do navio Paraná levou ao rompimento das relações
diplomáticas do Brasil com asi forças do Eixo, enquanto que o
afundamento do Macau levou ao reconhecimento do Estado de
Guerra.
c) A Alemanha decretou o bloqueio continental da Inglaterra no início de
1917, o que levou a Conferência Iteraliada de Paris no fim daquele ano
e a participação do Brasil na Primeira Guerra no início de 1918.
d) O Brasil só entrou na Primeira Guerra Mundial após as decisões
tomadas na Conferência de Versalhes.
e) O ataque a navios brasileiros em nossa costa e a captura de outros ao
cruzarem o Atlântico levou a entrada do Brasil ao lado dos EUA na
Primeira Guerra Mundial.
27) “Em 454 aC, o tesouro da Liga foi transferido da ilha de Delos
para Atenas, onde ficou inteiramente à disposição dos Atenienses. ...
No entanto, com Atenas exercendo o poder político, militar, e a partir
daquele momento, o total controle econômico, a Liga de Delos
deixava de ser uma confederação de iguais e se transformava em um
império ateniense” O imperialismo ateniense foi fator gerador de
quais fatos da história grega?
a) Das Guerras Medas e da tentativa de invasão de Atenas por
Esparta.
b) Das Guerras do Peloponeso e das tentativas de Temístocles
de transformar a sociedade de Delos.
c) Das Guerras Púnicas, e na tentativa de Esparta de se tornar
hegemônica na sociedade grega.
d) Das Guerras Délicas entre Esparta e Atenas, na tentativa de
Atenas de conquistar a Liga Espartana.
e) Da Guerra do Peloponeso e da reorientação de Esparta, uma
i
potência terrestre em potência marítima.
28) O Almirante Isoroku Yamamoto, comandante-em-chefe da Esquadra
Combinada, citou pela primeira vez um ataque à Esquadra americana em
Pearl Harbor, em março de 1940. Ele havia sido promovido ao cargo em 1939
e imediatamente ponderou sobre os novos paradigmas da guerra naval. "Sob
meu comando…", disse ele ao ser empossado, "…dar-se-á prioridade ao
treinamento aéreo.", ou seja, Yamamoto defendia ardorosamente o uso de
porta-aviões em operações avançadas. Assim sendo, planejou o ataque a
Pearl Harbor, perpetrado na manhã de 07/12/1941, que desencadeou uma
mobilização político-industrial-militar para o Império Japonês. Pouco mais de
seis meses depois do "dia que viverá na infâmia", como o presidente
americano Roosevelt classificou o ataque a Pearl Harbor, Yamamoto sofreria
uma derrota de proporções catastróficas. Nesta, foram afundados os porta-
aviões Akagi, Kaga, Hiryu e Soryu – todos veteranos de Pearl Harbor. Que
batalha foi esta?
a) Batalha de Midway i
b) Batalha de Tsuchima
c) Batalha do Pacífico
d) Batalha de Leyte
e) Batalha do Atlântico
29) A presença de não portugueses em águas e terras
coloniais brasileiras foi combatida por Portugal e Espanha.
Temos como exemplos dessas ações, respectivamente:

a) a expulsão dos franceses do Maranhão e dos holandeses


de Pernambuco.
b) a Jornada dos Vassalos e os combates contra os franceses
em 1710 e 1711 no RJ.
c) a expulsão dos franceses da baía da Guanabara e dos
i
holandeses de Salvador.
d) a luta contra os holandeses em Salvador e a retomada de
Angola.
e) as batalhas contra Villegagnon no RJ e em São Luís do
Maranhão.
30) Segundo o Historiador Prado Maia, “A Guerra do
Paraguai exerceu, incontestavelmente, grande influência
no aumento e desenvolvimento progressivo da nossa
Força Naval”. A que meios navais, incorporados à
Marinha durante o conflito, Prado Maia se refere?

a) Encouraçados. i

b) Fragatas.
c) Corvetas.
d) Dreadnougths.
e) Chatas.
A ilha de Creta foi palco do surgimento de uma cultura rica
e de uma economia sustentada pelo comércio marítimo. A
questão marítima foi tão presente entre os cretenses que
chegaram a dominar regiões do Mediterrâneo como a
Grécia continental.
A ilha era repleta de férteis planícies que permitiram o
desenvolvimento agrícola. Em pouco tempo, o elaborado
trabalho com a cerâmica e o bronze articulou um intenso
comércio marítimo que ligava Creta a outros povos do mar
Mediterrâneo. A partir da primeira metade do 2º milênio
aC, Creta chegou a ser o centro cultural e comercial nas
regiões da Idade do Bronze no Mediterrâneo Oriental.
As embarcações construídas por este povo contavam com até vinte metros de comprimento e
eram produzidas a partir da própria madeira disponível na ilha. Ao longo de sua história, os
comerciantes cretenses monopolizaram as atividades mercantis no Mar Egeu e ofereceram
cedro, vinho, azeite, cerâmicas, tecidos, joias e artigos em metal para vários povos antigos, o
que os transformou em(na)
a) única nação a compor uma talossocracia na Antiguidade.
b) responsáveis pelo surgimento do primeiroi grande império marítimo da Antiguidade.
c) um importante entreposto de comércio, controlando o Mediterrâneo Oriental até o fim do
Império Romano.
d) primeira nação a controlar o comércio hanseático e a distribuição de especiarias no mercado
europeu.
e) última nação a evoluir em contato direto com o mar na Antiguidade.
25) Os holandeses, na Batalha Naval de Dunes (ou das Dunas), em 1639, deram o golpe
de misericórdia no poderio naval dos espanhóis e, daí em diante, a luta pela hegemonia
marítima degenerou numa disputa confusa entre as grandes potências da Europa. Qual
fato relatado abaixo NÃO ocorreu por consequência da derrota espanhola para os
holandeses em 1639?
a) Apesar da Guerra de Independência dos holandeses ter sido iniciada em 1568, foi
somente em 1648, com a assinatura do Tratado de Westfália, que a Espanha
reconheceu a independência daquele país.
b) A derrota da Espanha para a Holanda em 1639 decretou definitivamente que aquele
país deixara de ser uma potência, permitindo a Portugal iniciar seu processo de
ruptura, encerrando aproximadamente sessenta anos de servidão (União Ibérica).
c) Observando o apogeu da Holanda, que provocou o declínio de Espanha e Portugal
unidos, e o fim da era de Richelieu na França, a burguesia inglesa aplicou um golpe
de estado com Cromwell em 1640, criando o Ato de Navegação de 1651 e a inevitável
disputa de poder nos mares na segunda metade do século XVII.
d) A independência da Holanda foi alcançada na vitória contra os espanhóis em 1609,
após a criação das companhias de navegação. O sucesso em Dunes permitiu a
i
ampliação do poder holandês, ocupando diversas colônias espanholas e portuguesas,
como o Nordeste brasileiro.
e) A vitória dos holandeses permitiu que a partir de 1641 eles viessem a tomar dos
portugueses Malaca e as mais importantes ilhas de especiarias na Ásia. A luta se
prolongou na costa de Malabar, mas os holandeses acabaram por triunfar e se
apoderaram de Cochin, de Cananor e de Ceilão (1656).
26) A Guerra Civil Americana, também conhecida como Guerra de Secessão, foi uma
guerra civil travada entre 1861 e 1865 nos Estados Unidos depois de vários estados
escravistas do sul declararem sua secessão e formarem os Estados Confederados da
América (conhecidos como "Confederação" ou "Sul"). Os estados que não se rebelaram
ficaram conhecidos como "União" ou simplesmente "Norte". A guerra teve sua origem na
controversa questão da escravidão. As potências estrangeiras não intervieram na época.
Após quatro anos de sangrentos combates que deixaram mais de 600 mil soldados
mortos e destruiu grande parte da infraestrutura do sul do país, a Confederação entrou
em colapso. Do ponto de vista naval, qual grande avanço militar ocorreu durante esta
guerra?
a) O emprego de navios encouraçados por ambos os contendores, confirmando a
i
validade deste meio como defesa para os meios navais.
b) O emprego de submarinos, tanto na defesa das costas da União como contra as
comunicações marítimas do Sul.
c) O surgimento do torpedo eletroguiado. Lançado de tubos submarinos ou projetados
a partir dos conveses dos navios, essa nova arma foi muito eficiente contra
fortalezas ou baterias de terra.
d) A criação de um novo tipo de navio, o Monitor. Com sua estrutura imponente, criava
grande barreira física, capaz até de proteger da artilharia inimiga os navios oceânicos
de alto bordo.
e) O aparecimento do canhão raiado nos navios confederados. Utilizando-se de
projéteis esféricos, era capaz de romper até os cascos de aço dos navios modernos
construídos pelo Norte.
27) Em novembro de 1648, chegou a notícia da vitória de Salvador de
Sá, com a rendição dos holandeses em Angola, no que poderia se
chamar de primeira projeção brasileira de poder para o exterior, pois o
Rio de Janeiro foi a base para a libertação de Angola e muitos
brasileiros participaram da luta, inclusive índios. Isso levantou o ânimo
dos portugueses para continuar a luta no Brasil contra a ocupação
holandesa no Nordeste. Ficou evidente que somente com a
organização de comboios, fortemente escoltados, seria possível
manter as rotas de navegação entre Portugal e Brasil, por tal motivo, o
que foi criado no Brasil naquele ano de 1648?

a) A Companhia Geral dei Comércio do Brasil.


b) A Armada de Socorro ao Brasil.
c) A Jornada do Galeão.
d) A Jornada dos Vassalos.
e) As Companhias de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e de
Pernambuco e Paraíba.
28) Tendo em vista a rápida decadência das Índias, nas qual
Portugal estava perdendo homens e dinheiro e não mais
adquirindo os fabulosos lucros iniciais, resolveu D. João III
voltar-se para o Brasil, e no ano de 1530 enviou a primeira
expedição colonizadora sob o controle de qual comandante
português?

a) Cristóvão Jaques.
b) Francisco de Almeida.
c) Martim Afonso ide Sousa.
d) Jacques Cartier.
e) Tomé de Souza.
29) A Guerra dos Sete Anos arrastou para o conflito diversas nações aliadas
tanto da Inglaterra quanto da França. Os conflitos europeus provocaram o
atrito entre Portugal e Espanha que se estenderam a América do Sul,
provocaram a anulação do Tratado de Madri com o Tratado do Pardo de 1761
e, a partir de Buenos Aires, espanhóis invadiram o território português de
Sacramento e Montevidéu. O que ocorreu no território brasileiro após o
término da Guerra dos Sete Anos, em 1763?
a) D. Pedro Cevallos, comandando expedições navais, ampliou
gradativamente a ocupação espanhola
i chegando à ilha de Santa
Catarina.
b) O fim das hostilidades com os espanhóis, principalmente na fronteira
Sul.
c) Com a assinatura do Tratado de Santo Idelfonso, em 1777, Portugal e
Espanha encontraram a paz definitiva.
d) Com a transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro, D.
Pedro de Cevallos, governador de Buenos Aires, passa a enviar
expedições navais contra o Nordeste brasileiro.
e) O fim das hostilidades com os espanhóis, mas somente na fronteira
Norte.
30) Embora no século XV existissem mapas que não indicavam
a possibilidade de passar pelo sul da África (mapas, aliás,
feitos sem o menor rigor científico), os lusos continuaram
explorando a costa africana ao longo daquele século na
esperança de que ela tivesse um fim. E foi assim que, em 1488
a) Bartolomeu Dias descobriu a passagem do oceano Atlântico
i
para o Índico.
b) Vasco da Gama chegou às Índias enfrentando as rotas
mediterrâneas de navegação.
c) Cabral descobriu o Brasil, mas foi obrigado a manter este
fato sigiloso até 1500.
d) Cabral chegou às Índias, na primeira expedição naval
portuguesa a obter êxito.
e) Portugal descobriu a passagem oceânica do Atlântico para
o Pacífico.
PASSAGEM DO TONELERO
Guerra de Oribe e Rosas – 1851 a 1852
Data da passagem – Dezembro de 1851
Navios – Corveta D. Januária e Vapores
Paraguai e Imperador
Comandante – Almirante Greenfel
PASSAGEM DO PAISSANDU
Guerra de Aguirre – 1864 (incidente com o
Villa del Santo)
Data da passagem – 02 de janeiro de 1865
Comandante – Almirante Tamandaré em
pessoa
PASSAGEM DO HUMAITÁ
Guerra do Paraguai – 1864 a 1870
Data da passagem – 19 de fevereiro de 1868
Navios – Bahia como Capitânia e
encouraçados Barroso e Tamandaré
Comandante – Carlos de Carvalho (Barão da
Passagem)
 Inhaúma como comandante da Esquadra
24) A Argentina, que vivia no início dos anos 80 uma conjuntura política particular –
uma ditadura militar em crise socioeconômica, vinha reivindicando a soberania
sobre as ilhas Malvinas. Os argentinos resolveram invadir militarmente a ilha porque
achavam que a Inglaterra não revidaria, devido a grande distância e as possíveis
perdas humanas e materiais que implicaria, no entanto, a Inglaterra levou a questão
como de defesa da honra. Analisando a Guerra das Malvinas e os fatos aqui
expostos, como se enquadra esta situação nos aspectos de estratégia militar-naval?
a) Considerando o conflito pela posse das ilhas Falklands (Malvinas) em 1982, os
argentinos deixaram de ser dissuadidos i pelo Poder Naval dos britânicos e
invadiram as ilhas.
b) A percepção da capacidade de alcançar o objetivo pela força também é muito
importante. O emprego do Poder Político através do Poder Naval não foi
aplicado pela Argentina.
c) A ação de Coerção Negativa ou Deterrente da Marinha Inglesa neste caso
forçou a retirada dos navios de guerra argentinos das águas do Atlântico Sul.
d) O prestígio de uma marinha sempre foi um dos atributos mais importantes
para a percepção do Poder Naval. Neste caso, o prestígio argentino foi
alcançado mostrando uma ação compelente contra a marinha inglesa.
e) A concorrência internacional e as disputas políticas e econômicas podem
acirrar o uso indireto do Poder Militar. Tal situação intencional argentina
garantiu a posse das ilhas para aquele país.
25) Os holandeses ocuparam o Nordeste por cerca de 30 anos, em uma
área que se estendia do atual Estado de Alagoas ao Estado do Ceará.
Eles também chegaram a conquistar partes da Bahia e do Maranhão,
mas por pouco tempo, e esta ocupação se deu por qual motivo?
a) Devido à necessidade de controle da produção açucareira brasileira, onde
os holandeses já participavam do i comércio em sociedade com os
portugueses antes da União Ibérica.
b) Pela necessidade de expansão colonial holandesa, após as guerras contra a
Inglaterra onde a Holanda saiu derrotada e com perdas econômicas.
c) Com o crescimento do protestantismo na Holanda, houve o choque de
interesses com Portugal que fechou o comércio colonial brasileiro aos
navios da Companhia Holandesa das Índias.
d) Devido à derrota holandesa para a Jornada dos Vassalos, que havia expulso
os holandeses de Salvador, a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais
resolver se transferir para a América, escolhendo Recife e Olinda como
suas novas sedes administrativas.
e) O motivo foi a aliança entre Holanda e Espanha, que colocou nas mão
holandesas o controle da produção colonial da região Norte do Brasil,
enquanto os franceses ocuparam a área Sul.
26) Creta é a maior ilha localizada ao sul da Grécia, no mar Egeu. Possui um litoral
muito recortado, fator que favoreceu o desenvolvimento de portos e de atividades
ligadas ao comércio marítimo desde a Antiguidade. Com o desenvolvimento do
comércio marítimo, os cretenses fundaram colônias em ilhas do mar Egeu e na
região da Sicília. As colônias sicilianas tiveram um papel importante em duas guerras
distintas, sendo respectiva e cronologicamente correto afirmar
a) que na primeira tentativa persa de invadir a Grécia foi impedida pelo aparato
naval daquela ilha, enquanto que na segunda tentativa, com a transferência
do aparato naval para Delos, a Sicília não teve participação.
b) ser excelente a posição estratégica da ilha da Sicília na entrada do mar Egeu, o
que permitiu a integridade do território grego tanto nas Guerras Médicas
quanto na Segunda Guerra Mundial.
c) que enquanto pertencente à Itália, foi o principal porto mediterrâneo cedido
à Alemanha para suas esquadras na Primeira e na Segunda Guerra Mundial.
d) que o desastre ocorrido em Siracusa durante a Guerra do Peloponeso iniciou
a queda de Atenas, enquanto que o icontato com os romanos deu partida ao
processo marítimo de Roma. PELOPONESO sec V a.C. – PÚNICAS sec III a. C.
e) que o Desastre de Dardanelos, ocorrido na Primeira Guerra Mundial, ocorreu
por falha naval inglesa no controle da ilha da Sicília, fato não repetido na
Segunda Guerra devido à participação da Turquia ao lado dos Aliados.
27) O governo da Confederação dos estados do Sul dos atuais EUA estava confiante
que diversos países europeus reconheceriam a independência da Confederação e
que o Reino Unido, e possivelmente a França, iriam ajudar financeira, política e
militarmente a Confederação. A indústria têxtil da Inglaterra e da França dependiam
do algodão produzido nos Estados do Sul. Esta política de diplomacia foi chamada de
"diplomacia do algodão" - ou estes países vinham em ajuda à Confederação, ou
corriam o risco de sofrer grandes crises econômicas por causa da falta de matéria-
prima, no entanto, a ajuda não veio devido a que ação dos estados do Norte?
a) Um acordo com a Inglaterra, que passou a utilizar seus navios
de comércio em favor da Federação.
b) O emprego de navios franceses no mar da Federação, apoiando
o Norte e realizando o corso contra os estados da Confederação.
c) O bloqueio marítimo econômico i e militar no mar da
Confederação.
d) A construção pelo Sul de navios específicos para o ambiente da
guerra, que tornou o transporte comercial marítimo mais
seguro para os estados do Norte.
e) A capacidade industrial da Confederação permitiu que esta
construísse rápida e eficientemente vários navios de guerra.
Esta operação ficou conhecida como ANACONDA ou GREAT SNAKE. Era baseado em 2 ações:
Bloqueio militar marítimo e operações fluviais. RIO MISISSIPI
28) O Império colonial francês no Novo Mundo (América) também
incluía a Nova França ("Nouvelle France") na América do Norte,
particularmente no que é hoje a província de Québec, no Canadá, e a
França Antártica ("France Antarctique"), na atual cidade do Rio de
Janeiro. Após a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, eles
tentaram se reestabelecer de qual forma no Brasil?
a) Com a instalação de uma nova colônia por Villegagnon em
Cabo Frio, fora da Baía de Guanabara.
b) Com uma expedição navali ao Maranhão em 1612, sob
comando de Daniel de La Touche.
c) Controlando as rotas de navegação entre as áreas do Rio de
Janeiro e de Salvador.
d) Deslocando colonos da província da Guiana para o Maranhão,
fundando a cidade de S. Luis.
e) Com uma força naval, destinada a Salvador em 1625,
comandada pelo Almirante Coligny.
As 2 tentativas de colonização da França no Brasil foram: FRANÇA ANTÁTICA NO RIO DE
JANEIRO e FRANÇA EQUINOCIAL NO MARANHÃO EM 1612- 1615.
29) A descoberta da América por Colombo, a serviço da
Espanha, é um episódio isolado, ao passo que as navegações
portuguesas se desenrolaram com caráter de continuidade
e, muitas vezes, com planos preestabelecidos. O maior
artífice das grandes navegações portuguesas foi
a) o Infante D. Henrique, após a conquista de Ceuta, em
i
1415.
b) o rei Pedro II, que dinamizou o comércio marítimo.
c) D. Diniz, que fez acordos comerciais com várias nações,
inclusive a Inglaterra.
d) o rei João II, responsável pela criação da Marinha Real
portuguesa.
e) O rei D. Manoel I, o Venturoso, responsável pela conquista
da índia após a descoberta do Brasil.
30) A decisão emancipadora de Dom Pedro colocou subitamente
o novo império contra a tropa do General Inácio Madeira de
Melo, comandante da guarnição portuguesa na Bahia. Quem era
o comandante da Esquadra portuguesa na baía de Todos os
JOÃO DAS BOTAS foi um marinheiro português que mais tarde se tornou oficial da marinha do brasil e CHEGOU AO
Santos? POSTO DE ALMIRANTE
a) Félix Pereira de Campos, que foi combatido inicialmente por João
das Botas, que mais tarde se tornou
i oficial da Marinha Imperial
brasileira.
b) João de Oliveira Botas, que enfrentou o Capitão-de-Mar-e-Guerra
Luis da Cunha Moreira, comandante da corveta Maria da Glória na
expedição naval enviada à Bahia, em julho de 1822.
c) Antonio Marinho, que tinha à sua disposição sessenta navios de
guerra entre portugueses e ingleses.
d) Manoel Pereira de Souza, que enfrentou o Almirante Alexander
Thomaz Cochrane, contratado para o serviço do Brasil com a
patente de Primeiro-Almirante.
e) Joaquim Manoel do Porto, Vice-Almirante, que exerceu o cargo de
Chefe do Estado-Maior da Armada portuguesa no Brasil.
01) O navio a vela era milenar. Os homens estavam já habituados a
manobrar com ele. Sua manutenção implicava apenas a conservação
de suas madeiras, de seu velame e dos cabos que formavam seus
aparelhos. Navegava dependendo apenas de dois elementos: vento e
comida para a guarnição. Quando comparamos os navios antigos com
os da era da Industrialização, podemos afirmar com EXCESSÃO que:
(A) Todo o espaço dos navios mercantes destinava-se exclusivamente ao
transporte de carga e ao alojamento da guarnição.
(B) O raio de ação dos navios antigos era quase ilimitado.
(C) Excetuando-se reparos casuais, motivados pelo mau tempo ou pela
ação do inimigo, as bases e os portos espalhados pelo mundo apenas
serviam para prover os navios dos meios necessários à subsistência de
seus homens.
(D) A obtenção de pessoal qualificado e peças de reposição para os
i
navios modernos se tornou fácil no início da industrialização.
(E) Os navios de guerra modernos tinham bastante espaço para os
canhões e sua respectiva munição.
10) Qual foi, porém, a guerra que firmou a importância do navio
encouraçado já empregado na guerra da Criméia?

(A) Do Aço
(B) Do Paraguai
(C) De Secessão
i dos EUA
(D) Da Tríplice Aliança
(E) Da China
8) Solano Lopez, ditador do Paraguai, se ofereceu como mediador em 1864
para o conflito entre o Brasil e o Uruguai, o que não foi aceito pelo Brasil.
Tomando essa recusa como ofensa, em nota de 30/08/1864, entregue ao
Ministro brasileiro residente em Assunção, Cesar Sauvan Viana de Lima,
considerava atentatória ao equilíbrio platino uma possível invasão do
Uruguai. López iniciou a represália em 12/11/1864, mandando seu navio de
guerra Taquari aprisionar o vapor brasileiro Marquês de Olinda, pouco acima
de Assunção. O que ocorreu com o navio Marquês de Olinda?

(A) O Marquês de Olinda, de propriedade comercialinglesa, foi e


incorporado à Marinha paraguaia.
(B) O navio foi destruído quando o Brasil tentou recuperá-lo.
(C) O Marquês de Olinda, de propriedade
i
da Companhia de Navegação
do Alto Paraguai, foi artilhado e incorporado à Marinha paraguaia.
(D) Logo após seu apresamento, o navio teve um motim a bordo e sua
guarnição brasileira conseguiu recuperar a embarcação.
(E) Logo após seu apresamento, o navio teve um motim a bordo e sua
guarnição inglesa conseguiu recuperar a embarcação
10) Qual Oficial General brasileiro, de origem francesa, foi
responsável por deter o avanço paraguaio nas colinas de
Melgaço?

(A) General Caxias.


(B) Conde Deu.
(C) Almirante Villegagnon
(D) General Osório
(E) Chefe-de-Esquadrai Augusto Leverger
9) Quem comandava a esquadra paraguaia
durante a Guerra da Tríplice Aliança?

(A) O Capitão-de-Fragata
i Pedro Ignácio Meza

(B) O Almirante Palacios


(C) O Capitão-Naval Pedro Armando Cisne.
(D) O Almirante Benigno Solano Lopez, irmão de Francisco
Solano Lopez.
(E) O General Robles, militar argentino a serviço do Paraguai.
11) A Batalha Naval de Riachuelo se deu por
qual motivo exatamente?

(A) Devido a necessidade do Paraguai em obter uma saída


i
direta para o mar, a partir do acesso de Riachuelo.
(B) Devido a derrota em Corrientes e ao bloqueio fluvial
imposto pela MB.
(C) Devido ao emprego de chatas artilhadas pela MB
(D) Devida a ajuda inglesa dada aos paraguaios durante a
Guerra.
(E) Devido ao emprego de navios oceânicos encouraçados
pelos paraguaios
12) A Batalha Naval de Riachuelo provocou
baixas entre oficiais e praças brasileiros, sendo
tornados heróis e exemplos para a MB

(A) o MN Marcílio Dias e o Almirante Tamandaré.


(B) o Almirante Tamandarée o Almirante Barroso.
(C) o GM Greenhalgh e o e o Almirante Barroso.
(D) o MI Marcílio Dias ei o GM João Guilherme
Greenhalgh.
(E) o MN Marcílio Dias e o Almirante Barroso.
13) A perda em Curupaiti durante a Guerra do
Paraguai, além de ter abatido o moral militar dos
aliados, produziu oposição interna nos países que
compunham a Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai).
Para a MB, representou
(A) o fim da atuação da MB em conjunto como EB.
(B) a troca do comando do então presidente da Argentina,
Bartholomeu Mitri para o Imperador Pedro II.
(C) a troca do Comando-em-Chefe da Esquadra do Almirante
i
Tamandaré para o Chefe-de-Esquadra Joaquim José Inácio.
(D) o início das operações navais argentinas na Guerra.
(E) o início das operações navais brasileiras em território
inimigo.
14) Durante a Guerra do Paraguai, o AMRJ ativou a
construção de navios monitores de ferro, tipo que mais
convinha para a guerra fluvial, modelo brasileiro, rasos com
a água, calado mínimo, oferecendo pequeno alvo, espessa
couraça e armados de poderoso canhão de 70mm em torre
giratória elíptica. O que é correto afirmar sobre o AMRJ?
(A) Do AMRJ provinha todo o apoio logístico para a esquadra
i
brasileira.
(B) O AMRJ era o único arsenal militar do Império.
(C) As obras feitas pelo AMRJ foram executadas sob orientação dos
EUA.
(D) Apesar da imensa capacidade do AMRJ, tivemos que
encomendar navios nos estaleiros de vários países, principalmente
dos EUA.
(E) As obras feitas pelo foram executadas sob orientação da
Inglaterra.
15) O Imperador Pedro II agraciou o Vice-Almirante Joaquin
José Inácio com o título de Barão de Inhaúma por ter
realizado qual feito naval?

(A) Arvorando seu pavilhão no encouraçado Brasil, o Vice-


Almirante ordenou com êxito i a passagem pela fortaleza de
Humaitá.
(B) Por vencido Solano Lopez na fortaleza de Villegagnon.
(C) Por ter cortado as comunicações argentinas na região de
Corrientes.
(D) Arvorando seu pavilhão no encouraçado Brasil, o Vice-
Almirante ordenou com êxito a passagem pela fortaleza de
Curupaiti.
(E) Tendo se comprometido com oficiais ingleses ainda a bordo
dos navios brasileiros desde a independência, o Vice-Almirante
conseguiu o apoio da Inglaterra.
16) A passagem de Humaitá decidiu qual fato para a História
Naval brasileira?

(A) O fim do envolvimento da MB em conflitos


internacionais.
(B) Acabou com a Guerra do Paraguai.
(C) Decidiu o destino da guerra e consagrou as forças
i
navais brasileiras.
(D) Obrigou a rendição de Solano Lopez.
(E) Aniquilou com as forças navais paraguaias.
17) A passagem de Humaitá levou a que atitude paraguaia?

(A) Ao início da Guerrai das Chatas.


(B) Levou o país a iniciar um novo conflito, desta feita
contra a Bolívia.
(C) Em desalento para López, que decidiu destruir os
últimos navios de sua esquadra.
(D) Levou o país a iniciar um novo conflito, desta feita
contra o Perú.
(E) A compra de novos navios no exterior.
03) A Revolta da Armada provocou um expressivo desgaste na
Marinha; encontrava-se desfalcada de oficiais de valor, asilados no
Uruguai e na Argentina, e com o seu material flutuante de valor bélico
inexpressivo, incluindo-se os navios comprados pelo Marechal Floriano
Peixoto (com o sugestivo apelido de Esquadra de Papelão). Por tais
razões, resolveu o Ministro da Marinha criar o Programa Naval
brasileiro que ficou conhecido como:
(A) Plano Z, com a finalidade de cobrir todas as deficiências da MB e
proteger toda a costa brasileira.
(B) Plano de Desenvolvimento Naval brasileiro, incluindo a compra de
aviões, submarinos e helicópteros para a MB.
(C) Programa Júlio de Noronha, e que englobava navios de regular
i
tonelagem a serem adquiridos e a construção de um formidável arsenal.
(D) Programa de Recuperação Naval, do Almirante Júlio de Noronha, que
incluía a compra de formidáveis navios de grande porte.
(E) Programa Alexandrino de Alencar, destinado à construção de
formidáveis fortalezas nas entradas dos principais portos brasileiros.
8) “A Marinha de Guerra havia encomendado diversos navios nos estaleiros ingleses
de Newcastle, como parte de seu aparelhamento naval, e, em 1910 chegaram os
modernos encouraçados – Deodoro e Bahia – que os marinheiros utilizaram para
exigir o cumprimento das suas reivindicações.” Extraído da Revista de História da
Biblioteca Nacional, Ano 1, nº 9, pág. 18.
Com relação ao evento da Revolta Marinheira de 1910 é correto afirmar que:
(A) devido a insistência da escravidão a bordo dos navios brasileiros, parte da
tripulação dos navios envolvidos se amotinou em busca de melhores condições de
vida.
(B) o Programa Naval criado pelo Almirante Júlio de Noronha não primou pela
melhoria da qualidade do pessoal embarcado, i ficando muito aquém da qualidade do
material adquirido nos estaleiros estrangeiros.
(C) a revolta, iniciada nos navios Deodoro e Bahia, foram se alastrando nos demais
navios de nossa esquadra e até em navios estrangeiros surtos no porto do Rio de
Janeiro.
(D) iniciada no porto de Santos, SP, a revolta rapidamente chegou à capital atingindo
os navios de nossa esquadra, que, a partir de ações rápidas do governo, foi logo
aplacado.
(E) a revolta marinheira de 1910, iniciada a bordo do encouraçado Minas Gerais, foi
aplacada com o emprego de forças navais de países aliados e com os demais navios da
esquadra que não se envolveram no conflito.
10) Qual era o nome do navio capitânia brasileiro da DNOG?

(A) Cruzador Rio Grande do Sul.


i

(B) Nau Pedro I.primeiro navio capitânia da MB, comandado por Cochrane
(C) Fragata Amazonas. Navio capitânia da 3 Divisão comandada por Barroso na Batalha Naval de Riachuelo
(D) Corveta Brasil. Primeiro encouraçado brasileiro, substituiu a F. Amazonas como capitânia da 3 divisão, Tamandaré comanda
(E) Encouraçado Aquidabam. Escoltou a Família Imperial para o exílio na França e foi o Capitânia da Revolta da
Armada
12) O F1 foi o primeiro submarino brasileiro que entrou em
serviço da Marinha do Brasil junto com a chamada Esquadra
de 1910 e que teve importante participação durante a
Primeira Guerra Mundial. Além da participação do Brasil
com a DNOG, em qual importante ação esteve a MB
presente durante a Primeira Guerra Mundial?
(A) Com um contingente de aviadores, encaminhados à Inglaterra e na
i
ocupação da Ilha da Trindade.
(B) Com a ocupação da ilha da Trindade e de patrulha na chamada
Cintura Atlântica.
(C) Com um contingente médico, encaminhado à França, e ações de
minagem no Atlântico Norte.
(D) Com um posto radiofônico na ilha de Ascensão e do campo de
aviação da ilha da Trindade.
(E) Com um contingente de engenheiros, encaminhados à França e de
médicos à Inglaterra.

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