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CRONOGRAMA DA DISCIPLINA

Prática do Ensino de História


Encontro 1
14.05.2018 Tema: Apresentação do Plano de trabalho da Unidade
Tema: Contextualização do Estudo da História Indígena

COLARES, A. COLARES, L, GOMES, M.A. História e cultura afro-brasileira e indígena nas


escolas: uma reflexão necessária. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.38, p.197-213,
jun.2010.

Encontro 2
21.05.2018 Tema: Temáticas História e Cultura Afro-Brasileira, Indígena e Quilombola.

Leitura básica
FREIRE, J.R. Bessa. Cinco ideias equivocadas sobre o índio. In Revista do Centro de Estudos do
Comportamento Humano (CENESCH). Nº 01 – setembro 2000. P.17-33. Manaus-Amazonas.
Disponível em:
https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2534828/mod_resource/content/1/Cinco%20 ideias
%20equivocadas%20sobre%20o%20indio%20.pdf

Leitura Complementar
RUSSO, K.; PALADINO, M.. Reflexões sobre a lei 11.645/2008 e a inclusão da temática indígena
na escola. ITABAIANA: GEPIADDE, Ano 08, Volume 16 | jul./dez. de 2014. Disponível em:
https://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/viewFile/4260/3538
Encontro 3
28.05.2018 Tema: Planejamento, execução e avaliação das propostas de ensino e
aprendizagem

Leitura básica
FUSARI, J. C. O Planejamento do Trabalho Pedagógico: algumas Indagações e Tentativas de
Respostas. Centro de referência em Educação. Disponível em:
www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf

Leitura Complementar
KLOSOUSKI, S. S.; REALI, K. M. Planejamento de ensino como ferramenta básica do
processo ensino-aprendizagem. In: Revista Eletrônica Lato Sensu. 2008.

Encontro 4
04.06.2018 Tema: Planejamento, execução e avaliação das propostas de ensino e
aprendizagem

Leitura básica
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. 19 ed. São Paulo:
Cortez, 2008.

Leitura Complementar
GATTI, Bernardete. O professor e a avaliação em sala de aula. Estudos em Avaliação
Encontro 5

11.06.2018 Tema: O uso e adoção do livro didático: políticas de adoção

Leitura básica
BITTENCOURT, Circe. Livros e materiais didáticos de história. Ensino de História:
Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2008

Leitura Complementar
SILVA, Elvis R. L. da. Materiais didáticos e as múltiplas linguagens no ensino de História
dos anos iniciais. In: Anais do XXVII Simpósio Nacional de História da Anpuh:
Conhecimento Histórico e Diálogo Social. Natal – RN, 2013. Disponível em:
http://www.snh2013.anpuh.org.pdf

Encontro 6 e 7

18 e 25/ 06.2018

Avaliação – Trabalho em sala de aula e extraclasse;


H I S T Ó R I A E C U LT U R A A F R O -
BRASILEIRA E INDÍGENA NAS
ESCOLAS:

UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA

P R O F. J U L I A N A V A L E N T I N I
Texto: História e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas: Uma reflexão necessária

Autores: Anselmo Colares; Marco Oliveira Gomes; Maria Sousa Colares

Contexto: Em 10 de março de 2008, a Lei 11.645/08 alterou dispositivos da LDB tornando


obrigatório a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nas escolas.

Objetivo do texto
Debater sobre os propósitos da Lei 11.645/08, alcances e limites, especialmente levando-se
em conta a forma como as temáticas abrangidas pela Lei são contempladas na formação
de professores incumbidos de aplicá-la.

Problemática
Apenas a lei garante que esteja sendo trabalhado sem estereótipos a História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena?

Como as temáticas da escravidão e da segregação do negro e do indígena são abordados


nas escolas?

É possível relacionar a “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” e sua segregação com


o desenvolvimento do capitalismo?

Qual sentido da inclusão dessa temática nas salas de aula, em uma sociedade na qual os
segmentos economicamente dominantes naturalizam as diferenças entre as classes
Debate

Não temos dúvidas de que podemos pensar na escola como uma instituição que pode
contribuir para a transformação social. No entanto, também não podemos acreditar pura e
simplesmente que a escola pode tudo transformar.

Precisamos construir uma escola que não negue o acesso a conhecimentos


historicamente construídos, e ao mesmo tempo, que não naturalize as desigualdades
econômicas e raciais.

Por isso, é importante identificarmos as abordagens e estereótipos que desvalorizam as


manifestações originárias dos segmentos economicamente excluídos, entre eles os negros e
os indígenas como resultado de um processo de naturalização e conservação de uma ordem
baseada na apropriação privada dos meios de produção.

Exemplos de abordagens comuns na sociedade (jornais, revistas, sites ...)


Revista Veja de 28 de abril de 2004

“Sem fé, lei ou rei”

(...) No Brasil do século XXI, todo dia é dia de índio. Os selvagens são vistos como
defensores da floresta e guardiães de culturas e línguas que precisam ser
preservadas a todo custo.

A matéria "Sem fé, lei ou rei" trata do conflito entre índios Cinta-larga e garimpeiros no
interior do Estado de Rondônia.

é reflexo do posicionamento político de


A posição do periódico
segmentos dominantes em uma sociedade divida em
classes sociais antagônicas.
Carta abaixo assinado feita por uma associação de moradores da cidade de Apuí ligada a
extração de madeira e garimpo ilegal - Matérias divulgadas pelo Portal Apuí em 26 de
dezembro de 2013.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL condena por ilícitos em decorrência de publicações


vinculadas no “Portal do Apuí”, em desfavor do povo indígena Kagwahiva.
“A escola constitui-se em um espaço privilegiado
para a difusão de valores, incluindo o racismo,
através de um conteúdo eurocêntrico”.

Se confrontarmos a promulgação da Lei 11.645/08 que tornou


obrigatória a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena” nas escolas, com as práticas de formação de
professores, observamos a existência de um descompasso do
país, o oficial e o oficioso, o Brasil legal e o Brasil real.

Em outras palavras, a lei é promulgada, altera a LDB (Lei


9394/1996), mas é o caso de questionarmos: quantas
cursos de licenciatura abordam a questão?
As desigualdades atuais entre os chamados grupos étnicos não são consequências
de um legado biológico, mas produtos de circunstâncias materiais construídas
historicamente e de conjunturas econômicas, educacionais e políticas.

Necessário desvelar a dimensão política e econômica da exclusão das diferentes


identidades, que em última instância são excluídas fundamentalmente pelo critério
de classes sociais dentro de uma dada realidade histórica.

A compreensão da História da escravidão do negro e do índio, bem como das formas


de resistência, poderá contribuir para a luta contra a dominação de classes presentes
no cenário contemporâneo.
Conclusão
Devemos nos colocar frontalmente contra as perspectivas que abordam a história
das chamadas minorias de forma folclorizada e pitoresca.

Afinal, a miséria, a segregação, o racismo, bem como a opulência possuem uma história.
Desvelar a trama da história é da mais alta relevância para a superação das injustiças
sociais.

Um longo caminho necessita ser vencido para que a escola seja um instrumento de
afirmação dos trabalhadores como classe, sem descuidar de questões culturais
específicas.

A falta de conhecimento das características e das especificidades regionais, em um país


com dimensões continentais como o nosso, bem como a desinformação quanto aos
referenciais das culturas silenciadas (como os diferentes povos indígenas, negros e
imigrantes) nos currículos escolares, contribuem para a consolidação de visões
estereotipadas e preconceituosas.
É urgente trazer para o âmbito da educação escolar a discussão sobre a
história e a cultura daqueles que foram excluídos. É importante que os
filhos dos trabalhadores percebam que não é só o vencedor que faz a
história, mas que outros segmentos, independente de suas origens étnicas
possuem história e que é preciso conhecê-la para enfrentarmos os
desafios futuros.

Bibliografia
COLARES, A. COLARES, L, GOMES, M.A. História e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas: uma
reflexão necessária. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.38, p.197-213, jun.2010.

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