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Transtorno de personalidade

esquizotípica
1. Individuo isolado sem ou com 1, 2 amigos
2. Considerado esquisito por outros já adolescente na escola
> se afastavam dele. >> pode sofrer bullying
3. (DSM-V, p 656)Seu discurso pode incluir fraseados e
construções incomuns idiossincrásicas e costuma ser
desconexo, digressivo ou vago, embora sem apresentar
um real descarrilhamento ou incoerência.... Palavras e
conceitos são por vezes aplicados de maneira pouco
habituais (p.ex. o individuo pode afirmar que não estava
‘conversável’ no trabalho
• Fala plena de conteúdos incompreensíveis, por uso de
metáforas, alusões ou interesses muito particulares
• Entra na conversa com ideias deslocadas do que estavam
tratando
• 4. Cheio de gafes em comportamentos e intervenções
• Comportamentos deslocados; ex rir fora de hora
5. “Em geral são incapazes de lidar com os afetos e as minúcias
interpessoais que são necessárias para relacionamentos bem-
sucedidos; assim, com freqüência parece interagir com os outros de
forma inadequada, formal e constrita”(DSM-V, p.656)
• “Esquizotipicos não entendem códigos sociais implicitos e normas
de comportamento” (Millon, p 419)
• Não conseguem entender a intenção dos outros implícitas em
expressões socialmente codificas: se está zangado, se a pessoa não
está querendo conversar nesta hora, .....
, se está aguardando algo, se está com pressa, se a moça está
interessada por ele......
6. Alguns procuram relacionar-se com grupos esotéricos, de
movimentos artísticos, seitas religiosas, normalmente de
outra faixa etária
7. (DSM-V, p 658) “com frequencia apresentam ideias de
referência (i. e., interpretações incorretas de incidentes
casuais e eventos externos como tendo um sentido
particular e incomum especificamente para a pessoa). Estas
devem ser distinguidas dos delírios de referência, nos quais
as crenças são mantidas com convicção delirante”
(sublinhado por mim)>>mais adiante vamos voltar a este
ponto
8. Pleno de “sexto-sentido”
• “vai pressentir os eventos, crer que influencia outros (...).
Prevê o futuro, advinha o pensamento dos outros, sente perto
dele uma pessoa ausente, ou falecida que vem lhe visitar. (...)
Ele crê na telepatia (...). Para ele nada acontece por acaso, as
coincidências supõem explicações” (Debray, 2007, p155)
• “ex do DSM-V : “o cônjuge está levando o cão para passear
porque uma hora antes ele pensou nisto”
• Alguns podem se sair bem na vida como cartomantes, fazer
horóscopos, adivinhos, médiuns>> ele acredita no que faz
9. (DSM-V, p656) “indivíduos com este transtorno são
frequentemente desconfiados e podem apresentar ideias
paranoides (p ex, crer que os colegas de trabalho estão
planejando minar sua reputação com o chefe)”
10. Diferença com os delírios e alucinações (psicose) da
esquizofrenia
• “(DSM-V p 87) “Distinguir um delírio de uma ideia firmemente
defendida é algumas vezes difícil e depende em parte do grau
de convicção com que a crença é defendida apesar de
evidencias contraditórias claras ou razoáveis acerca de sua
veracidade”
• Também o caráter muitas vezes bizarro do delírio (p ex que
retiraram partes do meu corpo e puseram outras quando eu
dormia sem deixar cicatrizes)
• com relação a ideias que podem ser confundidas com delirios
a convição não é absoluta. Se falamos como ele pode saber,
ele diria que sente que é assim....
• “As alucinações são vívidas e claras com toda a força e o
impacto das percepções normais...”(idem)
• Um esquizoide diria que sente que a pessoa falecida está do
lado dele e não que a está vendo
• Numa psicose o pensamento pode ficar desconexo (por
exemplo; eu fui ao parque, não como abacaxi.. No
esquizotipico as desconexões são bem menos acentuadas,
como pular de um assunto para o outro não tão distante
• “Anormalidades de crenças, pensamento e percepção estão
abaixo do limiar para o diagnóstico de um trantorno
psicótico”(idem p 89)
10.1. Mas os esquizotípicos podem apresentar momentos
psicóticos transitórios
• “Particularmente em resposta a estresse, individuos com o
transtorno podem apresentar episódios psícóticos
transitórios (com duração de minutos a horas)” (DSM-V p
657)
11. Psicodinâmica: predomínio da vida interna:
• “A interioridade toma a frente com relação às
realidades exteriores” (Debray, Nollet)
• A força do que vem de dentro impede uma
adaptação social
• “seu mundo interior, estranho e polimorfo,
derrama-se sem cessar sobre o domínio social
sem controle” (idem, p 154)
• Por falta de experiência social o individuo não
apreende as convenções sociais >> não é bem
que contraria, desconhece
• “mais do que isolado e distante, o esquizotipico é
excêntrico, bizarro, anormal. Ele vive num temor sensitivo
dos outros, mas que depende mais de incompreensão
mutua do que de perseguição. O esquizotipico vive num
sistema onde o estranho e o anormal são o tempo todo
primeiro com relação ao senso comum. Original, o
esquizotípico não o é por gosto mas porque ele não chega a
saber – em razão da percepções inabituais que quebram
sem cessar a banalidade --- o que constitui a normalidade.
Em outras palavras, o individuo o tempo todo é solicitado
por seu devaneio interior não tem tempo de se
documentar sobre a opinião dos outros” (Debray, Q, Nollet
D ,2009)
12. Relação com a esquizofrenia
• a pessoa com antecedente esquizofrênico pode começar a
ter comportamentos semelhantes pouco antes da
esquizofrenia franca, enquanto que a personalidade
equizotipica já vem assim depois de muitos anos e com o
passar do tempo normalmente vai se adequando mais as
regras sociais que vai apreendendo
• Mas mais comum é a esquizofrenia ser precedida por
sintomas ditos prodômicos da série negativa
• Série negativa: diminuição ou perda das funções normais :
embotamento do afeto (rosto imóvel e impassível com
pouco contato visual ), alogia (respostas breves, ........
• lacônicas e vazias) e iniciação de um comportamento
dirigido a um objeto: avolição ( o individuo pode
permanecer sentado por longos períodos de tempo)
• “esses sintomas negativos com frequencia são o
primeiro sinal para a familia de que algo está errado; os
membros da familia podem, por fim relatar que o
individuo estava ‘indo embora aos pouquinhos’”( DSM-
IV, p 307)
• Estes sintomas negativos não são característicos do
esquizotipíco
• Também o prejuízo na vida ocupacional
• Na esquizofrenia, (DSM-V, p 99): “Por um período
significativo de tempo desde o aparecimento da
perturbação, o nível de funcionamento, em uma ou
mais áreas importantes do funcionamento, como
trabalho, relações interpessoais ou autocuidado, está
acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do
ínicio (ou, quando o ínicio se dá na infância ou na
adolescência, incapacidade de atingir o nível esperado
de funcionamento interpessoal, acadêmico ou
profissional” >> não é o caso do esquizotípico onde
não há esta quebra de continuidade, nem um desnível
na formação acadêmica
• Mas seus filhos podem desenvolver a esquizofrenia, da
mesma forma que filhos de pais esquizofrênicos
• A personalidade esquizotipica é estável, raramente se
transforma em esquizofrenia como se pensava (por isto o
mesmo “esquizo nas duas)
13. Causas >>>>
14. Tem sido encontrados traumas infantis
• “O sujeito esquizotipico frequentemente sofreu no decorrer
de sua infância um traumatismo desorganizador. Pode ter sido
um luto, um abandono ligado a um divórcio que o deixou só
ou com personagens desconhecidos e hostis. Pode ter sido
um traumatismo físico, como um acidente de automóvel que
o mutilou ou desfigurou.........................................................
......Pode tratar-se enfim de uma agressão sexual da parte
de um próximo mais ou menos prolongado e vivido no
terror. Essas diversas circunstâncias ao mesmo tempo
estranhas e temíveis, quebraram o quadro harmonioso
de sua infância. Ele refugiou-se, de maneira consciente
ou não, num domínio paralelo, poético, fantástico ou
perverso, que lhe permitiu ao mesmo tempo de
reconstituir um universo e de escapar de seus
perseguidores. Sem dúvida estes lhe impuseram
utilizar seu corpo, ou mesmo sua vontade, ou o
obrigaram a realizar certos atos ― mas seu espírito
estava longe, vagabundava neste outro mundo onde
ele se movia livre e distraído”(idem, p157)
Referencias
• Debray Q (2007) Amours, sexualité et troubles de
la personalité, Paris: Privat
• Debray Q Nollet D (2009) Les personalités
pathologiques, Paris: Masson
• DSM-V
• Millon T (2004) Personality disorders in modern
life, Hoboken:John Wiley

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