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Tópicos de Filosofia da Religião I

Aula 5

William James, As variedades da experiência


religiosa (cont.)
Recapitulando
Conferência I: juízos avaliativos e descritivos sobre as
experiências religiosas são relativamente independentes

Conferência II: delimitação do religião (para propósitos deste


estudo) como o conjunto de “sentimentos, atos experiências
de indivíduos em sua solidão, na medida em que se sintam
relacionados com o que quer que possam considerar o
divino”

→ Sentimento típico da religião: aceitação do universo de


maneira entusiasmada e sem restrições
Felicidade tipicamente religiosa

“As felicidades mais corriqueiras que logramos são


‘alívios’, ocasionados por nossas escapadas momentâneas
dos males que experimentamos ou que nos ameaçam.
Entretanto, em suas personificações mais características, a
felicidade religiosa não é uma simples sensação do escape.
Já pouco se lhe dá escapar. Consente no mal exteriormente
como uma forma de sacrifício – internamente sabe-o
superado para sempre. Se os senhores me perguntarem como
cai assim sore os espinhos e enfrenta a morte e, no mesmo
ato, anula o aniquilamento, não lhes poderei explicá-lo, pois
é o segredo da religião e, para compreendê-lo, precisamos
ser homens religiosos do tipo mais extremo.” (p. 42)
Atitude frente ao divino

“Aquela atitude pessoal que o indivíduo se sente


impelido a adotar para com o que cuida ser o divino
(…) revelar-se-á, ao mesmo tempo, uma atitude
impotente e sacrificial. Isto é, teremos de confessar
pelo menos alguma dose de dependência da pura
misericórdia, e praticar alguma dose de renúncia,
grande ou pequena, para salvar vivas as nossas
almas.” (p. 43)
Renúncia e sacrifício, com alegria
“Na vida religiosa, a renúncia e sacrifício são
positivamente esposados (...). A religião (…) facilita
e felicita o que é, de qualquer maneira, é necessário;
e se ela for o único agente capaz de obter esse
resultado, sua importância vital como faculdade
humana estará indiscutivelmente demonstrada.
Torna-se um órgão essencial da vida humana,
exercendo uma função que nenhuma outra porção de
nossa natureza pode cumprir de maneira tão bem-
sucedida. (…) Do ofício subsequente da religião
como revelação metafísica nada direi por ora.” (p.
43)
III. A realidade do invisível

Vida da religião: “crença de que existe uma ordem


invisível, e que o nosso bem supremo reside em
ajustarmo-nos harmoniosamente a ela. Essa crença e
essa atitude são a atitude religiosa da alma” (p. 44)
“É como se houvesse na consciência humana um
sentido de realidade, um sentimento de presença
objetiva, uma percepção do que podemos chamar de
‘alguma coisa ali’, mais profunda e mais geral do que
qualquer um dos ‘sentidos’ especiais e particulares...”
(p. 47)

→ sensação (e não produto de uma operação


intelectual)
Relato
“Deus é mais real para mim do que qualquer pensamento, ou coisa, ou
pessoa. Sinto-lhe a presença positivamente, e tanto mais quanto mais
vivo em íntima harmonia com suas leis tais como estão escritas em meu
corpo e em minha mente. Sinto-o no brilho do sol ou na chuva; e um
respeitoso temor misturado a uma deliciosa tranquilidade são os termos
mais aptos a descrever meus sentimentos. Converso com ele como o
faço com um companheiro na oração e no louvor,e a nossa comunhão é
deleitosa. Ele responde muitas e muitas vezes, amiúde com palavras tão
claramente proferidas que tenho a impressão de que o meu ouvido
externo deve ter-me trazido o som mas, por via de regra, com fortes
impressões mentais. Geralmente é um texto da Escritura que me
desvela alguma nova visão dele e do seu amor a mim, do seu zelo pela
minha segurança. Eu poderia dar centenas de exemplos, de assuntos
escolares, problemas sociais, dificuldades financeiras etc. A sensação de
que ele é meu e que eu sou dele nunca me deixa e constitui para mim
uma alegria permanente. Sem ela a vida seria um branco, um deserto,
um ermo sem praias e sem pistas.” (p. 54)
O subconsciente e não-racional
tem primazia no reino religioso

“Se os senhores possuem intuições, estas provêm de


um nível mais profundo da sua natureza do que o
nível loquaz habitado pelo racionalismo. Toda a sua
vida subconsciente, seus impulsos, suas crenças, suas
necessidades, suas adivinhações, prepararam as
premissas, de cujo resultado a sua consciência sente
agora o peso; e alguma coisa nos senhores sabe, de
maneira absoluta, que esse resultado há de ser mais
verdadeiro do que qualquer argumentação
racionalística, por mais inteligente que seja...” (p. 56)
Realidade dos objetos religiosos: sentida, intuída

Atitudes que eles despertam: solenidade, alegria


resultante da entrega de si mesmo
IV e V: A religião do equilíbrio
mental

→ otimismo religioso

“Em muitas pessoas, a felicidade é congênita e


irrevogável. (…) Refiro-me aos que, quando a
infelicidade lhes é oferecida ou proposta, se recusam
positivamente a senti-la, como se fosse alguma coisa
mesquinha e errada.”
Espécies “mais singelas” de
felicidade religiosa

“Em muitas pessoas a felicidade é congênita e


irrevogável. A ‘emoção cósmica’ toma nelas,
inevitavelmente, a forma do entusiasmo e da
liberdade. Não me refiro apenas aos animalmente
felizes. Refiro-me aos que, quando a infelicidade lhes
é oferecida ou proposta, se recusam positivamente a
senti-la, como se fosse alguma coisa mesquinha e
errada. Encontramos tais pessoas em todas as idades,
atirando-se apaixonadas, ao sentido da bondade da
vida, apesar das provações da própria condição...”
Nascidos uma vez
“Desde o começo sua religião é de união com o
divino.”

“Eles vêem Deus, não como Juiz rigoroso, nem como


Glorioso Potentado, senão como Espírito animador
de um belo mundo harmonioso, Benfazejo e
Bondoso, Misericordioso e Puro. Esses personagens
geralmente não têm tendências metafísicas: não
olham para dentro de si mesmos. Por conseguinte não
se afligem com as próprias imperfeições; e, todavia
fora absurdo chamar-lhes presunçosos; pois
escassamente pensam em si mesmos.”(p. 60)
Equilíbrio mental

“Se (…) dermos o nome de religião do equilíbrio


mental à tendência qeu olha para todas as coisas e vê
que são boas, chegaremos à conclusão de que
precisamos distinguir entre um meio mais
involuntário e um meio mais voluntário ou
sistemático de ser mentalmente equilibrado. Em sua
variedade involuntária, o equilíbrio mental é um
modo de sentir-se a gente feliz ao contato imediato
das coisas. Em sua variedade sistemática, é um modo
abstrato de conceber as coisas como boas.” (p. 65)
Felicidade

“... a felicidade, como todos os outros estados emocionais, é


cega e insensível aos fatos contrários dados a ela como arma
instintiva para se proteger de uma possível perturbação.
Quando a felicidade impera realmente, a ideia do mal já não
pode lograr sentido de realidade, como a ideia do bem não
pode obtê-lo quando impera a melancolia. Para o homem
ativamente feliz, seja qual for a causa, o mal não pode ser
criado, naquele momento e lugar. Cumpre-lhe não fazer caso
dele; e, para o circunstante, pode ser que ele pareça estar
fechando perversamente os olhos para o mal e impondo-lhe
silêncio” (p. 65)
Atitude

“... o impor-lhe silêncio, num espírito perfeitamente


sincero e honesto, pode converter-se numa política
religiosa deliberada, ou parti pris. Muita coisa do que
denominamos mal se deve inteiramente ao modo com
que os homens encaram o fenômeno. Ele muitas
vezes se converte num bem estimulante e tônico por
simples mudança da atitude interna daquele que
sofre, que passa do medo à luta...” (p. 65)
Otimismo e ignorância

“Não apenas o instinto humano da felicidade,


empenhado em proteger-se pela ignorância, continua
trabalhando em seu favor [i.e, em favor do otimismo],
mas também ideais íntimos mais elevados têm palavras
de peso para nos dizer. A atitude da infelicidade não é
somente penosa, mas também mesquinha e feia. Que é
o que pode ser mais baixo e indigno do que o estado de
espírito choramingas, lamurioso, mal-humorado, sejam
quais forem os males externos que o possam ter
engendrado? Que é mais prejudicial aos outros? Que é
menos útil como meio de livrar-se da dificuldade?
“A todo custo, portanto, impende reduzir a influência desse
estado de espírito [infeliz]; devemos investigá-lo em nós
mesmos e nos outros, e nunca mostrar-lhe tolerância. Mas é
impossível prosseguir nessa disciplina na esfera subjetiva
sem enfatizar zelosamente os aspectos mais brilhantes e sem
minimizar, ao mesmo tempo, os aspectos mais escuros da
esfera objetiva das coisas. E, dessa forma, nossa resolução
de não condescender com o sofrimento, começando num
ponto relativamente pequeno dentro de nós, pode nãos se
interromper enquanto não tiver colocado toda a estrutura da
realidade sob uma concepção sistemática tão otimista que se
torna congenial às suas necessidades.” (p. 66)
Tema de casa
Nas conferências VI e VII (“A alma enferma”) de As
variedades da experiência religiosa, William James
contrapõe o que chama de “religião do equilíbrio
mental”, discutida nas conferências anteriores, a uma
concepção em que “o mal é parte essencial de nosso
ser e a chave de sua interpretação”, e indica que
formas diferentes de religião podem estar baseadas
em disposições psicológicas primitivas. Quais são as
diferenças principais entre esses dois tipos
psicológicos (que James chama de “nascidos uma
vez” e “almas enfermas”, respectivamente)?

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