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A PSICOLOGIA NO CRAS,

DESAFIOS ATUAIS:
REFLEXÕES A PARTIR DE
UMA EXPERIÊNCIA
Autor: José de Carvalho Abreu Neto
Orientadora: Drª Marilda Castelar
Salvador
2017
Justificativa
 Experiência como estagiário de Psicologia no Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS)
 Compreensão crítica acerca do lugar que a Psicologia
ocupa no CRAS e no Sistema Único de Assistência Social
(SUAS)
 Crítica dos pressupostos da Psicologia
Objetivo Geral

Identificar os desafios e limites do trabalho desenvolvido


por psicólogas inseridas em um Centro de Referência em
Assistência Social (CRAS) no município de Salvador-Ba
Introdução
 Desigualdade Social (dialética objetividade-subjetividade)
 Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
 Psicologia no SUAS
 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)

Objetivo Ações Psicologia

(Souza, 2009; Gonçalves & Bock, 2016; CFP, 2016)


Metodologia
 Relato de experiência
 Abordagem qualitativa
 Observação participante/método etnográfico
 Período de fevereiro de 2017 a agosto de 2017
 Aspectos éticos - Resolução n° 510/2016 e Lei nº
12.527/2011
 Análise e tratamento dos dados: Materialismo
Histórico Dialético

(Spink, 2003; Zago, 2016)


Resultados e discussões
Famílias usuárias: ausência masculina no serviço

• Predominância do público feminino


• Programas de transferência de renda x gênero feminino
• Ações de desconstrução de estereótipos
• Desafio público masculino no CRAS
• Composição do público do serviço

(CFP, 2016)
Resultados e discussões
Fluxos de demandas do CRAS

• Delimitação: Psicóloga X Assistente Social


• Práxis da profissão reduzida a psicoterapia
• Caso queixas escolares e Conselho Tutelar
• Trabalho interdisciplinar?
• Averiguação de queixas
• Articulação Intersetorial: Caso Bolsa Família

(Mazer & Melo-Silva,2010; Yamamoto, 2012 ; Viégas, 2016)


Resultados e discussões
Atuação e cotidiano das profissionais

• Intervenção na dimensão subjetiva dos cidadãos, através do


acesso a direitos, intervenções psicossociais e oficinas grupais
• Deslocamento sujeito de caridade x sujeito de direito
• Postura crítica frente aos desafios, para além de uma cesta-
básica
• Atuação perpassando a realidade social das famílias
• Armadilhas cotidianas: atuar x disciplinar; excesso de
demandas, tecnicismo; visitas domiciliares x fiscalização

(González Rey, Goulart e Bezerra, 2016; Coimbra e Nascimento, 2007; CFP, 2016)
Resultados e discussões
Precarização das condições e meios de trabalho

• Inexistência de imóvel próprio


• Fora da região de maior vulnerabilidade
• Situação relacionada a rivalidade entre territórios
• Recursos limitados e escassos
• Neoliberalismo
• Emergência ao Terceiro Setor

(Yamamoto, 2007; Yamamoto & Oliveira, 2010)


Resultados e discussões
Formação de Psicologia x Atuação em CRAS

• Formação pautada no modelo clínico liberal


• Ideal de sujeito universal e burguês, dispare da realidade social
• Sujeito Psicológico do CRAS
• Construção individual: leituras de pressupostos das políticas
sociais e psicologia sócio histórica
• Política Nacional de Educação Permanente do SUAS –
PNEP/SUAS

(Dimenstein, 2000; Santos, 2015)


Considerações finais
• Encontro com as dimensões da desigualdade social e o
deslocamento político
• Crítica a formação e ferramentas para o trato com o
fenômeno da desigualdade
• Avanços de uma Psicologia crítica
• Desafio frente a precarização das políticas sociais
• Força coletiva para superação
Referências
• Centro de Referência técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP).
(2016). Nota técnica com parâmetros para atuação as (os) profissionais de
psicologia no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Conselho
Federal de Psicologia (CFP). Brasília: CFP.
• Gonçalves, M. D. G. M., & Bock, A. M. B. (2016). A Dimensão Subjetiva da
Desigualdade Social – desafios teóricos e metodológicos. IN. ANAIS III
Simpósio Nacional sobre Democracia e Desigualdades. Brasília.
• González Rey, F., Magalhães-Goulart, D., dos Santos-Bezerra, M. (2016). Ação
profissional e subjetividade: para além do conceito de intervenção profissional
na psicologia. Educação, Diciembre-Sin mes, s54-s65. doi:10.15448/1981-
2582.2016.s.24379
• Santos, L. N. (2015). A psicologia na Assistência Social: convivendo com a
desigualdade. Cortez Editora.
• Souza, J. (2009). A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: editora
UFMG.
Referências
• Spink, P. K. (2003). Pesquisa de campo em psicologia social: uma perspectiva pós-
construcionista. Psicologia & Sociedade, 15(2), 18-42. doi:10.1590/S0102-
71822003000200003
• Viegas, L. S. (2016). O atendimento à queixa escolar na educação pública baiana.
Revista entreideias: educação, cultura e sociedade, 5(1).
• Yamamoto, O. H. & Oliveira, I. F. (2010). Política Social e Psicologia: uma trajetória
de 25 anos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(spe), 9-24. doi:10.1590/S0102-
37722010000500002
• Yamamoto, O. H. (2007). Políticas sociais, "terceiro setor" e "compromisso social":
perspectivas e limites do trabalho do psicólogo. Psicologia & Sociedade, 19(1), 30-
37. doi:10.1590/S0102-71822007000100005
• Yamamoto, O. H. (2012). 50 anos de profissão: responsabilidade social ou projeto
ético-político?. Psicologia: Ciência e Profissão, 32(spe), 6-17. doi:10.1590/S1414-
98932012000500002
• Zago, L. H. (2013). O método dialético e a análise do real. Kriterion: Revista de
Filosofia, 54(127), 109-124. doi:10.1590/S0100-512X2013000100006
Obrigado!
joseaneto14.1@bahiana.edu.br

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