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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO: GEOGRAFIA
HABILITAÇÃO: BACHARELADO E LICENCIATURA
• Ex: Para cada lote num cadastro urbano, um SIG guarda, além de
informação descritiva como proprietário e valor do IPTU, a informação
geométrica com as coordenadas dos limites do lote.
Fonte: BISNETO MELO [et. al.], 2015.
Principais Características de um SIG
“Em abril, a prefeitura de São Paulo anunciou a ampliação do Sistema Integrado de Monitoramento
(SIM) para, com isso, intensificar a fiscalização dos ônibus da cidade. O objetivo é acompanhar se
todas as partidas em um intervalo determinado foram cumpridas e se os coletivos saíram na hora certa
dos terminais. O uso da tecnologia será um adicional importante na busca pela qualidade dos serviços,
pois os dados informados em tempo real servem tanto para as administrações públicas quanto para os
usuários.
De acordo com o Manual de BRT do Ministério das Cidades, entre os benefícios de um sistema de
gerenciamento centralizado estão respostas imediatas a mudanças na demanda de usuários, a falhas
de equipamento ou problemas de segurança e o espaçamento eficiente entre veículos, para prevenir a
formação de “caravanas”. Ou seja, com aparelhos de GPS integrados ao transporte coletivo, é
possível planejar melhor os horários das linhas, acompanhar seu funcionamento e repassar, com
transparência, pontos importantes para os passageiros”.
In: http://thecityfixbrasil.com/2016/05/16/dados-abertos-de-gps-ajudam-a-melhorar-a-qualidade-do-
transporte-coletivo/.
• Os Smartphones estão sendo nomeados como as ferramentas mais
“empoderadoras” e úteis para engajar as pessoas. Com as
potencialidades oferecidas pelos celulares, são múltiplos os usos que
as cidades podem fazer deles para aumentar a resiliência. Os
smartphones podem ser um canal de comunicação para as pessoas
relatarem problemas ou realizarem denúncias; podem tornar as
cidades mais seguras; agilizar a comunicação entre a administração
municipal e os moradores durante fenômenos naturais extremos que
possam oferecer riscos à população; e podem ainda impulsionar
iniciativas focadas no empoderamento dos cidadãos.
In: http://thecityfixbrasil.com/2015/02/20/e-se-as-cidades-fossem-mapeadas-com-
base-na-dificuldade-de-acesso-aos-lugares/#sthash.Z8m2xM9q.dpuf
“Maior banco de dados dos EUA compila informações que podem
qualificar o planejamento de transportes”
• A plataforma AllTransit, lançada em abril pelo Center for Neighborhood Technology (CNT),
é um banco que compila dados de mais de 800 agências de trânsito dos Estados Unidos,
com informações sobre itinerários, paradas, conexões e distâncias de oportunidades de
emprego e outros serviços urbanos. Com informações em seis métricas – oportunidades
de emprego, economia, saúde, equidade, qualidade do transporte, mobilidade –, a
ferramenta permite visualizar os benefícios sociais e econômicos de se viver próximo aos
sistemas de transporte.
• In: http://thecityfixbrasil.com/2016/05/16/maior-banco-de-dados-dos-eua-compila-
informacoes-que-podem-qualificar-o-planejamento-de-
transportes/?utm_source=tcfb&utm_medium=facebook&utm_campaign=all-
transit#sthash.NHBPttXq.dpuf
• Os dados oferecem uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que permitem o
desenvolvimento de aplicativos e plataformas de informação às pessoas, são chave para um
planejamento urbano eficiente e assertivo por parte dos gestores públicos.
• Eleito melhor aplicativo urbano do mundo, o Colab.re conecta cidadãos a gestores públicos
no intuito de aprimorar os serviços públicos. É uma troca que possibilita, ao mesmo tempo,
que cada pessoa vire um “fiscal” da cidade, avaliando a gestão pública e apontando falhas
nos serviços públicos e irregularidades (como o poste estragado ou o carro estacionado em
local proibido), e que os gestores públicos tenham capacidade de agir rapidamente ao
chamado, enviando um técnico ao local, e mesmo consultando cidadãos sobre questões da
cidade.
• A tecnologia é uma realidade e tem um papel claro na construção de cidades mais
inteligentes. Mas os dados precisam ser utilizados de forma integrada e inteligente para, de
fato, impactarem a realidade.
• Outro exemplo vem de Barcelona, que está utilizando a Internet de Todas as Coisas para
conectar ônibus, carros, estacionamentos, sensores, de forma integrada para um uso mais
eficiente de recursos.
• http://thecityfixbrasil.com/2015/07/03/cidades-na-nuvem-de-informacoes/#sthash.ciCpJQga.dpuf
• http://thecityfixbrasil.com/2016/01/27/agencia-da-onu-lanca-primeira-comunidade-online-para-
construcao-de-cidades-inteligentes/
“Cidades na nuvem de informações”
“Ao usar um aplicativo pra chamar um táxi, descobrir o restaurante japonês mais
próximo ou achar a melhor rota para algum lugar, você nem deve imaginar como seria a
vida sem as facilidades que a tecnologia criou. E tudo isso só é possível graças a um
fator valioso: os dados.
Quando as cidades se derem conta de que podem utilizá-los para desenvolver soluções
urbanas, poderão enfim criar impactos positivos e de larga escala na vida dos cidadãos.
É isso que a cidade São Paulo fez, por exemplo, ao estabelecer uma política de open
data com a mobilidade urbana. Com isso, veio uma onda de aplicativos como o Moovit,
Waze, Cadê meu Ônibus, entre outros que fornecem informação ao usuário do
transporte coletivo. A cidade criou também um laboratório para fomentar a inovação
em mobilidade, o MobiLab. Lá, técnicos da prefeitura, universidades e start-ups podem,
juntos, pensar em soluções para a cidade. É um processo novo, complexo, mas que já
está ocorrendo. “São desafios tecnológicos pesados, que lidam com big data, e que
aumentariam muito a capacidade de planejar a mobilidade urbana da cidade”, pontuou
Ciro Biderman, responsável pelo MobiLab, em entrevista ao blog”.
In: http://thecityfixbrasil.com/2015/07/03/cidades-na-nuvem-de-
informacoes/#sthash.ciCpJQga.9cmY46F4.dpuf
“Copenhague terá o primeiro mercado de dados do mundo”
“Geramos muitos dados, todos os dias. Essa produção, no entanto, acontece majoritariamente de
maneira passiva. Por isso, é primordial saber como utilizamos e quais ferramentas temos disponíveis
para lidar com esse grande volume de informações. Esse processo reflexivo incentivou Copenhague,
em parceria com a Hitachi, a criar o primeiro mercado municipal de dados. O The City Data Exchange
(CDE) será lançado na cidade no dia 18 deste mês, e é um serviço com foco nos dados relacionados
aos desafios da cidade. Além disso, o governo da capital dinamarquesa acredita que esse é um passo
essencial em direção à meta de ser livre de emissões de carbono até 2025.
A ferramenta é fruto de uma parceria público-privada. O governo municipal investiu cerca de U$ 623
mil dólares para que a Hitachi criasse a ferramenta junto a outras 50 empresas, universidades, ONGS
e cidades. Dados gratuitos e pagos estarão disponíveis para o cidadão assinar ou comprar. Frank
Jensen, prefeito da cidade, em entrevista ao Cities Today, informou que esse tipo de acesso às
informações permite, entre outras coisas, criar novas soluções tecnológicas para a cidade como um
todo. E, como se sabe, Copenhague é considerada uma das cidades mais inteligentes do mundo.
Até agora, o City Data Exchange já mapeou 65 fontes de dados abertos em Copenhague. Informações
que vão desde natalidade, produção econômica, migração, até clima e estatísticas criminais.
Combinando essas fontes abertas com os dados fornecidos pelos cidadãos e comerciantes, o governo
espera que a plataforma seja capaz de avançar nas análises que auxiliem a cidade a estruturar seu
planejamento urbano sustentável, controle de tráfego e uso de energia, entre outras políticas”.
In: http://thecityfixbrasil.com/2016/05/13/copenhague/#sthash.mkThFMy1.dpuf
Na atualidade, o mundo dos estudos urbanos acadêmicos hospeda diversos
“sintomas mórbidos”, que parecem significar a última entre uma longa
sucessão de crises epistemológicas que têm periodicamente ricocheteado
por meio do campo desde suas origens há quase um século. Os
pesquisadores mais especializados e orientados empiricamente desenvolvem
tarefas formidáveis no que diz respeito à coleta de dados, e refinamento
metodológico e os estudos concretos se mantêm em pé frente ao desafio de
lidar com a decadência das bases epistemológicas. Desse modo, a
especialização disciplinária e sub-disciplinária produz um “campo cego” -
segundo a denominação de Lefebvre (1999[1970]) - onde as investigações
concretas sobre temas tradicionais continuam acumulando-se, apesar de
que o “fenômeno urbano tomado como um todo” está oculto da nossa vista.
(BRENNER, 2014, p. 10).
USOS ALTERNATIVOS PARA AS GEOTECNOLOGIAS PARA ANÁLISE DE
FENÔMENOS UNBANOS
A professora Aldaíza Sposati (PUC/SP) e coordena o Núcleo de Seguridade e Assistência Social da
universidade e do Centro de Estudos das Desigualdades Socioterritoriais - CEDEST (PUCSP/Inpe) e
trabalhou em parceria com o Centro de Estudos da Metrópole na elaboração do Mapa da
Vulnerabilidade Social. Sposati utilizou o geoprocessamento para a realização de mapas da
Exclusão/Inclusão Social em algumas cidades do país, criando um índice para avaliar o fenômeno.
O geoprocessamento pode funcionar enquanto instrumento político para Sposati. Pois como ferramenta
de decisão aproxima-se mais da construção de um pacto. Ela considera a demanda como totalidade e
não como casos/situações isoladas. Portanto, tende a ser uma ferramenta de pressão pelo
dimensionamento da realidade.
Conta que na sua experiência de construção do Mapa da Exclusão/Inclusão Social, construiu cartilhas
populares e CDs, dando ampla e popular divulgação dos resultados. Num processo de democratização
da informação e não os resultados ou o uso do georeferenciamento.
Mapeamentos Participativos
Analisar tais materiais, junto com outros produtos deste setor, e traçar possíveis eixos de
análises baseados nos possíveis usos da geoinformação apresentados em aula para o Estudo
do Meio que embasar nossa Aula de Campo.
Pesquisar sobre a existência de alguns dos modernos serviços urbanos ligados a
geotecnologias na cidade de João Pessoa e verificar suas características e funcionamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ACSERALD, Henri (Org.). Cartografia social e dinâmicas territoriais : marcos para o debate Rio de
Janeiro : Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e
Regional, 2010.
• BISNETO MELO (et. al.). Uma analise sobre o desenvolvimento técnico, tecnológico, acadêmico e
conceitual. In: MundoGeo, 2015. Disponível em: http://mundogeo.com/blog/2015/09/10/sistema-de-
informacao-geografica-uma-analise-sobre-o-desenvolvimento-tecnico-tecnologico-academico-e-
conceitual/. Acesso: 17 mai. 2016.
• BRENNER, Neil. Teses sobre a urbanização. In: @metropolis nº 19 . Ano 5. Dezembro, 2014.
• CÂMARA, Gilberto. Representações computacionais do espaço geográfico. In: CÂMARA, Gilberto
(et. al.) Banco de Dados Geográficos. Curitiba: MundoGEO, 2005.cas
• FERREIRA, Marcos C. Iniciação à análise geoespacial: teorias, técnicas e exemplos para o
geoprocessamento. São Paulo: UNESP, 2014.