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A crítica de Gettier

Crítica à definição tradicional de conhecimento

A definição tradicional de conhecimento:

• Segundo a definição tradicional há conhecimento desde que estejam


satisfeitas cumulativamente três condições:
1ª A proposição p é verdadeira.
2ª O sujeito A acredita que p é verdadeira.
3ª O sujeito A tem uma justificação para a sua crença em p.

• Segundo esta definição, ter uma crença verdadeira justificada é


condição suficiente para que haja conhecimento.

Estrutura do ato de conhecer


Crítica à definição tradicional de conhecimento

Edmund Gettier:

Edmund Gettier é um filósofo norte-


-americano que nasceu em 1927.
Gettier tornou-se conhecido pelo facto de
ter refutado a definição tradicional de
conhecimento num ensaio de apenas três
páginas, publicado em 1963, com o título -
“Uma crença verdadeira justificada é
conhecimento?".

Gettier sugeriu dois contraexemplos que pretendem mostram que podemos ter uma
crença verdadeira justificada sem que essa crença seja conhecimento. Se aceitarmos
os seus contraexemplos, ter uma crença verdadeira justificada não é condição
suficiente para o conhecimento.

Estrutura do ato de conhecer


Crítica à definição tradicional de conhecimento

Um dos contraexemplos de Gettier:

Vamos supor que Smith e Jones se tinham candidatado a um emprego.


Admitamos que Smith acredita na informação de que é Jones quem será
selecionado. Por outro lado, Smith sabe que Jones tem 10 moedas no bolso.
Com base nesta informação podemos defender que Smith acredita que:
a) Jones é o homem que conseguirá o emprego e Jones tem dez moedas no
1 bolso.
A explicação de Smith que suporta a) pode ser a de que o dono da empresa
lhe tenha garantido que Jones seria selecionado e a de que ele próprio tinha
contado as moedas que Jones traz no bolso.
Assim, a proposição a) implica a proposição b):
b) O homem que irá conseguir o emprego tem dez moedas no bolso.

Estrutura do ato de conhecer


Crítica à definição tradicional de conhecimento

Um dos contraexemplos de Gettier:

Vamos supor que Smith acredita em a) e que reconhece que a) implica b).
Smith aceita b) com base em a) e justifica assim a sua crença de que b) é
verdadeira.
Por fim vamos admitir que o homem que consegue o emprego não é Jones
mas o próprio Smith, que por acaso também tem 10 moedas no bolso mas não
2 sabe disso.
Isso faz de b) uma proposição de facto verdadeira.

Poderemos defender que Smith estava na posse de conhecimento só porque


tinha uma crença verdadeira justificada a propósito de b)?

Estrutura do ato de conhecer


Crítica à definição tradicional de conhecimento

A opinião de Gettier:

Smith acredita e justifica a proposição verdadeira:


b) O homem que conseguirá o emprego tem 10 moedas no bolso.

Smith tem fortes razões para acreditar e justificar a verdade de b).


• O dono da empresa é uma fonte credível;
• Ele próprio tinha contado as moedas que Jones trazia no bolso.

Contudo, Gettier defende que Smith justifica b) pelos motivos errados.


Apesar de Smith estar na posse de uma crença verdadeira justificada,
não está na posse de conhecimento.

Estrutura do ato de conhecer


Crítica à definição tradicional de conhecimento

Conclusões a partir do contraexemplo de Gettier:

• É possível acreditar em verdades plenamente justificadas pelo sujeito


sem que se esteja na posse de verdadeiro conhecimento.
• As três condições da definição tradicional de conhecimento não são
suficientes para assegurar que estamos sempre na posse de
conhecimento verdadeiro.
• Conhecer uma verdade mas ignorar os seus verdadeiros motivos ou
explicações pode iludir o sujeito no ato de conhecer.
• Devemos assumir uma postura crítica constante quando justificamos as
nossas crenças.

Estrutura do ato de conhecer


A crítica de Gettier

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