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aspectos objetivos.
Docentes:
Professor Renato de Mello Jorge Silveira
Professor Fernando Facury Silveira
Alunos:
Luiz Henrique Carvalheiro Rossetto
Viviane Cristina de Souza Limongi
Parte I.
Do Direito Penal da Omissão.
Do Direito Penal da omissão.
Fundamentos jurídicos da omissão imprópria: antecedentes
dogmáticos do art. 13, §2º, do Código Penal.
Do Direito Penal da omissão.
Segundo Feuerbach:
Estrutura do delito:
Lesão ao direito subjetivo => lesão ao bem jurídico
Função da pena:
Meramente compensatória => fim preventivo
Os “novos interesses”.
A institucionalização da insegurança.
Grandes empresas => caracterizadas pela divisão de tarefas e funções e estruturada pela
coordenação e hierarquia entre os seus agentes => resulta na fragmentação do tipo
objetivo:
Hassemer: atos praticados sob o manto da “adequação profissional” não são típicos.
Conclusão:
Trata-se de um dever de vigilância por parte dos garantidores secundários,
fundado no poder de mando dos dirigentes: quanto maior a distância
entre o dirigente e o autor imediato, menor a relação de domínio. Na
medida em que se ascende na cadeia hierárquica, o conteúdo dos
deveres passará a ser de mera coordenação e controle.
Segundo Köhler, o dever de vigilância de pessoas se limitaria ao “[...]
impedimento de atos delitivos dos subordinados que se efetuem no
contexto da perseguição de fins empresariais”, não abrangendo os “atos
de excesso” independentes da atividade tipicamente empresarial (p. 223).
Modelos de responsabilização do
empresário
1. O modelo tradicional: a abordagem “bottom up” (continuação):
CASO 2:
Uma empresa organiza uma festa estudantil promovendo competições
entre os frequentadores para se saber quem ingere mais bebida.
Durante o evento, um dos participantes passa mal e acaba falecendo
por intoxicação. Existiria a possibilidade de responsabilizar os
organizadores a título de omissão por não terem emitido qualquer
aviso sobre os riscos?
Modelos de responsabilização do
empresário
5. Delitos vinculados ao estabelecimento e delitos cometidos com
extralimitação: análise de casos concretos.
CASO 3:
Por três vezes consecutivas, a instituição financeira Banco A
apresentou ao BACEN demonstrativos financeiros contendo
informações falsas que escondiam sua real situação financeira. A
inserção das informações falsas foi determinada pelos diretores
superintendente e financeiro, e executada, em conjunto, por um
gerente de contabilidade e seu encarregado. O diretor internacional e
um dos membros do Conselho de Administração (CA) tomaram
ciência dos fatos, acidentalmente, logo após a primeira prestação de
informações falsas, todavia, nada fizeram para evitar as ulteriores
práticas, que se ajustam ao tipo de crime descrito no art. 6º da Lei
7.492/1986. Há responsabilidade penal do diretor internacional e do
membro do CA?
Modelos de responsabilização do
empresário
5. Delitos vinculados ao estabelecimento e delitos cometidos com
extralimitação: análise de casos concretos.
CASO 4:
O Gerente Industrial de uma sociedade limitada MINERADORA LTDA.,
por decisão própria, ofereceu e pagou a um funcionário público
vantagem indevida para que fosse concedida à empresa uma licença
ambiental de exploração de minérios (corrupção ativa conforme art.
333, CP). Esse gerente atuava em âmbito da empresa supervisionado
por um dos sócios administradores. A administração da sociedade era
exercida também por dois outros sócios, um incumbido de cuidar do
setor financeiro, outro do setor comercial, havendo, ainda, dois sócios
de capital, não designados como administradores. Há
responsabilidade penal dos demais sócios, administradores ou não?
Modelos de responsabilização do
empresário
5. Delitos vinculados ao estabelecimento e delitos cometidos com
extralimitação: análise de casos concretos.
CASO 4:
Variante 1:
Para a mesma hipótese acima, porém, o Gerente atuava sob as ordens
e supervisão do Administrador Designado, não sócio, que tinha sido
investido no cargo regularmente, por aprovação unânime dos sócios,
que não exerciam a administração da sociedade em virtude da
opção por profissionalizá-la, investindo o Administrador em tal função.
CASO 4:
Variante 2:
Para a mesma hipótese, considere-se, ainda, que se tratava de
sociedade limitada com dois sócios administradores, cuja
administração de fato, porém, era exercida por um terceiro, o
Administrador de Fato (AF), que nem era sócio, nem tinha sido
investido no cargo legalmente.
Parte IV.
Da responsabilidade penal do Compliance Officer
Da Responsabilidade penal por
omissão do Compliance Officer
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
1. Introdução.
Um dos temas mais polêmicos no âmbito empresarial refere-se à
responsabilização criminal do Compliance Officer, por omissão imprópria ou
comissivo por omissão em que o agente, ao qual é o dado o nome de
garante, tem o dever de agir para evitar um resultado delituoso mas por dolo
ou culpa se omite acerca dessa obrigação e o resultado acaba produzido.
No Brasil, tal discussão iniciou-se com o julgamento da Ação Penal 470, com a
condenação do Compliance Officer do Banco Rural.
Nesse julgamento, os Ministros do STF se utilizaram de termos jurídicos
indeterminados, tais como eventual correlação da teoria do domínio do fato
com o crime por omissão imprópria e presunção relativa dos dirigentes da
empresa, em razão do disposto no contrato/estatuto social.
Utilizaram o termo de “domínio do fato”, como substituto para a afirmação de
uma responsabilidade penal decorrente da posição hierárquica em posição
de “destaque” em determinada estrutura hierárquica, e, em razão disso, seria
responsável por tudo o que ocorre no interior da estrutura, ainda que não
tenha praticado o fato “com suas próprias mãos”.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
1. Introdução.
Alaor Leite destaca a “simplificação” dos problemas da imputação por
crime omissivo impróprio do Compliance Officer do Banco Rural. Destaca
parte do voto do Min. Fux, no seguinte sentido:
Apesar de admitir completa “ausência de provas de que o réu tenha aprovado
ou renovado os mútuos contratados pelo Banco Rural aceitando frágeis
garantias dos devedores, bem como de que o 13º réu tenha efetuado ratings
dos riscos de crédito dos mutuários ligados a Marcos Valério, a sua (do
Compliance Officer) atuação impõe a condenação pela prática do tipo
veiculado pelo art. 4º da Lei 7.492/1986. A condescendência do 13º réu (Vinícius
Samarane) com a prática rotineira de lavagem de dinheiro conduz
inexoravelmente à gestão fraudulenta. (...) A atuação do réu no sentido de
permanecer inerte diante dos saques ilícios ocorridos em agências do Banco
Rural caracteriza a conduta criminal de gestão fraudulenta.
Mencionou-se a figura de “garante” do Compliance Officer;
Nada foi dito acerca do art. 13, §2º, do CP;
Mas a condenação fundamentou-se em linguagem típica de crimes omissivos:
“condescendência” e “permanecer inerte”.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
2. Definição.
O instituto do compliance foi inaugurado, no Brasil, pela Lei de Lavagem
de Capitais.
Positivação de obrigações correlatas que impõem um dever de
conformidade e vigilância de ações a fim de evitar a prática de crime de
lavagem.
A Lei Anticorrupção fortaleceu a institucionalização dos programas da
integridade focados na anticorrupção. E o Decreto 8.420/2015 descreveu
a estrutura do programa de integridade mas padeceu pela falta de
positivação de parâmetros claros para a responsabilização do
compliance officer, como adverte Alaor Leite.
Ideia central da tarefa do Compliance Officer: gerar um “entorno de
cumprimento” na empresa que dificulte o cometimento de condutas
ilícitas, no seio da empresa ou fora. Controle do perigo.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
2. Definição.
Isto é, segundo Gómes-Aller , “orientação, divulgação e reforço das
normas internas, formação dos empregados, investigação de indícios de
descumprimento (em coordenação com os responsáveis de auditoria,
controlling), reporte à alta da direção e ao Conselho de Administração”.
Heloisa Estellita e Gómes-Aller destacam que os “deveres de controle”,
consubstanciados em medidas preventivas, para fins de responsabilidade
penal, não são desconhecidos pois a concepção dogmática sobre a
omissão imprópria ou sobre os fundamentos da posição de garantidor já é
objeto de estudos anteriores.
A controvérsia do tema reside na necessidade de discussão sobre os
fundamentos da responsabilidade omissiva imprópria dos compliance
officers, chamados de “encarregados de vigilância”.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
3. O fundamento da posição de garantidor
A posição de garantidor está disposta no art. 13, §2º, do Código Penal
A empresa é fonte de perigo permitida => dependência da pessoa
jurídica de pessoas que exerçam os atos de organização e gestão
necessários ao desenvolvimento de seu objeto social => os dirigentes das
empresas são os garantidores originários.
A determinação inicial, ou indiciária, é feita com base na lei de regência e
em conformidade com as normas societárias, ainda que seja precária.
Serão garantidores originários aquelas pessoas que tenham uma relação
juridicamente fundada de controle sobre a fonte de perigo empresa, que tem
de ser confirmada pela assunção fática dessas tarefas. Essa relação dá origem
ao dever especial de vigiar pessoas, ou seja, um dever de garantidor. Com isso,
estabelece-se o fundamento material e legal da posição de garantidores dos
dirigentes das empresas.
O contrato social é irrelevante se não corresponder ao seu exercício fático.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
3. O fundamento da posição de garantidor
A importância de determinar os dirigentes da empresa é a de estabelecer
a origem dos poderes e deveres que serão objeto de divisão (de funções,
“departamentalização”) e de delegação (de tarefas e funções).
Os órgãos integrantes da administração da empresa que tenham uma
relação juridicamente fundada de controle, ainda que parcial sobre a
empresa, serão também “garantidores originários”.
Deveres de organização extrapenais não fundamentam a posição de
garantidor.
Normas de direito societário:
Regulam matéria civil. Princípio da subsidiariedade.
Possuem relevância penal: função indiciária da posição de garantidor e função
delimitadora.
Papel relevante na determinação do alcance e do conteúdo do dever de agir
para evitar o resultado.
Art. 2º da Lei 9.605/98: dever de impedir prática criminosa de outrem.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
3. O fundamento da posição de garantidor
Deveres extrapenais, de base legal ou contratual, possuem função indiciária da
posição de garantidor e eventualmente conformadora dos limites do âmbito
sob responsabilidade do garantidor, determinante do conteúdo do seu dever
concreto de agir.
Decisiva é a assunção de fato da posição de garantidor e a área de
competência interno da empresa para delimitar sua esfera de controle.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
4. Delegação de tarefas e divisão de funções (departamentalização).
(i) Delegação
A delegação de tarefas está na estrutura de responsabilidade vertical. Disciplina legal
do mandato no art. 653 e ss. do CC e CLT.
Não se delega a função em si de gestão da sociedade, nem a responsabilidade pela
tomada de decisão. Isso seria a delegação orgânica, vedada pelo direito societário.
Delegação constitui novo garantidor: caso clássico de posição de garantidor por
assunção, nos termos do art. 13, §2º, b, do CP.
Delegação: formalizada, admitida.
Objetos da delegação:
Atividades econômicas e administrativas: essa delegação transforma o delegante
em garantidor de vigilância das atividades do delegado.
Fundamento: dever de manter a fonte de perigo dentro dos limites juridicamente
permitidos, ou seja, dever de vigilância. O delegante se desincumbe das tarefas
executórias mas retém o dever de vigiar a nova organização que criou. Ex: caso 1
supra.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
4. Delegação de tarefas e divisão de funções (departamentalização).
Objetos da delegação:
Deveres de vigilância e controle: das atividades propriamente econômicas e
administrativas da empresa e de atividades de risco especial (como, por exemplo,
política de prevenção à lavagem de capitais na empresa ou encarregado de
segurança ambiental).
A delegação total nem sempre será legalmente permitida onde a lei exija o desempenho
de certas atividades pelas pessoas indicadas pela empresa (Ex: responsável pelas
comuniçações automáticas e suspeitas no âmbito de lavagem de capitais; diretor de
relação com investidores no âmbito de mercado de capitais).
A delegação implica dever de supervisão apenas das atividades do delegado. Se há
delegação subsequente, o delegante originário não tem o dever de supervisionar as atividades
dos subordinados ao delegado.
Há pois a multiplicação dos garantidores: efeito inevitável da delegação de funções e tarefas.
Há os deveres de supervisão ativa (tarefas executadas de modo ordinário e periódico) e deveres
de supervisão reativa (reação ante indícios de uma situação de perigo diante da qual o
delegante tem o dever de intervir). Segundo Schünemann, essa distinção serve para descrever,
de forma menos genérica, qual a ação esperada do garantidor delegante e do delegado.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
4. Delegação de tarefas e divisão de funções (departamentalização).
(ii) Departamentalização:
Na divisão horizontal, os efeitos exoneratórios de garantidor variam em
conformidade com os poderes do agente encarregado das tarefas
departamentalizadas.
Para empregados: a rígida distribuição de competência, de acordo com o contrato
de trabalho ou posição/cargo efetivamente assumidos é evidente.
Para administradores: a desoneração do garantidor dependerá do exame concreto
da dinâmica de funcionamento dos órgãos de administração e do grau de
autonomia dos departamentos, unidades e setores.
Hipóteses:
a) Gestão e execução das atividades dividida em departamentos mas tomada
decisão atribuída à reunião de todos os administradores, como órgão de
deliberação colegiada => a departamentalização não elimina a responsabilidade
dos administradores pela empresa como um todo, remanescendo dever de
intervir.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
4. Delegação de tarefas e divisão de funções (departamentalização).
(ii) Departamentalização:
b) um administrador com função de coordenar trabalhos dos departamentos ou
setores dirigidos por outros administradores => remanesce o dever de zelar para
que a divisão de funções não gere efeitos negativos externos => dever de
supervisionar, coordenar e intervir nas gestões setoriais em casos de evidências de
que efeitos externos negativos estão na iminência de ocorrer;
c) interdependência parcial entre departamentos a cargo de garantidores
originários (administradores): ambos são garantidores relativamente à tarefa
comum e, embora possam confiar mutuamente em suas atuações, deve-se
estabelecer mecanismos de supervisão recíproca, mantendo-se dever de
intervenção em caso de inícios de superação do risco permitido no desempenho
das tarefas comuns;
d) nos atos constitutivos da sociedade, há âmbito de atuação delimitado e não há
interdependência e tampouco a determinação de um âmbito de decisões
colegiadas => o estabelecimento rígido de âmbitos de competência individual
delimita o âmbito de vigilância e intervenção dos dirigentes.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
5. Modelos societários
(i) Nas Sociedades Anônimas, a administração compete à diretoria e também ao
conselho de administração. A instituição do CA é obrigatória para SA abertas, ou
seja, negociadas no mercado de valores mobiliários e para as de capital
autorizado (art. 138, LSA). A instituição do conselho fiscal é obrigatória mas seu
funcionamento é facultativo. (O CF é um órgão por meio do qual os minoritários
exercem o direito de fiscalizar, direito esse irrevogável e inegociável, nas palavras
de Ascarelli, nos termos do art. 109 da LSA. Há regras para composição do conselho
fiscal de forma imparcial).
a) Diretoria
Órgão de representação e gestão das SAs. Não é órgão colegiado e cada diretor
possui funções próprias que são exercidas individualmente =>
departamentalização.
Estatuto social delimitado => independência das diretorias => não há dever de garantidor
de intervenção em outros departamentos cuja omissão permita a imputação do resultado
ao dirigente.
Caso 1: o diretor internacional que toma ciência da apresentação de
demonstrativos financeiros contendo informações falsas e nada faz não ocupa posição
de garantidor de vigilância do departamento financeiro.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
5. Modelos societários
Diretores estatutários e celetistas: os estatutários são eleitos e destituídos por ato do
conselho de administração e, inexistindo o conselho, pela assembleia geral. São,
portanto, administradores da companhia e garantidores originários. Há deveres de
vigilância.
Se a tomada de decisão é colegiada, a departamentalização não elimina a
responsabilidade dos administradores pela empresa como um todo. (mesmo
raciocínio anterior).
Art. 158, §1º, LSA: conteúdo do dever de intervir do diretor para comunicar o fato
imediatamente e por escrito ao CA ou Assembleia Geral.
- Não há possibilidade de destituição dos outros diretores, competência reservada
ao CA.
Dentro da departamentalização, há delegação. Manutenção do dever de
vigilância reativo.
Diretores celetistas: empregados, aos quais se atribui determinado setor ou
unidade da companhia. Não são garantidores originários, mas, derivados, em seus
estritos limites de atuação. Não há deveres de vigilância.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
5. Modelos societários
Conselho de Administração: atividades de supervisão e tomada de decisões
estratégicas.
Veja-se: nas sociedades anônimas, há uma administração dual que não se dá sob
a lógica da delegação mas sob a lógica da cooperação.
Instância de controle. Exigência do legislador.
Os membros do CA são eleitos e destituídos pela assembleia-geral de acionistas,
por maioria de voto. Suas atribuições constam do art. 142, LSA.
Decisões colegiadas (ao contrário dos diretores) com poderes limitados de
intervenção.
Por isso, pergunta-se: Há o dever de vigilância da diretoria ou dos outros membros
da companhia?
Estellita entende que sim, em razão da possibilidade de “aprovação prévia” de
certos negócios da companhia e, principalmente, pelo poder de destituição dos
membros da diretoria => sanção => a omissão do CA pode levar à punibilidade
por participação omissiva.
Da responsabilidade penal do Compliance
Officer
5. Modelos societários
Responsabilidade penal por omissão individualizada, apontando-se,
individualmente, para cada conselheiro o cumprimento ou descumprimento de
seus deveres concretos de agir que se delimitam pela possibilidade jurídica de agir
determinada legalmente.
Conduta esperada em caso de prática de condutas criminosas pela
administração: acionar os demais membros do órgão, informá-los e votar no
sentido da aprovação de medidas para contenção ou eliminação do perigo ou
salvamento do bem jurídico.
Caso 4:
Variante 1: GI atuava sob supervisão de um administrador delegado, não sócio
que tinha sido investido no cargo por aprovação unânime dos sócios.
Ao sócio remanesce o dever de intervenção na gestão da empresa: impugnação
do ato do administrador perante os demais sócios.
Quanto ao administrador delegado, a ele se aplicam os efeitos da delegação
Variante 2: sociedade limitada com dois sócios administradores, cuja
adminstração de fato era exercida por um terceiro, que nem era sócio, nem tinha
sido investido no cargo legalmente.
Para o direito penal, importa a assunção fática de um âmbito de tarefas. Então
ele assume as mesmas responsabilidades de um dirigente de direito.