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FACULDADE DE DIREITO

CURSO DE DIREITO

Direito Internacional Privado


Aulas 3 e 4

Por: Nelson Chapananga


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Tema:

- Fontes do DIP
- Evolução histórica do DIP

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Fontes do DIP
Fontes internas
◦Lei – Código Civil de 1966
◦Jurisprudência – adoptou a teoria do reenvio, desde 1907
◦Doutrina – a submissão do estatuto sucessório à lei da nacionalidade.

Fontes internacionais
Convenções e Tratados internacionais aceites pelos estados contratantes (fontes
mediatas)

Multilaterais.
◦Convenções da Comissão Internacional do Estado Civil;
◦Convenções de Genebra sobre conflitos de leis sobre letra, livrança e cheques;
◦Convenções sobre reconhecimento de sentenças arbitrais estrangeiras, etc.
◦Conferência da Haia de Direito Internacional Privado

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Fontes do DIP
1. Convenção para Regular os Conflitos de Leis em Matéria de Casamento (Haia,
12.06.1902)
2. Convenção para Regular os Conflitos de Leis e de Jurisdições em Matéria de Divórcio
e de Separação de Pessoas (Haia, 12.06.1902)
3. Convenção para Regular a Tutela dos Menores (Haia, 12.06.1902)
4. Convenção Concernente aos Conflitos de Leis Relativos aos Efeitos do Casamento
sobre os Direitos e Deveres dos Cônjuges nas suas Relações Pessoais e sobre os
Bens dos Cônjuges (Haia, 17.07.1905)
5. Convenção Relativa à Interdição e às Providências de Protecção Análogas (Haia,
17.07.1905)
6. Convenção Relativa ao Processo Civil (Haia, 17.07.1905)
7. As convenções da Haia e as de Genebra de 1930 e de 1931; As convenções de
Bruxelas de 1968, de Lugano de 1988 e de San Sebastian de 1989, de Roma, de
1980, sobre a lei aplicável as obrigações contratuais.

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Evolução Histórica do DIP
a) A designação de Direito Internacional Privado
• Empregada pela 1ª vez pelo jurista norte-americano
Joseph STORY, em 1834
• Usada em alemão por SCHÃFFNER, em 1841
• Difundida em toda a Europa pelo jurista francês FOELIX,
a partir de 1843.
• Empregada em Portugal por Lucas Fernandes Falcão,
em 1968, e A.L. GUIMARÃES PEDROZA, em 1978.
• Os Ingleses usam mais a expressão conflict of Laws em
substituição de Private International Law.
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Evolução Histórica do DIP
b) Da antiguidade clássica ao feudalismo

i.Antiguidade clássica (Grécia e Roma):


 Do não reconhecimento da personalidade jurídica dos estrangeiros ao seu
reconhecimento limitado; A não aplicação de normas estrangeiras no
ordenamento do foro; (O jus gentium como modo de regulamentação
material das relações privadas internacionais).
 Surge o princípio da personalidade das leis nas monarquias bárbaras e
consequentemente, o conflito de leis e a aplicabilidade de leis estrangeiras.
 O feudalismo e o princípio da territorialidade do direito: a não aplicação,
em princípio, do direito estrangeiro.

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Evolução Histórica do DIP
ii. A escola estatutária dos conflitos de leis:

 Distinção entre lei do processo e lei reguladora do fundo da


questão controvertida.
 A distinção de Bártolo entre estatutos pessoais, reais e mistos.
 Surgem quatro escolas estatutárias:
 italiana,
 francesa do séc. XVI,
 holandesa e
 francesa do séc. XVIII.

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Evolução Histórica do DIP
a) Escola italiana (séculos XIV-XVI)
◦ Baseada na glosa de Acúrsio: “Se um cidadão bolonhês é
demandado em Módena, não deve ser julgado segundo
estatuto de Módena, visto que lhe não está sujeito…”

◦ Desta glosa nasce a teoria dos conflitos de estatutos cujo


representante foi Bartolus de SAXOFERRATO que defende:
 A solenidade dos contratos regula-se pelo estatuto do lugar da
celebração.

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Evolução Histórica do DIP
 Quanto a substância e efeitos sugeriu duas soluções:
 Efeitos imediatos – aplica-se o direito do lugar de celebração;
 Efeitos supervenientes – aplica-se o direito do lugar da execução (se
as partes tiverem o escolhido), ou, na falta de estipulação, o direito do
lugar onde o processo corre.

 Quanto a forma do processo – atende-se a lex foi.

 Quanto aos testamentos:


 A forma do testamento – regulada pelo estatuto do lugar onde o
testamento é feito.
 A capacidade testamentá – regulada pelo estatuto da terra do de
cujus.

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Evolução Histórica do DIP
b) Escola francesa do século XVI: (DUMOULIN e
D’ARGENTRÉ)
◦ DUMOULIN elaborou o princípio da autonomia privada (há um
certo domínio em que as partes podem escolher livremente o
regime jurídico da relação – o das materias reguladas por normas
supletivas);
◦ Quanto ao regime dos bens imóveis dos cônjuges estabeleceu-se
que:
a) Ao estatuto real – seria aplicável o direito em vigor no lugar da situação
dos bens;
b) Ao estatuto pessoal – aplicar-se-ia o costume do domicílio dos cônjuges

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Evolução Histórica do DIP
DUMOULIN, conclui que “em matéria de efeitos patrimoniais do casal,
o direito aplicável estaria na dependência da vontade das partes”.

D’ARGENTRÉ defende o princípio da territorialidade: “a lei só obriga


dentro do território onde exerce a soberania de que a formula, mas
aí obriga a todos, quer nacionais, quer estrangeiros”.

Para ele, os estatutos pessoais são apenas os que tratam de questões


de estado e capacidade, ou de propriedade das coisas móveis, pois
para as coisas imóveis se aplicariam as leis de cada país onde se
situam.
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Evolução Histórica do DIP
c) Escola holandesa (séc. XVII): (URLICH HUBER E PAULO
e JOÃO VOET)
◦ Defenderam o princípio de terriotorialidade de D’ARGENTRÉ,
modificando-o pela adjunção do conceito de sobrania.
◦ HUBER defendia que as leis de cada Estado operam dentro das
respectivas fronteiras, e obrigam todos os súbditos desse Estado, mas
não para além desses limites.
◦ Os Estados gozam da máxima liberdade na fixação das regras de
conflitos de leis; não ha normas do direito das gentes que a restrinjam.
◦ O Estado pode ordenar aos seus juizes que não apliquem nunca leis
estrangeiras, ou que as apliquem só em condições por ele mesmo
estabelecidas.

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Evolução Histórica do DIP
d) Escola francesa do séc. XVIII: (FROLAND, BOULLE-NOIS
e BOUHIER)
◦ Os jurisconsultos do séc. XVIII classificavam os estatutos em pessoais e
reais, afirmando como regra o princípio da territorialidade e justifcando
excepções a este princípio como exigências da justiça.
◦ Porém, na prática a classificação bipartida dos estatutos era abandonada
ou forçada; o princípio da territoriedade preterido pelo da personalidade e a
ideia de justiça substituida pela de cortesia internacional.
◦ Os autores se contradiziam constantemente, a ponto de ser muito difícil
afirmar qual o princípio que presidia.
◦ Traço comum: todos os estatutos partem da regra legal considerada em si
mesma, procurando dela deduzir se é de aplicação restrita ao território do
Estado que a formou (real) ou de aplicação extraterritorial (pessoal).

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Evolução Histórica do DIP
e) Situação contemporânea do DIP
◦ No século XIX, o problema do DIP é encarado como problema de
delimitação de competências legislativas, de coordenação de
soberanias, cuja resolução pertenceria ao direito internacional
(problema supra-estadual)
◦ Porém, com a falta de regras de conflitos universalmente válidas e
codificadas, cada Estado passou a criar sua guia sobre os
conflitos de leis, um DIP próprio de cunho nacional.
◦ O aspecto menos abonatório desta forma de regulmentação do
DIP é que as vezes surgem divergências muito profundas quanto
a escolha do estatuto a ser usado para a resolução da mesma
matéria.
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Evolução Histórica do DIP
f) Doutrina portuguesa sobre o DIP
◦ Lucas Falção (1868) e Guimarãães Pedrosa (1878) publicaram
as primeiras dissertações sobre Direito Internacional Privado;
◦ Teixeira de Abreu publicou Relações civis internacionais;
◦ Marnoco e Sousa, publicaram sobre a execução extraterritorial
das sentenças;
◦ José Alberto dos Reis, sobre o regime internacional das
sucessões.
Porém, todos estes autores não conseguiram formar uma escola
reconhecida de DIP em Portugal, pois o conteúdo dos seus
trabalhos era superficial.

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Evolução Histórica do DIP
 MACHADO VILELA:
◦ 1914-16 – publica “conflitos entre as leis portuguesas e brasileiras
em matéria de nacionalidades”.
◦ 1916-21 – publica “o DIP no código civil brasileiro”.
◦ 1921 e 1922 – publica dois volumes do livro “Tratado elementar
teórico e prático de Direito Internacional Privado”. Esta obra
abrangia, além dos conflitos de normas como objecto de DIP, a
doutrina da nacionalidade e a condição dos estrangeiros, a
competência jurisdicional e o reconhecimento dos direitos
adquiridos no estrangeiro e das sentenças sobre eles proferidas.
 Dai que ele passa a ser considerado como fundador do DIP em
Portugal.
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TPC
1. Quais são os princípios do DIP?
2. Fale sobre o método do DIP.

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Obrigado

Até a próxima aula

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