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TRANSTORNOS DISRUPTIVOS, DO

CONTROLE DE IMPULSOS E DA
CONDUTA
Transtornos abordados

 Transtorno de oposição desafiante;


 Transtorno explosivo intermitente;
 Transtorno da conduta;
 Transtorno da personalidade antissocial;
 Piromania;
 Cleptomania;
 Transtorno disruptivo, do controle de
impulsos e da conduta especificado ou não;
Aspectos gerais

 Caracterizados pela incapacidade de resistir a


impulsos, mesmo que prejudiciais para si
mesmo, para os outros ou para ambos;
 Antes: tensão e excitação;
 Depois: gratificação e alívio imediatos e
remorso, culpa e autorrepreensão após certo
tempo;
 Mais frequentes em homens;
 Tendem a ter início na infância ou na
adolescência;
Desenvolvimento e
características
 Quanto maior a gravidade, em mais
ambientes os sintomas de manifestam;
 Geralmente, os indivíduos não se consideram
raivosos, opositores ou desafiadores;
 Justificam seu comportamento como
resposta a circunstâncias;
 Mais prevalente em famílias nas quais a
criação da criança é perturbada (múltiplos
cuidadores, práticas agressivas, etc).
Desenvolvimento e
características
 Aumenta o risco de:
 Tentativas de suicídio;
 Desenvolvimento de transtorno de ansiedade;
 Desenvolvimento do transtorno depressivo maior;
 Problemas de adaptação na vida adulta (comportamento
antissocial, impulsividade, abuso de substâncias...);

 Costuma ocorrer em concomitância com:


 TDAH
 Transtorno da conduta (precedido pelo T. de oposição
desafiante)
Fatores de risco
 Temperamentais
 Problemas de regulação emocional (baixa
tolerância a frustrações, alta reatividade...);
 Ambientais
 Práticas agressivas, inconsistentes ou negligentes
na criação dos filhos;
 Genéticos e fisiológicos
 Marcadores neurobiológicos (menor reatividade
do cortisol basal, anormalidades no córtex pré-
frontal e na amígdala...).
TRANSTORNO EXPLOSIVO
INTERMITENTE
 Critérios diagnósticos:
 Explosões de agressividade impulsivas, de início e
duração rápida, como resposta exagerada a estímulos
mínimos;
 Episódios menos graves (violência verbal e/ou física que
não gera dano, destruição ou lesões) em meio a episódios
graves, destrutivos e/ou violentos;

 O diagnóstico não deve ser feito em crianças com


menos de 6 anos, nem nos casos em que as
explosões de agressividade puderem ser atribuídas
a outro transtorno;
Desenvolvimento e curso
 Início dos sintomas: normalmente no final da
infância ou na adolescência e, raramente, depois
dos 40 anos;

 Frequentemente associado a:
 Transtornos do humor (unipolar);
 Transtornos de ansiedade;
 Transtornos por uso de substâncias;
Obs: geralmemte tem início posterior ao do T. explosivo
intermitente;

 Curso crônico e persistente;


Fatores de risco

 Ambientais
 Histórico de trauma físico/emocional antes dos 20
anos;
 Genéticos e fisiológicos
 Parente de 1º grau com T. explosivo intermitente;
 Anormalidades serotonérgicas, principalmente no
cingulado anterior do sistema límbico e em áreas
do córtex orbitofrontal;
Comorbidade

 Indivíduos com risco aumentado apresentam:


 Transtorno da personalidade (antissocial ou
boderline)
 Histórico de transtornos disruptivos;
 Consequências:
 Problemas sociais, profissionais, financeiros e
legais.
Subtipos
 De acordo com a idade de início do transtorno;
 Os 3 podem se manifestar de forma leve, moderada ou
grave;
 Com início na infância:
 Costumam agredir aos outros, têm relacionamentos
conturbados, geralmente tem outro transtorno concomitante;
 Com início na adolescência:
 Comportamento agressivo é menos frequente e costumam ter
relações interpessoais equilibradas;
 Menos propensos a manter o transtorno na vida adulta;
 Proporção masculino/feminina mais equilibrada;
 Com início não especificado:
 Faltam informações para determinar o início;
Especificadores
 Com emoções pró-sociais limitadas
 Traços insensíveis, sem emoção; buscam emoções fortes, são
audaciosos e insensíveis a punições;
 Mais propensos a se envolver em agressões planejadas em
busca de benefício;
 A remissão dos sintomas é menos comum;
 Ausência de remorso ou culpa
 Insensível (falta de empatia)
 Não se preocupa com as consequências de suas ações para os
outros, apenas para si mesmo.
 Despreocupado com o desempenho
 Afeto superficial ou deficiente
 Não demonstra emoções, a não ser de forma superficial ou
para alcançar algum objetivo.
Características

 Percebem as ações dos outros como muito


mais hostis e respondem com uma
agressividade que julgam justificada;
 Características da personalidade:
 Afetividade negativa;
 Baixo autocontrole (intolerância a frustrações,
imprudência, busca por fortes emoções);
 Abuso de substâncias;
 Ideação e tentativa de suicídio mais frequentes;
Desenvolvimento e curso
 Sintomas mais importantes surgem do meio
da infância ao meio da adolescência;
 Precursor comum: T. de oposição desafiante;
 A gravidade dos sintomas tende a aumentar
c0m o tempo
 Maioria dos casos regride na fase adulta;
 Subtipo com início na infância:
 Pior prognóstico: maior risco para
comportamento criminal, transtorno de conduta e
transtorno por uso de substâncias;
Fatores de risco
 Temperamentais
 Temperamento infantil de difícil controle;
 Inteligência abaixo da média;

 Ambientais
 Rejeição e negligência ou criminalidade parental;
 Abuso físico ou sexual;
 Agressões;
 Determinadas psicopatologias familiares;

 Genéticos e fisiológicos
 Pais biológicos ou adotivos ou irmãos com o transtorno ou com t.
por uso de álcool, depressivo, bipolar, esquizofrenia ou TDAH;
 Menor condicionamento autonômico ao medo;
 FC mais lenta em repouso;
 Diferenças estruturais e funcionais no SNC, principalmente em
conexões envolvendo a amígdala e o córtex pré-frontal ventral.
Comorbidade
 TDAH e transtorno de oposição desafiante:
combinação relacionada a piores evoluções;
 Comumente associado a:
 Transtorno específico da linguagem/aprendizado;
 Transtorno de ansiedade;
 Transtorno depressivo ou bipolar
 Transtorno relacionados ao uso de substâncias;
 Transtorno da comunicação
 Características do transtorno da personalidade
antissocial podem preencher critérios;
PIROMANIA
 Vários episódios de provocação intencional de
incêndios;
 Interesse pelo fogo e aspectos relacionados;
 Prazer ao provocar um incêndio, ao observar seus
efeitos ou participar de suas consequências;
 Não provocam incêndios por fins monetários,
vingança, raiva, ocultar crimes, etc.

 OBS: só provocar incêndios ao longo da vida não é


suficiente para o diagnóstico.
Características

 Preparação antecipada antes de iniciar o


incêndio;
 Indiferença às consequências do incêndio ou
satisfação pela destruição causada;
 Histórico de transtorno por uso de álcool é
frequente;
 É rara como diagnóstico primário;
Desenvolvimento e curso
 Idade de início é desconhecida;
 Rara na infância;
 A provocação de incêndios por jovens é associada à:
 Transtorno da conduta;
 TDA/TDAH
 Transtorno de adaptação;

 Comorbidades:
 Transtorno por uso de substâncias;
 Transtorno do jogo;
 Transtorno depressivo e bipolar;
 Outros transtornos disruptivos, do controle de impulso e da
conduta.
CLEPTOMANIA

 Características diagnósticas:
 Furto de itens sem valor monetário ou inúteis;
 Antes: tensão; depois: gratificação e alívio;
 Pode colecionar os objetos roubados, devolvê-los
discretamente ou doá-los.
 Não furtam quando provavelmente serão presos;
 Não costumam planejar os furtos com
antecedência;
Características
 Tentam resistir ao impulso;
 Têm consciência de que é errado e sem sentido;
 Têm medo de serem vistos e se sentem culpados
pelos furtos;
 Mais frequente em mulheres;

 Os sistemas serotonérgicos, dopaminérgicos e opiode


parecem estar envolvidos (rotas neurotransmissoras
associadas a adições comportamentais).
Desenvolvimento e curso

 Normalmente tem início na adolescência;


 Cursos típicos:
 Esporádico com breves episódios e longos
períodos de remissão;
 Episódico com períodos prolongados de furto e
períodos de remissão;
 Crônico com algum grau de flutuação;
Fatores de risco

 Genéticos e fisiológicos:
 Parentes de primeiro grau apresentam com maior
frequência TOC e Transtorno por uso de substâncias;

 Comorbidade:
 Compras compulsivas
 Transtornos depressivo e bipolar;
 Transtornos de ansiedade
 Transtornos alimentares;
 Transtornos por uso de substâncias;
 Outros transtornos disruptivos
TRANSTORNO DISRUPTIVO
ESPECIFICADO
TRANSTORNO DISRUPTIVO NÃO
ESPECIFICADO
Referências

 SADOCK, B., SADOCK, V. e RUIZ, P.


Compêndio de psiquiatria: Ciência do
Comportamento e Psiquiatria Clínica. 11ª
edição. São Paulo: Artmed, 2017.

 AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION,


Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais. 5ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2014.

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