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CPD da Educação Infantil

Professora: Luana Torrentes


Um pouco de história
• A infância na Idade Média

Ao longo dos séculos, as sociedades foram


construindo formas de educar suas crianças.
Na Idade Média, a Educação Infantil sempre
foi entendida como um papel das famílias,
sobretudo das mulheres.
A criança era considerada uma miniatura de
adulto, tanto nas ações, quanto em seu
desenvolvimento sócio-emocional. Isso
refletia-se inclusive na forma de se vestir de
cada gênero: mulheres e meninas vestiam
saias e longos vestidos, homens e meninos,
calças compridas e camisas.
A partir do século XVI, com o final da Idade
Média e o início da Idade Moderna, as
concepções sobre como educar as crianças
foram redimensionadas, principalmente em
decorrência das transformações econômicas e
políticas, e do surgimento da sociedade
capitalista. Com a Idade Moderna, houve uma
profunda transformação do que se conhecia
como sociedade originalmente agrária para a
capitalista. Dois movimentos, o Renascimento
e o Iluminismo, tiveram extrema influência
nesse cenário.
O Renascimento (ou Renascença) começou no
século XIV, na Itália, e difundiu-se pela Europa
no decorrer dos séculos XV e XVI. Foi um
período na história do mundo Ocidental – com
um movimento cultural marcante na Europa –
considerado como um marco do final da Idade
Média e do início da Idade Moderna. Além de
atingir a filosofia, as artes e as ciências, o
Renascimento fez parte de uma gama de
transformações culturais, sociais, econômicas,
políticas e religiosas que caracterizaram a
transição do Feudalismo para o Capitalismo.
O Iluminismo foi um movimento intelectual,
surgido na segunda metade do século XVIII (o
chamado “século das luzes”), que enfatizava a
razão e a ciência como formas de explicar o
universo. Foi um dos movimentos
impulsionadores do capitalismo e da
sociedade moderna. Seu nome se deve aos
filósofos da época, os quais acreditavam
iluminar as mentes das pessoas.
Com o advento da chamada Revolução
Industrial, que transformou definitivamente a
vida em sociedade ao inserir a manufatura,
estabeleceu-se um conflito que teve como
centro as crianças com idade entre 0 e 6 anos.
Como as fábricas recém-construídas
necessitavam de trabalhadores, pais e mães
(elas em um segundo momento e em escala
menor) abandonavam seus filhos para poder
trabalhar, deixando-os sob o cuidado de
terceiros ou à própria sorte.
Aos poucos, para o atendimento dessas
crianças abandonadas, foram sendo criadas
instituições formais, que não tinham
propostas pedagógicas. A maioria das
atividades realizadas nesses estabelecimentos
era voltada para a obtenção de bons hábitos
de comportamento, internalização de regras
morais e de valores religiosos.
Alguns precursores da Educação
Infantil
• Comênius ou Comênio
No livro A escola da infância, publicado em
1628, Comenius enfocou a ideia de educar
crianças menores de seis anos e de diferentes
condições sociais. Ressaltava, também, a
necessidade da formação do professor das
crianças pequenas, uma vez que considerava a
infância como um período importante do
desenvolvimento humano.
• Jean Jacques Rousseau
Contrário à ideia de que a educação de crianças deveria
ter como referência os interesses dos adultos,
Rousseau propôs que, em uma educação apropriada à
faixa etária, as crianças deveriam ser incentivadas
desde cedo a experimentar situações variáveis, de
acordo com o ritmo de maturação.
Os estudos de Rosseau retiraram as crianças da
posição de miniadulto, defendida na Idade Média, e
trouxeram à tona a ideia de que elas tinham
características próprias e que necessitavam de uma
educação que respeitasse suas fases de
desenvolvimento, com professores capacitados para tal
entendimento.
• Johann Heinrich Pestalozzi
As ideias desse pensador eram contrárias àquelas
vigentes na sua época, em que as escolas eram
controladas, em sua maioria, pela Igreja, a qual
não se preocupava com a melhoria da qualidade
do ensino e das condições físicas das crianças, o
que se refletia na falta de habilidade dos
professores e no pequeno número de escolas
existentes.
Os trabalhos de Pestalozzi trouxeram inovação ao
ambiente educacional quando propuseram um
método de ensino diferente do que se praticava.
Centrado nos princípios de tranquilidade, amor,
segurança e afeto
• Friedrich Fröebel
• Considerado o pai da pré-escola. Desenvolveu sua
própria teoria educacional voltada às crianças
pequenas, independentemente das ideias de seu
mestre Pestalozzi.
• Para Fröebel, as crianças eram como plantinhas em
desenvolvimento, e o professor, o jardineiro que as
fazia desabrochar. Para esse desenvolvimento, criou
um espaço especial, a primeira instituição com caráter
educacional para crianças de Educação Infantil,
chamada por ele de kindergarten (jardim de infância,
em alemão). Em sua escola, criada em 1837, as
crianças eram atendidas do primeiro ao sexto ano de
idade, e, como princípio pedagógico, defendia a ideia
de que elas se desenvolviam por meio de uma relação
entre a imaginação e a ação.
A Educação Infantil no Brasil
No Brasil, tradicionalmente e financeiramente, o
contexto mais aceito era o de que a criança deveria ser
atendida pela mãe, ou outros familiares, em um
ambiente doméstico.
A educação de crianças pequenas começou com
caráter assistencialista, na metade do século XIX, em
decorrência do capitalismo, que também nascia no
país. Com as recém-criadas fábricas, cria-se uma
demanda até então inexistente: as mães da classe
operária precisavam de lugares para deixar seus filhos
pequenos durante a jornada de trabalho, pois as
crianças ainda eram muito novas para irem à escola.
• Na realidade brasileira, as instituições pré-
escolares foram chamadas de jardins de
infância. As instituições privadas, que
atendiam às crianças ricas, receberam o nome
de asilo, e as que atendiam às crianças pobres
receberam o nome de creche, reforçando a
ideia de que creche é uma entidade
assistencialista, destinada a combater a
pobreza.
Após 1930, em virtude dessa situação,
pensadores brasileiros (Fernando de Azevedo,
Anísio Teixeira e Lourenço Filho) divulgaram a
educação progressiva da chamada Escola
Nova e suscitaram algumas reformas
educacionais que culminaram no Manifesto
dos Pioneiros da Educação Nova. Em 1932,
mesmo redigido por Fernando Azevedo, este
manifesto foi subscrito por muitos outros
educadores e intelectuais.
Na década de 40 do século XX, aumentou a
quantidade de atitudes governamentais em
direção ao assistencialismo, principalmente na
área de saúde, e, na década seguinte, as creches
que eram mantidas por entidades filantrópicas e
religiosas passaram a receber ajuda do governo.
O trabalho realizado nessas instituições tinha
como preocupação a questão da alimentação, da
higiene e da segurança física, e, como
sobreviviam de doações, nem sempre podiam
contar com esses quesitos básicos.
Em 1943, Getúlio Vargas criou a Consolidação das Leis
de Trabalho (CLT), que, entre outras coisas, tornava
obrigatória a criação de creches e berçários para os
filhos dos funcionários. Por falta de fiscalização do
governo, isso não foi consolidado na prática, e o
número dessas instituições, criadas nesse período,
fosse pouco significativo.
Cada vez mais, a mulher participava do mercado de
trabalho e migrava para os grandes centros urbanos;
por isso, tinha problemas para conciliar o trabalho com
o atendimento de seus filhos.
• creche, portanto, não atenderia somente à criança
pequena, mas a toda uma estrutura que se ruía em torno
dela (na relação do atendimento precário que as famílias
tentavam organizar). Mais uma vez, a instituição era
colocada como um favor que servia para proporcionar a
essas crianças um espaço que não teriam em casa.
• Não havia, contudo, uma preocupação com a amplitude do
problema que levava as mães a deixarem seus filhos
sozinhos em casa, nem com a relação de sua necessidade
de trabalho, nem com a questão da marginalidade de
jovens. Na situação que se apresentava, a creche era
considerada apenas como um remédio a esses males.
Sendo assim, é possível afirmar que
as creches foram, por muito tempo,
uma estratégia dos governos para
combater a pobreza e resolver
problemas ligados à sobrevivência
das crianças, o que justificou por
muitos anos a existência dessas
instituições no Brasil.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA - A
CRIANÇA DE 0 A 5 ANOS
Concepção de criança
A criança, como todo ser humano, é um
sujeito social e histórico e faz parte de uma
organização familiar que está inserida em uma
sociedade, com uma determinada cultura, em
um determinado momento histórico. É
profundamente marcada pelo meio social em
que se desenvolve, mas também o marca.
(BRASIL, 1998, p. 21 RCNEI).
“ A educação para as crianças deve promover
a integração entre seus aspectos físicos,
emocionais, afetivos, cognitivos e sociais,
considerando-a um ser completo.”
Visão teórica
Jean Piaget
• Estágio sensório-motor: mais ou menos de 0 a
2 anos

• Uma prática pedagógica importante nesta fase


de desenvolvimento da criança é a utilização
do trabalho com tintas, pincéis, canetas, colas,
coloridas, papéis com diferentes texturas...
• Estágio pré-operatório: mais ou menos de 2 a
7 anos
• Nessa idade, a criança tem um pensamento
egocêntrico, uma vez que ainda não consegue
colocar-se no lugar do outro. Neste estágio a
criança já é capaz de representar as suas
vivências e a sua realidade, através de
diferentes significantes: Jogo, Desenho,
Linguagem...
• Lev Semenovith Vygotsky

• “A creche é um espaço de socialização de vivências e


interações”.

• Neste espaço as interações traduzem-se por atividades


diárias que as crianças realizam com a companhia de
outras crianças sob a orientação de um professor. A
partir da compreensão de que estas situações
contribuem para o processo de aprendizagem e
desenvolvimento infantil, é possível o professor e
demais profissionais da Educação Infantil
redimensionar a sua prática pedagógica e ressignificar
o papel da interação na educação infantil.
• Esta concepção rompe com a idéia de que o
aluno deve descobrir sozinho as respostas, e
principalmente que a aprendizagem é uma
atividade individual e independente do grupo
cultural. A aprendizagem escolar implica uma
constante reorganização de experiências, por
isso é importante que o professor tenha
domínio do quanto a criança ainda necessita
para chegar a produzir determinadas
atividades com autonomia.
• Henry Wallon

• Para Wallon, a afetividade tem um papel


fundamental no desenvolvimento humano.
Segundo esse autor, a emoção, os sentimentos e
desejos são manifestações da vida afetiva e, em
seus estudos, destaca a importância do afeto.

• Nesse contexto de afetividade, Wallon trata tanto


da importância das relações das crianças com
outras crianças, quanto com os adultos. O caráter
social da criança vai sendo, assim, manifestado,
uma vez que precisa dos outros para poder
sobreviver.
Na prática das escolas brasileiras de Educação
Infantil, segundo Kramer (1993), é possível
perceber três tendências que fundamentam
as ações dos profissionais e, inclusive, as
atividades ofertadas às crianças, SÃO ELAS:
Tendência romântica

• destaca principalmente os interesses da criança


por meio das atividades lúdicas. Essa tendência
compreende a criança como “semente do
futuro”, cabendo ao professor a missão de ser o
“jardineiro”, o guardião das crianças e de sua
inocência.
• A proposta da tendência romântica é a de
construir um currículo que tenha por base as
atividades. Seus principais representantes são
Decroly, Maria Montessori, e Fröebel.
Tendência cognitiva

• tendo como principal inspirador Jean Piaget, essa


tendência se propõe investigar como a criança
pensa e constrói sua noção sobre o mundo por
meio da interação com os objetos. Defende a
ideia de que a criança precisa de materiais
concretos para interagir e construir seu
conhecimento por meio das experiências. A
criança é vista como exploradora, e o professor,
como desencadeador e estimulador das etapas
de desenvolvimento infantil.
Tendência crítica

• essa tendência destaca a importância de as


experiências infantis serem contextualizadas com
a realidade cultural, uma vez que não é possível
separar cultura e meio ambiente da realidade
infantil. É por meio desses elementos, cultura e
contexto, que as crianças constroem seus valores.
A tendência crítica (assim chamada por se opor
às práticas tradicionais e descontextualizadas)
tem como seu principal pensador Celestine
Freinet.
TRABALHO PEDAGÓGICO DA
EDUCAÇÃO INFANTIL, DO
PLANEJAMENTO À AVALIAÇÃO
Linguagem
• linguagem tem sido um eixo de trabalho muito
importante na Educação Infantil. Muitas propostas
pedagógicas defendem a ideia de que ela permeia as
outras partes do currículo.
• Na Educação Infantil, deve-se considerar as diferentes
linguagens presentes nas salas de aula e em nosso
mundo contemporâneo. Temos de concordar que hoje
é importante que o aluno seja capaz de compreender e
de se comunicar nas mais variadas linguagens, como:
linguagem plástica, linguagem gestual, linguagem
musical, linguagem visual (imagem, cinema,
dramatização), linguagem tecnológica, entre tantas
outras.
Cabe ao educador organizar sua prática
pedagógica de modo que utilize com mais
eficácia os espaços e privilegie as diferentes
linguagens, que farão com que seus alunos
utilizem gestos, brincadeiras, desenho, dança
e música e tenham contato com objetos
artísticos, como forma de aprender, de
relacionar-se com o mundo e consigo mesmo.
O ambiente alfabetizador ou
ambiente de letramento
• A criança vive em uma sociedade letrada e
começa a interagir com as letras muito antes de
entrar na escola, evidenciando um ambiente
repleto de materiais escritos que despertam a
curiosidade. Assim, desde o nascimento ela
convive com a língua escrita. Entretanto, mesmo
as crianças tendo contato com a língua materna
desde bebê e vivendo em um mundo letrado,
nem todas apresentam interesse pela
alfabetização durante a educação infantil, pois o
meio em que estão inseridas ainda não as
motivou.
• O papel da educação infantil é de proporcionar
um ambiente rico em desafios, respeitar a
espontaneidade e a criatividade da criança,
favorecer informações sobre o mundo que a
cerca, satisfazer necessidades emocionais, sociais
e físicas. A alfabetização, quando não estimulada,
é conseqüência destas oportunidades vivenciadas
na educação infantil.
• A pré-escola precisa ser um espaço onde a
criança tenha contato com a leitura e a escrita.
Onde possa pensar sobre o que representa e de
que modo se comunica através da escrita. Onde a
leitura e a escrita possam ser utilizadas com
sentido.
Jogos e brincadeiras
• Uma grande parte dos educadores da faixa etária de 0
a 5 anos utiliza o jogo e as brincadeiras como práticas
pedagógicas diárias, defendendo seu uso como um
excelente recurso à aprendizagem e ao
desenvolvimento das crianças.
• O brincar é o principal modo de expressão da infância.
É uma linguagem, por excelência, para a criança
aprender, se desenvolver, explorar o mundo, ampliar a
percepção sobre ele e sobre si mesma, organizar seu
pensamento, trabalhar suas emoções, sua capacidade
de iniciativa e de criar e se apropriar da cultura.
• Assim, garantir na Educação Infantil um espaço
de brincar é assegurar uma educação numa
perspectiva criadora e que respeita a criança e
seus modos de estar no mundo. Brincar é uma
atividade que se aprende na relação com o outro
e que sofre contínuas mudanças ao longo do
tempo.
• As brincadeiras de faz-de-conta funcionam como
cenário no qual as crianças tornam-se capazes
não só de imitar a vida como também de
transformá-la, constituindo-se uma atividade
interna delas, baseada no desenvolvimento da
imaginação e interpretação da realidade, sem ser
ilusão ou mentira.
Para Piaget (1978), os jogos são caracterizados em
três grandes tipos: jogos de exercício (0 a 2 anos),
jogo simbólico (2 a 6 anos) e jogo de regras (6 anos
em diante).

• Jogos de exercício: é a primeira forma de jogo que a


criança conhece e que aparece antes do
desenvolvimento verbal completo. Tem como
característica o fato de a criança brincar pelo prazer de
conhecer o objeto, de explorar, de realizar o
desenvolvimento motor ou, como o próprio nome diz,
o puro exercício. Nessa fase, a criança brinca
basicamente sozinha ou com a mãe (ou com quem
represente a figura materna).
• Jogos simbólicos: é uma forma de jogo em que a criança faz
de conta que é outra pessoa, imagina-se em outra situação
ou atribui outra função a um objeto. Por exemplo: criança
que brinca de casinha, faz comidinha de “mentira”; criança
que, de posse de um prato de papelão, imagina que é a
direção de um carro, ou que, brincando de casinha,
vivencia o papel da mãe em sua casa, reproduzindo
trejeitos da sua própria mãe. O jogo simbólico é, de certa
forma, uma maneira de a criança comunicar ao outro
aquilo que sente.

• Jogos de regras: é caracterizado pelo conjunto de leis que é


imposto pelo grupo social. Dessa forma, necessita de
parceiros que aceitem o cumprimento das obrigações
definidas nas regras. É um jogo estritamente social.
Formação pessoal e social
• A autonomia é um dos objetivos a serem alcançados
com as crianças. É um princípio das ações educativas,
onde a criança é considerada um ser com identidade
própria, capaz e competente para construir
conhecimentos e interferir no meio em que vivem. A
criança deve caminhar da heteronomia, onde depende
das decisões dos adultos, para a autonomia, que lhe
permite discutir, formular e reformular regras,
observando o desejo do grupo. Para isso é preciso que
propiciemos oportunidades onde a criança dirija suas
próprias ações usando seus recursos individuais e do
ambiente.
• A sexualidade é um ponto a ser trabalhado
dentro deste eixo, tendo em vista que a
mesma está ligada ao prazer, necessidade
fundamental de todo ser humano. Na nossa
sociedade existe uma visão dúbia e distorcida
da questão, onde é alardeada pela mídia e
tratada como “pecado” pelas famílias. Dentro
deste item, mas não somente nele, deve-se
explorar a questão gênero e a representação
que é feita do papel do homem e da mulher
no grupo ao qual pertence e das diferenças
entre eles.
• A aquisição da consciência dos limites do seu
próprio corpo e da auto-imagem é um aspecto
importante do processo de diferenciação do
eu e do outro e da construção da identidade,
e essa conscientização acontece através das
explorações, do contato físico, da observação
e da convivência.
• cuidado consigo e com o outro também deve
ser tratado neste eixo. O cuidado com a
criança não se desvincula do educar e deve ser
um hábito na rotina da Instituição de
Educação Infantil.
Linguagem oral e escrita
• Devemos dar aos alunos e alunas oportunidades
para que brincando, explorando e interagindo
construam sua própria linguagem de acordo com
seu ritmo.
• A linguagem oral e escrita possibilita a criança
pensar sobre coisas, dá acesso a conhecimentos
historicamente construídos, leva a interagir com
o meio em que está inserida. Através da
linguagem, mas não somente através dela, a
criança expressa idéias, sentimentos, emoções,
desejos, opiniões, fantasias, etc.
Linguagem lógico-matemático
• Para possibilitar aprendizagens, é necessário organizar
um ambiente favorável com objetos e brinquedos
presentes no mundo social que aproximem as crianças
e favoreçam as experiências matemáticas.
• Intensificar, por exemplo, brincadeiras com objetos
para serem amassados, deslocados por bebês, ou
ainda, propor atividades onde eles tenham que se
movimentar enfrentando obstáculos para pegar um
brinquedo, ou ir ao encontro de alguém, são
experiências que favorecem a compreensão das
relações entre objetos no espaço.
Linguagem artística
• trabalho com a linguagem artística deve ter como
objetivo o processo de fazer, de brincar, de pintar,
rabiscar, representar, dançar, sugerir e cujo
produto seja o processo de criar e fazer junto,
proporcionando interações entre os diversos
componentes de seu ambiente escolar. A música,
a dança, as fotos, os quadros e o teatro são
formas de expressões artísticas que devem ser
exploradas, pois traz novas descobertas e o
conhecimento e exploração do diferente, do
novo. O repertório musical deve ser variado, pois
nossa cultura é variada.
Música
• Cantar para as crianças, convidá-las a cantar e
cantar junto, são ótimas oportunidades de
proporcionar experiências de partilhar música
com alegria e sensibilidade. Atenção especial
deve-se ter com relação ao repertório
apresentado às crianças. Precisa ser amplo e
diversificado, expressar qualidade na produção
para a infância, composto por canções infantis
tradicionais, canções folclóricas de diferentes
países, obras clássicas, populares, étnicas,
cantadas e instrumentais.
Artes Visuais
• A ação do educador deve ir além da
disponibilização de materiais para produção de
trabalhos artísticos, enfatizando o processo de
desenvolvimento e da apropriação da linguagem
gráfico-plástica. Explorar os materiais em todas as
suas possibilidades através dos sentidos é uma
atividade prazerosa para as crianças.
• Ao conversar sobre o tema/imagem que será
trabalhado, antes de propor uma atividade
expressiva, amplia-se o modo de ver, registrar e
imaginar o mundo por parte da criança.
Linguagem corporal
• Na educação infantil as crianças têm grande
necessidade de explorar o espaço, subir, correr, pular,
movimentar o corpo e conhecer objetos que o
rodeiam. Ao proporcionar o atendimento a essas
necessidades, proporcionamos o desenvolvimento de
capacidade e a construção de repertório próprio.
• O trabalho com a linguagem corporal amplia os
movimentos e o ritmo das crianças nas mais diversas
situações, proporcionam o conhecimento dos limites e
potencialidades do corpo e desenvolve o interesse pelo
cuidado com o próprio corpo.
Natureza e sociedade
• É importante que as crianças encontrem na escola um
espaço vivo de informações sobre a diversidade que
compõe o universo dos conhecimentos historicamente
construídos pelo homem e um espaço que permita a
valorização e preservação do ambiente.
• Na medida em que desenvolve e sistematiza esses
conhecimentos e interage com seu meio, procurando
conservá-lo, a criança constrói e reconstrói noções,
confronta hipóteses, o que favorece mudanças no seu
modo de compreender o mundo.
A hora da Avaliação na educação
infantil
• De acordo com o que determina o artigo 31 da
LDB n. 9.394/96, sobre a avaliação na Educação
Infantil, “na Educação Infantil a avaliação far-se-á
mediante acompanhamento e registro do seu
desenvolvimento (da criança), sem o objetivo de
promoção, mesmo para o acesso ao Ensino
Fundamental”.
• A avaliação na Educação Infantil não tem caráter
de reprovação nem de acesso para o Ensino
Fundamental.
Observações e registros sistemáticos.
• Os registros podem ser feitos no caderno de
planejamento, onde cada professor/recreador registra
acontecimentos novos, conquistas e/ou mudanças de
seu grupo e de determinadas crianças; dados e
situações significativos acerca do trabalho realizado e
interpretações sobre as próprias atitudes e
sentimentos.
• É real que, no dia-a-dia, o professor/recreador não
consiga registrar informações sobre todas as crianças
do seu grupo, mas é possível que venha a privilegiar
três ou quatro crianças de cada vez e, assim, ao final do
período, terá observado e feito registro sobre todas as
crianças.
Utilização de diversos instrumentos de registro.

• Para darmos espaço à variada expressão infantil, pode-


se utilizar como instrumentos de registro de
desenvolvimento arquivos contendo planos e materiais
referentes aos temas trabalhados, relatórios das
crianças e portfólios. É preciso utilizar os instrumentos
que sejam mais adequados para avaliar os aspectos
concretos da prática: escalas de observação,
entrevistas, conversas, atividades, diário, folhas de
registro das observações, observações externas, meios
audiovisuais, produções das crianças, jogos, etc.
• O professor deve organizar um dossiê de cada criança,
guardando aí seus materiais mais significativos e
capazes de exemplificar seu desenvolvimento.
• Apresentamos alguns instrumentos que podem
facilitar os registros por parte dos professores.
São eles: Diário de campo, Anedotários, Diário
de aula, Livro da vida ou da memória do grupo,
Planilhas, Entrevistas , Debates ou conversas,
Relatórios narrativos de acompanhamento das
crianças e relatórios narrativos de estudos
realizados , Autoavaliação, Trabalhos de
integração e consolidação dos conhecimentos ,
Coleta de amostras de trabalho, Fotografias e
gravações em vídeo e em som, Depoimentos dos
pais, Portifólio.
ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
• A rotina é um elemento importante da Educação
Infantil, por proporcionar à criança sentimentos de
estabilidade e segurança.

• A organização do tempo precisa ensejar alternativas


diversas e, freqüentemente, simultâneas de atividades
mais ou menos movimentadas, individuais ou grupais,
que exijam maior ou menor grau de concentração da
atenção; determinar a hora do repouso, da
alimentação, da higiene, a hora do brinquedo, da
recreação, do jogo e do trabalho sério.
MODELO DE ROTINA
• Hora da Entrada
• Hora da Roda
• Hora da Atividade
• Hora do almoço / sono
• Artes Plásticas
• Hora da História
• Hora da Música
• Hora da Brincadeira
• Hora do Lanche/Higiene
• Atividades Físicas/Parque
• Hora da janta
• Hora da saída
currículo da Educação Infantil
• O currículo é o conjunto de experiências,
atividades e interações disponíveis no cotidiano
da unidade educacional e que promovem as
aprendizagens das crianças.

• A função do professor de Educação Infantil


mediar o processo de ensino e aprendizagem,
propondo atividades e lançando desafios
ajustados às características, potencialidades,
expectativas, desejos e necessidades infantis.
As propostas pedagógicas de Educação
Infantil devem respeitar os seguintes
princípios:
• I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum, ao
meio ambiente e às diferentes culturas,
identidades e singularidades.
• II – Políticos: dos direitos de cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática.
• III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade e da liberdade de expressão nas
diferentes manifestações artísticas e culturais.
As áreas de conhecimento
• A Educação Infantil tem como objetivo
desenvolver a criança em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da
comunidade. E deve cumprir duas funções
indispensáveis e indissociáveis: cuidar e
educar.
As áreas de conhecimento

• Linguagens: oral e escrita


• Matemática
• Ciências Sociais e Naturais
• Corpo e Movimento
• Linguagens Artísticas: Música, Artes Visuais.

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