Sunteți pe pagina 1din 28

Ensino e aprendizagem de

línguas: os atores da sala de


aula e a necessidade de
rupturas.

Hilário I. Bohn
• Os linguistas aplicados brasileiros
apresentam reflexões pesquisas importantes
não mais limitadas a grupos localizados no
eixo Rio-São Paulo.
• Prefiro refletir sobre as rupturas.
• Essas são necessárias para construir uma
sala de aula que corresponda aos anseios
de seus principais atores, alunos e
professores.
Numa perspectiva de escola uniformizada

Um dos papeis centrais do


professor era mostrar ao aluno
seus erros de conteúdo, sua
inadequação comportamental,
isto é, o professor impõe seu
poder...
OBJETIVO

Um convite para a fuga das normalizações, dos


enquadres compulsórios, dos modelos impostos por
uma educação economicista pautada pelo lucro e
pelo bem-estar do Estado e, particularmente, pelo
exercício do poder sobre as mentes e os corpos dos
alunos, tão a gosto da perspectiva escolanovista
(Duarte, 2006).
• Refletir sobre a práxis que governa as salas de
aula de ensino e aprendizagem de línguas e,
particularmente, problematizar esta práxis, aqui
definida dentro de uma perspectiva marxista.

Bauman (2000)
Bhabha (2010)
Silva (2000)
Moite Lopes (2006)
Bakhtin (1999, 2006)
Questões
relevantes

• Podem o professor e o aluno


falar?
• O subalterno pode, de fato,
falar?
• Ou será que o subalterno ocupa
o lugar incômodo em que o
discurso está imbricado no
discurso hegemônico?
• Quais são, então, as vozes, os sujeitos,
que falam pela educação linguística nos
documentos nacionais, na mídia nacional
e, mesmo, na sala de aula?

• Bohn citando Said argumenta que a


identidade do professor é fortemente
intermediada pelas vozes da mídia.
• É assim que se definem os discursos dos
professores como periféricos, calando
inclusive a voz dos grande teóricos e
educadores nacionais.
Leveza do pensamento

• Talvez crie condições para colocar a


práxis da sala de aula em diálogo crítico
com a realidade, com os desejos e
necessidades de aprendizagem dos
alunos.
A crise na sala de aula:
Os indicadores da ruptura

• Discussão acerca das identidades dos


alunos e professores;
A contribuição da concepção de
linguagem bakhtiniana

• A “singularidade” das vozes dos alunos e


professores raramente está presente nos
textos escolares, na autoridade do professor,
nem nos debates sobre a educação brasileira.

• É possível que os alunos, como os professores,


também tenham aderido às universalizações
normalizações...
Desafio da ruptura

• Racionalidade da voz do
professor em sala de aula;
• Alunos subalternos, mas ávidos
por compartilhar significados e
sentidos;
• Anseio dos alunos: presença da
tecnologia X voz do professor;
• Anseio dos professores:
convidar os alunos a participar
do diálogo da construção do
saber e da cidadania.
Estudos identitários

• Por que não procuramos os “entrecruzamentos”, a


mistura, a mudança, a hibridez constitutiva das
culturas e das línguas num mundo orientado para a
diversidade e a multiculturalidade?

• Percebo algumas das tensões entre os atores da sala


de aula como fruto da rigidez epistemológica das
ciências, de uma educação alinhada com o poder, em
vez de caminharmos para a emancipação de uma teoria
crítica como proposta por Santos (2007).
O difícil do
dizer: o sujeito Não é fácil
mudo, o conviver,
professor sem participar e
autoria em suas propor
palavras de rupturas,
subalterno, o enfrentar os
aluno copiador que têm o
dos significados monopólio
alheios, ambos “legítimo” da
com as palavra,
identidades caracterizando-
designadas pela se aí a noção
mídia. do difícil de
dizer.
• Que sujeitos de professor e aluno de
línguas a estrutura política brasileira, ou
da contemporaneidade, produz?

• Quais os traços identitários que


caracterizam os atores da sala de aula?
• Hoje o colonialismo se disfarça (...) ele sutilmente invade
as identidades, as almas das pessoas.

• E que os professores e alunos na educação brasileira,


reconquistem, através do discurso, conforme sugerido
por Foucault (2000 e 2003), não somente a capacidade
de representar-se, mas de produzir os sujeitos da sala
de aula, fugindo da formação de “corpos dóceis” e de
um coletivo disciplinado, alinhado com o poder.
A ruptura com o ensino e a
aprendizagem estruturada

Foco na entrada
maciça do digital na
aprendizagem,
inclusive dentro da
sala de aula.
• Discussão da plasticidade do cérebro, como condição para
romper os alinhamentos históricos do ensino e
aprendizagem linear.

• McLuhan (2007), já nos havia advertido como os meios de


comunicação de massa afetariam profunda e
inexoravelmente nossas percepções de mundo, sem
nenhuma resistência de nossa parte, infiltrando-se
sutilmente no sistema nervoso.
• Estamos mudando nossa maneira de
pensar.

• Parece bem mais difícil reeducar


cérebros, mentes, depois de se tornarem
“caçadores habilidosos” na internet.
• Quais rupturas o mundo digital introduz na sala
de aula?

• A tradicional assimetria é posta “contra a


parede”.

• Como então conseguir que a mente humana


linear, dialógica, focada sobre o mesmo texto,
consiga conviver pacificamente com a mente
saltitante da tela da internet?
Fica a questão:

• Como professores e alunos podem


produzir uma sala de aula com a tela
colorida da relação de Tom e Cecília, sem
os incômodos da realidade representada
por Gil? Quais as rupturas necessárias?
Uma das recentes
descobertas mais importantes
da neurociência

Plasticidade
cerebral
Segundo Nicolelis (2011), essas redes neuronais microscópicas são,
na verdade, as únicas responsáveis pela geração de cada ato de

pensamento, sedução,
criação, rendição, amor,
destruição, ódio, felicidade,
descoberta, tristeza,
ocultação, solidariedade,
comunicação, egoísmo,
conquista, introspecção e
exultação

jamais perpetrado por todo e qualquer um de nós, nossos ancestrais e


progênie, ao longo de toda a existência da humanidade.
Será que as aulas de línguas materna (s) e estrangeiras
(alguns preferem “adicionais”) oferecidas aos alunos
brasileiros permitem o aproveitamento dessa plasticidade
milagrosa do cérebro humano? O desafio é oferecer aos
alunos brasileiros uma ecologia discursiva em que possam
aproveitar dessa plasticidade cerebral.

O que acontece na sala de aula está intimamente ligado a forças sociais e políticas.
(Antonieta A. Celani, 2000)

S-ar putea să vă placă și