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Compilado por Prof.

Capri
A CONSOLIDAÇÃO E O FORTALECIMENTO DOS
ESTADOS NACIONAIS, QUE PASSARAM A SER
DEFINIDOS PELA UNIDADE DE LÍNGUA E RELIGIÃO
E PELA UNIDADE TERRITORIAL OU POLÍTICA,
LEVOU A IDÉIA DE NAÇÃO.

INTELECTUAIS EUROPEUS FORMULARAM A


NOÇÃO DE “ESPÍRITO DE UM POVO” EXPRIMIDO
NAS ARTES E NAS TRADIÇÕES NACIONAIS

ESSAS SOCIEDADES SOB FORMAS DE ESTADOS


NACIONAIS ERAM CAPITALISTAS E, COMO TAIS,
DIVIDIDAS EM CLASSES SOCIAIS
TRADIÇÃO NACIONAL = FOLCLORE
CULTURA E ARTE POPULAR
MITOS, LENDAS E RITOS
DANÇAS, MUSICAS REGIONAIS

• ARTE OU CULTURA
ERUDITA = ELITE
INTELECTUAIS E ARTISTAS
DA CLASSE DOMINANTE
DA SOCIEDADE
ARTE CONSUMIDA POR UM
PÚBLICO LETRADO
CONTEXTO HISTÓRICO
SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
 DESENVOLVIMENTO DA
SOCIEDADE INDUSTRIAL.
 DESLOCAMENTO
POPULACIONAL
• ÁREA RURAL PARA A ÁREA
URBANA.

• OBS – NESSE CONTEXTO, A


MAIORIA DOS
TRABALHADORES DEIXAVA
PARA TRÁS SUA CULTURA E
SUA ARTE (DENOMINADA DE
FOLCLORE PELOS
INTELECTUAIS).
O QUE É CULTURA POPULAR?

Opõe-se à cultura de massa.


Seria a cultura própria de um povo,
refletindo as suas particularidades
regionais e recuperando a tradição e os
valores autênticos de um dado grupo.
ESCOLA DE FRANKFURT
MENTALIDADE MARXISTA
ESSES INTELECTUAIS CULTIVAVAM A CONHECIDA TEORIA
CRITICA DA SOCIEDADE. ESTA CORRENTE FILOSÓFICA FOI
RESPONSÁVEL PELA DISSEMINAÇÃO DE EXPRESSÕES
COMO INDUSTRIA CULTURA OU CULTURA DE MASSAS.

WALTER BENJAMIN - JURGEN HABERMAS MAX HORKHEIMER


As teses postuladas pelos frankfurtianos
enfatizam o papel central que a ideologia
desempenha em formas de comunicação nas
sociedades urbanas modernas. E apontam as
mídias como agentes da barbárie cultural,
veículos propagadores da ideologia das
classes dominantes, imposta às classes
subalternas pela persuasão ou manipulação.
Entendem as pesquisas setoriais e as
mídias como instrumentos de manutenção do
sistema, através da reprodução de modelos e
valores sociais.
FETICHE DA MERCADORIA

As mercadorias adquirem uma forma fantástica


capazes de oferecer mais que utilidade, trazem
felicidade, poder, status, etc.

Humaniza

HOMEM MERCADORIA

Coisifica

Reificação do homem
Fetiche da mercadoria
 Fenômeno inerente à produção capitalista;
 Mercadorias fetichizadas ocultam as relações de produção e
ganham aparência de “vida própria”;
 Fenômeno histórico-social reforçado por mecanismos ideológicos
alienantes;
 Resultado da predominância do trabalho abstrato sobre o concreto.

Marca X Marca Z Marca A


Microsoft Christian Dior
Marca C

Ferrari Marca Y Nike Coca-cola


Marca B
“A desvalorização do mundo humano ocorre na
razão direta da valorização do mundo das coisas”

SER
TER

Mercantilização das relações sociais.


A EXPRESSÃO CULTURA DE MASSA

CRIADA COM UM OBJETIVO ESPECÍFICO:


ATINGIR A MASSA POPULAR,
TRANSCENDENDO ASSIM, TODA E
QUALQUER DISTINÇÃO DE NATUREZA:
• ÉTICA
• SOCIAL
• ETÁRIA
• SEXUAL
INDUSTRIA CULTURAL E CULTURA DE MASSA
01 – CONCEITO

A PARTIR DA SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (XIX), AS


ARTES USUFRUEM UMA FASE DE PRODUÇÃO AUTÔNOMA.
TORNAM-SE DEPENDENTES DAS NECESSIDADES DE
MERCADOS.
A) OS BENS CULTURAIS SÃO PRODUZIDOS COMO
MERCADORIA.
B) A INDUSTRIA CULTURAL CRIA A ILUSÃO DE FELICIDADE NO
PRESENTE E ELIMINA A DIMENSÃO CRÍTICA.
C) IMPORTANTE – A INDÚSTRIA CULTURAL OCUPA O
ESPAÇO DE LAZER DO TRABALHADOR SEM LHE DAR
TEMPO PARA PENSAR SOBRE AS CONDIÇÕES DE
EXPLORAÇÃO EM QUE VIVE.
Para os frankfurtianos, os produtos da Indústria
Cultural teriam 3 funções:

(1) Ser comercializados;


(2) Promover a deturpação e a degradação do
gosto popular;
(3) Obter uma atitude passiva dos consumidores.
Cultura de massa
A função da arte ideal é servir à
necessidade do espírito.
Mas ela serve a indústria cultural.
A arte e os bens culturais são
submetidos aos interesses do
mercado, não passam de negócios
como qualquer produto.
CRÍTICAS

DEVEMOS SABER QUE A PROPAGANDA


RESSALTA A MAGIA DA MERCADORIA.

NA INDUSTRIA CULTURAL, O CONSUMIDOR É


TRATADO COMO REI, MAS NÃO O É, NA
REALIDADE ELE É SIMPLESMENTE OBJETO DELA.

OS PRODUTOS SÃO ADAPTADOS AO CONSUMO


DAS MASSAS (QUE EM GRANDE PARTE TORNA-SE
ESCRAVO DELA, DETERMINANDO O SEU
CONSUMO).
WALTER BENJAMIN (ESCOLA DE FRANKFURT)
FILÓSOFO, CRÍTICO, LITERÁRIO, ALEMÃO, JUDEU
BASES NO MARXISMO
ANALISA A ARTE NA ÉPOCA DA “CÓPIA”
A PRINCÍPIO ERA OTIMISTA
“IMAGINAVA QUE A REPRODUÇÃO DAS OBRAS DE
ARTE (PELO LIVRO, PELAS GRÁFICAS, PELA
FOTOGRAFIA, PELO RÁDIO E CINEMA) PERMITIRIA
À MAIORIA DAS PESSOAS O ACESSO A CRIAÇÕES
QUE, ATÉ ENTÃO, APENAS UNS POUCOS PODIAM
CONHECER.
NA REALIDADE, BENJAMIN PREGAVA A
DEMOCRATIZAÇÃO DA CULTURA E DAS ARTES.

EXEMPLO:
A BÍBLIA
MARTINHO LUTERO TRADUZIU A BÍBLIA
RESULTOU DA REVOLTA EM REVOLTA DAS
MASSAS – PERCEBERAM QUE SEUS
GOVERNANTES NÃO SEGUIAM OS ENSINAMENTOS
QUEDA DO PENSAMENTO DE BENJAMIN

A CULTURA FOI SUBMETIDA ÀS REGRAS DO


MERCADO CAPITALISTA – PRODUTOS CULTURAIS
FABRICADOS EM SÉRIE
AS OBRAS DE ARTE SÃO MERCADORIAS, COMO
TUDO QUE EXISTE NO CAPITALISMO.
VISAM LUCRO
VIROU COISA BANAL, LEVE, ENTRETENIMENTO E
DIVERSÃO PARA AS HORAS DE LAZER
ATENÇÃO
A INDÚSTRIA CULTURAL VENDE CULTURA.
PARA VENDÊ-LA DEVE SEDUZIR E
AGRADAR O CONSUMIDOR. PARA SEDUZÍ-
LO E AGRADÁ-LO, NÃO DEVE CHOCÁ-LO,
PROVOCÁ-LO, FAZÊ-LO PENSAR, FAZÊ-LO
TER INFORMAÇÕES NOVAS QUE
PERTURBEM, MAS DEVE DESENVOLVER-
LHE, COM NOVA APARÊNCIA, O QUE ELE
SABE, JÁ VIU, JÁ FEZ.

MARILENA CHAUÍ
SEGUNDO HORKHEIMER
DEVIDO A MASSIFICAÇÃO CULTURAL, AS ARTES
PERDERAM ALGUMAS DE SUAS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS E TORNARAM-SE:

• CONSUMISTAS
• REPETITIVAS
• MODISTA
• DISSIMULADORAS DA REALIDADE
CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
EU, ETIQUETA
MEU BLUSÃO TRAZ LEMBRETE DE BEBIDA
QUE JAMAIS PUS NA BOCA NESTA VIDA.
MEU LENÇO, MEU RELÓGIO, MEU CHAVEIRO,
MINHA GRAVATA E CINTO E ESCOVA E PENTE,
MEU COPO, MINHA XÍCARA,
MINHA TOALHA DE BANHO E SABONETE,
MEU ISSO, MEU AQUILO,
DESDE A CABEÇA AO BICO DOS SAPATOS,
SÃO MENSAGENS,
LETRAS FALANTES,
GRITOS VISUAIS,
ORDENS DE USO, ABUSO, REINCIDÊNCIA,
COSTUME, HÁBITO, PREMÊNCIA,
INDISPENSABILIDADE.
E FAZEM DE MIM HOMEM ANUNCIO-ITINERANTE,
ESCRAVO DA MATÉRIA ANUNCIADA.
NÃO SOU – VÊ LÁ – ANUNCIO CONTRATADO.
EU É QUE MIMOSAMENTE PAGO
PARA ANUNCIAR, PARA VENDER
EM BARES, FESTAS, PRÁIAS, PISCINAS
E BEM À VISTA EXIBO ESTA ETIQUETA
GLOBAL NO CORPO QUE DESISTE
DE SER VESTE E SANDÁLIA DE UMA ESSÊNCIA
TÃO VIVA INDEPENDENTE
QUE MODA OU SUBORNO ALGUM A COMPROMETE.
HOJE SOU COSTURADO, SOU TECIDO,
SOU GRAVADO DE FORMA UNIVERSAL,
SAIO DA ESTAMPARIA, NÃO DE CASA,
DA VITRINA ME TIRAM, RECOLOCAM,
OBJETO PULSANTE, MAS OBJETO
QUE SE OFERECE COMO SIGNO DE OUTROS
OBJETOS ESTÁTICOS, TARIFADOS.
POR ME OSTENTAR ASSIM, TÃO ORGULHOSO
DE SER NÃO EU, MAS ARTIGO INDUSTRIAL
O POEMA FAZ REFERÊNCIA DIRETA AO CONCEITO
DE CULTURA DE MASSA
UMA FORMA DE CONTROLE DA CONSCIÊNCIA
PELO EMPREGO DE MEIOS COMO:
CINEMA
RÁDIO
IMPRENSA
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO E CULTURA DE MASSA
FORMA DE APRESENTAÇÃO DE UM DETERMINADO PRODUTO ARTÍSTICO
– IDÉIA DE ESTÉTICA, TÉCNICA.
INDUSTRIA CULTURAL

LIGADA AO EFEITO, AO CONSUMO, OU SEJA, AO VALOR DA


OBRA DE ARTE QUE SE TRANSFORMOU NUM BEM DE
CONSUMO.

A INDUSTRIA CULTURAL PORPORCIONA AO HOMEM


NECESSIDADES, FAZENDO COM QUE ELE COMPRE AQUILO
QUE NÃO PRECISA, COM O DINHEIRO QUE ELE NÃO TEM,
FAZENDO-O CONSUMIR INSESANTEMENTE, DEVIDO AO
PROGRESSO TÉCNICO E CIENTÍFICO QUE SÃO
CONTROLADOS PELA MESMA (INDUSTRIA CULTURAL).

POR ESSA RAZÃO, NÃO É ESPECÍFICO DE UMA OU OUTRA


CLASSE: ENCONTRA-SE ENTRE POBRES E RICOS. É UM
FENÔMENO DERIVADO DO CONSUMISMO
OK
As teses postuladas pelos frankfurtianos enfatizam o
papel central que a ideologia desempenha em formas
de comunicação nas sociedades urbanas modernas.
E apontam as mídias como agentes da barbárie
cultural, veículos propagadores da ideologia das
classes dominantes, imposta às classes subalternas
pela persuasão ou manipulação.
Entendem as pesquisas setoriais e as mídias como
instrumentos de manutenção do sistema, através da
reprodução de modelos e valores sociais.
Indústria Cultural
Expressão utilizada por Adorno e Horkheimer na Dialética do
Iluminismo (1947) no capítulo, “A Indústria Cultural: O
Iluminismo como Mistificação das Massas”, em substituição do
termo “cultura de massas”, para designar a produção e difusão
de bens simbólicos em escala industrial.
Para Adorno e Horkheimer, a Indústria Cultural, como subsistema
da sociedade capitalista, reproduz a sua ideologia e estrutura.
A Indústria Cultural configura produtos veiculados pelos mass
media. Portanto, não designa peças culturais provindas da elite
nem da população menos favorecida.

As reflexões de Adorno e Horkheimer assentam na constatação


de que a sociedade industrial não realizou as promessas do
iluminismo humanista. Pois o desenvolvimento da técnica e da
ciência não trouxe um acréscimo de felicidade e liberdade para o
Homem.
Ao invés de libertar o Homem, o progresso da técnica acabou por
o escravizar, alienando-o.

A reprodutibilidade técnica retirou, tanto da cultura popular,


como da cultura erudita, o seu valor real. O resultado, a indústria
cultural, não conduz à experiência libertadora da fruição
estética.

O princípio da reprodução deformaria a obra, nivelando-a por


baixo. Por exemplo: adaptações de livros a filmes, que são
adocicadas para se tornar mais apetecíveis ao consumo.
Para os frankfurtianos, os produtos da Indústria Cultural teriam
3 funções:

(1) Ser comercializados;


(2) Promover a deturpação e a degradação do gosto popular;
(3) Obter uma atitude passiva dos consumidores.
Críticas à Indústria Cultural
”Aquilo que a indústria cultural oferece de continuamente novo não
é mais do que a representação, sob formas sempre diferentes,
de algo que é sempre igual” (Adorno, 1967, 8).
O sistema condiciona o tipo, a qualidade e a função do consumo
na sociedade.
A indústria cultural provoca a homogeneização dos padrões de
gosto.
O indivíduo deixa de decidir autonomamente. O conflito
soluciona-se com a adesão acrítica de valores impostos.
À medida que a indústria cultural se consolida, mais adquire
poder sobre as necessidades do consumidor, guiando-o e
disciplinando-o. “O consumidor não é soberano, como a
indústria cultural queria fazer crer, não é o sujeito, mas o seu
objecto” (Adorno, 1967: 6).
A individualidade é substituída pela pseudo-individualidade. A
ubiquidade, a repetitividade e a estandardização da indústria
cultural fazem da moderna cultura de massa um meio de
controlo inaudito.
“O espectador não deve agir pela sua própria cabeça:
o produto prescreve todas as reacções: não pelo seu
contexto objectivo que desaparece mal se volta para a
faculdade de pensar – mas através de sinais.
Qualquer conexão lógica que exija perspicácia
intelectual, é escrupulosamente evitada”
(Horkheimer; Adorno, 1947: 148).
“A sociedade é sempre a vencedora e o indivíduo não passa de
um fantoche manipulado pelas normas sociais” Adorno apud
Wolf (1994: 77).
Os produtos da indústria cultural paralisam a imaginação e a
espontaneidade, impedindo a actividade mental do indivíduo.
A indústria cultural reflecte o modelo do mecanismo económico,
A divisão dos produtos em géneros conduz ao desenvolvimento
de formas fixas e impõe modelos estabelecidos de expectativas.

Os sujeitos encontram-se privados da verdadeira compreensão


da realidade e da experiência de vida pelo uso constante de
óculos esfumaçados, oferecidos pelo sistema através da
indústria cultural.
“O espectador olha (...) Tudo se desenrola diante dos seus olhos,
mas ele não pode tocar, aderir corporalmente àquilo que
contempla. Em compensação, o olho do espectador está em
toda a parte (...) sempre vê tudo em plano aproximado (...)
mesmo o que está mais próximo está infinitamente distante da
imagem, sempre presente, é verdade, nunca materializada. Ele
participa do espectáculo, mas a sua participação é sempre pelo
intermédio do corifeu, mediador, jornalista, locutor, fotógrafo,
cameraman, herói imaginário” (Edgar Morin, Cultura de massas
no século XX: o espírito do tempo, p. 74).
CULTURA DE MASSA
Segundo Eclea Bosi a cultura de massa não passa, na verdade,
de um oceano de imposições ditadas pelos meios de
comunicação, muitas vezes identicamente destinadas às mais
diferentes regiões e povos. Não é por outro motivo que as
massas, sejam da América, Europa ou Ásia, apreciam e
produzem a mesma arte, vestem as mesmas roupas, gostam das
mesmas comidas. Não é por razão diversa que os estilos, as
maneiras, as tradições, enfim, a cultura peculiar de cada povo
vem dando lugar, em larga medida, a uma triste vitrine universal
(BOSI, 2000: 102).

BOSI, Eclea (2000), Cultura de massa e cultura popular. Rio de Janeiro: Vozes.

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