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HOSPITALEIRO

“O verdadeiro maçom pratica o bem


e leva a sua solidariedade aos
infelizes, quaisquer que eles sejam,
na medida de suas forças.”

Ritual de Aprendiz Maçom. Rito Escocês Antigo e Aceito.


Grande Oriente Paulista.
1. O MESTRE HOSPITALEIRO
Definição

No dicionário a palavra hospitaleiro é adjetivo


substantivo masculino, designando aquele que oferece
hospedagem por bondade ou caridade. Como adjetivo
é quem dá boa hospitalidade; que acolhe francamente;
que agasalha. Assemelha-se a acolhedor, afável…
Uma fonte diversa, define hospitaleiro como sendo o
“que hospeda por bondade ou caridade”, que acolhe
visitas, hóspedes com satisfação.
HOSPITALEIRO

Do ponto de vista religioso, é membro de uma ordem ou congregação religiosa que assume como missão proporcionar
assistência e hospedagem aos doentes e necessitados.

O contrário de hospitaleiro será inóspido ou inóspito.

Segundo o Professor José Maria da Costa, em latim existia a palavras hospes, com o genitivo hospitis, cujo significado
era aquele que recebe um estrangeiro ou acolhe um estranho. Diz ainda que “com o referido radical sem alteração,
formaram-se já no idioma português, como hospitaleiro (século XIII) hospitalidade (século XIV) e hospitalar, todos
mantendo algo da acepção original de acolhimento ou auxílio”. Finaliza o professor dizendo: “a) todos os vocábulos por
ele trazidos para apreciação se originam de um mesmo radical latino (hospes - com o genitivo hospitis); b) o vocábulo
– hospital - data do início da formação do nosso idioma; c) a palavra hospitaleiro é do século XIII”.

Para o dicionário de sinônimos online, Hospitaleiro é proveniente do latim “hospitalarius”.

Pedro Neves, em “O Recanto das Letras”, buscando uma conotação maçônica, diz que hospitaleiro é o Irmão caridoso,
originário do latim “Hospitalarius”, que dá hospedagem por caridade, ou seja, é o encarregado da assistência aos
irmãos e necessitados, tendo como Jóia uma bolsa, símbolo da solidariedade humana.

Nosso entendimento é que a Maçonaria designou o termo Hospitaleiro, para o oficial, Mestre Maçom que desempenha
o encargo de recolher as contribuições financeiras entre os maçons, para serem utilizadas nas atividades de caritativas
empenhadas pela respectiva Loja e também amparar os irmãos necessitados, representando a respectiva loja.
Abreviatura e outra denominação

Há uma tradição na maçonaria em abreviar palavras


com três pontos em forma de triângulo (∴).
Assim sendo, maçonicamente, a palavra Hospitaleiro se
escreve Hosp∴, enquanto Hospitalaria é grafada
Hospit∴.

Outra designação para o hospitaleiro é “Esmoler” ou


“Esmoler Hospitalar”, que segundo alguns autores é
homenagem a um santo cristão falecido em Chipre, 610
d.C., conhecido como São João Esmoler, em razão da
sua santidade e caridade.
2. Ofício do Hospitaleiro – Atribuições.
O Hospitaleiro tem atuação dentro e fora da Loja Maçônica,
cargo que exige uma acentuada postura física, intelectual e
moral.

Física, porque executa a marcha no templo, obedecendo


regras específicas da ritualística simbólica maçônica;
intelectual porque precisa organizar a quem dedicar os
cuidados e atenções; e, moral, quando sob sua
responsabilidade estão pessoas humanas e bens
materiais.
Em face desses requisitos exigidos para a escolha do
Mestre Hospitaleiro, convém destacar trecho extraído do
blog Abaruna da Loja Irmão Paulo Roberto Machado,
Barreiros-Ba:

A escolha do Hospitaleiro deverá recair sobre um Irmão


dinâmico, de moral ilibada, sem mácula, que conheça
bem todos os Irmãos. Deverá gozar da simpatia de
todos para poder imiscuir-se nos problemas de cada
um como se fora um parente de sangue, um filho da
casa.
Seu trabalho dentro do Templo é irrelevante.
Qualquer Mestre poderá substituí-lo à altura.
Fazer girar o Tronco é muito fácil.

Seu trabalho, sua missão fora das quatro paredes do


Templo é que é importante muito importante e requer muito
carinho, muita dedicação, muito desprendimento.

Torna-se imprescindível dizer que a função principal do


Hospitaleiro na Loja é fazer a ligação desta com os
obreiros, descobrindo situações de necessidades e
desconforto, para, em nome da Loja promover o alívio e
equilíbrio, e, restaurar a harmonia existente.
3. Regras Escritas - Embasamento Legal

O Regimento Normativo do Grande Oriente Paulista, LEI Nº15


DE 04 DE AGOSTO DE 2018, publicada em Boletim Oficial nº
477/18 de 10 de setembro de 2018, na Seção VIII, artigo 107,
diz que compete ao Hospitaleiro:
I - fazer girar o Tronco de Beneficência nas Sessões;
II - ter pleno conhecimento da situação do Caixa da
Hospitalaria, o qual constitui Patrimônio Especial e Maçônico da
Loja e que não pode ser utilizado, em nenhuma hipótese, para
fins estranhos a Hospitalaria;
III - visitar os Obreiros enfermos, dando conhecimento à Loja do
seu estado de saúde propondo, se for o caso, auxílios, ouvida a
Comissão competente;
IV - fazer parte de todas as Comissões enviadas pela Loja, aos Membros do Quadro quando
doentes ou das que tiverem de assistir funerais;

V - informar à Loja, na primeira Sessão de abril, sobre a condição dos Obreiros que recebem
auxílio, para verificar se as pensões devam ser mantidas, aumentadas, diminuídas ou
suprimidas;

VI - comunicar à Loja, em qualquer época, a ausência, mudança de estado, morte ou


qualquer ocorrência que torne desnecessário o socorro prestado, a fim de serem tomadas as
devidas providências;

VII - ter um livro de Receitas e Despesas, cujo Balancete apresentará ao fim de cada
trimestre, para ser examinado pela Comissão competente;

VIII - organizar o Balanço Geral de seu Caixa, a fim de transmiti-lo ao se sucessor, com o
parecer da Comissão competente.

IX – apresentar trimestralmente à Loja, o Relatório de suas atividades.


No Rito Escocês Antigo e Aceito, adotado pelo
Grande Oriente Paulista e pelo
SUPREMO CONSELHO DOS GRAUS ESCOCESES 4 A
33 PARA O BRASIL,

a figura do hospitaleiro está sempre presente e aparece


com diferentes adjetivos, conforme se vê pelas atribuições,
denominações e lugar de assento.
Fica bem claro o que Estatuto elenca nas atribuições do
Grande Hospitaleiro:
Art. 17 – São atribuições: Do Grande Hospitaleiro
a) fazer circular o Tronco de Solidariedade, recolhendo o
produto à Grande Tesouraria;
b) ser intermediário obrigatório dos socorros e auxílios
determinados pelo Soberano Grande Comendador, e
visitar, em nome do Supremo Conselho, os irmãos
doentes e aflitos; c) apresentar, mensalmente, relatório
verbal de suas atividades; d) apresentar, anualmente, até
a primeira semana de março, relatório escrito do
movimento da Grande Hospitalaria.
Parágrafo único – O Grande Hospitaleiro não poderá
fazer parte da Comissão de Finanças e Solidariedade
Maçônica.
O Regulamento Geral, do SUPREMO CONSELHO DOS
GRAUS ESCOCESES 4 A 33 PARA O BRASIL, em seu
Artigo 95, prescreve que nos Corpos Subordinados são os
seguintes os cargos administrativos:

I – Nos Consistórios de Príncipes do Real Segredo:


g) Hospitaleiro.
II – Nos conselhos filosóficos de Cavaleiros Kadosh:
g) Excelente Hospitaleiro.
III – Nos Capítulos de Cavaleiros Rosa Cruz:
g) Cavaleiro Hospitaleiro.
IV – Nas Lojas de Perfeição:
g) Hospitaleiro.
De se notar que no Rito Escocês Antigo e Aceito, seja nos
graus simbólicos ou altos graus o Hospitaleiro tem assento
na mesma posição.

Conforme entendimento do autor do Dicionário Maçônico,


o Hospitaleiro, também chamado de Esmoler Hospitalar,
junto com os Diáconos (por sua ordem), Guarda Externo
do Templo (Cobridor), Guarda Interno do Templo, Mestre
Arquiteto, Mestre de Banquetes, Mestre Decorador, Porta
Bandeira, Porta Espada, Porta Estandarte e outros cargos,
está enquadrado nos Oficiais de Terceira Classe (pag. 53)
Grande Hospitaleiro
JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR, 33∴
4. Ordem dos trabalhos. Lugar de assento.

O ritual maçônico tradicionalmente tem um


desenvolvimento regular, mantendo ordem sequencial das
atividades, porém, com pequenas variações, tendo em
vista a Potência ou o Rito.
No Grande Oriente Paulista, quando é praticado o Rito
Escocês Antigo e Aceito, o exercício da hospitalaria,
por intermédio do Hospitaleiro chama-se Tronco de
Beneficência.

A sequência dos trabalhos praticados em Loja tem a seguinte disposição: 1. Abertura


Ritualística; 2. Balaústre, leitura da ata da Reunião anterior, com análise e aprovação do
texto lido, podendo haver ressalvas; 3. Expediente, com leitura da correspondência
recebida, dos Atos, Decretos e Leis expedidas pela Potência respectiva, ou seja, pelo
Grande Oriente Paulista; 4. Bolsa de Propostas e Informações, que fica ao alcance de
todos os presentes e cujo resultado poderá ser analisado e discutido no momento
seguinte: 5. Ordem do Dia, tempo reservado para exposição e deliberação de propostas e
informações; 6. Tempo de Estudos, como o próprio nome título sugere, dedicado a
apresentação de estudos ou trabalhos, indicados e programados pelo Venerável Mestre.
7. Ritual de Iniciação. Cerimônia de Iniciação. etc.; 8. Tronco de Beneficência. 9. Palavra
a bem da Ordem e do Quadro em Particular. 10. Encerramento.
Lugar de Assento do

HOSPITALEIRO,

no Templo.
Lugar de Assento do

HOSPITALEIRO

na Mesa de
Banquete Ritualístico.
CABALA
ÁRVORE SEFIRÓTICA
ÁRVORE DA VIDA
“ABÓBADA CELESTE”
LUÍS CANOTILHO

Resumo
Mais conhecido como Firmamento para o
público em geral, a Abóbada Celeste define-
se como o
hemisfério celeste visível, cujo estudo
pertence ao campo específico da
astronomia. Contudo o
presente trabalho pretende compreender o
conceito, fora do campo científico, através
de uma leitura
simbólica muito singularizada,
contextualizada e interpretada, no seio de
uma sociedade discreta,
como é a Maçonaria. O presente trabalho
que teve como base a revisão da literatura
sobre o tema, ao
nível dos elementos simbólicos, manuais
dos rituais e publicações de caráter
histórico, serviu de base
para a elaboração de uma composição
pictórica que veio a ser executada nos tetos
05. Sua fala. Outras referências no Ritual.

O Hospitaleiro coloca-se entre Colunas sem o sinal de


Ordem, segurando a Bolsa com ambas as mãos,
mantendo-a do lado esquerdo do corpo e dessa forma
oferece aos presentes.

O Hospitaleiro faz circular o Tronco de Beneficência de


forma ritualística, podendo fazê-lo sem formalidades, a
critério do Venerável Mestre, indo em seguida, postar-se
entre colunas, sem o sinal de Ordem.
Aí ele fala: - "Irmão Segundo Vigilante, as ordens
do Venerável Mestre foram cumpridas."
O Hospitaleiro vai ao Altar do Tesoureiro e, com ele,
confere o produto do Tronco, cujo resultado é comunicado
ao Orador.
Para economizar tempo na ritualística, existem cerimônias
que o Venerável determina ao Mestre Hospitaleiro ficar
entre Colunas, na saída, para recolher os óbulos.
Circulação em Loja, conforme o ritual.

Quando pela primeira vez o Irmão passar em frente à entrada do Oriente, deve
parar e saudar o Venerável.

Todas as vezes que um irmão adentrar o Oriente, deve parar para saudar o
Venerável. Na saída não há necessidade.

No Oriente a circulação não requer formalidade específica como no Ocidente,


porém quando pela primeira vez passar-se diante do Venerável, deve-se parar e
saudá-lo.

Ritual - Circulação em Loja - pag. 30.


06. Marcha. Caminhada Litúrgica.
Circunvolução. Significado. Giro. Circulação em Loja.
Segundo a terminologia Maçônica, marcha significa
"caminhar". Várias designações são encontradas para a
marcha, como, Giro, Marcha Litúrgica, Caminhada
Litúrgica, Circunvolução, etc.

Na liturgia maçônica destacam-se vários tipos de marcha:


Os obreiros entram em "procissão", fila simples ou dupla,
sendo na ordem hierárquica, aprendizes, companheiros,
mestres sem cargo, e os visitantes. Depois os oficiais com
as Jóias do cargo, Ex-Veneráveis, os dois Vigilantes e,
finalmente, o Venerável Mestre.
- De se frisar que ao término da cerimônia, a saída dos
obreiros se dá na ordem inversa à da entrada.
Todos os passos tem o seu significado.

Também há a marcha individual, praticada pelo Mestre de


Cerimônias e pelo Hospitaleiro.

O trajeto do Hospitaleiro pode ser com formalidades ou


sem formalidades, a critério do Venerável Mestre, que
dirá:

“- Irmão hospitaleiro, cumpri vosso dever.”


Em seguida especifica “com formalidades”, ou “sem
formalidades”.
Trajeto com formalidades.
Servindo tanto para o Mestre de Cerimônias, como para o
Mestre Hospitaleiro, o trajeto com formalidades definido
pelo Compêndio Litúrgico do Grande Oriente Paulista,
obedece a seguinte ordem:
Segurando a Bolsa de Solidariedade com as duas mãos,
mantendo-a do lado esquerdo junto ao corpo, o Mestre
Hospitaleiro que está entre Colunas, segue até o Altar o
Venerável Mestre.

Depois de recolher o óbulo ele segue até o Altar do


Primeiro Vigilante.

Em seguida vai até o Altar do Segundo vigilante,


formando o primeiro Triângulo.

Segue para o Altar do Orador, do Secretário e fecha o


segundo Triângulo no Cobridor Interno.
O primeiro Triângulo formado pela Marcha, é a
representação do Mundo Espiritual, sendo certo que do
trono do Venerável Mestre até o Altar do Primeiro
Vigilante formou-se uma reta, denominada
Luz da Sabedoria.

A reta que segue do Altar do Primeiro Vigilante ao Altar do


Segundo Vigilante, representa o Tempo de Trabalho.

É a constante do Meio dia à Meia Noite.


O segundo Triângulo começa no Altar do Orador, segue
para o Secretário, representando o registro das Leis para
sua aplicabilidade e depois se dirige até o Cobridor
Interno, fazendo crer que as leis ditadas pelo Grande
Oriente, são aplicadas pelo Guardião do Ocidente.
O primeiro triângulo mostra Salomão com a sabedoria
implícita, enquanto o segundo, revela Moisés,
apresentando as leis do nosso mundo.
ESTRELA DE DAVI
A marcha do Hospitaleiro, quando representa o Tronco de
Beneficência, forma dois triângulos, um com o vértice
para cima e outro com o vértice para baixo, ou seja, dois
triângulos equiláteros entrelaçados, formando a Estrela de
Davi, a estrela de seis pontas.

A posição da Estrela de Davi no templo, é sobre o altar do


Venerável Mestre, suspensa por um fio invisível.
A Estrela de Davi representada simbolicamente, mostra
as duas faces da existência conhecidas pelo homem, a do
mundo físico e a do mundo espiritual. Segundo o autor
maçônico Boanerges Barbosa de Castro, os dois
triângulos entrelaçados "é o símbolo de Deus que reina
sobre o Macrocosmos e o Microcosmos. É ela o símbolo
do Criador." Dedicado autor, no livro Templo Maçônico e
Seu Simbolismo, revela que o "entrelaçamento dos dois
triângulos, no entanto, traz o equilíbrio e reafirma a
sentença de Hermes: O que está em baixo é como o que
está em cima"
Enfim, na representação do primeiro triângulo, vê-se as
pessoas da Trindade Divina: Pai, Filho e Espírito Santo;
e, no outro triângulo, a representação de
Adão, Eva e a Humanidade, manifestando
Inteligência, Beleza e Vontade.
No decorrer do trajeto as bolsas serão
apresentadas aos lIr∴, com a mão direita e
o depositante deverá fazer o depósito com
a mão direita.

No caso de Sessão Magna, a contribuição


de Beneficência deverá ser feita sem a
luva.

É vedada a circulação do Tronco de


Beneficência em Sessão onde estiverem
presentes profanos.
Para a colocação do óbolo na Bolsa, não
se fará nenhum gesto, a não ser colocar a
mão direita fechada e retirá-Ia aberta.

Não deverão ser feitas ofertas ou anúncios


em favor de lIr∴ Ausentes.

O Tronco de Beneficência somente se


destinará à Beneficência, sendo proibida
qualquer outra destinação.
Seguindo a decoração do Templo, as Bolsas deverão ser
de tecido vermelho.

A Bolsa para o Tronco de Beneficência deverá ser


entregue ao Tes∴, que após conferir o seu conteúdo,
informará ao Orad∴, para anúncio nas conclusões finais e
registro do valor no Balaústre, no tópico correspondente.
Contribuir financeiramente para a beneficência é um dos
deveres mais sérios de todo maçom, uma vez que, junto
com seu óbulo lança os seus "fluidos espirituais", que
imantam os valores, dando àqueles que os receberem,
como caridade, muito mais que valor material.

Quando colocamos nosso óbulo devemos visualizar o


destinatário, enviando-lhe nosso carinho e votos de
prosperidade.

Nesses instantes decorridos com o giro, o maçom deve


procurar estar em meditação, valorizando assim o seu
gesto altruístico.
Não se exigem valores, mas qualidade!

Uma simples moeda imantada pode resolver o mais grave


problema financeiro; não esqueçamos do óbulo da viúva,
nem da multiplicação dos pães e peixes.

Tudo é possível dentro de uma loja, uma vez que ela é


aberta sob os auspícios do grande arquiteto do universo,
que é Deus.
O "mais bem-aventurado o que dá, que o que recebe'', é
um preceito bíblico que deve estar sempre em nossa
mente.

Não devemos apenas doar as sobras, mas aquilo que


nosso coração determina.

Rizardo da Camino - Breviário Maçônico.


O DONATIVO
O dar-se a si mesmo constitui um ato virtuoso; quando em
loja, o maçom coloca no "tronco de beneficência" o seu
óbulo não está colocando simplesmente uma contribuição
expressa em moeda, mas retira de si próprio as energias
necessárias para imantar esses valores que, entregues ao
necessitado, produzirão efeito extraordinário; essa é a
forma esotérica do Donativo.

Ao mesmo tempo, quando o maçom retirar a sua mão da


bolsa, traz com ela as vibrações daqueles irmãos que o
precederam.
O óbulo é entregue e ao mesmo tempo retribui.
Em toda expressão caritativa (religiosa), o óbulo é
acanhado; dá-se o mínimo, o supérfluo, o que tem à mão,
sem preocupação anterior de planejamento.

Não é correto; a beneficência é uma obrigação primeira do


maçom, pois ela atende aos menos afortunados.

Quem doa o supérfluo não está exercitando a caridade mas


apenas um ato simbólico vazio.

O maçom, antes de sair de seu lar em direção à loja, deve


munir-se da importância que deverá ser doada, mas
importância expressiva, reveladora de seu amor ao próximo,
uma vez que esse próximo e sofredor e necessita de auxílio.

O maçom não deve desprezar a máxima franciscana: "É


dando que se recebe".
TÍTULO III
LOJAS E TRIÂNGULOS
CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO DAS LOJAS
LISTA COM NOMES ENDEREÇOS E TELEFONES DE
TODOS OS IRMÃOS DA LOJA
IRMÃO ENDEREÇO TELEFONE TELEFONE OBS.

A.

B.

C.
TABELA DOS IRMÃOS AFASTADOS POR
SENILIDADE - ENFERMIDADE
1. A.B.C. ENDEREÇO TELEFONES OBS:

2. A.B.C. ENDEREÇO TELEFONES OBS.

3. A.B.C. ENDEREÇO TELEFONES OBS.


A LIÇÃO DO FOGO

Um irmão de uma
determinada loja, ao qual
frequentava regularmente,
sem nenhum aviso deixou de
participar de suas atividades.

Após algumas semanas, o Irmão Hospitaleiro daquela loja


decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.
O Hospitaleiro encontrou o irmão em casa sozinho, sentado
diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o Irmão deu as boas-vindas ao Hospitaleiro, conduziu-o a uma grande cadeira
perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O Hospitaleiro acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.
No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que
ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o Hospitaleiro examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou
uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.
O irmão prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se
de vez.
Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço
de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois irmãos.
O Hospitaleiro, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta
no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno
dele.
Quando o Hospitaleiro alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio da Loja. Que o G.·.A.·.D.·.U.·. te
abençoe!

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