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BENEFÍCIOS EM

ESPÉCIE
AULA III
Profa Heloísa Hommerding
AUXÍLIO-DOENÇA
Artigos relacionados ao auxílio-
doença
■ Art. 19 a 23, Lei 8.213/91
■ Art. 59 a 64, Lei 8.213/91
■ Art. 71 a 80 e 337, Dec. 3.048/99
Auxílio doença

■ O auxílio-doença é um benefício previdenciário


devido ao segurado que ficar incapacitado
para seu trabalho ou para sua atividade
habitual por mais de 15 dias consecutivos.
Auxílio doença – Lei 8.213/91
■ Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que,
havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15
(quinze) dias consecutivos.
Doença preexistente
■ § 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se
filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença ou da lesão invocada como causa para o benefício,
exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento da doença ou da
lesão. (Redação dada pela Medida Provisória
nº 871, de 2019)
Art. 15, pár. 6, da Lei 10.741/2003,
alterado pela Lei 12.896/2013
■ É assegurado ao idoso enfermo o atendimento
domiciliar pela perícia médica do INSS, pelo serviço
público de saúde ou pelo serviço privado de saúde,
contratado ou conveniado, que integre o SUS, para
expedição do laudo de saúde necessário ao
exercício de seus direitos sociais e de isenção
tributária
Requerimento do auxílio pela empresa

■ É possível. A empresa pode protocolizar o


requerimento de auxílio-doença de seu empregado
ou de contribuinte individual a ela vinculado ou a
seu serviço. A empresa que adotar este
procedimento pode ter acesso às decisões
administrativas vinculadas ao requerimento do
benefício
Início da contagem do auxílio doença
■ Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado
empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da
atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da
data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer
incapaz. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de
26.11.99)
■ § 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade
por mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-doença será devido a
contar da data da entrada do requerimento.
■ § 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do
afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à
empresa pagar ao segurado empregado o seu salário
integral. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de
26.11.99)
■ § 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou
em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono
das faltas correspondentes ao período referido no § 3º,
somente devendo encaminhar o segurado à perícia médica
da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15
(quinze) dias.
Acidente de qualquer natureza (art. 30,
pár. Único, do Dec 3.048/99)
■ É aquele de origem traumática e por exposição a
agentes físicos, químicos ou biológicos, que acarrete
lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a perda ou a redução permanente ou temporária da
capacidade laborativa.
■ Pode ou não ter origem ocupacional
Auxílio doença acidentário
■ Quando a incapacidade for decorrente de acidente de
trabalho, incluindo as doenças profissionais e do trabalho.
■ Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço de empresa ou de empregador
doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho
Art. 20. Consideram-se acidente do
trabalho, nos termos do artigo anterior, as
seguintes entidades mórbidas:
■ I - doença profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério
do Trabalho e da Previdência Social;
■ II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho
é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.
§ 1º Não são consideradas como
doença do trabalho:
■ a) a doença degenerativa;
■ b) a inerente a grupo etário;
■ c) a que não produza incapacidade laborativa;
■ d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
■ § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação
prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o
trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve
considerá-la acidente do trabalho.
■ Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
■ I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
■ II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência
de:
■ a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
■ b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao
trabalho;
■ c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
■ d) ato de pessoa privada do uso da razão;
■ e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
■ III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade;
■ IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de
trabalho:
■ a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade
da empresa;
■ b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe
evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
■ c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando
financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da
mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado;
■ d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de
propriedade do segurado.
■ § 1º Nos períodos destinados a refeição ou
descanso, ou por ocasião da satisfação de outras
necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou
durante este, o empregado é considerado no
exercício do trabalho.
■ § 2º Não é considerada agravação ou complicação
de acidente do trabalho a lesão que, resultante de
acidente de outra origem, se associe ou se
superponha às consequências do anterior.
Efeitos da concessão de auxílio
doença acidentário
■ Estabilidade acidentária
■ O empregador do segurado em gozo de auxílio doença
acidentário está obrigado a depositar mês a mês na conta
vinculada do empregado, o valor devido a título de FGTS,
conforme art. 15, pár. 5, da Lei 8.036/90.
■ O tempo recebido de auxílio doença é computado como
tempo de contribuição, embora não tenha havido
recolhimento para o RGPS, art. 60, III, De. 3.048/99. esse
tempo é computado como tempo de contribuição, mesmo
se não for intercalado com períodos de atividade
Estabilidade acidentária

■ O segurado que sofreu acidente de trabalho tem


garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a
manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa , após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente da percepção de
auxilio-acidente
Auxílio doença comum ou
previdenciário
■ Decorre de uma doença qualquer ou de um acidente que
não seja considerado acidente de trabalho
■ O tempo de auxílio doença comum é computado como
tempo de contribuição, mesmo que não tenha havido
contribuição para o RGPS, quando gozado entre períodos
de atividade
Segurado especial - particularidade

■ Independe de carência a concessão de auxílio-


doença aos segurados especiais, desde que
comprovem o exercício de atividade rural, no período
de 12 meses imediatamente anterior ao
requerimento do benefício, ainda que de forma
descontínua
Carência de reingresso

■ Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado,


para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de
aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de
auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data
da nova filiação à Previdência Social, com os períodos
integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput
do art. 25. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 871, de 2019)
MUDANÇAS PELA MP 871/2019
AUXÍLIO DOENÇA E AUXÍLIO RECLUSÃO
■ § 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime
fechado. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
■ § 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do recolhimento à
prisão terá o benefício suspenso. (Incluído pela Medida
Provisória nº 871, de 2019)
■ § 4º A suspensão prevista no § 3º será de até sessenta dias, contados da
data do recolhimento à prisão, cessado o benefício após o referido
prazo. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
■ § 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes do prazo
previsto no § 4º, o benefício será restabelecido a partir da data da
soltura.
Renda do auxílio-doença

■ A renda mensal do auxílio-doença é de 91% do


salário de benefício, calculado a partir da média dos
80% maiores salários de contribuição, sem a
utilização do fator previdenciário
MP 664/2014 (art. 29, pár. 10, Lei
8.213/91)
■ O valor do auxílio-doença não pode ultrapassar a média dos
últimos 12 salários de contribuição apurados durante todo
período contributivo.
■ Se o segurado não tiver 12 salários-de-contribuição em seu
histórico contributivo, o valor não pode ultrapassar a média
das bases contributivas existentes.
Alta programada
■ Os benefícios de auxílio-doença são cessados após o prazo
estabelecido, independentemente de nova perícia-médica que
aponte a recuperação para a capacidade para o trabalho.
■ Se o segurado não estiver apto para o trabalho, pode solicitar
prorrogação do seu benefício.
■ AResp 1049440 de 27/06/2017 o STJ considerou a alta
programada ilegal por ofensa ao art. 62, da Lei 8.213/91,
entendendo haver necessidade de perícia para o cancelamento
do benefício
■ Se o INSS programou a alta para data posterior ao atestado
emitido pelo médico particular do segurado, o benefício deve
cessar na data indicada no atestado
Lei 13.457/2016, inseriu os pár. 10 a
13 do art. 60, Lei 8.213/91
■ Sempre que possível, o ato de concessão ou de
reativação de auxílio-doença, judicial ou
administrativamente, deverá fixar o prazo estimado
para a duração do benefício. Na ausência de fixação
do prazo, o benefício cessará após 120 dias,
contado da data de concessão ou de reativação,
exceto se o segurado requerer a prorrogação junto
ao INSS, na forma do regulamento
Súmula 72 TNU

■ É possível o recebimento de benefício por incapacidade


durante período em que houve exercício de atividade
remunerada, quando comprovado que o segurado estava
incapaz para as atividades habituais na época em que
trabalhou.
■ O segurado que estiver em gozo de auxílio-doença pode
exercer atividade remunerada, desde que comprove que
não exerceu a atividade habitual que originou o benefício
Resp 1.573.146-SP

■ Decidiu que o segurado considerado incapaz tem direito a


receber auxílio-doença, mesmo que tenha retornado ao
trabalho após indeferimento indevido do benefício pelo
INSS
Lei 13.135/2015 inseriu os pár. 7 e 8
no art. 60, da Lei 8.213/91
■ O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a
exercer atividade que lhe garanta subsistência poderá ter o
benefício cancelado a partir do retorno à atividade
■ Caso o segurado, durante o gozo de auxílio-doença, vier a
exercer atividades diversa daquela que gerou o benefício.
Deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das
atividades
Observação

■ Ocorrendo afastamento apenas para uma das


atividades, o valor do auxílio-doença poderá ser
inferior ao salário-mínimo, desde que a soma do
benefício com as demais remunerações recebidas
resulte em valor superior ao piso salarial
Observação

■ Se concedido novo benefício decorrente da mesma


doença, dentro de 60 dias contados da cessação do
benefício anterior, a empresa fica desobrigada do
pagamento relativo aos 15 primeiros dias de
afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso
Exemplo:

■ Maria afastou-se das suas atividades de digitadora,


por dois meses, em decorrência de uma lesão na
mão direita. Retornou ao trabalho e, 10 dias depois,
devido a um sangramento na mesma mão, foi
obrigado a afastar-se novamente . Neste caso, o
INSS assumirá o pagamento do auxílio-doença,
desde o primeiro dia do novo afastamento
Observação

■ Se o segurado empregado, por motivo de doença,


afastar-se do trabalho, durante 15 dias, retornando
à atividade no 16 dia, e se dela voltar a se afastar,
dentro de 60 dias, em decorrência da mesma
doença, fará jus ao auxílio-doença, a partir da data
do novo afastamento
Exemplo:
■ Carlos ficou afastado por 15 dias das suas
atividades, devido a uma cirurgia de pequeno porte,
retornando ao trabalho no 16 dia. Um mês após seu
retorno ao serviço voltou a sentir dores no local da
cirurgia, necessitando de um novo afastamento. O
INSS concederá o auxílio-doença a Carlos, a partir
do primeiro dia do afastamento
Observação

■ Em caso de afastamentos por prazo inferior a 15


dias, o auxílio doença por novo afastamento, dentro
de 60 dias, em decorrência da mesma doença, seja
concedido a partir do 16 dia, considerando a soma
dos períodos de afastamento.
Exemplo:

■ Taís ficou afastada das suas atividades, por um


período de 10 dias, devido a um problema renal.
Após 30 dias do retorno às suas atividades, foi,
novamente, acometida do mesmo mal, desta vez,
necessitando afastar-se do trabalho por 12 dias.
Nesta situação o auxílio-doença deve ser concedido
a partir do 6 dia do segundo afastamento
AUXÍLIO-ACIDENTE
Conceito

■ É o benefício concedido, como forma de


indenização, ao segurado empregado, o empregado
domestico, ao trabalhador avulso e ao segurado
especial quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidentes de qualquer natureza,
resultar sequela definitiva, conforme discriminadas
no Anexo III, Decreto 3.048/99, que implique:
Hipóteses :
1. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente
exerciam
2. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente
exerciam e exija maior esforço para o desempenho da
mesma atividade que exerciam a época do acidente
3. Impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam
a época do acidente, porém que permita o desempenho de
outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos
indicados pela perícia médica do INSS
 Contribuinte individual não tem direito -
Resp 1171779 (2015)
O auxílio-acidente é devido em decorrência
do acidente de qualquer natureza
■ Necessariamente tem que deixar sequelas que
impliquem na redução da capacidade laborativa
■ Quando o segurado, durante toda a sua vida
profissional, exerceu o trabalho enquadrado em
diferentes categorias de segurado, considera-se para
fins de concessão desse benefício, o trabalho que
estava exercendo, na data do acidente
■ Não há carência
Súmula 65 da AGU

■ PARA CUMULAÇÃO DO AUXÍLIO-ACIDENTE COM


PROVENTOS DE APOSENTADORIA, A LESÃO
INCAPACITANTE E A CONCESSÃO DA
APOSENTADORIA DEVEM SER ANTERIORES ÀS
ALTERAÇÕES INSERIDAS NO ART. 86, PÁR. 2, DA LEI
8..213/91, PELA LEI 9.528/97
Súmula 507 STJ

■A acumulação de auxílio-acidente com


aposentadoria pressupõe que a lesão incapacitante
e a aposentadoria sejam anteriores a 11/11/1997
Observações:
■ O segurado retorna ao trabalho remunerado,
recebendo, cumulativamente, o benefício
■ O salário de benefício é calculado, com base na média
dos 80% maiores salários de contribuição, sem a
utilização do fator previdenciário
■ A renda mensal do auxílio-acidente corresponde a 50%
do salário de benefício que deu origem ao auxílio-
doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao do
início do auxílio-acidente, e será devido até a véspera
de início de qualquer aposentadoria ou até a data do
óbito do segurado
■ Pode ser pago em valor inferior a um salário mínimo
Resp 1.304.317-SP (2012)

■ O agravamento da lesão incapacitante tem como


consequência a alteração do auxílio-acidente, sendo
considerado um novo fato gerador para concessão
do benefício. Dessa forma, o agravamento da lesão
gera a concessão de um novo benefício, devendo-se
aplicar a lei em vigor na data do fato agravador, por
consequência do princípio “ tempus regit actum”
Possibilidade de cumulação de dois
auxílios –acidentes?
■ Quando o segurado, em gozo de auxílio-acidente,
fizer jus a um novo auxílio acidente, em decorrência
de outro acidente ou de doença, serão comparadas
as rendas mensais dos dois benefícios e mantido o
benefício mais vantajoso
■ Francisco sofreu acidente, ao manipular uma máquina da gráfica em que
trabalhava. O seu salário de beneficio era de R$ 2.000,00. No primeiro momento ,
recebeu o auxílio-doença, no valor de R$ 1.820,00 (91% X 2.000). O médico-perito
constatou que o mencionado acidente reduziria sua capacidade para o trabalho
que costumava exercer. Após o seu retorno às atividades, foi encerrado o auxílio-
doença e iniciado o auxílio-acidente, no valor de R$ 1.000,00 (50% X 2.000). Ele
continuou a receber o seu salário normalmente.
■ Alguns dias depois, foi constatado que ele não teria condições para o retorno ao
trabalho, necessitando de mais dois meses de repouso. Foi, então, suspenso o
auxílio-acidente e reaberto o auxílio-doença. Quando retornou, finalmente, para o
trabalho, foi, mais uma vez, cessado o auxílio-doença e reiniciado o auxílio-
acidente.
■ No ano seguinte, sofreu um acidente de carro e ficou, mais uma vez, incapacitado
para o trabalho. Continuou recebendo o auxílio-acidente, cumulado com o novo
auxílio-doença.
■ Observe que o auxílio-acidente somente será suspenso, no caso de reabertura do
mesmo auxílio-doença
Não ensejará a concessão de auxílio-
acidente:
1. O caso que apresente danos funcionais ou redução
da capacidade funcional, sem repercussão na
capacidade laborativa
2. De mudança de função, mediante readaptação
profissional promovida pela empresa, como medida
preventiva, em decorrência de inadequação do local
de trabalho
O auxílio acidente cessará:

1. Aposentadoria, nesse caso o valor do auxílio-


acidente será computado no salário de contribuição
para cálculo do salário de benefício
2. Morte do segurado
Exemplos de lesões que geram o direito
ao auxílio-acidente
1. Perda da audição
2. Perturbação da palavra em grau médio ou máximo, desde que
comprovada por métodos clínicos
3. Perda do segmento do aparelho digestivo, afetando a nutrição do
segurado
4. Encurtamento de membro inferior
5. Redução da força e/ou capacidade funcional da mão, do punho, do
antebraço ou de todo membro superior, em grau sofrível ou inferior
da classificação de desempenho muscular
AUXÍLIO RECLUSÃO
Introdução
■ Fato gerador: recolhimento à prisão
■ Preso em regime fechado ou semi-aberto (reclusão ou
detenção)
■ Baixa renda do instituidor segurado
■ Qualidade de dependente do segurado = aos casos de
pensão por morte
■ Carência : 24 contribuições (MP871/2019)
■ NÃO recebimento de remuneração da empresa, auxílio
doença ou de aposentadoria
■ Art. 80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o tempo
mínimo de carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes do segurado
de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa
nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou
abono de permanência em serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
■ § 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o
recolhimento efetivo à prisão, obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de
prova de permanência na condição de presidiário. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de
2019)
■ § 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo cadastro dos presos
para obter informações sobre o recolhimento à prisão. (Incluído pela Medida Provisória nº 871,
de 2019)
■ § 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda aquele que, na
competência de recolhimento à prisão tenha renda, apurada nos termos do disposto no § 4º, de
valor igual ou inferior àquela prevista no art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de
dezembro de 1998, corrigido pelos índices aplicados aos benefícios do RGPS. (Incluído pela
Medida Provisória nº 871, de 2019)
■ § 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda
ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores
ao mês do recolhimento à prisão. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
■ § 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário poderão ser
substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser disponibilizada pelo
Conselho Nacional de Justiça, com dados cadastrais que assegurem a identificação plena do
segurado e da sua condição de presidiário. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
Quem é o segurado baixa renda?

■ É assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A


partir de 1º de janeiro de 2019, fica corrigido também o
valor da renda mínima exigida para que segurado preso
tenha direito ao auxílio-reclusão pago a seus dependentes.
Agora, é preciso ter rendimento igual ou inferior a R$
1.364,43.
SALÁRIO FAMÍLIA
Valores do salário família por cota

■ Para o segurado com remuneração mensal de até R$


907,77, o valor do benefício passa a ser de R$ 46,54, a
partir de 1º de janeiro. Para os que ganham entre R$
907,77 e R$ 1.364,43, o pagamento do adicional agora é
de R$ 32,80.
■ Devido mensalmente ao segurado empregado, ao
doméstico e ao avulso de baixa renda, na proporção do
respectivo número de filhos ou equiparados.
SALÁRIO-MATERNIDADE
PENSÃO POR MORTE

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