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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA
TEORIA E MÉTODOS EM ARQUEOLOGIA
DOCENTE: DANIELA CISNEIROS

Aluno: Anderson Luiz S. de Oliveira


ARQUEOLOGIA
COGNITIVA
Recife, 2019.
SUMÁRIO
Introdução

A Arqueologia Cognitiva

Desenvolvimento Metodológico - Pontos Gerais

Principais Críticas a Arqueologia Cognitiva

Estudo de Caso

Referências Bibliográficas BANCO


WOODGROVE
Introdução

A apresentação vai abordar os pontos principais da Arqueologia Cognitiva,


seu objeto de estudo, origem e principais críticas acerca do seu uso e será
explicitado um caso analisado sob o seu viés.

BANCO
WOODGROVE
A Arqueologia Cognitiva
• Ramo da Arqueologia que utiliza na interpretação pré-histórica do gênero
Homo a compreensão da origem do pensamento simbólico-cognitivo e sua
transmissão nas sociedades;

• Para isso, utilizam-se recursos de ciências relacionadas com o


comportamento humano no presente (Psicologia, Neurologia, Biologia
Evolutiva, Antropologia Social, Lingüística, dentre outras), relacionando-as
com a Arqueologia.

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Desenvolvimento Metodológico -
Pontos Gerais
• Inicialmente o gênero Homo não era estudado em suas características
cognitivas e sua evolução era puramente vista como um resultado natural
evolucionário;

• Segundo TRIGGER (1989), os mecanismos de adaptação dos hominídeos


proporcionavam as capacidades cognitivas, de formas específicas;

• Com o passar do tempo, os dados paleontropológicos e arqueológicos


passaram a apresentar algumas lacunas.

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Desenvolvimento Metodológico -
Pontos Gerais
• O estudo do comportamento humano é relacionado diretamente com a
cultura paleolítica, a linguagem, as habilidades cognitivas humanas e com
os aspectos comportamentais;

• Entre os anos de 1960-70, são realizados estudos dedicados ao


desenvolvimento de áreas corticais relacionadas a produção de linguagem e
desenvolvimento tecnológico no homem;

• Várias teorias sobre a Cognição Humana foram elaboradas, baseadas no


elo de ligação com o desenvolvimento cultural;
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Desenvolvimento Metodológico -
Pontos Gerais
• Neste caminho, a contribuição da Antropologia Sociocultural foi
importante na construção de conceitos comportamentais;

• Com isso, o desenvolvimento histórico da Arqueologia Cognitiva tem duas


correntes metodológicas iniciais: Interpretativa e Cognitiva* (Binford,
1965; Segal, 1994; Hodder, 1999; e Malafouris, 2009).

• Com o avanço dos estudos relacionados ao comportamento humano e os


vestígios materiais, a preocupação com o cognitivo do homem pré-histórico
passou a dominar os debates;
* Processual
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Desenvolvimento Metodológico -
Pontos Gerais

Esquema do mapa mental dos


humanos; Fonte: Renfrew
(1998) BANCO
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Desenvolvimento Metodológico -
Pontos Gerais
• Merlin Donald (1931) propôs uma abordagem interdisciplinar sobre a
cognição humana, com foco na cultura material;

• Em 1976, Kent Flannery e Joyce Marcus buscaram as relações funcionais


entre o sistema ideológico e os subsistemas culturais, vinculando-os a temas
como assentamento e subsistência;

• Com Glyn Isaac (1986) estabeleceu-se uma relação entre os modelos


cognitivos e a fabricação de ferramentas líticas e sua preparação nucleica.

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Desenvolvimento Metodológico -
Pontos Gerais
• Colin Renfrew (1982, 1993) foi o pioneiro na compilação dos estudos
simbólicos e cognitivos dentro de uma visão cognitiva na
Arqueologia;

• Com Steven Mithen (1998), as condições e características que


propiciaram a evolução e estruturação da mente humana são
estudadas, destrinchando seu processo de evolução com o uso da
Psicologia Evolucionista;

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Desenvolvimento Metodológico -
Pontos Gerais
• Thomas Wynn (1985) desenvolveu estudos sobre o avanço tecnológico-
complexual das ferramentas líticas, aliado ao desenvolvimento cognitivo
humano, em consoante com os estudos de Piaget (1952);

• Alexander Marshack (1972, 1990) desenvolveu estudos sobre o simbolismo,


a origem da arte paleolítica e a comunicação linguística;

• Para Bednarik (2008), a evolução foi proporcionada a partir das alterações


anatômicas e neuronais ligadas ao uso e desenvolvimento da linguagem, da
cognição e do simbolismo.
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Principais Críticas a Arqueologia Cognitiva

• Dentro dos estudos teóricos na Arqueologia Cognitiva, há a necessidade de


formulação de um método adequado a seu campo de abordagem
(RENFREW, 2008);

• Por conta dessa “lacuna”, as principais críticas que se fazem a Arqueologia


Cognitiva são relacionadas a Escolha do seu Método, as disciplinas
empregadas e a forma de relacioná-las;

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Principais Críticas a Arqueologia Cognitiva
• Quanto a Escolha do Método, as principais críticas estão relacionadas a:

1. Aplicabilidade de conceitos gerais a particularidades contextuais de cada


local;

2. Dificuldade de estudos contextuais, uma vez que são escassas as


metodologias que combinem os campos de atuação;

3. Por conta do enorme conteúdo de disciplinas como Linguística,


Gramática e Psicologia, há uma certa dificuldade de correlação com a
Arqueologia. BANCO
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Principais Críticas a Arqueologia Cognitiva

• Quanto as Disciplinas Empregadas, as principais críticas estão


relacionadas a:

1. As ciências utilizadas para a análise cognitiva, por terem relação com o


comportamento humano, possuem peculiaridades específicas e por conta
disso, podem advir dúvidas e teorias diversas na relação dos seus
postulados;

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Principais Críticas a Arqueologia Cognitiva

• Quanto a Forma de se Relacionar, as principais críticas estão relacionadas


a:

1. O uso de conceitos interdisciplinares deve ter como condição


metodológica a falta de oposição teórica entre as ciências utilizadas, sendo
o acordo teórico uma condição essencial;

2. Em alguns casos, pode haver uma sobreposição dos conceitos teóricos das
demais disciplinas sobre a Arqueologia e deles entre si.

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Estudo de Caso

O artigo “Rabiscando celas: Arqueologia Cognitiva aplicada na interpretação


dos registros gráficos da Penitenciária Tenente Zeca Rúben em São
Raimundo Nonato – PI” de autoria de Rosivânia de Castro Aquino
(UNIVASF) e Celito Kestering (UNIVASF) tem como objetivo principal
estudar e analisar as manifestações rupestres pós-coloniais da Penitenciária
Tenente Zeca Rúben, na cidade de São Raimundo Nonato – PI.

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Estudo de Caso

• O artigo partiu do pressuposto de que os dispositivos parietais de uma das


cela contêm um tipo de comunicação consciente e simbolicamente
estruturada e que por meio da Arqueologia Cognitiva, compreende-se que
as unidades pictóricas impressas são vetores de relações sociais;

• Deste modo, os registros gráficos pós-coloniais estão carregados de


representações intrinsicamente conectadas, de fundamental importância
para a compreensão daquilo que se apresenta aos olhos do observador.

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Estudo de Caso
Apresentação das manchas gráficas segregadas nas
celas da Penitenciária Tenente Zeca Rúben, São
Raimundo Nonato, Piauí.

Fotos: https://rupestreweb.info/rabiscandocelas.html

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Referências Bibliográficas

Rivera Arrizabalaga, Ángel. (2013). Teorías y métodos de la Arqueología


Cognitiva. Revista Portuguesa de Arqueología. UNED. pp. 5-26.

de Castro Aquino, Rosivânia y Kestering, Celito. Rabiscando celas:


Arqueologia Cognitiva aplicada na interpretação dos registros gráficos da
Penitenciária Tenente Zeca Rúben em São Raimundo Nonato - PI. En
Rupestreweb, http://www.rupestreweb.info/rabiscandocelas.html.

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