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A Democracia Ateniense

Prof. Jorge Miklos


Curso: Licenciatura Plena em História
Disciplina: História Antiga Roma-Grécia
Primeiro Semestre/2015
Atenas
• Atenas, fundada na Ática pelos jônios
no século X a.C., por sua vez, é
exemplo do regime democrático
presente na história grega, uma vez
que uma significativa parcela da
população da cidade tinha acesso às
decisões políticas.
Grupos Sociais em Atenas

EUPÁTRIDAS

GEORGOI

THETAS

METECOS
ESCRAVOS
Grupos Sociais em Atenas
• eupátridas: grandes
proprietários de terra,
que tinham acesso à
cidadania e ocupavam os
principais cargos
políticos e
administrativos;
• eram aqueles
considerados bem
nascidos (eu = Bom,
pátrida = parido), ou seja,
filhos da elite.
• (aristos), melhores; e
(kratos), poder,
literalmente poder dos
melhores
Grupos Sociais em Atenas

• georgois: pequenos
proprietários e
camponeses que viviam
em péssimas condições;
seu papel político ser
secundário;
Grupos Sociais em Atenas
• Thetas: grupo intermediário que
arrendava terras;
• alguns deles enriqueceram,
dedicando-se ao comércio,
artesanato ou carreira militar, e
tornaram-se pessoas de prestígio
conhecidas como
Grupos Sociais em Atenas
• Metecos: estrangeiros que viviam em Atenas,
dedicando-se sobretudo ao comércio; não tinham
acesso à cidadania;
• Sendo considerados homens livres, tinham o direito de
gozar de “um mesmo sistema judiciário”, tendo assim
condições de igualdade com aqueles considerados
cidadãos.
• Também poderiam cumprir o serviço militar e exercer
atividades comerciais.
• Em relação aos deveres: pagamento de impostos -
sobretudo o de residência – obrigatório para a
permanência de um estrangeiro em Atenas.
• Vale lembrar que, apesar de ter alguns direitos, os
metecos não tinham direito à participação política e à
vida publica.
As classes sociais em Atenas:

• escravos: base da mão-de-


obra ateniense; ocupados em
todas as atividades sem direito
à cidadania.
Escravidão
• A origem do escravo Ateniense era
frequentemente por dívidas, pois muitos
georgóis se endividavam e perdiam suas
terras, transformando-se em rendeiros ou
escravos dos eupátridas.
• Esse grupo foi acrescido posteriormente por
conquistas militares pelo comércio.
• Apesar se sua importância, os atenienses
consideravam o escravo como um animal.
• -“... As propriedades são uma reunião de
instrumentos e o escravo é uma propriedade
instrumental animada ... Se cada instrumento
pudesse executar por sí próprio a vontade ou o
pensamento do dono (...) os senhores não teriam
necessidade de escravos.

• Todos aqueles que nada tem de melhor para nos


oferecer que o uso de seu corpo e dos seus
membros são condenados pela natureza à
escravidão. É melhor para eles servir que serem
abandonados a sí próprios. Numa palavra, é
naturalmente escravo quem tem tão pouca alma e
tão poucos meios que deve resolver-se a depender
de outrem ... O uso dos escravos e dos animais é
aproximadamente o mesmo...”
Aristóteles: Política
Escravidão
• "A natureza faz o corpo do escravo e
do homem livre diferentes. O escravo
tem corpo forte, adaptado para a
atividade servil, o homem livre tem
corpo ereto, inadequado para tais
trabalhos, porém apto para a vida do
cidadão.
(ARISTÓTELES (384-322 a. C.). "Política“
Trabalho como Maldição
• Tripalium – instrumento de tortura,
consiste num gancho de três
pontas, cuja função é a
evisceração ou a retirada e
exposição das tripas, região de
intensa dor e de lenta agonia.
Com um pouco
mais de sadismo, as
vítimas eram
obrigadas a sentar
em pirâmides de
madeiras
lentamente até a
morte. Presas por
cordas, elas tinham
seus orifícios anais
ou vaginais
“esticados” pelo
tronco pontudo de
madeira durante
dias.

A intenção do
efeito era empalar
lentamente. Para
isso, algumas delas
recebiam pesos nas
pernas a fim de
aumentar a dor e a
velocidade. E fora a
humilhação, o
Berço de Judas
dificilmente era
higienizado, assim
podendo gerar
infecções
dolorosíssimas.
Processo de constituição da
democracia ateniense foi
lento e conflituoso.
Atenas
Século VII a.C

Transformações
Socioeconômicas

Desenvolvimento
Do
Comércio

Empobrecimento dos Enriquecimento


Comerciantes e
Camponeses Artesão

Reivindicam
Reivindicam Direitos Participação Política
Sociais
Drácon,
propôs a
implantação de
um código de
leis escritas e
extremamente
severas para
evitar delitos.
Sólon, a
libertação dos
escravos por
dívida; divisão
da sociedade
pela renda e não
pelo nascimento;
criação da Bule
(Conselho dos
500).
Clístenes

Implantou o regime
democrático
em Atenas.
Principais características da
democracia ateniense
• Todos os cidadãos participavam da Eclésia
(Assembleia Popular)
• Restrita aos cidadãos, ou seja, tinha que ter mais de
21 anos e ser filho de pai e mãe atenienses. Mulheres,
estrangeiros e escravos estavam excluídos.
• Tinham seus cargos preenchidos por eleições e
sorteios.
• Para proteger seu regime ele instaurou o ostracismo,
o que dava direito aos cidadãos de mandar para o
exílio aqueles que colocassem a democracia em risco.
DEMOCRACIA
ATENIENSE

IMPLANTAÇÃO COMO
CLISTENES FUNCIONAVA?

PARTICIPAÇÃO RESTRITA
DIRETA AOS
CIDADÃOS

HOMENS L IVRES

MAIORES ATENIENSES

OSTRACISMO
(Exílio 10 anos)
As instituições políticas
que compunham o governo
de Atenas
Democracia ateniense -
cidadania
• A democracia ateniense era
direta: todos os cidadãos
podiam participar da
assembleia do povo (Eclésia),
- que se reunia na Ágora - ,
que tomava as decisões
relativas aos assuntos
políticos, em praça pública.
Cidadania
• Entre as condições para que um
ateniense fosse considerado cidadão na
Grécia Clássica:
• Ser homem, maior de 21 anos,
• Nascido em Atenas, filho e pais
atenienses;
• Essas condições, em conjunto, garantiam
que o cidadão deveria participar da vida
publica da cidade – sendo assim
considerado cidadão político.
Cidadãos
• Na cidade bem constituída, os cidadãos devem viver
executando trabalhos braçais (artesãos) ou fazendo
negócios (comerciantes). Estes tipos de vida são
ignóbeis e incompatíveis com as qualidades morais.
Tampouco devem ser agricultores os aspirantes à
cidadania. Isso porque o ócio é indispensável
ao desenvolvimento das qualidades morais
e à prática das atividades políticas."
(ARISTÓTELES (384-322 a. C.). "Política“
Cidadãos
• Ócio entre os gregos era um conceito, de
origem aristocrática, que implicava,
precisamente, a liberdade, (eleutheria),
que advém de não se ter
obrigatoriamente que trabalhar.
• Mas liberdade para quê?
• Liberdade para participar da vida
pública e para refletir sobre o mundo,
para flanar, para dedicar-se a
discussões estimulantes.
Cidadãos
• A palavra que os gregos usavam, skholé,
originou "escola" e o nexo entre nossa
escola e o ócio grego está, justamente, nessa
oportunidade de se refletir, que
deveria estar no centro da escola.
• Para os gregos, essa importância da
oportunidade de reflexão pode ser avaliada
por um texto de Aristóteles:
Felicidade
• “convém considerar que a felicidade não
está na posse de muitas coisas, mas no
estado em que a alma se encontra. Poder-
se-ia dizer que é feliz não um corpo com
uma bela roupa, mas aquele que é saudável
e está em bom estado, ainda que despido.
Da mesma forma, a uma alma, se está
educada, a tal alma e a tal homem se há de
chamar de feliz, não se ele está com
adornos externos, não sendo digno de
nada.” (ARISTÓTELES - "Política“ )
Democracia ateniense, cidadania e
escravidão
• Os cidadãos tinham dois direitos
essenciais: igualdade com relação aos
outros cidadãos perante a lei e direito
a falar na assembleia.

• Isonomia
• Isegoria
Democracia Qualitativa mas não
Quantitativa
• No século V a.C. Atenas possuiu
aproximadamente 500 mil habitantes
sendo que 300 mil eram escravos e
apenas 35 mil eram cidadãos.
• Apesar de restrita e limitada aos
padrões modernos para os parâmetros
da época as reformas de Clisteres
foram bastante progressistas.
Existe relação entre a
democracia ateniense e o
escravismo?
Democracia & Escravidão
• Atenas possuía cerca de meio milhão
de habitantes, dos quais trezentos mil
eram escravos.
• Em todas as atividades encontramos o
braço escravo “libertando” o cidadão
livre para as funções teóricas,
políticas e de lazer, consideradas mais
nobres.
Democracia & Escravidão
• O Escravo tornava possível o jogo social,
não porque garanta a totalidade do
trabalho material (isso jamais foi
verdade) mas porque seu estatuto de
anti-cidadão, de estrangeiro absoluto
permite que o estatuto do cidadão se
desenvolva; porque o comércio de
escravos e o comércio simplesmente; a
economia monetária, permite que um
número bem excepcional de atenienses
sejam cidadãos.
Misoginia
• Por outro lado todo essa admiração pela
liberdade e pelo gênero humano entrava também
em choque com a visão que os atenienses tinham
sobre as mulheres.

• “Aristóteles achava que faltava alguma coisa à


mulher. Para ele a mulher era ‘um homem
incompleto’. Na reprodução a mulher é passiva e
receptora enquanto o homem é ativo e produtivo.
Aristóteles acreditava que todas as
características da criança já estavam presentes
no sêmen do pai. Para ele a mulher era apenas o
solo que acolhia e fazia germinar a semente que
vinha do ‘semeador’, ou seja, o homem”.
(Discurso de Péricles, transcrito por Tucídides na
História da Guerra do Peloponeso)
• “Nossa constituição política não segue as leis de outras
cidades; antes lhe serve de exemplo (...) Ouso dizer, Atenas é
a escola da Grécia (...) a administração serve aos interesses
da maioria e não de uma minoria. De acordo com nossas leis,
todos são iguais (...) por estas razões e muitas ainda, nossa
cidade é digna de admiração.” (...)“Usamos a riqueza mais
como uma oportunidade para agir que como um motivo de
vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior
vergonha é não fazer o possível para evitá-la ... olhamos o
homem alheio ás atividades públicas não como alguém que
cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um
inútil... decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou
pelo menos nos esforçamos por compreende-las, claramente,
na crença de que não é o debate que é o empecilho á ação, e
sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de
chegar a hora da ação.”
Referências

• BURNS, Edward Mcnall. História da Civilização Ocidental: Do homem das cavernas


até a bomba atômica. vol. 1. São Paulo: Editora Globo, s/d.
• FENTON, Edwin. A Democracia Ateniense. In: 32 problemas na história universal:
leituras básicas e interpretações. São Paulo: Edart, 1974.
• FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2006.
• GUARINELLO, Norberto Luiz. Cidades -Estado na Antiguidade Clássica. In: PINSKY,
Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). História da Cidadania. São Paulo: Contexto,
2003, p. 29-47.
• PETIT, Paul. História Antiga. São Paulo: Difel, 1983.
• PINSKY, Jaime (org.). Modos de Produção na Antiguidade. São Paulo: Global, 1982.
• ____________. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 1992.

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