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SAÚDE DO IDOSO

INTRODUÇÃO:
• REDUÇÃO DA MORTALIDADE;

•MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA;

•CONTROLO PARCIAL DAS DOENÇAS


EVITÁVEIS, SOBRETUDO PELAS
VACINAS;

•DIMINUIÇÃO DA NATALIDADE.
•Com os avanços tecnológicos na
medicina,

•Melhoria nutricional e;

•A ênfase na prevenção de doença e


promoção de saúde, uma alta
crescente na qualidade da saúde e
uma ampliação no ciclo vital podem
ser atingidas.
Diz a constituição, no artigo 229:

“ os pais têm o dever de assistir, criar e

educar os seus filhos menores, e os

filhos maiores têm o dever de ajudar a

família e amparar os pais na velhice,

carência ou enfermidade”.
E o artigo 230 determina que:

“a família, a sociedade e o estado têm o

dever de amparar as pessoas idosas,

assegurando a sua participação na

comunidade, defendendo a sua dignidade e

bem-estar garantindo-lhes o direito à vida”.


O Envelhecimento da Mulher:

• Viuvez;

• Viver sozinha;

• Confronto com as perdas do


companheiro;

• Dificuldade em encontrar outra


companhia na vida;
•Falta de um cuidador;

•Problemas financeiros.

•As mulheres idosas que ficam viúvas


têm mais probabilidade que os homens
de viver abaixo do nível da pobreza
O Envelhecimento do Homem:

Os homens têm um ciclo de vida


mais curto, as viúvas superam os
viúvos em número de 5 para 1.

Os homens que ficam viúvos


enfrentam problemas similares aos
das mulheres que perdem os seus
maridos.
Aspetos Psicossociais do envelhecimento:

Psicologicamente, o envelhecimento
bem sucedido reflete-se na capacidade da
pessoa idosa se adaptar às perdas
físicas, sociais e emocionais e de
conseguir contentamento, serenidade e
satisfação na vida.
Uma auto-imagem positiva estimula a
aceitação do risco e participação em novas
e desconhecidas funções.
O medo do envelhecimento e a
incapacidade de muitos de se confrontarem
com seu próprio processo de
envelhecimento podem deflagrar as crenças
“idosistas”.
Se os idosos forem tratados
.
com dignidade e encorajados
a manter a autonomia, a
qualidade das suas vidas irá
melhorar.
Aspetos Cognitivos do Envelhecimento:

Comprometimento sensorial, a saúde


psicológica, o ambiente e as influências
psicossociais.

Os idosos podem experimentar alterações


temporárias na função cognitiva quando
hospitalizados ou admitidos em instituições
asilares especializadas.
COMO LIDAR COM A DOR DO IDOSO

O envelhecimento, por si só, não tem como


consequência processos dolorosos.

As queixas de dor, entre os idosos, são


decorrentes das doenças. A dor não é “normal”
na terceira idade, ela pode e deve ser aliviada.

A dor acarreta ao individuo sofrimento


considerável

Se for muito intensa e frequente, aumenta a


dependência do idoso.
O QUE É DOR:

A dor é uma sensação desagradável que


possui aspetos físicos e emocionais e envolve
o organismo todo.

A sensação dolorosa deve-se a estimulação


das terminações nervosas, por substâncias
que provocam dor.

Ao ocorrer um corte, uma inflamação ou


pancada, as células lesadas libertam essas
substâncias.
TIPOS DE DOR:

A DOR AGUDA:

Que aparece como resposta de defesa do


organismo a uma agressão (pancada,
corte), varia a sua intensidade e costuma
ser mais bem tolerada, pois existe uma
expetativa de que com a resolução do
problema ela acabe, podendo ser
constante ou intermitente.
AS DORES CRÓNICAS, são aquelas

com mais de seis meses de duração, de

controlo difícil, e acarreta grandes

desgastes físicos, psicológicos e

alterações sociais ao individuo.


FISIOLOGIA DA DOR

Resposta reflexiva. O SNC possui células


nervosas especializadas – nocicetores - são
receptores sensoriais localizados na pele,
músculos e tecido conjuntivo. Elas
respondem ao estímulo provocado pela lesão
térmica, mecânica ou química.
FISIOLOGIA DA DOR

A resposta consiste na libertação de


mediadores químicos, como a prostaglandinas
que estimulam os nocicetores, transportanto o
impulso doloroso até à espinal medula,
deslocando-os ao longo das fibras nervosas
aferentes.
A DOR PODE SER:

• Superficial
• Visceral
• Somática
• Neuropática
• Fantasma
AVALIAÇÃO DA DOR

Para que o cuidador possa avaliar a dor no


idoso deve partir do principio de que o relato
de dor é verdadeiro, só quem a sente pode
descrevê-la.

Para o acompanhamento de como a dor


evolui, o cuidador elabora uma escala,
para que o idoso possa assinalar como está a
sua dor naquele momento.
A informação de dor caminha pelos nervos
periféricos até chegar à medula e desta ao
cérebro.

A dor decorrente de um mesmo tipo de lesão


pode ter expressão e ser tolerada de maneira
muito diferente por duas pessoas.

Por isso, a dor é uma experiência individual e


subjetiva, só a pessoa que a sente pode
avaliá-la.
Pessoas muito ansiosas e com tendência a
depressão toleram menos a dor e esta traz-
lhes maior sofrimento.

A dor, a ansiedade, a depressão e a tensão


muscular andam juntas e formam um circulo
vicioso.

O cuidador deve saber quebrar esta cadeia e


ajudar a aliviar a dor
O isolamento social e a falta de
atividades produtivas podem fazer com
que o quadro doloroso se agrave.

O individuo que fica só, tende a ter a


atenção na dor.

O envolvimento do individuo em tarefas


produtivas contribuem para afastar do
pensamento a atenção na dor.
INTERFERÊNCIA DA DOR NA VIDA DO IDOSO

A dor, principalmente a crónica, interfere na


vida do individuo.

A dor tira-lhe o prazer ou impossibilita as suas


atividades sociais, dificultando ou impedindo o
caminhar.

A dor provoca distúrbios no sono, acarreta


depressão e ansiedade.
Provocam obstipação intestinal, alterações no
apetite, na memória e incontinência.

A imobilidade física e os longos períodos de


repouso no leito podem favorecer o aparecimento
de problemas pulmonares e propiciar a formação
de escaras.

É de lembrar que executar tarefas, ocupar-se,


distrair-se, sentir-se útil é muito importantes para
aumentar a tolerância à dor.
Muitas dores podem ser agravadas na
presença de fatores como determinada
posição, exercício, nervosismo etc.

Também podem ser aliviadas na presença de


fatores como um ambiente tranquilo, repouso,
distração.

Perguntas como “o que piora?” ou “o que


melhora?” as suas dores podem ajudar a
preveni-las e aliviá-las.
Uma outra escala bastante utilizada é a
numérica.

Construída com uma graduação que varia


de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é
a dor máxima suportável.
ALIVIO DA DOR COM MEDICAMENTOS

Muitas dores são controladas com


analgésicos. No entanto, estes podem
apresentar efeitos
colaterais e, conhecê-los, pode ajudar a
prevenir complicações e auxiliar no
tratamento.
Analgésico que atuam sobre o sistema nervoso:
- narcóticos: que são derivados da morfina
(Tulex, Dimorf, Tenegesic).
- não narcóticos: tais como Aspirina, Tylenol, AAS
Os narcóticos impedem a produção de
substâncias que ocasionam dor.

Os não-narcóticos têm como efeitos

colaterais mais frequentes a irritação

gástrica e alteração na capacidade de

coagulação sanguínea.
Os efeitos de irritação gástrica podem ser
diminuídos tomando-se o remédio junto
com as refeições.

Os analgésicos derivados da morfina


apresentam efeitos colaterais como
obstipação intestinal, náuseas e vómitos,
sonolência e depressão respiratória.

Uma dieta rica em fibras, ajuda a controlar


esse efeito.
No tratamento da dor

também são utilizados medicamentos

antidepressivos e tranquilizantes.
Manter-se atento a sinais de sonolência

excessiva e alterações da respiração podem

prevenir complicações.

A dependência física e psicológica é possível

de ocorrer na utilização dos mesmos.

Outro conceito importante é o de respeitar a

dosagem prescrita.
Especialmente nas pessoas idosas e, pela
diversidade de medicamentos que
ingerem, existe uma dificuldade de
memorizar ou organizar corretamente os
horários dos remédios.

Uma lista por horário, dos remédios, com


letra grande e legível é uma medida
bastante simples, mas que presta grande
ajuda.
ALIVIO DA DOR SEM A UTILIZAÇÃO
DE MEDICAMENTOS.

A utilização de técnicas de
relaxamento pode favorecer a
diminuição de stress físico e
mental, da contração muscular e
proporcionar alívio da dor.
Praticar respiração rítmica, ouvir música suave,

entre outras, também pode ajudar na

tolerância à dor.

As técnicas de distração como ler um livro,

meditar, assistir a um filme, contar uma história,

executar uma tarefa etc, por manterem a mente

ocupada, contribuem para diminuição da dor.


O uso de medidas físicas, incluindo calor, frio e

massagens, é muito útil para o tratamento da


dor.

Estas medidas promovem relaxamento

muscular, melhoram a circulação sanguínea na

região e aliviam a dor.


O USO DOS MEDICAMENTOS – CAUTELAS
COM IDOSOS

Medicamento é toda substância que,


introduzida no organismo, terá como
finalidade a prevenção e a cura de doenças, e
o alivio de alguns sintomas.

Os idosos apresentam, frequentemente,


estados variados de doença crónica, que
exigem tratamento com medicamentos em
longo prazo.
Não são raros os erros que podem ocorrer na

auto-administração, podendo resultar em

quantidades erradas ou excesso de dosagem.

Idosos que são independentes necessitam

apenas de orientações nas dosagens e

horários
Idosos parcialmente dependentes necessitam

de intervenção para lembrá-los e/ou ajudá-los

no momento em que devem tomar o remédio.

Idosos dependentes necessitam de um

cuidador para que administre o remédio e

verifique possíveis reações.


ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ÚTEIS A FIM
DE FACILITAR O TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO E EVITAR
COMPLICAÇÕES.

O idoso deve ser estimulado a assumir e


responsabilizar-se pelo tratamento, tomando
os medicamento sozinho ou sob orientação;

Caso haja mais de um cuidador, será


conveniente marcá-los num papel diariamente
e riscá-los, conforme forem sendo
ministrados;
Os medicamentos destinados a mais de uma

pessoa no lar devem ser separados;

Caso o medicamento se apresente na forma

sólida, dissolvê-lo, antes de administrá-lo.

Deve-se observar o prazo de validade dos remédios;

Caso haja dificuldade económica para adquirir

os remédios, avisar no sentido de se encontrarem

alternativas;
Deve-se colocar rótulos com letras legíveis
para visualização do nome dos remédios;

O idoso deve manter consultas médicas


periódicas, informando o tratamento utilizado;

Devem-se utilizar somente remédios


recomendados por médicos;

As doses recomendadas devem ser seguidas


rigorosamente;
É importante procurar saber e informar o idoso

sobre o que é e para o que serve cada remédio

utilizado;

Devem-se observar possíveis alterações ou

efeitos colaterais, e comunicar ao médico.


Recomendações:

Programe o horário dos remédios com atividade


do dia (café da manhã, almoço e jantar).

Coloque-os em local visível.

Telefone para o idoso para lembrá-lo dos


remédios se necessário.

Ofereça o medicamento com líquidos facilitando


a deglutição do mesmo.

Respeite a dosagem.
CUIDADOS COM A PELE E AS MUCOSAS

A pele é o órgão mais externo, cobre o


corpo e renova-se.

Funções:

Recetor sensorial;

Regulador da temperatura corporal;

Barreira defensiva
Três camadas:
EPIDERME,
DERME,
HIPODERME.

HIGIENE CORPORAL

Cuidados da pele, limpeza e hidratação


em idosos doentes são realizados na
cama.
CUIDADOS COM A BOCA

Lavar a boca após cada refeição. Se estiver


incapacitado, o profissional realiza a limpeza, do
seguinte modo:

•Misturar num copo o antisético oral e a água,


em partes iguais;

•Montar uma espátula com gaze, que será


embebida na solução;
Limpar a língua movendo a espátula de um
lado para o outro para não provocar náuseas.

Depois, limpar o palato, a parte inferior e as


laterais da boca e, finalmente, as gengivas;

Se o paciente tem prótese dentária, esta


deverá ser lavada com água, antisético e
escova;

Hidratar os lábios com vaselina ou manteiga


de cacau.
CUIDADOS COM OS OLHOS

Limpam-se com gazes esterilizadas


embebidas em soro fisiológico, do ângulo
externo do olho para o ângulo lacrimal (uma
gaze para cada olho).

Pacientes comatosos permanecer com os


olhos fechados.

Colocar, sobre as pálpebras, uma gaze


embebida em soro fisiológico
CUIDADOS COM OS PÉS

Podem apresentar problemas devido a


alterações circulatórias, deformidades
ósseas e diabetes:

Levá-los com água e sabão;


Secar cuidadosamente, sobretudo entre
os dedos;
Hidratar com cremes ou óleos. Aplicar
óleo de girassol nos calcanhares e em
locais de calosidade;

Tratar as unhas;

Vigiar a sua coloração e o aparecimento


de lesões cutâneas.
HIGIENE DO CABELO

Deve ser lavado, pelo menos, uma vez por


semana:

Em decúbito dorsal, manter a cabeça livre,


colocar o travesseiro em baixo dos ombros;

Cobrir a cama para que não se molhe e colocar


uma bacia debaixo da cabeça;
Introduzir tampões de algodão nos
ouvidos;

Molhar o cabelo. Ensaboar o cabelo,


enxaguando-o com água abundante;

Enxugar com uma toalha e, se


possível, utilizar um secador de
cabelo (pentear ou escovar o
cabelo).
HIGIENE GENITOANAL

 Depois de evacuar, depois de


fazer um enema, antes de colocar uma
sonda vesical, a cada vez que se muda
uma fralda em pacientes incontinentes.

Região Genital
 Na mulher
Colocar a paciente em decúbito dorsal,
com as pernas flexionadas;
Lavar com água e sabão, e uma gaze, os
grandes e os pequenos lábios, e o meato
urinário, da frente para trás;

Enxaguar com água e irrigar com um


anti-séptico de mucosas;

Secar cuidadosamente, insistindo nas


pregas.
No homem

Colocar o paciente em decúbito


dorsal;

Lavar com água e sabão o pénis e os


testículos;

Lavar a glande com uma compressa;


Enxaguar com água, com anti-séptico e secar
suavemente;

Baixar o prepúcio, para evitar que se produza


edema da glande.

 Região anal
Colocar o paciente em decúbito lateral;

Lavar a região com esponja e água com sabão


da frente para trás;

Enxaguar com água e secar.


ÚLCERAS DE DECÚBITOS

Definição:

Lesões produzidas na pele e em partes moles,


quando se mantêm comprimidas durante
tempo prolongado, entre uma proeminência
óssea e uma superfície dura.
Importância

As úlceras podem ser causa de dor,


infeções e aumento da imobilidade.

Podem prolongar as estadias


hospitalares e, em muitos casos,
contribuem para apresentar a morte.
Fatores de Risco

Imobilidade é o principal fator de risco


devido a tromboses, fraturas, demências;

Alteração da sensibilidade;

Deficiências do estado nutricional


(emagrecimento, desidratação, anemia,
hipoproteinemia, obesidade);
Alterações circulatórias;

Diminuição do nível de consciência;

Incontinência de esfínteres.

Obs.: O aparecimento de úlceras de


decúbito é favorecido pela idade.
Causas

Pressão – é a mais importante.

Atua diretamente sobre as proeminências

ósseas, produzindo oclusão dos vasos

sanguíneos e linfáticos, provocando diminuição

da irrigação sanguínea (isquemia) e, finalmente,

morte dos tecidos (necrose).

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