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História Medieval I: Alta

Idade Média
As Invasões Bárbaras e o processo de
fusão das tradições clássicas,
germânicas e cristãs: a construção de
uma nova ordem.
Contexto
 As constantes pressões exercidas pelos povos germanos eram
geradas pelo êxito do processo de interação entre os romanos e os
outros (Romanização).

 Internamente, os imperadores buscavam apaziguar a pressão


estrangeira através da utilização de tropas germânicas nas fileiras das
legiões romanas.

 Estatuto de federados (foederati), isto é, chefes aliados ou clientes


que mantinham sua independência dentro das fronteiras do Império,
mas que defendiam os interesses romanos em troca de subvenções
financeiras e proteção militar.
“Invasões” (?) Bárbaras
 “A assembleia geral dos guerreiros desaparecera inteiramente. Um
conselho confederado de nobres exercia uma autoridade central
sobre aldeias obedientes. Os nobres eram uma classe proprietária
com terras, cortejos e escravos, claramente distinta do resto de seu
povo. (ANDERSON, 1974, p. 105)”
 Razões: 1. Fuga de inimigos mais fortes e cruéis;
2. Passividade da população romana;
 Salviano: “Os pobres estão despossuídos, as viúvas gemem, os órfãos
são pisoteados, a tal ponto que muitos entre eles, inclusive gente de
bom nascimento que recebeu boa educação, refugiam-se entre os
inimigos. Para não perecer sob a opressão pública, procuram entre
os Bárbaros a humanidade dos Romanos porque não podem mais
suportar entre os Romanos a desumanidade dos Bárbaros. (...) Não
se arrependem deste exílio, porque preferem viver livres sob
aparente escravidão a viver escravizados sob aparente liberdade” (Le
GOFF, 2002, p. 24).
3. O fascínio que Roma exercia sobre os Bárbaros.

• A adoção de conselheiros romanos;


• Odoacro, chefe dos Hérulos, entrega, após a deposição de Rômulo
“Augústulo”, as insígnias imperiais a Zenão em 476 A.D.;

• Teodorico adota o nome Flavius e declara-se como escravo e filho ao


imperador (ego qui sum servus vester et filius)
As “Primeiras Invasões”
• A primeira leva das invasões tem como pontos de destaque: o saque
de Roma pelos visigodos liderados por Alarico em 410 e a tomada de
Cartago pelos Vândalos em 439.

• Contudo, a característica que marca essa primeira leva das invasões é


a longa peregrinação das tribos até seu local de sedentarização (os
visigodos viajaram dos Bálcãs à Espanha; os ostrogodos da Ucrânia
para Itália; os vândalos da Silésia à Tunísia e os burgúndios da
Pomerânia a Savóia).
Trocas Culturais
• “O sistema de hospitalitas foi imposto aos proprietários romanos pelos
visigodos, burgúndios e ostrogodos. Derivado do velho sistema de
aquartelamento imperial, de que muitos mercenários germânicos
haviam participado, ultimamente chegava a entregar dois terços da
área total das grandes propriedades aos “hóspedes” bárbaros na
Burgúndia e na Aquitânia, e um terço na Itália (...)” (ANDERSON, 1974,
p. 110).

• A questão da posse privada da terra exigia uma nova estruturação da


sociedade germânica. Nestas estruturas embrionárias dos “Estados
Germânicos”, o dualismo romano/germano permanecia evidente.
Enquanto os primeiros presenciavam disputas entre seguidores do
passado tribal (poder pessoal do chefe guerreiro) e a nova nobreza
fundiária, os segundos mantiveram sua própria administração e leis
nas mãos da classe proprietária provincial.
Interações religiosas
• “A passagem política a um sistema de Estado territorial também era
inevitavelmente acompanhada pela conversão ideológica ao
cristianismo (...) A religião cristã consagrou o abandono do mundo
subjetivo da comunidade de clã: uma ordem divina mais extensa era o
complemento espiritual de uma autoridade terrestre mais firme.(...)
Eles adotaram unanimemente o arianismo, em vez da ortodoxia cristã,
e assim asseguraram uma identidade religiosa separada dentro do
universo comum da cristandade” (ANDERSON, 1974, p. 114).
Segunda “Onda de Invasões”
• Os episódios que se destacam são: a conquista da Gália pelos
francos; a ocupação anglo-saxônica na Inglaterra e o assalto
lombardo à Itália.

• Esta segunda leva de migrações consegue estabelecer a quebra do


dualismo romano/germano originando efetivamente uma
transformação nos aspectos políticos e jurídicos.

• “(Os lombardos...) Reformaram o sistema civil e jurídico do interior


das regiões que ocupavam , promulgando um novo código legal
baseado em normas germânicas tradicionais, mas redigido em latim,
que logo predominou sobre a lei romana. (ANDERSON, 1974, p.
120)”.
Segunda “Onda” de Invasões

• O dualismo religioso (ortodoxia cristã x arianismo) mostrava sinais de


resolução pendendo para a Igreja Romana: os francos converteram-
se nos anos finais do século V (491 – 496) com o batismo de Clóvis;
os visigodos renunciaram ao arianismo em 587 com a conversão de
Recaredo; os lombardos aceitaram o catolicismo em 653 e os anglo-
saxões foram evangelizados por missões romanas no século VII.

• Concílio de Nicéia (325) já havia condenado e exilado Ário e sua


doutrina cristológica.
Ruralização
• Desde pelo menos o século III a estrutura do Império Romano
alterava-se: o comércio, entre as províncias, declinava e a produção
agrícola e artesanal restringia sua área de circulação.

• “Mas se não conseguiram se reerguer de sua provação, foi porque a


evolução geral afastou delas a população citadina. Esta fuga de
citadinos era uma consequência da fuga de mercadorias, que não
alimentavam mais o mercado urbano” (Le GOFF, 2002, p. 34).

• A Ruralização traz submetida a ela a “servidão” aos grandes


proprietários (colonato) e também, a estratificação social.
Ruralização

• A perda de vidas humanas, o caos gerado pela ebulição do Império, a


estratificação social e o empobrecimento dos centros urbanos trouxe
como resultado um atraso técnico que deixou o Ocidente Medieval
sem recursos por muito tempo (V – VIII).

• Os costumes também “regridem”. As punições e os códigos de leis


acompanham a beligerância do período. A Lei Sálica apresenta: “Ter
arrancado uma mão de outrem, ou um pé, ou um olho, o nariz: 100
soldos; mas apenas 63 soldos se a mão continuar presa no pulso (...)”
(Le GOFF, 2002, p. 39).
A Igreja
• Bispos e monges tornam-se polivalentes diante do caos do período
inicial da Idade Média.

• Focada em proteger seus interesses, sem interferir nos Estados


bárbaros, acumula terras e riquezas adquiridas através de doações.
Seus bispos, (quase sempre) pertencentes à aristocracia, “todo-
poderosos em suas cidades, em suas circunscrições episcopais,
procuram sê-lo também no reino” (Le GOFF, 2002, p. 41).

• Os bispos, nestes séculos iniciais da Alta Idade Média (V – VIII)


adquirem o papel de “principal autoridade urbana, concentrando em
si poderes religiosos e políticos: ele é juiz e conciliador, encarnação
da lei e da ordem, “pai” e protetor de sua cidade” (BASCHET, 2006, p.
63).
A Igreja
• Nesse período observamos o fortalecimento do culto aos santos. São eles
que oferecem aos crentes e aos bispos a ajuda sobrenatural para combater
os infortúnios.

• Outra inovação que conquista adeptos e adquire importância no período é


o movimento monástico – iniciado no século V trazido por João Cassiano
que pretendia aclimatar a experiência dos eremitas do deserto egípcio.

• O sucesso é tamanho que “a palavra “conversão”adquire o sentido da


escolha não somente de uma nova fé, mas também a escolha de uma vida
resolutamente distinta, marcada pela entrada em um monastério”
(BASCHET, 2006, p. 66).
Monasticismo
• Diante de período tão tumultuoso e marcado pela ameaça constante
do pecado faz-se exigente uma escola mais rude: “este será o
monastério, lugar de estudo e de prece, de mortificação de si mesmo
pela obediência alienante do abade, pela penitência e pela privação.
Espiritual e ideologicamente, a aparição do movimento monástico é,
então, o contragolpe da formação de uma sociedade que se quer
inteiramente cristã, mas se admite necessariamente imperfeita”
(BASCHET, 2006, p. 67)
Igreja x Estado (?)
• “Finalmente, querendo servir-se uns dos outros, reis e bispos acabam
neutralizados e mutuamente paralisados: a Igreja procura conduzir o
Estado e os reis procuram dirigi-la. Os bispos elevam-se à posição de
conselheiros e censores dos soberanos em todos os domínios,
esforçando-se por fazer transformar em lei civil os cânones dos
concílios, enquanto que os reis, mesmo tendo tornado se católicos,
nomeiam os bispos e presidem estes mesmos concílios” (Le GOFF,
2002, p. 41).

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