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O

MOVIMENTO
ROMÂNTICO
Wilma Avelino
ORIGENS E DEFINIÇÃO
• O Romantismo aparece como um movimento
internacional, unificado pela prevalência de
caracteres estilísticos comuns aos escritores do
período. É, portanto, um estilo artístico –
individual e de época. (Hatzfeld)
• Conjunto de atitudes;
• Método literário.
ORIGENS E DEFINIÇÃO
USO DO TERMO ROMANTISMO
• Remonta ao séx. XVII na França e na Inglaterra
• Ligado à tradição medieval de “romances”,
narrativas de heroísmo, aventuras e amor, em verso
ou em prosa, cuja composição, temas e estrutura [...]
eram sentidas em oposição aos padrões e regras da
poética clássica. (p. 4)
ORIGENS E DEFINIÇÃO
USO DO TERMO ROMANTISMO
• Romântico, romanesco termos encontradiços no séc. XVII;
• Warton: primeiro emprego da oposição clássico-romântico;
• Roman (romanz ou romant): deriva o sentido corrente no séc.
XVIII;
• Substantivo “Romaantismo”: uso recente  2 primeiras déc.
Do séc. XIX.
ORIGENS E DEFINIÇÃO
• Romantismo, constituiu numa transformação estética e
poética desenvolvida em oposição à tradição neoclássica
setecentista, e inspirada em modelos medievais.
• [...] o movimento estético, traduzindo num estilo de vida e
de arte, que dominou a civilização ocidental, durante o
período compreendido entre a metade do séc. XVIII e a
metade do séc. XIX.
• Movimento conjunto e unificado.
PRÉ-ROMANTISMO
• Luta contra o Neoclassicismo, contra as regras e gêneros
regulares;
• Não se pode precisar o lugar onde primeiro se fixou;
• As novas tendências refletem um estado de espírito
inconformista em relação ao intelectualismo, ao
absolutismo, aos convencionalismos clássicos, ao
esgotamento das formas e temas dominantes.
PRÉ-ROMANTISMO
• Imaginação e sentimento, a emoção e a sensibilidade
conquistam aos poucos o espaço da razão;
• A noção de natureza atrai cada vez mais o homem.
• INCUBAÇÃO PRÉ-ROMÂNTICA (p. 6)
• Início do Romantismo: fatos aparecidos entre 1797 a
1810.
A IMAGINAÇÃO ROMÂNTICA
• O Espírito Romântico: IMAGINAÇÃO;
• Capacidade de criar mundos e de acreditar na realidade deles;
• Imaginação tinha significação religiosa e metafísica;
• Poeta penetrar o mundo invisível
• Visionário;
• Interpretação do familiar e do transcendente.
ESTADO DE ALMA ROMÂNTICO TEMPERAMENTO CLÁSSICO

• Constante universal: apreensão do • Primado da razão, do decoro, da


real; contemplação;
• Exaltado, entusiasta, colorido, • É absolutista;
emocional e apaixonado; • Dogma reinante desde o
• É relativista, buscando na Renascimento.
natureza, no regional, pitoresco,
selvagem;
• Pela imaginação escapa do mundo
real para o passado ou para
lugares fantasiosos;
• Impulso básico: a fé, liberdade;
• Fontes de inspiração: a alma, o
inconsciente, a emoção, a paixão;
• É temperamental, exaltado e
melancólico.
CARACTERÍSTICAS DO ESPÍRITO
ROMÂNTICO (Hibbard)
• Individualismo e subjetivismo: atitude pessoal e íntima,
revela estado de alma. É subjetivismo, é libertação do
mundo interior, do inconsciente. Primado da emoção..
• Ilogismo: Não há lógica na atitude romântica. Regra é
oscilar entre dois polos..
• Senso de mistério: atraído pelo mistério da existência:
sobrenatural e terror
CARACTERÍSTICAS DO ESPÍRITO
ROMÂNTICO (Hibbard)
• Escapismo: Fugir da realidade para um mundo
idealizado, criado, de novo, à sua imagem, à imagem de
suas emoções e desejos, e mediante a imaginação;
• Reformismo: Busca de um novo mundo  ligado a
movimentos democráticos e reformistas;
• Sonho: Terra incógnita do sonho  símbolos e mitos.
CARACTERÍSTICAS DO ESPÍRITO
ROMÂNTICO (Hibbard)
• Fé: comanda o espírito comanda. Idealista. Valoriza
a faculdade mística e a intuição;
• Culta da natureza: Supervaloriza. Lugar de
refúgio, puro, não contaminado pela sociedade,
lugar de cura espiritual e física. Fonte de
inspiração, guia, proteção amiga. “Bom selvagem”.
Exotismo.
CARACTERÍSTICAS DO ESPÍRITO
ROMÂNTICO (Hibbard)
• Retorno ao Passado: volta ao passado, idealizando
uma civilização diferente. Épocas antigas, Idade
Média; Historicismo;
• Pitoresco: diferentes fisionomias e costumes. É a
melancolia comunicada pelos lugares estranhos,
geradora da saudade e da dor da ausência.
• Exagero: Perfeição do mundo romântico.
TRAÇOS FORMAIS E
ESTRUTURAIS
• Liberdade, espontaneidade e individualismo =
ausência de regras e formas prescritas;
• Regra suprema: inspiração individual;  modelado
pela individualidade do autor (emoções e reflexões);
• Predomínio do conteúdo sobre a forma;
• Personagens: natureza humana na sua complexidade.
PONTO DE VISTA ESTILÍSTICO

• Um estilo individual e de época;


• Uso da metáfora, descrições épicas,
• Simbolismo lírico ou alegórico.
PROBLEMA DOS GÊNEROS

• Insurgem-se contra a distinção dos gêneros,


considerando arbitrária a separação e
reivindicando, ao contrário, sua mistura.
• Aparecem lado a lado a prosa e a poesia, o
sublime e o grotesco, o sério e cômico, o
divino e o terrestre, a vida e a morte. (p. 11).
POESIA
• Reduz toda a poesia ao lirismo, como forma natural e primitiva,
oriunda da sensibilidade e da imaginação individuais, da paixão e do
amor;
• Poesia tornou-se sinônimo de auto-expressão;
• Denominações genéricas substituem as clássicas;
• Ela é pessoal, intimista e amorosa;
• Temática filosófica e religiosa;
• Aspecto social e reformista; narrativo com tonalidade épica.
TEATRO
• Destruição da tragédia;
• Supremacia do drama de estruturas e formas livres e
diversas;
• Salva-se apenas a unidade de ação ou de interesse;
• Ruptura com as unidades para dar maior margem de tempo e
lugar para movimentar a ação;
• Virou-se para o passado nacional e para a história moderna;
• Contrastes...
• Misturou o verso e a prosa.
ROMANCE

• O gênero ofereceu ao espírito romântico as


melhores oportunidades de realização de seus
ideais de liberdade e lirismo;
• Proporcionava melhor atmosfera para o
sentimentalismo, o idealismo, o senso do pitoresco
e do histórico, e a preocupação social;
• Difundia realidade e fantasia, análise e invenção.
GERAÇÕES
ROMÂNTICAS
Estilo de vida e de arte..
• Pré-romantismo: Século XVIII –
Inglaterra e Alemanha;
• 1ª Geração: Escritores nascidos por volta
de 1770;
• 2ª Geração: Nascidos entre 1788 e 1802:
tinham plena posse de sua novidade;
• 3ª Geração: Nascidos entre 1810 a 1820.
(p. 13-14).
CRONOLOGIA E
CARACTERÍSTICAS DO
ROMANTISMO
BRASILEIRO
• Momento histórico: exaltação do passado e das
peculiaridades nacionais;
• Feitio particular, ao lado elementos gerais, que
filiam ao movimento;
• Deveu ao país a Independência Literária:
liberdade de pensamento e de expressão, evolução
do processo literário.
• José de Alencar, o patriarca da literatura brasileira;
(p. 15)
• Poesia: transplantada para o plano íntimo. Lirismo.
Formas de veia épica e narrativa;
• Circunstâncias sociais: Presença da Corte,
Independência, Ascensão da burguesia, qualificação
social do mestiço, Progresso cultural.
• Relação com o Arcadismo: 1ª grande manifestação
literária coletiva;
• Fase de transição – Pré-romântica; (p. 16)
• Eclosão do Romantismo: Consciência da Nação;
• Imprensa política e literária: Moda do “Publicista”,
misto de jornalista, político e homem das letras.
A IMPRENSA E O PRÉ-
ROMANTISMO
1. Influência estrangeira, política e literária – Londres e Paris;
2. Focos culturais: Bahia, Rio e SP;
3. Influência de sociedades secretas ou literárias na orientação
do pensamento de ação;
4. Apelo de nacionalização das letras brasileiras (Ferdinand
Denis e Garrett);
5. Persistência do Filintismo e do Elmanismo na expressão
literária.
A IMPRENSA E O PRÉ-
ROMANTISMO
[...] Através do jornalismo – político e literário, pela
notícia e pela tradução – o incipiente e rarefeito meio
cultural brasileiro mantinha-se em contato espiritual
com os grandes centros estrangeiros. (p. 18)
• Tradução: livros ou jornal  “penas ilustres”
• Oratória: púlpitos e parlamento = Gosto pelo discurso;
• Poesia lírica
PRÉ-ROMANTISMO

• No período pré-romântico encontra-se o germe


para a independência intelectual do Brasil;
• José Bonifácio e Sousa Caldas: promotores 
caráter híbrido e transicional;
• Inspiração nacionalista, porém conservadores
e religiosos.
PRÉ-ROMANTISMO
• Introdutor do Romantismo: Domingos José Gonçalves de
Magalhães.
• Conservador e fidelidade a formas clássicas;
• A Confederação dos Tomoios (1856);
• Revista Niterói (1836): Revolução romântica;
• Suspiros poéticos e saudades (1836);
• Influxo proveniente da França.
ROMANTISMO -
PERIODIZAÇÃO
• 1808 – 1836: Pré-Romantismo;
• 1836 a 1860: Romantismo propriamente dito;
• 1846 e 1856: Apogeu;
• Depois de 1860: transição para o Realismo e
o Parnasianismo.
GERAÇÕES
• Pré-Romantismo (1808-1836);
• Romantismo. Primeiro Grupo
Segundo Grupo (1840-1850)
Terceiro Grupo (1850-1860)
Quarto Grupo (Depois de 1860)
CARACTERES
A) Alvorecer da nacionalidade; Vários aspectos e
gêneros; Estilo de vida, nacional; Afirmação da
individualidade e da alma coletiva;
B) Culto brasileiro da inspiração, da improvisação
e da espontaneidade como fontes da criatividade.
Sentimentalismo e sensibilitismo.
C) Colorido fortemente político e social; Democrático-
social; Arte & Sociedade; Arma de ação política e social;
D) Nacionalismo próprio: Indianismo; Nativo: símbolo de
independência espiritual, política, social e literária; Culto
ao sertão e do sertanejo, o caipirismo, o caboclismo e o
regionalismo;
E) Corrente individualista e boêmia; Mal do século;
F) Fontes de inspiração nacional e local; Valorização
da “cor local” e do pitoresco; da história local e das
criações populares ou folclore; Romance histórico.
G) Sentimento da Natureza: Exaltação, quase
religião; prazer do estético na paisagem;
Correspondência entre a paisagem e estado de alma
dos escritores.
LEGADO E SIGNIFICADO
A) Os gêneros literários propriamente ditos ganharam
autonomia e consistência, não só quanto ao aspecto temático,
mas também quanto ao estrutural. (p. 27)
B) Renovação linguística: reivindicação de um dialeto brasileiro;
C) Constituição da carreira literária e a compreensão do homem
de Letras;
D) A melhoria e ampliação do público: classe média e burguesia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Pela primeira vez, teve o Brasil um movimento com raízes
bem fincadas no solo e na realidade nacionais, inspirado
exclusivamente nas grandes emoções coletivas;
• É a partir do Romantismo que começa a existir no Brasil
uma literatura própria, no conteúdo e na forma;
• Imaginação romântica e realidade brasileira: criou um
sistema de pensamento e de sentimento profundamente
radicado no solo nativo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Foi uma força religiosa, social, nacional;
• Confundiu-se com a liberdade, com a existência
mesma da jovem nação;
• Consolidação do processo de constituição
orgânica de uma nova literatura.
REFERÊNCIA
• COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 7.
ed. São Paulo: Global, 2004.

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