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Suporte Básico de Vida

durante o Atendimento a
Vítima de Trauma

Lucas Oliveira Amaral


Medicina - Unimontes
• Condição geradora de danos físicos, emocionais e
psicológicos. Em Urgência e Emergência, trauma
representa qualquer condição causadora de danos
físicos, cujo princípio está relacionado a presença de
energia.

O Trauma
O paciente vitima de trauma ou politraumatizado é
diferente de qualquer outro tipo de doente.

PHTLS - 2007

A Vítima
Pessoas hígidas e com saúde subitamente por um
acidente, passam a apresentar um estado grave,
necessitando de atendimento médico imediato.

PHTLS-2007

Vitima de Trauma
As vítimas de trauma não recebem tratamento definitivo no
ambiente pré-hospitalar. A maioria das mortes evitáveis
decorre do retardo no início do tratamento cirúrgico. O
tratamento dos politraumatizados requer economia de tempo
no pré-hospitalar e no transporte do paciente.

PHTLS 2007

Considerações Gerais
• A “Hora de Ouro” começa no momento em que a vítima
se fere e não quando inicia o seu atendimento. Os
minutos perdidos antes da chegada do socorro são tão
importantes quanto os perdidos por ações desorganizadas
durante o atendimento.

• PHTLS 2007

Considerações Gerais
• Paciente consciente e sem trauma
Iniciar a entrevista, observar ABC`s, ter atenção as queixas do
paciente.

• Paciente consciente e com trauma


Conheça a causa do ferimento e entreviste a vítima, observe
os ABCs com controle da coluna cervical, exame físico da
vítima com atenção também as suas queixas.

Avaliação da Vítima
• Paciente inconsciente e sem trauma
Inicie entrevista com o pessoal ao redor e ao mesmo tempo execute o
ABC, libere vias aéreas, verifique respiração, pulso e hemorragia,
examine o paciente em busca de sinais da natureza da emergência e
retorne sempre aos sinais vitais.

• Paciente inconsciente e com trauma


Conheça a causa do trauma, interrogue o pessoal ao redor e ao mesmo
tempo execute o ABC, libere as vias aéreas, verifique a respiração, pulso e
hemorragia, os sinais de hemorragia, faça o exame físico e retorne sempre
aos sinais vitais.

Tipos de Pacientes
• O objetivo do atendimento local é manter vias aéreas
livres, controle de sangramento externo,
imobilização e transporte imediato com segurança.

• O Atendimento a vitima de trauma não será


finalizado no pré - atendimento.
PHTLS - 2007

Objetivo do Atendimento Inicial


• Prioridades na avaliação e ressuscitação do
politraumatizado constituem o ABCDE do
trauma preconizado pelo ATLS (Advanced
Trauma Life Support).

Prioridades
• Ventilação inadequada: promover vias aéreas pérvias,
retirada de próteses, corpos estranhos, secreções
aspiradas; caso haja melhora do padrão respiratório,
cateter de oxigênio; não havendo melhoria, IOT.

ATLS - 2017

Condições Fatais
• Outras possíveis causas da dificuldade respiratória:
pneumotórax hipertensivo e pneumotórax aberto deverão
ser drenados.

Condições Fatais
• 2. Circulação inadequada: paciente apresentando
sangramento externo visível, Hematomas Importantes ou
alterações em regiões do corpo como abdome, fêmur e outros.

Condições Fatais
• Condição ou agravo que requer ações e condutas imediatas,
porém estas não representam situações que envolvem risco de
morte, mas que poderá tornar -se mais grave (Emergência) caso
não seja atendida adequadamente.

ATLS - 2017

Conceito de Urgência
• Condição ou agravo físico que requer ações e condutas
imediatas, contudo estas serão decisivas, uma vez que estas
condições podem predispor a morte.

ATLS – 2017

Conceito de Emergência
O conceito de “período de ouro”, foi amplamente explorado,
priorizando sempre a avaliação e o transporte rápido, sem
prejudicar a segurança e a manutenção dos sinais vitais da
vitima. O protocolo é um conjunto de regras e procedimentos
que devem ser respeitados e registrados em relatório próprio,
para amparar as ações de nossos Socorristas, sendo obrigatório
sua aplicação no âmbito de nossa instituição.

Atendimento
PRIORIZAR A SEGURANÇA ATRAVÉS DA REGRA DOS
TRÊS ESSES:

a) CENA DO ACIDENTE (SCENE):

- Avaliação criteriosa da Cena;


- Identificação dos Riscos.

b) S EGURANCA (SECURITY);

Segurança do socorrista (E obrigatório estar paramentado): Óculos de


proteção ; Máscara cirúrgica ; Luvas de procedimento ou cirúrgica ;
Joelheiras ; Capacete (quando necessário) .Posicionamento da viatura,
sinalização e isolamento. Segurança da vitima e dos curiosos;

Os TRÊS “S”
• c) S ITUACAO (SITUATION).
• O que realmente aconteceu?
• Qual o mecanismo de trauma (Cinemática)?
• Quantas vitimas envolvidas e qual a idade?
• E necessário reforço? Especificar

Os Três “S”
E a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes as
atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal e
o meio ambiente.
Durante o serviço de resgate o socorrista estará exposto a riscos de
contato com sangue ou secreção contaminada, de inalação de partículas
de risco biológico e de exposição a doenças transmitidas por contato.
Durante o resgate o risco biológico maior é de contato com sangue, e
durante o transporte de pacientes estáveis entre hospitais o risco maior é
o de contrair doenças por inalação ou por contato.

BIOSSEGURANÇA NO ATENDIMENTO:
O socorrista deve ser um bom observador na cena do acidente, extrair
as informações que a cena mostra e complementar com a parte
subjetiva de perguntas aos que presenciaram o trauma. Podemos definir
claramente que ha dois tipos de lesões segundo os seus sinais: as
visíveis e as não visíveis ou traumas fechados. Para que a equipe de
resgate não cometa o erro de deixar de atender uma vitima analisando
apenas os sinais e importante a aplicação da cinemática do trauma. E o
inicio do atendimento antes mesmo de realizar o Protocolo.

ATLS - 2017

O Socorrista
• Existem vários casos em que equipes de resgate perderam
vitimas ainda no local do acidente por não aplicar a
cinemática do trauma. Uma vez ciente da cinemática o
socorrista deve levar em conta esta analise e os erros serão
drasticamente diminuídos.

• ATLS - 2017

Importante: Cinemática
Acidente de Transito, Penetrantes (Arma de fogo, Arma Branca),
Afogamento, Quedas, Explosões, Intoxicação Exógena, Queimaduras
térmicas (Exposição aos extremos de temperatura) Queimaduras em
geral, Acidentes com animais peçonhentos, mordeduras ou picadas de
animais, entre outros.

Traumas
Avaliação da Cena e do Caso
Trabalhador é ferido ao utilizar
uma máquina em seu primeiro dia
de trabalho na empresa.
E agora, O que fazer ?

Chamar minha mãe ? Correr ?

Fingir um desmaio ? Rezar ?


É preciso:

• Manter a calma;
• Identificar o problema;
• Chamar por ajuda;
• Iniciar ABCDE da vida;
• Salvar a vítima.
IMPORTANTE

- Verificar o grau de consciência da vítima;


- Estimular a vítima a verbalizar;
- Observar apnéia, taquipnéia, bradipnéia;
- Cianose (central ou em extremidades);
- Traumas faciais;
- Agitação;
- Lesões que influenciam na mecânica respiratória;
- Atenção para o tempo.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Trauma

Protocolo de Atendimento
Avaliação da Vítima
Protocolo ABC
Este protocolo internacional estabelece as prioridades no atendimento a uma
vítima. Com este protocolo conseguimos organizar as ações no atendimento.

Durante a avaliação inicial da vítima são considerados os três principais


riscos de vida:
• Respiração
- As vias aéreas estão permeáveis ?
- A respiração está normal ?

• Circulação
- O pulso está presente, indicando que o coração consegue bombear o
sangue ?
• Sangramento
- Há hemorragia?
- Foi perdido uma grande quantidade de sangue, antes da sua
chegada?
- O paciente apresenta sinais de choque ?
Avaliação da Vítima
Protocolo ABC
A (Airways)
Abertura das vias aérea com controle da coluna
cervical se necessário
B (Breathing)
Boa ventilação, manutenção das vias aéreas
ventilação artificial
C (Circulation)
Circulação, controle do sangramento, Compressão
torácica.
D (Disability)
Avaliação do nível de consciência
E (Exposure)
Exame Físico, cuidados com fraturas, buscas de
outros ferimentos ou lesões
A Liberar ou Desobstruir as vias aéreas com controle

da coluna cervical. ABRIR VIAS AEREAS.

“A”
1- Checar resposta da vitima (Observe e pergunte a vitima):
- Você esta me ouvindo? O que aconteceu?

A vitima responsiva possui vias aéreas desobstruídas,


apresenta função respiratória, circulatória e perfusão
cerebral.

2- Estabilizar a coluna cervical com as mãos, se necessário


com os joelhos;
3- Desobstruir as vias aéreas:
• Usar a tração de mandíbula (Jaw Thrust) em vitimas de
trauma;
• Elevação da mandíbula (Chin Lift); extensão do pescoço
em casos clínicos;
• Usar cânula orofaríngea em vitimas inconscientes;
• Executar a manobra de Heimlich em vitimas com
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho
(OVACE).
• 4- Imobilizar a coluna cervical (pescoço) com o uso de
colar cervical adequado em toda a vitima que recebeu
descarga de energia (trauma);
:

B Avaliar respiração e frequência


ventilatória
Ventilação

É o processo mecânico pelo qual o ar move-se do lado de fora


na atmosfera, passa pela boca, nariz, faringe, traqueia,
brônquios, pulmões e alvéolos e então sai novamente.

Respiração

É o processo biológico de troca de oxigênio e dióxido de


carbono entre o ar atmosférico e as células do corpo.
Obs: Respiração inclui ventilação.

American Hearth Associetion - 2005

B – Respiração/Ventilação
O processo mecânico

Respiração/Ventilação
• Frequência Respiratória
Bebês........................................................25 a 50
Crianças.....................................................15 a 30
Adolescentes e Adultos..............................12 a 20

Respiração/Ventilação
Respiração
Obstrução das vias aéreas superiores.
Sinais, sintomas e causas :
• Dificuldade respiratória
• Ansiedade
• Ronco - queda da língua
• Gorgolejo - sangue, saliva e
vômito
• Pequenos objetos, próteses e
dentes
• Cianose
• Engasgamento
Feridas penetrantes no tórax

Respiração/Ventilação
• Impactos no Tórax
• Sinais
• Movimento paradoxal
• dificuldade em respirar
• crepitação no local

Respiração/Ventilação
• Sinais de insuficiência respiratória:

• Narinas sempre expandidas

• Respirando forte pela boca

• Aparecimento dos músculos respiratórios

• Ruídos na respiração

• Movimentação torácica assimétrica ou paradoxal

• Lábios e extremidades azuladas

• Ritmo respiratório irregular ou acelerado


• Deformidade torácica

• Inconsciência
Respiração/Ventilação
• Técnicas de desobstrução de vias aéreas:

• Lateralização com um socorrista


• Lateralização com dois socorristas
• Tração do queixo ou mentoniana
• Tração da mandíbula
• Manobras de Heimlich
• Posição lateral de segurança

Respiração/Ventilação
Abertura das Vias Aereas
Chin Lift Jaw Trust

A - Abrir Vias Aéreas


“B”
Ventilação
30:02
PRECAUÇÕES COM DOENÇAS INFECTO-
CONTAGIOSAS: RESPIRAÇÃO Boca - a - Boca;
Você FARIA?

- HIV
- Hepatite ( VHB)
- Herpes simples
- Tuberculose
- Meningite, etc.

É desaconselhado a ventilação sem dispositivos de


barreira. Salvo em caso extremos.
• Boca Máscara (POCKET MASK) Oferta de até 17% de FiO2.
• Boca Máscara (POCKET MASC) conectado à fonte de Oxigênio à
15L/m fornece FiO2 acima de 80%.
Boca - Máscara
• Bolsa-Máscara (AMBU): Oferta de até 21% de FiO2.
• Bolsa-Máscara (AMBU) com 02 a 15 L oferece até 60%
Fi02
• Bolsa-Máscara e reservatório com 02 a 15 L FiO2 até
100%.
Técnicas E e C
1- Verificar a Circulação:
• Checar pulso:
• Vitima consciente : Verifica-se pulso radial. Caso o mesmo não
esteja presente, avaliar pulso carotídeo;
• Vitima inconsciente : Verifica-se pulso carotídeo.
2- Se for preciso iniciar reanimação cardíaca;
3- Verificar a perfusão capilar, enchimento normal menor que 2
segundos;
4- Efetuar o controle de hemorragias;
5- Prevenir e/ou tratar o Estado de Choque.

C - Avaliar circulação e controlar hemorragias


Circulação

• Localização
• Átrios e Ventrículos
• Válvulas Átrioventriculares
• Tricúspide e Mitral
• Veias e Artérias
Pulmonares
• Veia Cava e Artéria Aorta
• Válvulas Semilunares ortica
e Pulmonar
Circulação
Mecânico
Elétrico

•Freqüência cardíaca
•Recém-nascido..................................85 - 205
•Infante............................................100 - 190
•Crianças de 2 a 10 anos.....................60 - 140
•Adulto...............................................60 - 100
Circulação
Circulação
Circulação
APARELHO CIRCULATÓRIO
Composição:
- Coração
- Artérias
- Veias Capilares
Artérias, Capilares e Veias
- Veias
Veia
Coração Capilares Artéria
Artéria Artéria
Pulmonar Aorta
Veias
Vênula
Pulmonares
Arteríola

AD AE
Veia Cava
Inferior
Válvula aberta
VD VE
Válvula fechada
Circulação
CIRCULAÇÃ0 SANGÜÍNEA
Cabeça
Ar
Membros
superiores
Pulmão
Circulação
pulmonar

Artéria
pulmonar Veia
Veia cava B B pulmonar
superior Veia cava
superior
Veia cava Artéria
Aorta A aorta
Veia cava inferior
inferior
Fígado Intestino
Veia A

porta CO O
2 2
Membros inferiores
Tecidos

A Grande circulação (coração - todo corpo - coração)


B Pequena circulação (coração - pulmões - coração)

Circulação arterial (com O2)


Circulação venosa (com CO2)
Circulação
AS GRANDES VIAS SANGÜÍNEAS

Artéria carótida
Veia jugular
Veia subclávia direita
Veia subclávia esquerda
Veia cava superior
Pulmão Aorta
Veia cava inferior Veia umeral
Fígado Artéria umeral
Rim Baço
Artéria radial
Artéria cubital
Artéria femural
Veia femural

Veia safena interna


Circulação

Hemorragias

Leves Graves

Interna Externas
Circulação
• Tipos de sangramentos:
• Boca

• Nariz

• Ouvido

• Ânus

• Uretra

• Vagina
Circulação

• O que fazer ?
• Compressão direta sobre a lesão
• Elevação do membro lesado
• Compressão dos pontos arteriais
Circulação
• Choque hipovolêmico
• É a reação do organismo ao fracasso do sistema
circulatório em fornecer sangue suficiente para todos
os órgãos vitais do corpo.
Aumento dos Aumento da
Perda batimentos
Perda frequência
de sangue cardíacos de sangue respiratória

Pulso
rápido e fraco
Respiração
rápida e superficial
Pele
fria e pálida

Respiração Parada Parada


debilitada respiratória cardiorespiratória
Circulação
CHOQUE
Sinais e sintomas:
Tipos de choque:
- Pupilas dilatadas
- Hipovolêmico
- Respiração rápida e compassada
- Neurogênico
- Lábios pálidos ou cinza azulado
- Cardiogênico
- Pele pálida ou acinzentada
- Anafilático
- Sudorese fria
- Séptico
- Náuseas e vômitos
Cuidados de emergência: - Sede
- Tratar as causas - Apreensão e inquietação
- Confortar a vítima
- Conservar o corpo aquecido
- Não administrar líquidos
- Posição do choque
Circulação
CHOQUE
Circulação
CHOQUE
Circulação
• Sinais de Parada Cardio-respiratória

• Perda da consciência

• Ausência de respiração

• Ausência de pulso

• Midríase

Parada Parada
Respiratória Cardíaca
Avaliação de Sinais Vitais
PONTOS DE PULSAÇÃO
Pressão indireta

Artéria Artéria Facial


Temporal

Artéria Artéria
Carotida Braquial

Artéria Artéria Radial


Femural e Ulnar

Artéria Artéria Tibial


Poplítea anterior e
posterior
Reanimação Cárdiopulmonar
QUADRO DE EFICIÊNCIA DA
APLICAÇÃO DOS PRIMEIROS SOCORROS
%
100
95%
90 90%
80
75%
RECUPERAÇÃO DA

70
PERCENTUAL DE
CHANCES DE

60 60%
VÍTIMA

50
40
30
25%
20
15%
10 10%
5%
min.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
TEMPO DECORRIDO APÓS A PARADA
D - Avaliar o déficit neurológico - nível de
consciência
• 2- Avaliar as pupilas (observar tamanho, simetria e reação a luz), caso
a vitima não esteja acordada, orientada e capaz de responder a
comandos.
• OBS -1: O Socorrista devera observar a presença de lentes de contato
e próteses.
• OBS -2: Pupilas opacas, embaçadas, suspeitar de Estado de Choque,
Coma ou Morte cerebral (Atenção! Suspeitar, mas não diagnosticar).
Avaliação de Sinais de Apoio
REAÇÃO DAS PUPILAS

Normais

Desiguais

Dilatadas

Constritas
Avaliação de Sinais de Apoio

•Dilatadas ou Midríase
Falta de oxigênio no cérebro,
choque, parada cardíaca,
sangramento ou medicamento.

•Contraídas ou Miose
Lesão no SNC e medicamentos ou
drogas derivados de opiáceos.

• Assimétricas ou Anisocoria
Trauma craniano ou AVE.
Escala de Coma de Glasgow
Abertura ocular Melhor resposta motora Melhor resposta verbal
Espontânea 4 Obedece comandos 6 Orientado 5
Ao comando verbal 3 Localiza dor 5 Confuso 4
Palavras
À pressão 2 Retirada à dor 4 3
inapropriadas
Ausência 1
Sons
Flexão à dor 3 2
incompreensíveis
Não testável NT
Ausência 1
Extensão à dor 2
Não Testável NT
Ausência 1

Não Testável NT

Escala de Coma de Glasgow


Traumas na Cabeça e na Coluna Vertebral
Sinais e Sintomas de Traumas na Cabeça
A Escala de Coma de Glasgow é utilizada na classificação de traumas
crânio-encefálico e serve para dar parâmetros de gravidade das
lesões.

O score é calculado somando as notas obtidas em cada item de


acordo com a tabela da Escala de Glasgow, para cada item deve-se
atribuir um único valor. Com o valor obtido pode-se verificar o
gravidade da lesão.

Se o Glasgow do paciente estiver entre 13-15 considera-se


gravidade leve; sendo o valor entre 9-12 a gravidade é moderada e
estando o valor entre 3-8 a gravidade da lesão é alta.

Escala de Coma de Glasgow


Avaliação de Sinais de Apoio

- Convulsões aparecem praticamente em todo tipo de


lesão cerebral;

- Paralisias e Perda de Sensibilidade: Unilateral - lesão


cerebral ou local. Bilateral - lesão medular ;

Alerta A
Estímulo verbal V
Estímulo doloroso D
Inconsciente I
E - Exposição e ambiente com controle da
temperatura
• 1- Realizar a exposição da vitima, retirando ou cortando as vestes
no sentido da costura para melhor visualizar as lesões, tendo o
cuidado de preservar o pudor da vitima e explicar o porque desse
procedimento que será efetuado;
• 2- Tratar as lesões de extremidades;
• 3- Realizar controle de temperatura para evitar hipotermia;
• 4- Realizar curativos evitando a contaminação.
Avaliação de Sinais de Apoio

Cor da Pele
• Azulada ou cianótica
Sinal de insuficiência respiratória, presença
de gás carbônico no organismo.

• Pálida
Possível sangramento ou obstrução dos
vasos sangüíneos para a área pálida.
E realizado apos a estabilização dos sinais vitais da vitima.
Consiste em uma avaliação minuciosa, a qual se inicia na
cabeça e vai até os pés, na parte anterior (frente) e posterior
(costas), identificando lesões que apesar de sua gravidade
não colocam a vitima em risco iminente de morte. Esta
avaliação e dividida em Subjetiva e Objetiva.

Avaliação Secundaria
• A parte subjetiva e um rol de perguntas direcionadas a
complementação da avaliação da vitima (ANAMNESE):
1- Conversar com a vitima, se consciente, perguntar: nome, idade,
descrição do acidente, queixas principais, endereço e telefone;
2- Usar o (acrônimo) AMPLA (Ambiente, Medicamentos, Passado
medico, Líquidos e alimentos e Alergias);
3- Conversar com acompanhantes e testemunhas.

AVALIACAO SUBJETIVA
AVALIAÇÃO OBJETIVA
• Exame da cabeça aos pés (palpação)
• 1- Realize uma avaliação minuciosa da “cabeça aos pés”;
• 2- Reavaliar a respiração, circulação e temperatura de forma
mais detalhada;
• 3- Aferir a pressão arterial com o uso do esfigmomanometro.
• É realizado por um ou mais socorristas durante o transporte da vitima até
a chegada da mesma ao hospital de referência. Os principais
procedimentos a serem executados são:
1- Refazer o A-B-C-D-E;
2- Se for preciso, aspirar secreções das vias aéreas;
3- Monitorar a perfusão capilar e a frequência cardíaca com oximetro de
pulso;
4- Aplicar oxigenoterapia nas vitimas de trauma na proporção de 15 l/min.;
5- Controlar a temperatura corporal empregando cobertor aluminizado;
6- Aspiração das secreções que não cessaram.

REAVALIAÇÃO E MONITORAÇÃO
TRANSPORTE DA VÍTIMA AO SUPORTE
AVANÇADO
Múltiplas Vítimas
TRIAGEM DE VÍTIMAS
• PRIORIDADES:
Feita a triagem, as vitimas serão atendidas de acordo com
as seguintes prioridades:
1- CRÍTICO - VERMELHO - Prioridade 1 (Muito Alta) -
Emergência: Esta vitima devera ser a primeira a receber
atenção de pessoal e recursos, para uma remoção imediata
para a unidade de saúde;
2- URGENTE - AMARELO - Prioridade 2 (Alta) -
Urgência: Esta vitima não corre risco iminente de vida, mas
possui lesões que merecem atenção. Deverá ser removida
para unidade de saúde tão logo as vitimas com prioridade 1
tenham sido encaminhadas;
• IRRECUPERÁVEL - PRETO - Prioridade 3: Muito
embora estas vitimas tenham sido condenadas pela
triagem, pelo fato de apresentarem lesões ou sinais que as
levarão a morte em um curtíssimo espaço de tempo,
devem ser encaminhadas antes das vitimas que estão
apenas com lesões leves pela probabilidade de a equipe
de socorro enfrentar problemas legais decorrentes da não
remoção destas vitimas ou corpos;
• 4- PODE AGUARDAR - VERDE - Prioridade 4
(Prioridade Baixa): Esta vitima, se possui lesões, trata-se
apenas de lesões leves, o que significa que ela pode
aguardar atendimento e, em casos mais otimistas, ate
dispensa-lo.
• A triagem de vítimas nada mais e do que fazer, entre elas,
uma escolha de quem recebera, quando recebera e que tipo
de atendimento receberá. Quando o numero de vitimas
superar a capacidade do socorro, caberá ao responsável pelo
atendimento decidir as prioridades de socorro.
• Para fundamentar esta decisão, emprega-se o sistema START (Simple
Triage and Rapid Treatment - Triagem Simples e Tratamento
Rápido). Este sistema elenca as vítimas de um acidente por
prioridades e pode ser ate por leigos treinados. Existe uma ferramenta
para gerenciar grandes incidentes e comando de operações conhecido
como SCI (Sistema de Comando de Incidentes). O START é uma
ferramenta de triagem de vitimas e não gerenciamento, portanto, faz-
se necessário consultar a metodologia de gerenciamento de
catástrofes supracitada no manual disponível pela SENASP
(Secretaria Nacional de Segurança Publica).
• Existe uma metodologia e materiais específicos para este tipo de
triagem, que vão desde cartões coloridos para identificação das
vítimas até a identificação das áreas de recebimento das vítimas
com lonas representativas das cores em que são classificadas.
• OVACE;
• PCR e RCP

Condições Especiais
1. American Heart Association, Guidelines for Cardiopulmonary
Resuscitation and
Emergency Cardiovascular Care. Disponivel em:
<http://circ.ahajournals.org/content/vol122/16_suppl_2/> Acessado em: 10
de janeiro de 2010.
2. Aehlert, Barbara. Adanced Cardiac Life Support: ACLS. Traducao da
3a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
3. Salomone J., Pons P. Prehospital Trauma Life Support: PHTLS
Traducao da 6ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
4. Martins H., Neto R., Neto A., Velasco I. Emergências Clínicas:
Abordagem Prática. 3a ed. Barueri: Manole, 2007.
5. Junior C. R., Alvarez F. S., Silveira J. M. S., Silveira L. T. C., Canetti,
Silva S. P. Manual Básico de Socorro de Emergência, 2a ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2007.

Referências

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